The desk of King Carlos Alberto of Sardinia has many secret compartments. pic.twitter.com/QI3IpPQ1Ev
— Fascinating (@fasc1nate) November 20, 2022
The desk of King Carlos Alberto of Sardinia has many secret compartments. pic.twitter.com/QI3IpPQ1Ev
— Fascinating (@fasc1nate) November 20, 2022
Porque o evoluir dos tempos, dos seus protagonistas e acontecimentos só por si não apaga as feridas deixadas abertas. É preciso tomar responsabilidade pela História porque somos filhos dela. Se não a aceitamos, como a resolvemos e ultrapassamos?
“Einstein has made a universe and I can’t tell you how long that will last.”
— The Nobel Prize (@NobelPrize) July 26, 2022
Literature laureate Bernard Shaw, born #OTD 1856, pays tribute to physics laureate @AlbertEinstein at the Savoy Hotel in London, England, 27 October 1930. pic.twitter.com/0BKKmTA85e
In the 19th century.
How 19th century women dressed. pic.twitter.com/TDCU3jHMxq
— Lost in history (@lostinhist0ry) July 18, 2022
Para quem esperava que Putin fosse diferente de Putin hoje no discurso da «sua» vitória... pois, Putin é o mesmo Putin: o Ociednete é a decadência moral, nós russos somos os melhores do mundo mas somos vítimas das mentiras do Ocidente, somos tão bons que o Ocidente quer atacar-nos, blá, blá blá... isto tudo numa parada ao melhor estilo soviético. Não tinha que ser assim.
"Today, the fighters of different nationalities are fighting together, covering each other from shrapnel"
— BBC News (World) (@BBCWorld) May 9, 2022
Russian leader Vladimir Putin praises soldiers for “standing together” including those fighting in Donbas, Ukrainehttps://t.co/kFcGP8DPxD pic.twitter.com/IlRDyutuJR
Participants of the military parade in #Yekaterinburg wear the "Z" symbol.
— NEXTA (@nexta_tv) May 9, 2022
Source: Саша Зубковский / It's My City. pic.twitter.com/V8sfOpfj7h
Que diferença de 1992, quando a Parada da Vitória era comemorada como a Parada da Paz e juntava todos os que se tinham batido pela liberdade e os discursos eram de paz e não de guerra. Podiam ver-se soldados dos países aliados, prisioneiros dos campos ao som de uma orquestra alemã. Foi Putin quem desviou a Rússia desse caminho.
8 de Maio de 1794 Apodado de traidor durante o Reinado do Terror, o químico francês Antoine Lavoisier, que também era cobrador de impostos, foi julgado, condenado e guilhotinado - tudo no mesmo dia, em Paris.
Relativamente à teoria segundo a qual a invasão da Ucrânia é da responsabilidade da NATO e do Ocidente, duas notas:
1º Essa teoria assume um ponto de vista sociológico e descreve os eventos como resultado de forças sociais, assentes em pressupostos deterministas segundo os quais a realidade é um encadeamento de causas e efeitos cuja força é inexorável. O indivíduo filosófico e psicológico que decidiu tal e tal acção está ausente dessas explicações, como se as suas acções particulares nada tivessem que ver com a sua identidade, a sua consciência, a sua intenção e o seu livre-arbítrio, mas fossem meras reações à força necessária da corrente dos acontecimentos em que se insere amorfamente. Porque a NATO fez isto e aquilo e o Ocidente teve esta e a outra atitude, Putin foi levado a invadir a Ucrânia. Ora, se há coisa que esta guerra mostrou foi a parcialidade ou falta de objectividade dessa teoria. Contrariamente aos vaticínios dos primeiros dias desta guerra, tanto de teóricos, como de dirigentes de países -incluindo Putin- ou de diplomatas, a Ucrânia não só não se rendeu como recusa ser um tronco à deriva arrastado pelo rio da realidade sociológico-determinista. Ora isso deve-se, sobretudo, à decisão livre, da pessoa do seu Presidente. Gostava de ver as teorias da força inexorável da corrente histórica explicarem uma pessoa como ele e a resistência, o moral, o espírito e a vontade do povo ucraniano que são um tronco, não a seguir impotentemente a corrente, mas a mudar-lhe a orientação.
2º Essas explicações parecem só funcionar para um dos lados. Putin justifica a sua decisão (que não foi um impulso, foi calculada e preparada durante muitos anos) com as acções da NATO e do Ocidente e muitos aceitam essa justificação. Da mesma maneira explicam Lenine e Estaline culpando o imperialismo dos Czars, primeiro e, depois, o imperialismo do Ocidente; também Hitler é explicado pelo imperialismo arrogante dos ocidentais. No entanto, quando se trata de acções dos ocidentais, nunca a responsabilidade é alocada a forças deterministas da História, mas aos próprios indivíduos. Ninguém explica a decisão de Truman de largar a bomba em Hiroshima como uma reacção inevitável à corrente dos eventos históricos; ninguém justifica a decisão de Bush, o filho, de invadir o Iraque, como uma reacção inevitável aos acontecimentos do 11 de Setembro. Tanto num como noutro caso assume-se que essas decisões foram tomadas com a liberdade da vontade e plena consciência individual das pessoas em questão, tal como no caso das decisões da NATO. Podíamos citar muitos outros exemplos. De há uns tempos para cá, quando se trata do imperialismo dos ocidentais a culpa é da pessoa que decidiu, quando se trata do imperialismo dos outros (neste caso de Putin), a culpa é das forças da História postas em marcha pelos decisões individuais dos ocidentais.
Portanto, os ocidentais são pessoas livres que tomam decisões conscientes e voluntárias, os outros déspotas são agentes determinados e amorfos da História que reagem às forças negativas postas em marcha pelos ocidentais?
texto também publicado no delito de opinião