October 03, 2020

Leituras pela manhã - The Insufferable Hubris of the Well-Credentialed

 



The Insufferable Hubris of the Well-Credentialed

A four-year university degree has become necessary for dignified work. Michael Sandel says that’s a huge mistake.


(...)
Critiques of meritocracy are on everyone’s lips right now. Why?

I think it’s partly due to the events of 2016. The populist backlash against elites was a big part of the vote in Britain for Brexit and the election of Trump in the U.S. That prompted a reflection on what it was about elites that many working people so resented.
(...)
The meritocratic hubris of elites is the conviction by those who land on top that their success is their own doing, that they have risen through a fair competition, that they therefore deserve the material benefits that the market showers upon their talents. Meritocratic hubris is the tendency of the successful to inhale too deeply of their success, to forget the luck and good fortune that helped them on their way. It goes along with the tendency to look down on those less fortunate, and less credentialed, than themselves. That gives rise to the sense of humiliation and resentment of those who are left out.
(...)
The tyranny of merit, you write, is “corrosive of commonality.” How can institutions like Harvard, where you teach — exclusive by design — contribute to the communitarian ethos you say would repair some of the defects in our version of a meritocracy?

I would distinguish two different problems here. One is the more familiar: We don’t live up to the meritocratic principles we profess. 

But even if we could remove all barriers to achievement, the meritocratic ideal would still be flawed. We have cast universities as the arbiters of opportunity. We have assigned them the role of allocating credentials and defining the merit that the wider society rewards — economically, but also in terms of honor, recognition, and prestige.

Society as a whole has made a four-year university degree a necessary condition for dignified work and a decent life. This is a mistake. Those of us in higher education can easily forget that most Americans do not have a four-year college degree. Nearly two-thirds do not.
(...)
Society as a whole has woefully underinvested in the forms of education that most Americans rely upon. That includes state colleges, two-year community colleges, and technical and vocational places of learning. It’s not only a matter of money. We also need to reconsider the steep hierarchy of prestige that we have created between four-year colleges and universities, especially brand-name ones, and other institutions of learning. This hierarchy of prestige both reflects and exacerbates the tendency at the top to denigrate or depreciate the contributions to the economy made by people whose work does not depend on having a university diploma.
(...)
I would put it this way. I would say that governing elites have had too much credulity in relying on technocratic expertise, especially on economists, whose faith in markets led to a false confidence about what they could achieve. I think political leaders generally, but the Democratic Party in particular, have been ill-served by too narrow a notion of technocratic expertise.

“It would be a mistake,” you write, “to think that higher education is solely responsible for the inequalities of income and social esteem we witness today.” But that raises a question — are elite colleges the right target at all? What about the decline of union power, for instance? Ballooning CEO pay? If things like that were addressed, couldn’t Harvard just go on as it is?

I want to emphasize this to avoid any misunderstanding: My main critique is of the way mainstream parties, Democrats and Republicans, have governed over the past four decades. Their uncritical embrace of market-driven globalization led to deepening inequalities which they addressed by offering upward mobility through higher education. My critique is of that governing project. Universities have been conscripted as the arbiters of opportunity, as the dispensers of the credentials, as the sorting machine.

The main solutions consist in things like strengthening unions. The broad solution is to reorient our politics away from dealing with inequality through individual upward mobility by higher education. That’s too narrow a response to inequality.

Cenas II

 




Cenas

 




October 02, 2020

O Salvador Sobral também entra neste filme

 


Aliás, desconfio que as personagem principais têm elementos dele e da irmã...

Isto é só rir...

 


Imagina se entrassem nas escolas... li que a renascença criou um site com as escolas que têm casos positivos de covid (calculo que com sintomas). Fui à procura daquelas que eu sei que têm e nenhuma consta do mapa...


Forças de segurança detiveram 14 pessoas por incumprimento das regras sanitárias em vigor

E a propósito de corrupção

 


Monumento da corrupção - Dinamarca

A corrupção cresce e engorda com a conivência da justiça e quem suporta os custos são os que menos têm.





via Teresa A.

Coisas preocupantes

 


Temos aqui um recurso que pode ser um instrumento de salvação ou de perdição. Seria prudente a cautela, passe o pleonasmo, na distribuição de fundos porque sabemos o que aconteceu com os fundos nos últimos dez anos - da parte que se sabe foram 2,3 mil milhões de euros desviados e, não estando a contabilizar os desvios de fundos no tempo de Cavaco, com as formações fictícias aos milhares de milhares. 

Ora, sabendo disso tudo (e dos Bes, BPNs e quejandos) e sabendo que os governos não têm incentivos à responsabilização dos corruptos (quem não se lembra das tentativas de calar o relatório do ex-ministro da economia e quem não vê membros dos governos chamar corruptos para o integrarem?) é evidente que estamos já com grande preocupação e a ver tudo o que vai correr mal. As autarquias fazem muita obra....  quem é que quer os tectos de obras de muitos milhões a desabar por erros grosseiros ou menos grosseiros, como ontem no metro? Ou a derrapar muitos milhões?

Hoje mesmo alguém do governo, calculo, já mandou o soba dizer que 'agilizar' os contratos é uma questão de eficiência. Pois claro... é com essa ideia de agilização que hoje lemos que Vieira -convidou-22-juizes-(magistrados da relação e do supremo tribunal de justiça) para-assistir-a-jogo-na-tribuna-presidencial?




as imagens não são minhas


Hoje é o dia do sorriso 🙂

 


Fui descobrir este, já com uns 8 anos, dentro de uma instalação da Joana Vasconcelos.




Filmes - Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga

 


Estive a ver este filme que é uma comédia  com drama à mistura- não sei classificar... é como o concurso Eurovisão (o filme é à volta disso) que é uma pirosada mas que tem à mistura grandes canções e grandes vozes e às vezes muito drama. O filme apanha isso tudo -o rídiculo, o cómico e o sério- e acaba com aquela música cantada pela Rachel McAdams, a Molly Sandén e o Will Ferrell. Mas o que se gosta no filme é que retrata os europeus muito bem: uma misturada de culturas com elementos grandiosos e outros rídiculos a conviverem uns com os outros muito bem. Enfim... ultimamente nem por isso. Seja como for, este clip é da melhor cena do filme onde os concorrentes vão a uma festa todos e cantam em conjunto. Acontece que nessa festa aparecem, pelo menos, uma dúzia de autênticos ex-concorrentes da Eurovisão, uns que ganharam, outros não e, é nessa festa que uma pessoa se apercebe do lado culturalmente vivo e tolerante, próprio da cultura europeia na sua melhor versão. Uma espécie de cacofonia que resulta harmoniosa. Um filme optimista. Muito giro. Ver o Dan Stevens fazer de cantor russo com a mania das grandezas sempre vestido de ouro e de camisa aberta a cantar pomposamente, com uma voz wagneriana, aquela música horrível dos Abba... completamente cómico :)

What glorious voice!

 


Quem canta a música é a Rachel McAdams com a ajuda, nas notas altas, da cantora sueca Molly Sandén que tem uma voz gloriosa.

djesus

 


Estamos aqui com um crise de bicho que entrou em casa há bocado... chamei a M., muito cobardemente e à beira de alguma histeria... e agora estou aqui escondida à espera que ela trate do assunto... not proud of myself...


Notícias tristes

 


Professora suicida-se em Castelo Branco. Não aguentou pressão e atirou-se de ponte





Categorias existenciais

 





via Maks Viktor Antiquarian Books

October 01, 2020

Hoje é o Dia Mundial da Música 📻 🎹🎸♪♪🎧♭♬🎷🎼

 


 Ólafur Arnalds - Woven Song

Above the Eternal Tranquility

 


Isaac Levitan - 1894




Silêncio

 


Há muitas escolas com o Covid a andar lá dentro, em alunos, em pais e em professores. Depois as escolas, para não se responsabilizarem com coisa alguma mandam as pessoas ligar para a Saúde 24 e seguir instruções. A Saúde 24, se a pessoa não tem sintomas, manda ir trabalhar. Tudo sob um manto de silêncio para parecer que está óptimo. Ninguém quer parecer anti-patriótico, que pelos vistos é a novo normal - se criticas e denuncias não és patriota.


Pensamentos dispersos

 







via
Uma Dose de Caos

Um bocadinho de João Sebastião

 

"Preludium i C-dur" - J. S. Bach 🎵

So much love and peace...


Directo da ONU: conferência sobre (o deficit) os direitos das mulheres

 


U.N. meeting on women's rights, 25 years after the landmark meeting on the issue in Beijing. U.N. Secretary-General Antonio Guterres has said: "Gender inequality remains
the greatest single challenge to human rights around the world."



Outubro





“Les très riches heures du duc de Berry“ (mois de octobre ) é uma das páginas de um manuscrito de orações, reflexões e meditações para laicos adaptados para diversos momentos do dia, semana, mês ou ano.

Outubro é o mês de sementeira dos grãos de inverno. Por detrás do campo, nesta margem esquerda do Sena, vê-se o Louvre Medieval do qual já só existe um resto de muralha.

Querendo reforçar a defesa da cidade de Paris para fazer dela o centro político e religioso do reino, Philippe Auguste envolveu a cidade numa grande muralha antes de partir para a 3ª Cruzada com Ricardo Coração de Leão. Estando o Louvre erigido na parte mais exposta de Paris (face virada para a Normandia) o rei manda construir-lhe uma torre de menagem com 32 metros de altura e 15 metros de diâmetro, chamada 'A Grande Torre', rodeada por um enorme fosso profundo. Está no centro de um recinto quase quadrado (la Cour Carré) com 78x72 metros reforçado com 10 torres de defessa e pontes levadiças. Fica acabada em 1202. 

A meio do séc. XIV, durante o reinado de Carlos V, irmão mais velho do Duque du Berry, torna-se a residência real e da corte e sofre grandes obras de melhoramento. É essa época que é captada nesta iluminura, a única representação que existe do Louvre como era na época medieval.

Em primeiro plano vê-se a sementeira, com os corvos que apanham os grãos do chão e um espantalho; em segundo plano pessoas que passeiam pelo cais perto da muralha e da entrada na fortaleza. 

O livro levou quase um século a ser feito. Foi pintado entre 1412 e 1416 pelos irmãos Limbourg que morreram de peste antes de o acabar. Também o Duque de Berry morreu em 1416. Mais tarde, o primo do duque, René d'Anjou pediu ao Mestre das Sombras para o acabar, em 1440. Não ficou acabado. Quem acaba as pinturas é Jean Colombe, entre 1485 e 1489, por encomenda de Carlos I, duque de Sabóia.