Vou ter que fazer RX ao tórax, pulmões e coração para uma cirurgia. A ADSE não comparticipa. Até parece que é uma coisa rara e extraordinária de se fazer.
Vou ter que fazer RX ao tórax, pulmões e coração para uma cirurgia. A ADSE não comparticipa. Até parece que é uma coisa rara e extraordinária de se fazer.
Todos os dias há dezenas de queixas de beneficiários: ninguém atende telefones, as facturas enviadas em Janeiro ainda estão em processamento, recusa de pagamentos de actos médicos e negação de comparticipações, subida de preços e, para tornar isto tudo ainda mais escabroso, vem agora a Presidente dizer que decidiu sozinha cativar mais de mil milhões dos descontos dos beneficiários, que tem guardados no banco, em vez de os usar para a melhoria dos seus cuidados saúde dos mesmos, que é para isso que descontamos 14 meses por anos, 3,5% do salário.
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Onde estão os 900 milhões que têm guardados enquanto pioram a vida dos beneficiários?
Novas tabelas, que actualizam os preços de algumas consultas e actos médicos, aplicam-se a partir de 1 de Março.
De vez em quando recebo um inquérito da ADSE com o título, Inquérito de Satisfação sobre a Rede Convencionada da ADSE. Faz perguntas sobre os hospitais e médicos que consultamos na rede convencionada, mas não tem uma única pergunta sobre a própria rede ou o serviço da ADSE. O serviço cada vez nos serve menos. Os médicos que consultei nos últimos meses são de especialidades que a ADSE deixou de comparticipar, tanto nas consultas como nos exames: ginecologia, otorrinos, cirurgia oftalmológica, análises de sangue, dentista. Para quê responder a este inquérito? Estou à espera do dia em que saia nos jornais um grande 'casinho' com os 900 milhões de euros dos nosso descontos que estão presos no governo de Costa, o tal que não liga ao dinheiro que os corruptos desviam do povo porque tem maioria absoluta. Entretanto o SNS liga-nos para fazer rastreios do cancro da mama, mas se eu quisesse ir ao SNS não descontava 3,5% do meu salário para a ADSE.
Num universo de quase 1 milhão de eleitores votaram cerca de 38 mil, o que representa 4% dos beneficiários com direito a voto. Parece-me que a maioria das pessoas nem sabe das eleições nem como votar. São tão pouco divulgadas... sabe quem tem FB ou quem anda pelas redes sociais o que não é o caso da maioria dos funcionário públicos, que são pessoas de uma certa idade que não têm vida nem presença digital. E parece-me que isto é do agrado dos sindicatos e dos controladores sindicais e governamentais, deixarem as pessoas desinformadas para poderem continuar a desresolver problemas cantando e rindo. O nosso país é assim: o governo e seus amanuenses desresolvem problemas e as pessoas queixam-se, mas encolhem os ombros. É uma tristeza.
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E porque é que a tutela atual da ADSE passou para o Ministério da Presidência e, dentro deste, foi delegada na secretária de Estado da Administração Pública, ao mesmo tempo que a autorização de despesas tem a tutela do Mistério das Finanças? Para tornar impossível a gestão? E porque é que está a dificultar as eleições? E porque vai fazer uma consulta a todos os portugueses, agora em Agosto, às escondidas, sobre um sistema que é pago pelos beneficiários e não por todos os portugueses? E porque deixaram de pagar aos beneficiários? Para encaixar 900 milhões de receita e meter nas mãos do Medina e da Vieira, esse par de políticos no pior sentido parasitário do termo?
ADSE. Eugénio Rosa pede eleições e culpa Governo pelo atraso e "manipulação"
“Tudo tenho feito internamente para apressar a sua realização, mas tem sido em vão devido aos obstáculos criados pelo Governo. Primeiro, a desculpa foi a pandemia; depois, a queda do Governo; a seguir estava em gestão; e agora a existência de um Governo que desde que tomou posse foi incapaz de aprovar e publicar uma simples portaria para que se possam realizar as eleições na ADSE”, refere. E acrescenta: “Como se tudo isto já não fosse suficiente, o Executivo ‘engendrou’, à última da hora, uma consulta pública aberta a todos os portugueses e não apenas para os beneficiários da ADSE sobre a portaria que vai regular as eleições, o que levanta sérias dúvidas sobre os objetivos e credibilidade de tal consulta”, recordando que quem paga este subsistema de saúde são os trabalhadores das administrações públicas “até porque é financiada com os descontos de 3,5% dos trabalhadores e dos aposentados da Função Pública” e que em 2021 rondou os 670 milhões.
Face a este cenário, Eugénio Rosa garante que poderá ser criada “uma autêntica confusão cujos resultados não merecerão qualquer credibilidade”, o que o leva a defender que tudo isto se trata de “um absurdo e que só é possível de ser feito por quem desconhece a realidade ou está mal informado, ou tem objetivos que pretende esconder”.
Diz que o serviço vai passar para a tutela da ministra da presidência e do ministro das finanças. Como a ADSE tem 900 milhões guardados (apesar de cada vez mais recusar comparticipar os actos médicos dos que a pagam e de afastar os médicos do serviço) só posso concluir que o dinheiro vai ser 'desviado' por esses dois, sabe-se lá para quê... mas sabendo nós os finórios que são esses dois, a previsão é que o dinheiro desapareça. Os orgãos de gestão do serviço estão de bem com tudo. É como se não existissem. Tudo para a ideologia e para a propaganda.
Já vamos quase em mil milhões de euros de excedente. Mil milhões! No ano passado as contribuições cresceram em mais de 7%! Entretanto o governo deu ordem para que a ADSE deixasse de pagar e comparticipar tudo e mais alguma coisa de tal maneira que começa a ser difícil arranjar médicos que tenham acordo com a ADSE.
Porém, mil milhões de euros de excedente! Mil milhões! O que vão fazer com o nosso dinheiro?
A quem anda por aí e veja, passe palavra: nas próximas eleições da ADSE é preciso mudar os dirigentes porque estes não trabalham para nós, beneficiários, que pagamos o sistema, mas para as ideologias e sabe-se lá que mais, do governo PS.
Ligaram-me agora a dizer que o teste PCR de Covid que fiz em Fevereiro não é comparticipado porque estava positivo. Isto é, fiz o teste para fazer uma cirurgia, mas como estava positivo não fiz a cirurgia. Depois fiz a cirurgia que a ADSE recusou pagar (tinha os canais lacrimais completamente entupidos e precisei desentupir porque já não via nada sempre a chorar mas eles consideraram... não sei... um procedimento de luxo...?). Como recusaram pagar (a tal factura que o hospital não me envia... este país está na mão de ladrões...), agora alega que, como a cirurgia foi recusada pela ADSE, o teste covid não pode ser comparticipado. Portanto, a ADSE só comparticipa testes se forem usados para fazer cirurgias que a ADSE aprove.
Portanto, a nova maneira da ADSE tratar os beneficiários é roubar: primeira recusa comparticipar um procedimento e depois usa essa recusa para recusar outros, alegando a sua outra primeira recusa.
Se isto não é roubar não sei o que seja...
Desde que aquela mulher e o ideólogo comunista tomaram conta da ADSE que a associação existe para ficar com os dinheiros dos beneficiários e recusar prestar serviços.
Vão para aquela parte...
Anulou todos os acordos com a maioria dos hospitais que servem a maioria das pessoas, por motivos de ideologia - quem paga somos nós que descontamos para um serviço que cada vez menos nos serve. É claro que quem está a destruir o serviço não precisa dele... aquela contabilista vulgar que primeiro estragou aquilo em que mexeu na escola pública (foi pôr os filhos em colégios privados) e depois foi estragar a ADSE - faz parte dos incompetentes que têm lugar garantido no governo de António Costa.
Agora mesmo recebi um telefonema do hospital onde vou fazer uma cirurgia esta semana a dizer que a ADSE recusa comparticipar um cêntimo. É assim. E custa saber que os meus colegas professores votaram em massa no PS de António Costa e seus medíocres ministros.
Logo a primeira coisa que este PS Pompadour fez foi rasgar a proposta de tornar a democracia mais representativa através da alteração da lei eleitoral. Pois, o que querem é menos democracia, não mais.
Parece que alguns são médicos... ao que dizem, porque é difícil de acreditar. Isto desde que o SE da educação é quem é e desde que a Leitão manda naquilo a ordem parece ser: desprezem os professores. Uma colega que está a fazer tratamentos oncológicos daqueles violentos há quatro meses depois de uma cirurgia e que está naquela situação de debilidade física e psicológica, descobriu hoje que, pelos vistos estava convocada para ir a uma Junta Médica da ADSE no início de Dezembro (a que dizem que faltou, embora ninguém a tenha avisado nem soubesse de nada), e que há um documento qualquer num processo qualquer, que também nunca viu, a mandá-la ir trabalhar. Isto tudo no mesmo dia. É a gozar com as pessoas. As juntas médicas da ADSE estão na mãos de cowboys? Isto é gozar com as pessoas... sendo professores, na opinião das nossas autoridades, merecem estes tratamentos...
Faço parte de um grupo de beneficiários da ADSE criado por algumas pessoas que trabalham nesse serviço. Desde que a ministra contabilista Leitão mais os sindicalistas administradores 'negociaram' as novas tabelas todos os dias há queixas: imensos exames e procedimentos deixaram de ter comparticipação, outros subiram brutalmente os preços, voltaram as costas aos privados que mais doentes servem e tudo usando o nosso dinheiro como se fosse seu, para impor ideologias pessoais e partidárias. Enfim, excepto a ministra que penso que o faz por incapacidade.
Não bastava terem dado cabo do SNS, agora também querem dar cabo do acesso ao serviço privado, para o qual descontamos mais de 3% do salário, 14 meses em cada ano.
Acho bem que alarguem a cobertura, nomeadamente aos concelhos fora dos grandes centros urbanos (se é que isso existe, com excepção de Lx e talvez o Porto). Agora, quando vemos que exclui 21 mil actos justamente nos grandes grupos de saúde, no grande centro urbano, que deve ter 2/3 de todos os beneficiários/pagantes, o título aparece como enganador.
Cobrem mais injecções em Alijó mas deixam de cobrir uma endoscopia na Grande Lx... Devemos agora deslocar-nos todos a Alijó?
A ministra da burocracia e do controlo dos cidadãos, mais os ideólogos educadores do povo: todos os dias mais um prego no caixão da ADSE