December 10, 2019

Mnemosine II





Mnemosine




Mnemosine, titânide filha de Urano e Gaia. É a deusa que personifica a memória e é mãe, juntamente com Zeus, das nove musas.
Mnemosine é a que preserva do esquecimento. Divindade da enumeração vivificadora frente aos perigos da infinitude, frente aos perigos do esquecimento que na cosmogonia grega aparece como um rio, o Lete, um dos rios do Hades, a morada dos mortos. O Lete está nos Campos Elísios e quem bebesse da sua água experimentaria o esquecimento. Aí, "as almas bebiam da sua água quando estavam prestes a reencarnarem-se e por isso esqueciam a sua existência anterior". (wiki)

Leituras pela manhã - the diachronic self and the episodic life




But people also say they want their lives to be meaningful. And judging from the way they talk about meaning, this seems to be distinct from happiness. Indeed, meaning and happiness can be in conflict—so the psychological evidence tells us. In surveys conducted by the social psychologist Roy F. Baumeister, people correlate the activities that fill their lives with these two goals. And it turns out that activities that increase meaning can reduce happiness—and vice versa. The most striking example is the activity of raising children, which reliably diminishes measured happiness, both from moment to moment and on the whole. Then why do people do it? This has been called the “parenthood paradox.” And its resolution is simple: people have children because doing so gives meaning to their lives.

So happiness and meaning are our two masters. They are distinct wishes, since we associate them with different activities. And neither dominates the other: we sometimes sacrifice happiness for meaning, and we sometimes sacrifice meaning for happiness. We might put this conclusion into an equation:



Well-being = happiness + meaning

Exactly what do people have in mind when they talk about meaning? A familiar thought is that meaningfulness has to do with a feeling of being connected to “something larger.” But Baumeister’s research suggests that it has equally to do with “expressing oneself and thinking integratively about past and future.” Just thinking about the past and future tends to raise people’s sense of meaningfulness—while lowering their happiness.


December 09, 2019

A pintura de Yellena James é como estar sob o efeito de drogas




Está ao mesmo nível que alguns músicas para nos deixar bem dispostas e optimistas.
🙂











Yellena James

About books 📚






A democracia foi um sonho prematuro no mundo




Iran : une fatwã diffusée à la télé appelle au meurtre des manifestant

Bahrampour, um mollah habituado à televisão e com livros editados com interpretações do Corão lançou um fatwã na tv a excomungar todos os manifestante e a apelar à sua morte da maneira mais dolorosa possível,

doivent être « tués de la manière la plus douloureuse possible, soit en les pendant en public, ou en leur coupant les mains et les pieds pour les relâcher infirmes afin qu’il servent d’exemple à d’autres, ou alors en les expulsant du pays ».

Conhecendo o regime dos mollahs, esta fatwã faz temer um massacre.

Aos poderes não basta ver os outros com vidas duras, querem que desapareçam da paisagem para não estragar a vista







Giovanni Segantini - retorno da floresta

Qualquer coisa vai mal no reino da Europa...




'People are not animals'; stranded migrants freeze in Bosnian forest

Centenas de emigrantes e refugiados tentam sobreviver em temperaturas abaixo de zero na floresta Bósnia, com a neve a entrar dentro das tendas.
O governo bósnio diz que vai levar um mês a mudá-los. Entretanto quantos vão morrer?? O que se passa com os líderes europeus? Sim, respeitamos os Direitos Humanos se os humanos vierem em pequenas doses?
Em Inglaterra Boris Johnson decidiu dividir e classificar os imigrantes em 3 categorias consoante são altamente qualificados, qualificados ou com baixas qualificações. Os primeiros têm a porta aberta, os segundos mais ou menos e os terceiros têm que ganhar pontos e só podem estar lá temporariamente sem direitos quase nenhuns.
A Europa já desistiu de ser uma comunidade de pessoas para ser uma comunidade de ganhadores de dinheiro? Quando vamos ver o que se passou na História, muitos dos valores humanos que distinguiram os países da Europa eram pessoas imigrantes com baixas qualificações. Desde quando o valor das pessoas e do seu contributo enquanto humanos se mede pela quantidade de dinheiro que ganham?
Quem podia imaginar, há uns anos, uma coisas destas de um emigrante entrar no Reino Unido e levar com um carimbo no passaporte a dizer, 'pessoa de 3ª categoria?' ou países europeus deixarem os emigrantes morrer de frio?
Onde estão os líderes europeus e porque não se dedicam a pensar e resolver este assunto dos refugiados e migrantes, tão urgente e que já fez tantos estragos?
Eu faço a pergunta mas sei a resposta... estão ocupados exclusivamente com a acumulação de riqueza, entregues que estão a interesses de partidos políticos e de corporações multinacionais que existem exclusivamente para o lucro.
Estamos a assistir à consolidação da americanização da Europa.


A migrant walks at a snow covered makeshift forest camp near Croatian border in Bihac, Bosnia and Herzegovina December 3, 2019. REUTERS/Dado Ruvic


Diário de bordo




Estou aqui numa maratona de classificar trabalhos e fazer comentários nos trabalhos, da parte escrita e da prestação oral (esta parte dos comentários é que dá imenso trabalho, mas tem que ser...). Este ano deu-me para desafiar os alunos a fazer um manual de Psicologia a partir das aulas e das pesquisas deles (fazemos umas aulas diferentes do habitual) e agora também estou a avaliar esse trabalho que fizeram em grupos. Dois grupos fizeram um trabalho muito bom, não apenas na parte escrita mas na composição gráfica e nos pormenores de enriquecimento do texto. Mas aquilo vai precisar de muita edição que vou ter que ser eu a fazê-la para que aquilo possa depois ser impresso. Isso vai ficar para as férias do Natal.

Entretanto as notas da lógica não são o que costumam ser. É que a lógica costumava ser dada no 11º ano onde os alunos já têm outra maturidade intelectual e agora é dada logo à entrada do 10º ano. Fiz um teste mesmo fácil, fácil, mas mesmo assim numa das turmas as notas são más. Falta de estudo, mesmo. Chegam ao 10º ano habituados a passar cheios de negativas e sem ter que esforçar-se o mínimo dos mínimos e agora vai levar muito tempo a mudá-los, se é que ainda se vai a tempo.

Agora falta-me ainda lançar notas em tabelas.

Today's Infographic






















December 08, 2019

Diário de bordo




Frio


Botas















Chá















Quentinho












Biscoitos :))















e música


(mais um livro que me veio cá emprestar uma amiga  agora mesmo (fui ouvir Naipul falar há uns anos quando veio a Lisboa e gostei muito. Falei disso no outro blog). 






























O pé de chá que me trouxe precisa de algum carinho :)




Blogs por aí - 'Dias com Árvores'




Há muito tempo que vou seguindo este blog sobre flora portuguesa e não só. Todos os posts têm algo interessante para ver e para ler. Este é sobre a Ilha das Flores, nos Açores. Nunca fui a esta ilha nem ao Corvo. Pensando bem também não fui à Graciosa. Acho que já uma vez contei, no outro blog, que a primeira vez que fui aos Açores, o que terá sido há uns 15 anos, fiquei logo tão impressionada e apaixonada que fui a uma imobiliária saber se havia terrenos à venda :)) já me via ir para lá passar temporadas sentar-me nos musgões a olhar para aquele mar, imenso azul navegar...


Segredos do poço da Alagoinha



Isto é um circo e nós somos os palhaços que o pagamos




Lê-se esta notícia e percebe-se porque é que o governo manda parar de pagar tratamentos aos doentes, porque impede que se contratem funcionários para hospitais, escolas, polícia (razia na GNR)...  é que para se poder gastar à tripa-forra nas PPPs é preciso cortar nas pessoas, digo, os palhaços, que somos nós que pagamos este circo de primos.
Entretanto os jornais estão quase todos arregimentados. Até há estações de TV com primas que mandam calar programas que não agradam à agenda do grande líder proto-socrático.


Paulo Batalha: "Regressámos à era Sócrates nas PPP"



Presidente da Transparência e Integridade diz que o novo regime “é a licença para fazer tudo”.As regras de contratação das Parcerias Público-Privadas (PPP) sofreram esta semana uma profunda alteração, que já suscitou uma chuva de criticas, com PSD, BE e CDS-PP a exigirem o debate parlamentar do decreto de lei. "É o Governo a remover o pouco controlo que existia. Regressámos ao festival da era Sócrates", sustenta João Paulo Batalha, presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade (TI), ao CM.

Com o novo regime das PPP, o Governo deixou cair um guião fixo com 16 exigências que servia de pressuposto para o lançamento e adjudicação das PPP. Entre as exigências que caem com o decreto-lei publicado na quarta-feira está, por exemplo, a programação plurianual das PPP. "Essa contabilização tinha de estar devidamente publicada e cabimentada nos cofres do Estado, pronta a ser usada. Agora, voltamos a ter as surpresas dos contratos de 30 e muitos anos, com os montantes a crescerem em espiral a cada ano, orçamento a orçamento", comenta o responsável da TI.

Também o denominado comparador público é eliminado. "Este mecanismo permitia medir o custo da PPP antes de se fazer o contrato e comparar o custo em regime de PPP com o valor em caso de investimento exclusivo do Estado. Mais uma ferramenta importante que o Governo fez desaparecer", constata João Paulo Batalha. A clara enunciação dos objetivos da parceria para o setor público, numa perspetiva de análise custo-benefício é também eliminada no decreto de lei, que dita que a responsabilidade das PPP é agora do Conselho de Ministros.

"Este novo regime é a licença para fazer tudo, sem controlo e escrutínio, o que é alarmante", defende o presidente da TI. "Nada impede o Governo de fazer as avaliações e nada obriga. É o regresso ao drama e à sangria das PPP para os cofres do Estado", conclui.

Governo opta pela diluição de responsabilidades
O novo regime das PPP diz que os pressupostos para lançar e atribuir uma parceria são definidos caso a caso pelo Conselho de Ministros, o que significa que deixam de estar sob a alçada do Ministério das Finanças, como até aqui. "A alteração parece relativamente técnica, mas na verdade dilui a responsabilidade individual dos decisores", diz João Paulo Batalha. "Esta diluição permite aos membros do Governo branquearem-se por decisões em benefício privado com recurso a meios públicos", acrescenta.

Anatomia do olhar sobre a arte




Neste caso, a pintura. Relembrar o extraordinário programa da BBC (clássico, mas muito actual, embora com algumas partes já datadas, o que é interessante pois ajuda a provar o seu próprio ponto de vista segundo o qual a percepção está embutida num contexto social que nos precede, envolve e marca o olhar) de John Berger, Ways of Seeing. Deixo aqui o 1º episódio. Os outros três estão igualmente no youtube. O 2º é sobre a objectificação das mulheres na arte. A obsessão dos homens em pintar mulheres nuas de uma certa maneira que satisfaz o seu olhar de desejo e as diminui como coisas disponíveis. O 3º é sobre o significado da pintura a óleo europeia. E o último é sobre publicidade.



John Berger / Ways of Seeing , Episode 1 (1972)




Citação deste dia




‘The way in which human perception is organised,’ Benjamin wrote, ‘is conditioned not only by nature but by history.’
To film anything is to safeguard it for the future, and so to foresee its eventual loss. It is to watch a set of moments pass into a separate realm both inside and outside of time. ‘In the sky of cinema, people learn what they might have been and discover what belongs to them apart from their single lives.’

John Berger

Listas IV




Lista de filmes gratuitos para ver nas férias ou noutra altura qualquer.

Listas III




Lista de cursos grátis para satisfazer a curiosidade nos tempos livres.

Listas II




Lista de gravações interessantes de pessoas interessantes (enfim, excepto o Richard Dawkins que é parvo, machista e não tem interesse nenhum) sobre assuntos interessantes. Para ouvir nas férias ou noutra altura qualquer.

Listas




Lista de livros para as férias ou para outra altura qualquer


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