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June 03, 2021

Blogs por aí - 'As chinesas dos Bichos'

 



AS CHINESAS MILAGROSAS OU "CHINESAS DOS BICHOS"

A primeira grande conturbação urbana da Primeira República portuguesa...



A história das chinesas dos bichos e da revolta popular que originou, em 1911 (não conhecia esta história), é muito interessante de ler, bem como a análise do autor quanto às consequências das elites políticas que proíbem e censuram por quererem salvar o povo de si mesmo e curar-lhe a ignorância, com a sua altíssima sabedoria, bacoca e cheia de interesses escondidos, digo eu.




November 27, 2020

Descobri este blog: O Sal da História



Muito interessante. Vou deixar aqui o post que me levou até ao blog.


o sal da história


Promessas e sinais não salvaram os órfãos da roda


Mais de metade das milhares de crianças abandonadas à guarda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa traziam consigo um bilhete ou outro sinal para que se distinguissem das demais. De pouco valeram promessas e explicações, porque a esmagadora maioria morreu antes de qualquer tentativa de resgate.




Durante o século XIX*, cerca de 160 mil crianças, maioritariamente recém-nascidos e bebés pequenos, foram abandonadas às portas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cumprindo uma assombrosa cadência de cinco por dia, duas mil por ano. Metade destas, trazia consigo um bilhete, um colar ou pulseira, uma medalha pendurada num fio de retrós ou uma fita de cor particular, um amuleto..., enfim, um sinal que as distinguisse entre os demais órfãos a cargo da instituição.

Muitas carregavam consigo um bilhete com a promessa, tão firme quanto raramente cumprida, de um dia serem resgatadas. A maioria morreu antes de qualquer tentativa.

A “Roda dos Expostos” foi criada para salvar as crianças, que antes eram deixadas na rua, à mercê de todos os perigos. Mas não cumpriu o seu desígnio. Terá, antes, contribuído para facilitar a vida de famílias numerosas, preservar intacta a honra das mães, bem como o prestígio dos pais ilegítimos. Terão os sinais que acompanhavam os enjeitados atenuado a consciência de quem assim se descartava de filhos indesejados ou inconvenientes?


Os bilhetes que chegaram até aos nossos dias mostram habitualmente uma escrita atabalhoada, espelho da fraca escolarização de quem os escreveu, mas também os há em papel caro e com caligrafia e ortografia cuidadas. Forneciam informações sobre as crianças, o nome pretendido ou com o qual haviam sido batizadas; a data do nascimento e até, estranhamente, em alguns casos, a identidade dos progenitores que, pelas mais variadas razões, nem sempre claras nas missivas, não os podiam manter.
Avançavam com a proveniência da família – a cidade de Lisboa, mas também toda a região, de Almada a Alcochete; de Cascais a Setúbal; da Moita a Oeiras... até alguns estrangeiros. Pediam que os bebés fossem tratados com cuidado, entregues a amas carinhosas e saudáveis.



Algumas destas missivas prestavam informação sobre a realidade do País, os conflitos armados, como as invasões francesas ou a guerra civil entre liberais e absolutistas; outros tentavam justificar o abandono. A doença ou morte da mãe; a falta de leite; uma casa cheia de bocas para alimentar e sem recursos para a sobrevivência; a pobreza extrema; a ausência do pai... a bastardia. Por vezes, as razões não eram ditas, mas adivinhavam-se nas entrelinhas. Dramas pessoais e coletivos que nunca serão completamente entendidos.


Prometiam pagar as despesas uma vez fossem recuperar os filhos e asseguravam recompensas às amas zelosas.


Certos enjeitados traziam enxoval, mais ou menos composto, outras foram deixados sem qualquer proteção.


Sobretudo, os "recados" rogavam que os bebés não fossem trocados. E por isso se multiplicavam os sinais. Um número considerável assumindo formas curiosas, engenhosas, como senha e contra-senha infalível para quando se procedesse à tentativa de recuperar as crianças.


Até porque garantiam, vezes sem conta, que a passagem pela Santa Casa seria breve, que os menores seriam resgatados à orfandade, chegando a apontar uma data certa para cumprir. Daí o medo da troca.


Os registos provaram que não importou a riqueza dos cueiros; o valor do amuleto; a elegância da escrita; a devoção à santa cuja imagem servia de base ao bilhete; a complexidade do sinal criado para alegadamente não perder o rasto ao filho assim entregue; a esperança dada pela firmeza das juras de um reencontro futuro, tantas vezes repetidas.



Em perto de uma século, com 160 mil crianças documentadas como entregues na roda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, apenas um quinto sobreviveu à orfandade e à passagem pela instituição, embora lhes estivesse destinado, muito provavelmente, um destino de miséria e vagabundagem. Com sorte, teriam engrossado a grande massa de criadagem que pululava pelas casas da capital ou, eventualmente, poderiam ter aprendido algum ofício lhes desse mais ferramentas para acudir à sobrevivência.
Só há notícia de 53 expostos terem regressado à companhia dos pais.


Em Portugal, a legislação sobre o abandono de crianças e o encargo pela sua criação passou por várias fases, apontando para uma responsabilização dos municípios para com os menores nestas condições nas suas áreas geográficas, o que muitas vezes era rejeitado por estas instituições, por falta de meios e/ou vocação para tal. Só no século XVIII são formalizadas as “Casas da Roda**” como entidades às quais cabia a recolha e assistência aos expostos em cada concelho, à exceção de Lisboa, onde a Santa Casa da Misericórdia era responsável. Genericamente, as crianças eram recebidas pela ama rodeira, limpas, alimentadas e os seus dados e características, bem como dos bens que as acompanhavam, eram registados ao pormenor. No dia seguinte, eram batizadas (se não houvesse informação de o haverem sido antes) e enviadas para amas externas, que as criavam até aos sete anos de idade. Isto teoricamente, porque as taxas de sobrevivência eram muitíssimo baixas. Todo o processo tinha inúmeras exceções e perversidades, desde mães que abandonavam os filhos e depois se iam oferecer como amas com o intuito de receber dinheiro para os criar; a municípios que patrocinavam a entrega de crianças em rodas de outros concelhos, de forma a evitar despesas...
Em Portugal não há conhecimento de tão inominável prática, mas em algumas regiões de Espanha e Itália, os expostos eram marcados com um ferro em brasa, recebendo assim uma marca indelével e medonha que os condicionaria para o resto da vida.
Mas isso é outra história...
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Os bilhetes que acompanham as crianças, tristes missivas do abandono, são todos diferentes, mas também apresentam muitas semelhanças entre si.
Seguem alguns exemplos.


sinal 311 de 1803 + texto.JPG

sinal 1208 de 1820.JPG

sinal 1320 de 1860.JPG

sinal 1365 de 1845+texto.JPG

sinal 1458 de 1872 +texto.JPG




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*O estudo consultado tem o horizonte temporal de 1790-1870 e analisou uma amostra de 7589 sinais, pertencentes a 7610 crianças.
**Na origem, as rodas eram um sistema existente nos conventos e que permitia a troca de objetos com o exterior sem que houvesse contacto com as religiosas. Este anonimato fez com que as rodas fossem usadas para abandonar crianças, assim entregues à caridade das ordens religiosas.

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As imagens de crianças são meramente ilustrativas, não correspondendo aos órfãos a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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Fontes

Ler sinais: os sinais dos expostos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (1790-1870), de Maria José da Cunha Porém Reis - Tese elaborada para a obtenção do grau de Doutor em História especialidade em Sociedades e Poderes – Programa Interuniversitário de Doutoramento em História - Universidade de Lisboa; ISCTE Instituto Universitário de Lisboa; Universidade Católica Portuguesa e Universidade de Évora - 2016


Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/ACU/000725

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/ACU/001772

Joshua Benoliel
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/JBN/001538

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/JBN/001808


José Artur Leitão Bárcia
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/BAR/000043

Alberto Carlos Lima
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/LIM/000874


October 26, 2020

Alguns pontos em alguns iis

 


Há 12 anos que tenho este blog. Escrevo muito. Nestes anos todos aprendi que quem vem aqui ler, lê com os seus óculos e vê o que quer ver, sendo que muita gente interpreta o que escrevo como sendo contra si. Já aconteceu pessoas a certa altura não me falarem e eu achar estranho e ir ter com elas e perguntar o que se passa e ficar a saber que se ofenderam com qualquer coisa que disse aqui e que interpretaram como critica, quando não era para elas. Escrevo tanto sobre tanta coisa. Em geral resolvo isso, porque o meu feitio não é mandar bocas ou dizer as coisas nas costas ou às escondidas (ex: alguém vai já ficar a pensar que ao dizer isto estou a mandar uma boca ou a fazer uma crítica, o que não verdade, estou só a dizer o meu modo de funcionamento - toda a gente na minha escola, por exemplo, sabe que isto é verdade) e vou ter com as pessoas e digo o que tenho a dizer e essas coisas ficam esclarecidas.

Aqui há uns tempos li qualquer coisa que a Manuela escreveu e achei que era uma boca para mim. Fui logo ao WhatsApp perguntar-lhe, 'olha lá aquilo era para mim?' ao que ela respondeu, 'Claro que não! Estás parva, ou quê?' e pronto. E o contrário também já aconteceu. Isto para mim é o normal. Falar com as pessoas e explicar e esclarecer, é o que faço. Bem, a não ser que a pessoa não queira contacto... não vou perseguir ninguém. Mas pronto, isto para dizer que às vezes vejo claramente que alguém interpretou mal o que eu disse e depois tento esclarecer e ainda é pior porque quando as pessoas vêm à procura do que querem ver, do que já pensam ou do que já acreditam e vêm para confirmar preconceitos, depois é só isso que vêem. Isso está fora do meu controlo, como qualquer pessoa que tenha um blog ou uma coluna no jornal sabe muito bem.

Às vezes faço um teste nas aulas (em poucas porque é preciso que sejam um certo tipo de alunos e se não forem a experiência perde-se e é pior a emenda que o soneto) que é conhecido de muitos professores e de todos os psicólogos. Passo o vídeo de atenção selectiva (está lá em baixo para quem não o conhece). 

Passo-o porque quando digo aos alunos que nós vemos, literalmente, o que esperamos, queremos ver e procuramos, eles não acreditam. É especialmente eficaz em turmas de bons alunos, com capacidade de concentração. O teste dura 50 segundos e consiste em duas equipas, uma de t-shirt branca e outra de t-shirt preta a passarem uma bola uns aos outros. Nós dizemos aos alunos para se concentrarem muito bem nos de t-shirt branca e contarem quantos passes de bola fazem. Os miúdos contam, páro o vídeo, pergunto quem contou, a maioria deles diz correctamente o número de passes e depois pergunto, 'quantos viram o gorila'. Resposta: 'gorila, qual gorila? Não havia nenhum gorila'. -ai havia, havia, um gorila enorme que a meio do jogo atravessa o campo de vista, pára, bate no peito e sai. 'Não pode ser, não pode ser'. Ok, então vou recuar e agora procurem o gorila. É claro: quando o gorila aparece no campo de visão é uma explosão de risos porque o gorila é enorme. Geralmente, em cada turma, há dois alunos que o vêem. São os alunos de pouca atenção e que se distraem facilmente. Os outros ficam incrédulos por não o terem visto. Bem, não o viram porque não o procuraram nem era isso que esperavam ver. Mas ele estava lá bem visível.

A percepção visual é selectiva e nós vemos o que procuramos ver. É o mesmo princípio do boato e da calúnia: depois de alguém lançar um boato ou calúnia sobre outra pessoa, de cada vez que a vemos, julgamos o seu comportamento e palavras com esse filtro e interpretamos tudo com esse afunilamento, procuramos os sinais que confirmam o que já acreditamos, de tal modo que não vemos os gorilas e tudo nos parece confirmar as t-shirts brancas. 

Enfim, a certa altura, porque já lá vão 12 anos, assumi esse risco de ser aqui mal interpretada, às vezes nos antípodas do que digo e quero dizer. Parto do princípio que as pessoas que me querem bem, se têm dúvidas falam comigo e esclarecem as coisas. 

Não falo de pessoas a quem me refiro claramente e que já mais que uma vez me tentaram calar. Passados dois anos de ter o blog, alguém o fez desaparecer, porque eu criticava muito a Rodrigues, o Sócrates, os sindicatos... mas como o que está na internet nunca desaparece, a equipa pô-lo outra vez a funcionar. E depois disso outras vezes. Há pessoas que me detestam e se pudessem afastar-me definitivamente, era o que faziam. O pior de tudo, para essas pessoas, não é o ser crítica, mas ser uma mulher. Há imensos blogs de homens muito mais críticos e contundentes e alguns com uma linguagem de palavrões que eu não uso. Mas lá está, são homens, não mulheres. Onde é que já se viu tal coisa? Uma mulher a falar assim, a dizer o que pensa sem rodeios nem pedidos de desculpa? Se fosse homem percebia-se, porque os homens falam frontalmente, mas sendo mulher é uma coisa mesmo desagradável, agressiva. As mulheres não falam assim. Não sorri enquanto faz críticas... já uma vez me deram um artigo de jornal onde se defendia que as mulheres deviam sorrir em vez de fazer crítica porque seriam mais felizes... Alguém pensou que tenho um pensamento crítico porque não sei ser feliz... Portanto, é isso, incomodo. Não é essa a minha intenção, mas sei que é assim que sou sentida. Como um tremendo incómodo.

Não tenho intenção nenhuma de dar uma ideia de perfeição que não tenho ou de ser uma pessoa meramente contemplativa, um ser platónico puramente racional, uma filósofa impertubável, que não sou (nem uma coisa nem outra). Se calhar se o fosse  -filósofa ou imperturbável- não tinha esta doença... nem me preocupo muito que vejam que sou um ser humano, que tenho uma vida emocional, que às vezes me dá para escrever coisas que até assustam os amigos e me ligam a perguntar o que se passa comigo que não pareço eu... o que se passa comigo...? olha, quando eu digo que sou anormal as pessoas acham que o digo como graça, para me fazer engraçada, mas não: é um facto e só me traz chatices que preferia não ter.

Não tenho assim tanta importância. Sou uma pessoa, estou viva (por enquanto), penso, digo o que penso, mas este blog não é a vida e não é a minha vida. É só um blog. Há aqui muita ficção, muitas ideias, estados de alma, reflexões, dramas... é um blog. Tenho muita coisa ao mesmo tempo na cabeça o tempo todo sem parar sobre muitos assuntos que me interessam profundamente e vou aliviando para aqui (e alivio-me das mazelas que surgem como sequelas dos tratamentos e da doença e que é preciso tratar logo - agora tenho uma úlcera na córnea... uma chatice que precisava imenso a juntar às outras...) Há quem escreva livros, pela mesma razão. Eu escrevo aqui. Há quem goste do blog. Obrigada, sinceramente, saber isso motiva-me muito. Há quem partilhe os meus pontos de vista, mas há quem não partilhe e me faça crítica. Isso para mim é tudo normal. A crítica feita com seriedade e frontalidade, é normal e desejável.  Tenho horror à mesmidade, da mesma maneira que as águas dos canos de Aristóteles tinham horror ao vazio. 😀 Isto é um blog. Não é a vida. Outros é que o confundem com a vida, mas a vida é outra coisa. Sim, é verdade que estou no blog da mesma maneira que um escritor está no que escreve, mas nem o escritor se reduz aos livros que escreve nem eu me reduzo ao blog. Como agora estou aqui fechada em casa, passo muito tempo na internet, no blog, a ruminar (até fui buscar o cubo que já nem sabia onde andava), mas a vida é muito mais que isto. Isto é um blog. 


Quem nunca viu este teste, naturalmente percebe que ele agora já não funciona, depois de o ter descrito e explicado.




April 19, 2020

O blog do Arlindo foi pirateado?



Agora, quando tentamos aceder à página, somos redireccionado para um daqueles sites manhosos que dizem que oferecem prémios se clicarmos num botão qualquer.

April 06, 2020

Blogs por aí - estou aqui a rir há uma data de tempo



Há algum tempo que não ia espreitar o blog do 31 da Armada porque a certa altura eles deixaram de escrever e é como diz o ditado, quem não se vê deixa de ser lembrado ou algo do género. Agora que devem estar fechados em casa reanimaram o blog que estava em coma. Hoje passei por lá e tenho estado a rir. Não é que concorde com as ideias deles mas o Rodrigo Moita de Deus, quando está inspirado tem muita piada e acerta na mouche com um tiro certeiro e, pelos visto, tem andado inspirado porque está imparável, um fartote de rir. É verdade que as alimárias que orientam as festas prestam-se ao gozo, mas mesmo assim, aquilo está mesmo com graça.

December 08, 2019

Blogs por aí - 'Dias com Árvores'




Há muito tempo que vou seguindo este blog sobre flora portuguesa e não só. Todos os posts têm algo interessante para ver e para ler. Este é sobre a Ilha das Flores, nos Açores. Nunca fui a esta ilha nem ao Corvo. Pensando bem também não fui à Graciosa. Acho que já uma vez contei, no outro blog, que a primeira vez que fui aos Açores, o que terá sido há uns 15 anos, fiquei logo tão impressionada e apaixonada que fui a uma imobiliária saber se havia terrenos à venda :)) já me via ir para lá passar temporadas sentar-me nos musgões a olhar para aquele mar, imenso azul navegar...


Segredos do poço da Alagoinha



November 04, 2019

Um início que é uma continuação...



Vou continuar aqui o blog IP -  edicoespqp.blogs.sapo.pt/ do sapo.


Vou deixar aqui neste primeiro post e na barra lateral o link para a casa de origem.

Uma pessoa, quando sente que não é bem-vinda, podendo, afasta-se para não incomodar nem sentir-se incomodada porque o meu blog sou eu e a minha circunstância e não a dos outros.