É uma estrada de sentido obrigatório.
Já interiorizaram a necessidade de trabalho, de disciplina, de ter uma atitude motivada. É claro que é uma escola de elite e os miúdos sabem ao que vão, daí o discurso tão maduro, mas mesmo assim, se os alunos das escolas tivessem um décimo desta atitude em relação ao trabalho, a vida deles seria tão diferente...
Se vivesse no futuro, onde é provável que a certa altura haja maneira de viajar ao passado, quereria ir a todas as épocas da história conhecer os sítios e as pessoas, mas pensando bem, para querer ir a esses sítios teria primeiro que amá-los como amo e isso requer meia vida, o que não me daria tempo para tanto, a não ser que no futuro já pouco se morra, quer dizer, vai-se substituindo orgãos e partes do corpo por outras biónicas e só se morre se a cabeça desistir ou falhar e mesmo assim, pode reparar-se, durante muito tempo, estruturas inteiras com peças implantadas para fazer boost da memória ou do cortex motor ou frontal ou outro para reavivar a actividade das zonas.
É claro que pode acontecer estarmos já no futuro e sermos uma simulação, nesse futuro, para se saber como era a vida do passado, o nosso presente, como diz Nick Bostrom. Podemos até ser robots de um futuro distante onde se criaram robots bioquímicos muito sofisticados que em tudo se parecem a humanos e que eles próprios [nós] não sabem serem robots postos aqui para investigar o passado... quem sabe...?
Parece uma cena bíblica. É o peso da Natureza -a força indomável do deserto e a concentração de milhares de animais- e o ritmo lento de vida que se adivinha. O andar dos camelos é lento e ondulante. Tem uma sensualidade que imita as cores e o calor das dunas quentes e que é realçada pela frescura dos oásis dispersos. A nossa vida urbana é tão distante destes cenários. Há tanta vida nesta cena. Quase conseguimos ouvir o linguajar arábico destas pessoas, a excitação de um dia que chega ao fim, onde podem descansar da viagem e falar à volta da fogueira, primeiro, e depois, ficar em silêncio a olhar o céu. A noite no deserto é linda de morrer. Aquele céu infinito pejado de brilhantes. Como não haviam os antigos de acreditar em deuses e nos céus eternos com estes espectáculos diários e inalteráveis.
George Steinmetz, National Geographic
abate-ilegal-de-3-mil-azinheiras-em-monforte-obriga-intervencao-da-gnr
... a que não faltaram traumas e tragédias, erros de percurso, passos mal dados, mas também muita inteligência, convicção, coragem e espírito de luta. Uma mulher extraordinária e um ser humano sempre presente e engagée, como dizem os franceses.
De son opposition à la guerre du Vietnam aux marches contre le changement climatique, elle se bat depuis plus de 50 ans pour ce qui lui semble juste. Voici l'histoire de l'une des personnalités les plus engagées d'Hollywood : @JaneFonda. pic.twitter.com/MhoU379yeV
— Brut FR (@brutofficiel) February 28, 2021
... ou acordem só. Eu vou ver se durmo uma horinha.
.@tedcruz: "Let me tell you this right now, Donald J. Trump ain't going anywhere." pic.twitter.com/b1c4oAzyRo
— The Hill (@thehill) February 26, 2021
Aceitando o princípio de que os céus estrelados nos fazem sonhar e desenvolver a imaginação, a poluição impede-nos, entre outras coisas, também de sonhar.
nasa
Não sei de quem é esta imagem nem onde a fui buscar, ao certo, mas gostei dela. Vê-se ali uns anéis de madeira apodrecida que mostram que a árvore passou por uma crise séria, mas também se vê que a árvore continuou o seu crescimento saudável. Uma bela metáfora da vida.
do FB
Verde esperança.
Em janeiro, a discussão sobre fechar ou não escolas era apenas sobre as crianças mais velhas. Ninguém pedia que se fechassem as creches, o pré-escolar ou os primeiros dois ciclos do ensino básico. Grosso modo, e falando em idades, discutia-se o encerramento de escolas para crianças e jovens com mais de 12 anos. Mesmo os mais radicais, como Manuel Carmo Gomes, nas famosas reuniões do Infarmed, era isso que defendiam.
Defendiam-no por preverem cenários assustadores, com vários milhares de casos de covid por dia, durante várias semanas. Com base nestes cenários infernais, calculavam que só no início de abril, a seguir à Pascoa, portanto, é que seria possível reabrir as escolas. E, repito, reabrir as escolas para os maiores de 12 anos, porque as outras não teriam sequer fechado.
Certas realidades não mudam. Os economistas portugueses continuam medíocres. No dia em que tiverem uma ideia útil em vez de despejarem a cassete, cai um santo do altar. Esta por exemplo, tem como solução, não o impedir que mais de mil milhões fujam, por ano, ao fisco, para offshores, não que empresas como a EDP paguem pela roubalheira de preços e os lucros de centenas de milhões livres de impostos, não que os banqueiros deixem de receber milhões de prémios absurdos depois de um mau trabalho, mas ir taxar os professores, por exemplo, que ganham fortunas, como se sabe, que já pagaram com cortes de salário e roubos de anos de trabalho prestado a crise de 2008 e depois a de 2011 e pagam os materiais com que trabalham e também o salário desta medíocre intelectualmente desinteressante que é contratada para despejar a cassete de PPC e de Costacenteno na 1ª página do jornal.