April 22, 2021
Visions of Earth III
The Reptile Report
Crocodile skink photo by Geckos by Sophie. TRR is made possible by DubiaRoaches.com
Visions of the humans of Earth
"I Didn't Know"
Oakland Coliseum Stadium
(1990)
Happy birthday mr. Kant
@EthicsInBricks
A special "Kant in Bricks" thread to celebrate!
"Two things fill the mind with ever new and increasing admiration and awe: the starry heavens above me and the moral law within me." - Immanuel Kant
"Morality is not the doctrine of how we may make ourselves happy, but how we may make ourselves worthy of happiness." - Immanuel Kant
"Dare to know." - Immanuel Kant
Happy birthday! Let's have a song. https://t.co/THvgfLqxLx
— Fardels Bear (@BigKiln) April 22, 2021
Dia da Terra - Impossible? II
Dia da Terra - impossible?
“Why, sometimes I’ve believed as many as six impossible things before breakfast.”
Dia da Terra - soluções locais para problemas globais
Estes dois engenheiros construíram uma casa low-tech. É uma solução local -não serviria para uma grande cidade- mas que funciona e, mais que isso, permitiu testar um conjunto de soluções para viver, reduzindo a pegada ambiental, nomeadamente a de dependência da electricidade, que podem ser desenvolvidas e aplicadas em outros locais.
Muitas coisas que este indivíduo diz parecem-me próprias de de um intelectual de Silicon Valley
[ver post anterior] Irrita um bocado que o dêem como exemplo de uma pessoa muito inteligente só porque fez muito dinheiro. Confunde-se inteligência com a habilidade de fazer dinheiro. Compreende-se as vantagens de uma tal habilidade num mundo onde esse é o principal definidor de realização e sucesso individuais e percebemos que essa habilidade tem por detrás uma inteligência para o negócio. No entanto, uma inteligência para o negócio, é só isso. Serve a pessoa e mais ninguém: não é uma inteligência da vida, não traz nenhuma visão de caminho para o ser humano, para a vida em sociedade, soluções para o planeta... A habilidade para fazer dinheiro não teria mal nenhum se não fosse o facto de, tanto ele como os outros, identificarem essa habilidade com uma sabedoria de vida e elevarem-no a guia espiritual da humanidade.
O que ele aqui diz é que a educação universitária, enquanto saber, não vale o dinheiro que custa. Independentemente disso poder ser verdade, nos dias que correm, as palavras dele centram-se no dinheiro e não na educação. É típico de quem valoriza os títulos, não os tendo, desvalorizar os dos outros, para não se diminuir. Estou em crer que se ele tiver filhos, não aconselhará os filhos a não estudar e a irem para a internet aprender 'coisas' que é o mesmo que aprender nada. Não quer dizer que uma em cada x milhões de pessoas não nasça com um talento qualquer especial que dispense a quantidade de esforço que os outros necessitam, mas essa pessoa não servirá nunca de modelo para os outros.
Isto que ele diz e põem na capa da Times como se fosse um grande princípio de vida, é infantil. É o que dizem os meus alunos do 10º ano quando não querem estudar, 'ah, veja lá o Cristiano Ronaldo, não estudou grande coisa e tem uma boa vida, cheio de dinheiro'. Pois, mas não é com falta de trabalho. Em primeiro lugar, para fazer o que ele fez tem que ter-se o talento natural que ele tem, mais o físico que o acompanha e depois, a capacidade de trabalho gigantesca que ele dedica a desenvolver esse talento. Elon Musk parece os meus alunos que desvalorizam aquilo que não querem ou não são capazes de fazer, apoiando-se num caso que não pode servir de regra.
Calculo que este Musk goste de ser tratado por um médico quando está doente; goste que médicos e biólogos, químicos e outros cientistas que saibam desenvolver uma vacina; goste de passar os rios por pontes e não a nado; goste que os físicos e os astrofísicos e os engenheiros saibam construir os satélites que põem no ar e os engenhos que mandam para outros planetas; goste dos matemáticos que tornam isso possível; goste da arte que tem em casa; goste de ter bons livros para ler, etc. Não me parece que todas essas realizações e muitas outras possam ser aprendidas indo à internet ver umas 'coisas'.
Em suma, irrita-me um bocado que dêem uma atenção desmesurada a um indivíduo, só porque tem muito dinheiro como se isso fosse um um guia para se ser sábio ou inteligente em outras áreas que não seja a de fazer negócio. Irrita-me sobretudo porque sei que quando põem as pessoas neste píncaros, os miúdos comem isto tudo como verdades eternas.
Quotes
April 21, 2021
Plimpton 322
O código foi decifrado, em 2017, numa placa de argila com 3.700 anos desenterrada no sul do Iraque há quase um século. Foi Edgar J. Banks, a inspiração por trás de Indiana Jones, que descobriu a antiga tábua babilónica chamada Plimpton 322. Acabou por vendê-la ao editor e coleccionador George Plimpton por 10 dólares, e foi mais tarde legada por Plimpton à Universidade de Columbia na década de 1930. Só agora é que o seu pleno significado, e importância para a matemática, está a vir à luz.
Graças ao trabalho do Dr. Mansfield e do Professor Norman Wildberger, ambos da Universidade de Nova Gales do Sul, vimos que foram os antigos babilónios que descobriram a trigonometria, não os gregos, como é comummente aceite. Os investigadores argumentam que as 4 colunas e 15 filas de números cuneiformes fazem parte de uma tabela trigonométrica altamente precisa, e não de uma ajuda do professor para verificar soluções estudantis para problemas matemáticos - a explicação anteriormente aceite.
A descoberta é importante, uma vez que a maioria das placas babilónicas nunca foram estudadas com pormenor. "Abre novas possibilidades não só para a investigação matemática moderna, mas também para a educação matemática", diz o Dr. Wildberger. "Com Plimpton 322 vemos uma trigonometria mais simples, mais precisa e com vantagens claras sobre a nossa". Ao mergulhar na história da matemática, abrimos caminhos para compreender como funcionavam as sociedades antigas. A tábua, por exemplo, poderia ter sido utilizada para levantamento de campos ou em construções arquitectónicas de palácios ou pirâmides de degraus.
Quotes I love
“Being Irish, he had an abiding sense of tragedy, which sustained him through temporary periods of joy.”
― W.B. Yeats
Tristes podiums