Não são três meses de demora, como diz o artigo mas, pelo menos, quatro. E as ordens não são apenas de atrasar pagamentos (seja por falta de pessoal ou ordens do governo) porque escolhem sempre atrasar o pagamento das facturas mais caras mesmo que sejam mais antigas que outras que entretanto pagam, o que não será uma coincidência. Portanto, isto a mim parece-me um plano para destruir o sistema de modo indirecto.
Governo Costacenteno: todos os dias são dias de engendrar esquemas para prejudicar as pessoas em geral e os funcionários que tutelam em particular, a menos que parasitem nos gabinetes com estatuto de primos. Se fosse um governo de direita, como gostam de dizer, eram crucificados todos os dias nos jornais e pela oposição esquerdista.
Sendo hoje véspera de Natal e estando as pessoas distraídas, deve a Leitão estar reunida com outros deste governo socrático a fazer malfeitorias às escondidas para nos prejudicar sem ninguém dar por isso porque todos os dias são dias de prejudicar pessoas (não primos). Isto é o que penso deste governo.
Governo Costacenteno: o governo que foi muito mais longe do que os que foram mais longe que a troika.
Como disse um dia Almeida Santos, esse ministro grande amigo e seguidor de Sócrates,"aos amigos tudo, aos inimigos nada, aos restantes aplique-se a lei". A lei, digo eu, já é feita com o intuito de obedecer a este lema de dar tudo aos amigos e tratar todos os outros como inimigos.
ADSE tem 650 mil papéis de reembolso por tratar
Vogal da direção diz que falta de pessoal atrasa validação dos documentos de despesa no regime livre.A denúncia é feita pelo economista Eugénio Rosa, vogal da direção eleito pelos representantes dos beneficiários, dias depois de ter relatado ao CM que os atrasos nos reembolsos das despesas subiram para 90 dias até novembro, aumentando quase dois meses face a 2017.
O vogal da ADSE relata que os 650 mil documentos por conferir nos serviços do subsistema "não incluem os que estão por digitalizar", uma área em que "o atraso atinge duas semanas". Eugénio Rosa vai mais longe e afirma que é de prever que a demora no pagamento aos beneficiários "aumente no primeiro trimestre do próximo ano devido ao atraso na aprovação do Orçamento do Estado para 2020". "Eis a forma como se estrangula e destrói a ADSE", denuncia também o economista.
A reação de Eugénio Rosa surge dias depois de Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública – que agora tutela o organismo – ter defendido que o caminho para a ADSE é a mutualização. "Objetivo desta legislatura é o saneamento financeiro e a mutualização da ADSE", afirmou a governante numa entrevista ao ‘Eco’. O vogal da direção do subsistema de saúde acusa o Governo de travar a contratação de trabalhadores para aquele organismo. "A ADSE enfrenta atualmente dificuldades importantes criadas pelo Governo e pelos seus representantes no conselho diretivo", frisa, destacando que aquele organismo "tem atualmente 194 trabalhadores quando precisa de 270".
A juntar a tudo isto, há um conselho diretivo não funcional, em que não existe delegação de competências quer nos seus membros, quer nos diretores, o que obriga os membros do conselho diretivo a assinarem tudo", relata Eugénio Rosa.
Segundo o vogal da direção, "as reuniões do conselho diretivo são difíceis de se realizar e continuamente adiadas", "havendo casos em que cadernos de encargos importantes para a ADSE ficaram parados durante meses na secretária de um membro do conselho diretivo".
O estudo do economista detalha que, em 2019, os trabalhadores do Estado já descontaram para a ADSE um total de 562 milhões de euros.
Gestor nomeado por beneficiários ficou sem pelouro
Eugénio Rosa denuncia que lhe foi retirado o pelouro de pessoal da ADSE após ter sido pedido um reforço de meios, no final do primeiro semestre de 2018. Esse pelouro saiu assim do vogal escolhido pelos representantes dos beneficiários e foi entregue à representante do Governo na direção. "Nada fez até abril de 2019."
Tabelas alvo de mudanças nas férias
O vogal da direção indicado pelos representantes dos beneficiários, Eugénio Rosa, conta que no primeiro semestre deste ano que lhe foi "disponibilizada uma tabela de preços máximos de próteses, medicamentos e procedimentos cirúrgicos com a indicação de que era a tabela final". Eugénio Rosa explica que, em agosto, quando estava de férias, "as representantes do Governo no conselho diretivo alteraram profundamente a proposta de tabela". "Em poucos dias, milhares de preços foram alterados", descreve, garantindo não ter tido "qualquer explicação" para a mudança.
Tens toda a razão. Estive meses à espera depagamento de despesas com fisioterapia. Eram as mais caras....
ReplyDeleteEu ainda estou à espera daquele exame horripilante que fiz em Agosto e custou 250 euros. Consultas mais recentes e mais baratas, já pagaram.
ReplyDelete