December 24, 2019

Blue Christmas





Have a creepy merry christmas 🎅




O primeiro cartão de Boas Festas, segundo a BBC, é este que se vê, de meados do séc. XIX na Inglaterra Vitoriana.


Depois, não sei porquê, houve uma moda de enviar cartões horripilantes. Talvez fossem os não-cristãos a gozar com os cristãos, não sei...

“May Christmas be Merry” (19th-century Christmas card) (via Lilly Library at Indiana University, Bloomington)




“May yours be a Joyful Christmas” (via Tea Tree Gully Library)


“A Merry Christmas to you” (via Horrible Sanity)





















“A Happy Christmas” (1900) (via Missouri History Museum/Wikimedia)

fonte

Happy Holidays!






























Philosophy Matters

Governo Costacenteno: todos os dias são dias de prejudicar pessoas e destruir o que funciona




Não são três meses de demora, como diz o artigo mas, pelo menos, quatro. E as ordens não são apenas de atrasar pagamentos (seja por falta de pessoal ou ordens do governo) porque escolhem sempre atrasar o pagamento das facturas mais caras mesmo que sejam mais antigas que outras que entretanto pagam, o que não será uma coincidência. Portanto, isto a mim parece-me um plano para destruir o sistema de modo indirecto.

Governo Costacenteno: todos os dias são dias de engendrar esquemas para prejudicar as pessoas em geral e os funcionários que tutelam em particular, a menos que parasitem nos gabinetes com estatuto de primos. Se fosse um governo de direita, como gostam de dizer, eram crucificados todos os dias nos jornais e pela oposição esquerdista.

Sendo hoje véspera de Natal e estando as pessoas distraídas, deve a Leitão estar reunida com outros deste governo socrático a fazer malfeitorias às escondidas para nos prejudicar sem ninguém dar por isso porque todos os dias são dias de prejudicar pessoas (não primos). Isto é o que penso deste governo.

Governo Costacenteno: o governo que foi muito mais longe do que os que foram mais longe que a troika.

Como disse um dia Almeida Santos, esse ministro grande amigo e seguidor de Sócrates,"aos amigos tudo, aos inimigos nada, aos restantes aplique-se a lei". A lei, digo eu, já é feita com o intuito de obedecer a este lema de dar tudo aos amigos e tratar todos os outros como inimigos.


ADSE tem 650 mil papéis de reembolso por tratar

Vogal da direção diz que falta de pessoal atrasa validação dos documentos de despesa no regime livre.
A denúncia é feita pelo economista Eugénio Rosa, vogal da direção eleito pelos representantes dos beneficiários, dias depois de ter relatado ao CM que os atrasos nos reembolsos das despesas subiram para 90 dias até novembro, aumentando quase dois meses face a 2017.

O vogal da ADSE relata que os 650 mil documentos por conferir nos serviços do subsistema "não incluem os que estão por digitalizar", uma área em que "o atraso atinge duas semanas". Eugénio Rosa vai mais longe e afirma que é de prever que a demora no pagamento aos beneficiários "aumente no primeiro trimestre do próximo ano devido ao atraso na aprovação do Orçamento do Estado para 2020". "Eis a forma como se estrangula e destrói a ADSE", denuncia também o economista.

A reação de Eugénio Rosa surge dias depois de Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública – que agora tutela o organismo – ter defendido que o caminho para a ADSE é a mutualização. "Objetivo desta legislatura é o saneamento financeiro e a mutualização da ADSE", afirmou a governante numa entrevista ao ‘Eco’. O vogal da direção do subsistema de saúde acusa o Governo de travar a contratação de trabalhadores para aquele organismo. "A ADSE enfrenta atualmente dificuldades importantes criadas pelo Governo e pelos seus representantes no conselho diretivo", frisa, destacando que aquele organismo "tem atualmente 194 trabalhadores quando precisa de 270".


A juntar a tudo isto, há um conselho diretivo não funcional, em que não existe delegação de competências quer nos seus membros, quer nos diretores, o que obriga os membros do conselho diretivo a assinarem tudo", relata Eugénio Rosa.

Segundo o vogal da direção, "as reuniões do conselho diretivo são difíceis de se realizar e continuamente adiadas", "havendo casos em que cadernos de encargos importantes para a ADSE ficaram parados durante meses na secretária de um membro do conselho diretivo".

O estudo do economista detalha que, em 2019, os trabalhadores do Estado já descontaram para a ADSE um total de 562 milhões de euros.

Gestor nomeado por beneficiários ficou sem pelouro
Eugénio Rosa denuncia que lhe foi retirado o pelouro de pessoal da ADSE após ter sido pedido um reforço de meios, no final do primeiro semestre de 2018. Esse pelouro saiu assim do vogal escolhido pelos representantes dos beneficiários e foi entregue à representante do Governo na direção. "Nada fez até abril de 2019."

Tabelas alvo de mudanças nas férias
O vogal da direção indicado pelos representantes dos beneficiários, Eugénio Rosa, conta que no primeiro semestre deste ano que lhe foi "disponibilizada uma tabela de preços máximos de próteses, medicamentos e procedimentos cirúrgicos com a indicação de que era a tabela final". Eugénio Rosa explica que, em agosto, quando estava de férias, "as representantes do Governo no conselho diretivo alteraram profundamente a proposta de tabela". "Em poucos dias, milhares de preços foram alterados", descreve, garantindo não ter tido "qualquer explicação" para a mudança.



Good morning world



Earth and Moon from Space

December 23, 2019

E desta também 🙂



Gypsy Jazz - música de estar na boa


Desta gosto eu 🙂




É tudo perfeito: a voz dela, o acordeon, o violino, a mistura dos dois e o som gypsy jazz.


Billie Eilish - when the party's over (LIVE)



Esta é para a Manuela que hoje faz anos e gosta desta música 🙂



Se a RTP fizesse uma novela com o que lá se têm passado ganhava uma fortuna



... a RTP ou outra estação de TV.


ERC chumba nova direção de informação da RTP


A poética do espaço e o Paço, antes e depois























Venice, Italia








A Veneza da actualidade  faz lembrar a Lisboa antiga de antes do terramoto (retratada neste mapa de Braun and Hogenberg Civitates Orbis Terrarum) como um labirinto de ruas e escadinhas (em Veneza são canais escadinhas) que já só se adivinha na Mouraria, Bairro Alto, Alfama e parte de Alcântara. A arquitectura diz tanto de uma cidade, do tipo de soluções que as pessoas construíram para os problemas e, portanto, do tipo de pessoas e cultura que as enforma.


O Paço com o Palácio da Ribeira (em baixo, com as alterações de D. João III), onde estava localizada a Casa da Índia, o centro da economia global da era moderna e que ardeu no terramoto com todos os documentos lá dentro. Vê-se o cais, o pelourinho e o casario caótico a subir pela colina acima. (pormenor)



O Palácio da Ribeira ao fundo, ainda no estilo manuelino, o original. Pintura de Garcia Fernandes, ca. 1530


Pintura de Dirk Stoop, um pintor e gravador flamengo. No tempo dos Filipes o Palácio sofreu muitas renovações e ganha um estilo maneirista. 1662. Ainda decorre a guerra da restauração.

1662 - Cortejo real no Terreiro do Paço, no dia em que a Infanta D. Catarina de Bragança embarca para Inglaterra, para casar com o Rei Carlos II

O Palácio da Ribeira já no século XVIII, na dinastia brigantina. Incluía um teatro de ópera e uma catedral. Desenho do francês, Guillaume Debrie.

Duas imagens do Paço uns anos antes do terramoto. A segunda gravura é francesa.

Um auto de fé com o Palácio da Ribeira ao fundo.

O plano da baixa pombalina, dos engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel. Já nada é caótico ou labiríntico. Tudo é racional. Vê-se tão bem a fronteira com Alfama onde tudo já é labiríntico.





















Os novos edifícios foram construídos segundo um sistema anti-sísmico, chamado, gaiola. fonte: blog Historiando


O sistema "de gaiola" visível, na atualidade, em edifícios que estão em obras


Terreiro do Paço, visto do castelo - fotografia de Peter K Burian

I write therefore I am 🙂
































Philosophy Matters

Compensar 🧀




Hoje gastei dinheiro a comprar o Público porque queria ler o artigo de Tavares sobre o livro de Fernãdo Venãcio, Assim Nasceu Uma Língua, que fiquei com vontade de ler para saber de onde vem, afinal, o til, que usamos a torto e a direito em tudo quanto é palavra.

Entretanto vi o resto do jornal. Até à página 12 aparecem artigos de página inteira a fazer o elogio de Costa de uma maneira que até um acólito do PS como o mastim, que também lá aparece, pensaria vergonhosa. Ouviu senhor Ferro Rodrigues? Vergonhosa. Vergonhosa. Vergonhosa. Vergonhosa.

Na página 16 mais um artigo certamente encomendado e calculo que pelo nosso secretário de Estado do ensino não superior porque imita a ladainha que ele repete  ad nauseam para pseudo-resolver os problemas no papel e não ter que resolver nenhum a sério.

São duas páginas inteiras de uma suposta sumidade inglesa que vem dizer aos portugueses que os alunos abandonam o ensino superior porque "odeiam as matérias" e porque "os professores não compreendem que são eles a causa do abandono dos alunos" e que a solução é "começaram a ouvir as suas histórias" e a ajustar as matérias àquilo que esses alunos gostam e querem.

Nunca vi tanto senso comum numa suposta sumidade.

Aliás, a suposta sumidade só vê duas causas para o insucesso e abandono de 30% dos alunos nos dois primeiros anos de faculdade: ou os alunos têm pouco dinheiro para sustentar o estudo ou isso deve-se à incompetência dos professores que os vê como maus alunos. Não lhe passa pela cabeça que, se calhar, são mesmo maus alunos e que, se calhar, isso deve-se aos estragos que têm feito no ensino básico e que estão agora a exportar para o secundário. E que as coisas ainda vão piorar. Sobre isso é proibido falar.

Enfim, para não ficar mal disposta num dia que está a ir bem fui comer um queijinho pequenino aqui de Palmela, daqueles amanteigados que não existem em mais parte nenhuma do mundo e engordam 3 quilos à hora...

É por estas coisas que os jornais estão com dificuldades e que não compro uma balança...

3 coisas boas para começar bem o dia 🙂




Primeiro fui ao mercado comprar uns queijos frescos e curados. Decidi fazer uns biscoitos
para levar para a consoada para beber com o chá ou o café e pensei ir comprar uma caixinha gira para não os levar dentro de um saco de plástico. Dei 3 passos no mercado e vi uma banca a vender paninhos e naprons e cenas assim. Não é que a senhora tinha dois sacos de pano com motivos do Natal (são mais giros do que parecem na fotografia) mesmo do tamanho certo para enfiar uns biscoitos? Foi logo :)





Depois, no caminho de volta para casa encontrei a Catia Mazari Oliveira, uma amiga, ex-aluna que já não via há um bom tempo, a não ser no FB onde falamos de vez em quando. A Cátia lançou um disco no ano passado, A Garota Não que fez um grande sucesso. Merecido :) Foi bom vê-la. A Cátia vai actuar no CCB no dia 6 de Fevereiro. Tenho que arranjar maneira de ir ouvi-la 🙂
Depois, entrei no prédio e estava o carteiro do correio normal a chegar com um livro que tinha mandado vir para oferecer e estava a ver que não vinha a tempo deste Natal. Veio 🙂










Não é o melhor que podia ser que isso era outra coisa mas são 3 coisas boas para predispor bem o dia.

Poesia invernal




Com uma mão
dou-te tudo
com a outra descubro o nada
Uns dias sou
de veludo
outros de raiva vidrada
Entre a escrita onde me digo
e na escrita
onde me iludo
Há a escrita onde me escondo
e a outra
de meu abrigo
Tendo a razão como escudo
na porfia do disfarce
eu escrevo a ventania
Pelo meio da tempestade
Maria Teresa Horta









LUSA/ESTELA SILVA

December 22, 2019

What??!!



A receita dos filmes da saga Star Wars dava para pagar o buraco da saúde e para a financiar nos próximos anos. E falta aqui o que estreou agora que deve também ter uma receita na ordem dos milhares de milhão.


A receita de bilheteira da saga Star Wars (em dólares)
Episódio VII (2015): 2,07 mil milhões

Episódio VIII (2017): 1,33 mil milhões

Episódio I (1999): 1,03 mil milhões

Episódio III (2005): 850 milhões

Episódio IV (1977): 775,5 milhões

Episódio II (2002): 649,4 milhões

Episódio V (1980): 547,9 milhões

Episódio VI (1983): 475,3 milhões


DN

do Natal e das coisas que importam




Durante muitos anos, quando éramos miúdos, o Natal era uma época mesmo especial. Sendo muitos irmãos, toda a época de Natal era uma excitação. Às vezes passávamo-lo com outra família de amigos dos pais que ainda tinham mais filhos de modo que, sobretudo nesses anos, a noite de Natal era uma coisa caótica e mágica. Fazia-se uma árvore de Natal com um pinheiro gigante.

A certa altura passámos nós a ser os pais e a organizar o Natal para os filhos e fazíamos com que fosse uma noite especial para os miúdos. À medida que iam nascendo mais miúdos e a família crescia o Natal passou a ser um stress. Os miúdos eram dezenas, nós dávamos presentes a todos, e ainda a pais, irmãos, amigos, cunhados...

Começava a planear o Natal um mês antes. Desenterrar o caderninho com a lista de pessoas a quem dar presentes, os nomes dos miúdos, a idade, o que tinha dado no ano anterior. Depois era pensar na comida que era preciso fazer porque a noite de Natal tinha que alimentar umas dezenas de pessoas.

Isto tudo calhava, como agora, na altura das avaliações do 1º período. Montes de testes para ver, notas para calcular, reuniões para preparar... no meio de todo o trabalho ia fazendo, paralelamente, listas mentais do que era preciso comprar no supermercado e quando. Depois era preciso pensar no que dar de presentes e ir escrevendo no caderninho porque tinha pouco tempo para isso e quando saia para os comprar já tinha que saber o que ia comprar e onde e no caso de não encontrar o que queria, qual era a alternativa. Isso era uma tarefa que ia fazendo em Novembro e Dezembro aos poucos mas depois havia dois dias, quando entrava de férias, lá para dia 21 ou 22 de Dezembro em que gastava seis ou sete horas de trabalho nisso. Por dia.

Quando o meu filho era já mais velho vinha comigo e fazíamos o trabalho a dois, tipo empreitada. Depois passava um dia a fazer embrulhos ( o escritório ficava caótico com papel e embrulhos por todo o lado) e a comprar comida e no outro dia inteirinho a fazê-la. Trabalhava mais de oito horas por dia para o Natal. Os homens, pelo menos nessa altura, tinham um Natal descansado e nós, as mulheres, é que fazíamos o Natal.

Depois a noite de Natal era entre o giro e o stress porque os miúdos eram pequenos, eram muitos, ao fim de meia-hora pareciam selvagens, todos desarranjados, a suar das correrias escada acima, escada abaixo (tal como nós fazíamos quando éramos miúdos), em cada momento havia uma confusão ou alguém caía ou chorava ou fazia birras de cansaço e sono ou tinha fome, de modo que tinha que estar-se sempre com um olho neles. Depois, sendo nós muitos e toda a gente gostando de discutir ideias e política e sei lá mais o quê, era uma confusão e uma barulheira. Os miúdos adoravam.

No dia a seguir ao Natal nem me levantava da cama. Dormia todo o dia. Levava dias a recuperar do Natal. De ano para ano isto custava cada vez mais.

Agora não é nada assim. Já há muito tempo. Somos menos. Os miúdos cresceram e uns vão passar o Natal com as famílias dos/as namoradas ou casados e os irmãos também. Ninguém se stressa. Toda a gente e não apenas as mulheres, tratam de arranjar qualquer coisa. Se estou em dia de me apetecer cozinhar, faço-o com prazer e calma, se não, compro qualquer coisa. Não me chateio com isso. Compro meia dúzia de presentes, geralmente livros. A noite de Natal é para estar com a família porque o que importa são as pessoas.

Nocturna








Escolas públicas e privadas





Estudo revela que escolas públicas preparam melhor para universidade 

No acesso ao ensino superior, as cinco melhores escolas são privadas e as cinco piores são públicas. Contudo, a situação inverte-se logo nas notas dos alunos no primeiro ano de faculdade. Há muitas escolas privadas a inflacionar resultados do secundário.

Maria Conceição Silva (professora na Católica Porto Business School), Ana Camacho e Flávia Barbosa (professoras na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) publicaram um estudo na revista Omega(link is external) em que apresentam um ranking alternativo das escolas secundárias.

Neste trabalho, o desempenho das escolas secundárias é avaliado com base nos resultados dos alunos no final do primeiro ano na universidade, sendo que as medidas de desempenho existentes baseadas em exames nacionais no final do ensino médio são complementadas com o desempenho das escolas na preparação dos alunos para o sucesso da universidade.

Para este efeito, foram utilizados dados da Universidade do Porto e da Universidade Católica do Porto, por um período de três anos, correspondendo a mais de 10.000 estudantes de 65 cursos.

Os resultados a que Maria Conceição Silva, Ana Camacho e Flávia Barbosa chegaram revelam que o ranking das escolas elaborado com base nas notas que os seus estudantes tiveram nos exames não tem qualquer relação com o ranking feito com base nos resultados dos estudantes no primeiro ano da universidade. De uma lista de 64 secundárias com alunos colocados em 65 cursos da Universidade do Porto e da Universidade Católica do Porto, as 15 que preparam estudantes com mais sucesso no ensino superior são públicas. Já entre aquelas em que os alunos apresentam menos sucesso ao fim de um ano, 60% são do ensino particular e cooperativo.

Inspeção abriu 20 processos por inflação de notas no secundário

Queda do ensino privado no PISA 2018