September 30, 2020
Morri a rir 😁
This is one of the best things I’ve ever seen. pic.twitter.com/29zhDnxAZ1
— Robert De Niro ᵖᵃʳᵒᵈʸ (@RobertDeNiroUS) September 27, 2020
🤣 🤣
I hope the new tools include a mute button & a trapdoor over a pit of alligators that Mexico will pay for. https://t.co/owqQ3LURck
— Mark Hamill (@HamillHimself) September 30, 2020
O caso do texto de Francisco Aguilar é mais grave do que parece
António Menezes Cordeiro, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e diretor da revista onde o artigo foi publicado diz que este é um "texto assinado que responsabiliza apenas o seu autor" [não senhor, foi aceite numa publicação da faculdade que se arroga científica, logo quem o aceitou é responsável] e que esta é uma "revista científica de circulação estrita", com critérios definidos para a publicação de textos: " têm que ter nível científico, devem ser autênticos, originais, e ter determinada apresentação gráfica". Exigências que já levaram à recusa de "vários textos".
"Ninguém levou a sério aquela conversa, o texto tinha uma certa densidade cultural, foi interpretado como uma crítica de tipo literário a algum extremismo no setor do feminismo"
"Os decanos da faculdade queixam-se que o pedido de demissão do coordenador científico por parte do ex-director é ofensivo para o grupo das 'ciências jurídicas'. Estes decanos argumentam que o "debate de ideias, quando oportuno, deve processar-se com elevação universitária..."
Nunca pensei que o nível da faculdade estivesse neste patamar. Isto é o resultado do primismo de que sofrem as nossas universidades? Metem lá os primos, amigos e amantes, em vez de seleccionarem pessoas com nível intelectual e cultural. A decadência das universidades, sobretudo as de ciências sociais e humanas, vai de vento em popa.
a-miopia-moral-da-femea-e-o-assalto-feminista-ao-estado-a-teoria-de-francisco-aguilar
Jorge Duarte Pinheiro, docente e antigo diretor da Faculdade de Direito (em 2014/2015), diz ao DN que o tipo de pensamento expresso neste texto "não é um caso isolado" na instituição. "Há aqui uma escola", embora habitualmente seja "mais subtil", diz ao DN, questionando que "magistrados e advogados vamos ter" com este tipo de formação, para mais numa universidade pública prestigiada. Duarte Pinheiro ressalva que "não se pode tomar a parte pelo todo, nem a maioria dos alunos, nem a maioria dos professores tem esta forma de pensar", mas diz que "quem tem o poder material" na Faculdade de Direito"tem um pensamento anacrónico".Jorge Duarte Pinheiro adianta que já pediu a demissão do decano coordenador científico do Grupo de Ciências Jurídicas e diretor da revista - António Menezes Cordeiro - e voltou a insistir no pedido. "Normalmente sou ignorado", acrescenta.
"Os problemas internos da Faculdade resolvem-se nos seus órgãos próprios, democraticamente eleitos", refere o comunicado, acrescentando que o "debate de ideias, quando oportuno, deve processar-se com elevação universitária e nunca na base da intriga, da injúria ou da difamação".
Como credibilizar os anti-vacinas e os das teorias da conspiração?
Durão Barroso nomeado presidente da Aliança Global para as Vacinas
Durão Barroso iniciará funções como presidente do Conselho de Administração da GAVI em janeiro de 2021
Atualmente, Durão Barroso é Chairman e diretor não-executivo da Goldman Sachs International, sediada em Londres.
Rowan Atkinson acerca da liberdade de expressão - é isto mesmo
"... with the reasonable and well-intentioned ambition to contain obnoxious elements in society, has created a society of an extraordinarily authoritarian and controlling nature. What you might call the new intolerance..."
Quando as pessoas pensam que estão a ser progressistas e contribuem para a decadência das democracias
Agora as escolas em Inglaterra estão proibidas de falar no socialismo como uma forma de organização social, com o argumento de serem teorias radicais e extremistas. Este governo, que é de direita, está a usar os mesmíssimos argumentos da esquerda para fazer proibições, só que no espectro oposto. Quando as pessoas da esquerda pedem para que se calem e impeçam de falar aqueles que defendem ideias contrárias às suas, esquecem-se que um dia são os de direita que estão no poder e usam esses mesmíssimos argumentos para calar os da esquerda.
Este estado de coisas, que se vê na Hungria, na Inglaterra, nos EUA, no Brasil, etc. já cá chegou: Ferro Rodrigues está constantemente a tentar impedir que o Ventura possa falar, em vez de o desarmar de argumentos (porque os da esquerda só têm um argumento que é chamar fascista, o que é patético. Ainda há duas semanas o Ascenso Simão andava aos gritos a chamar fascistas a populares...) e o recente debate sobre a disciplina de cidadania, onde chegam já ao ponto de dizer, 'eu até seria de acordo se não fosse certas pessoas terem assinado o documento' - sendo que os da esquerda não percebem, e julgam que estão a ser muito avançados, que no dia em que gente da direita com elementos do género do Chega chegarem ao governo, proíbem (como agora em Inglaterra) que se ensine certas matérias com o argumento de que são da esquerda radical ou então mudam o programa à disciplina de cidadania e obrigam a que se fale da família tradicional e dos valores da sociedade portuguesa-cristã. Usando exactamente os argumentos que agora a esquerda usa que é chamar os de direita extremistas e radicais.
E tribalizaram o debate: ou estás comigo ou contra mim. Aqui no meu blogzinho, onde digo o que penso e não me identifico com valores e obediências tribais, tanto me chamam direitista radical por denunciar o espírito catequético, pseudo-avant-garde do SE, como me chamam esquerdista radical por dizer que uma das duas pessoas em que considero votar é a Marisa Matias.
Se fosse inglesa envergonhava-me da cena de tirarem o nome de Hume da torre da universidade só porque algumas pessoas negras se ofenderam de ele ser racista: que diabo, quem não era racista nesses tempos? É difícil encontrar um exemplar. Gostava de saber se essas mesmas pessoas advogam que não se homenageie indivíduos negros no caso de terem sido machistas... quem sobrava...? Quem...?
Uma coisa é retirar estátuas de esclavagistas ou, por exemplo, no futuro, de dirigentes muçulmanos que mandam matar mulheres por serem mulheres, outra coisa é censurarem machistas ou racistas. David Hume não está a ser homenageado por ser racista, como acontece a algumas estátuas do Sul americano onde personalidades são homenageadas por terem lutado para manter a escravatura. O racismo não define Hume ao contrário do esclavagismo que é exactamente o que definia, Robert E. Lee. É preciso pensar um bocadinho e não ir logo com as catanas para cima do adversário.
A mim o racismo e o machismo parecem-me uma desinteligência mas reconheço aos outros o direito de o serem e o que tento é ter um argumento e uma maneira de ser melhores que os deles.
Hoje leio no jornal que na tropa passa a ser proibido dizer, 'porta-te como um homem' ou, 'não sejas maricas' para não ofender gays e mulheres... epá, a sério...? Não sou assim tão estúpida ao ponto de me ofender com essas coisas. Toda a linguagem está carregada de preconceitos: denegrir, mercado negro, latim de cozinha... se me pusesse aqui a enumerar eram milhares de expressões... então não era mais inteligente fazerem uma formação com os dirigentes e explicarem-lhes que certas atitudes e linguagem podem ser mal-entendidas em certos contextos e que devem pensar antes de usar? Estas coisas levam o seu tempo a desaparecer.
Também hoje vi no jornal que vandalizaram a estátua dos soldados do ultramar em Coimbra e fiquei a saber que fizeram o mesmo ao D. Diniz. Então, nesta escreveram, 'abaixo a monarquia'... não se dão conta que vivemos em República? E na outra, 'porcos assassinos'. Então os indivíduos que foram recrutados para a guerra passaram a ser assassinos?
O que vejo é muita intolerância própria de falta de valores democráticos a passar por progresso e iluminismo.
Idea categorised as ‘extreme political stance’ equivalent to endorsing illegal activity.
The government has ordered schools in England not to use resources from organisations which have expressed a desire to end capitalism.
Listas dos principais problemas a resolver
... por ordem de prioridade. Apenas 5:
- do mundo:
1. A questão ambiental - recursos e perda de diversidade biológica
2. A questão da desigualdade de riqueza inter e intra-países
3. O excesso de população.
4. A decadência das democracias/ascensão do autoritarismo
5. Os direitos humanosA frase política mais interessante que li nos últimos tempos
Trump pode perder, mas os seus eleitores ficam
Bem... sou mesmo despistada em certas coisas
Ontem estive na Fundação e achei que estavam com um protocolo de segurança demasiado apertado para o que é costume e pensei, 'bem, estão mesmo com medo da 2ª vaga de Covid'. Afinal estava lá a PCE com o primeiro-ministro. Bem achei estranha a confusão à porta do auditório mas como vou para o outro lado não liguei nenhuma.
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A presidente da Comissão Europeia falava na Fundação Champalimaud, em Lisboa, onde ouviu, logo a seguir, o primeiro-ministro António Costa a anunciar que Portugal quer ser um dos primeiros países a acordar com a Comissão Europeia o seu Plano de Recuperação e Resiliência. O objetivo é entregar a 15 de outubro um primeiro esboço, em Bruxelas.Leituras pela manhã - um argumento evolutivo contra a classificação da ansiedade e depressão como doenças mentais
Este artigo é um bocadinho grande mas é muito interessante - também está de acordo, globalmente, com aquilo que penso há muito tempo e talvez por isso o tenha achado tão interessante :)
A maioria dos casos de ansiedade não são uma doença mas uma resposta evolutiva à adversidade
A psicologia fala de aflições como a depressão e a ansiedade como doenças, mas nós como biólogos antropologistas, pensamos ser um grande erro. Nós estamos treinados pensar os humanos como pensamos os chimpanzés, macacos e outros animais do planeta e reconhecemos que os humanos, tais como outros animais, evoluíram num meio que lhes põe obstáculos e desafios como a fome, a predação e a doença. A psicologia humana adaptou-se a esses desafios. No entanto, a psiquiatria tem ignorado as implicações da evolução humana na saúde mental - existe uma sub-disciplina de psiquiatria evolucionista mas sem grande influência.
Acreditamos que esse processo incessante tem muitas ramificações para a investigação em saúde mental.
Em primeiro lugar, a evolução não moldou os humanos para serem perpetuamente felizes ou livres de dor. Pelo contrário, desenvolvemos circuitos neurais de dor porque os nossos ancestrais que experimentaram dor física como resposta a ameaças ambientais foram mais capazes de escapar ou mitigar essas ameaças, superando os seus pares que não sentiram dor. Nós evoluímos para experimentar sofrimento tanto quanto evoluímos para experimentar bem-estar.
Todos os transtornos, incluindo transtornos mentais em psiquiatria, são causados por mutações genéticas, falhas de funções fisiológicas devido ao envelhecimento e / ou fatores ambientais - o risco relativo de cada factor causal varia nas diferentes fases da vida. Os distúrbios causados por mutações genéticas tendem, por natureza, a ser altamente hereditários; no entanto, se forem prejudiciais ao sucesso reprodutivo, prevemos que também serão relativamente raros no início da vida porque a seleção natural os terá eliminado com o tempo. Os distúrbios causados pela senescência devem obviamente ser raros em idades mais jovens, mas comuns em idades mais avançadas e, também podem ser altamente hereditários. Finalmente, distúrbios causados por fatores ambientais comuns, como germes, toxinas ou lesões, devem ser relativamente comuns ao longo da vida, mas não podem ser altamente hereditários. Da mesma forma, condições como dor física ou emocional, que são defesas contra os desafios ambientais, devem ser comuns ao longo da vida e não altamente herdáveis.
Figure 1: Mental health conditions by their prevalence, heritability, and age of onset. Figure from Syme and Hagen (2020)
Em diversas culturas, as pessoas que procuram os serviços de xamãs e outros curandeiros locais costumam queixar-se de problemas somáticos, como dor física e fraqueza, mas é revelador que em muitos casos estão lidando com stresse social e mostrando sinais clássicos do que a psiquiatria ocidental veria como ansiedade e depressão. Nos cultos de transe e possessão do Norte da África e do Oriente Médio, como Zär no Sudão e Stambali na Tunísia, mulheres e homens de baixo status social sofrendo de stresse social - incluindo conflitos com esposas ou pais - exibem sintomas somáticos e depressivos que são interpretados como possessões. O padrão em toda essa variada pesquisa global é o mesmo: experiências emocionais difíceis, patologizadas pela psiquiatria ocidental tendem a ocorrer como resposta a stressores ambientais que ameaçam a capacidade de sobreviver e se reproduzir.
Existem vozes proeminentes na psiquiatria que compartilharam as nossas preocupações. Por exemplo, o psiquiatra americano Robert Spitzer, presidente da task-force DSM-III (o órgão encarregado de compilar a versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais publicado na década de 1980), escreveu sobre as suas preocupações de que os critérios diagnósticos para humor, os transtornos, resultaram num número substancial de 'falsos positivos': isto é, indivíduos saudáveis que estão respondendo normalmente a conflitos e perdas, mas que são inadequadamente diagnosticados com um transtorno mental. Allen Frances, presidente da última task-force do DSM-IV, também chamou a atenção de que o DSM cada vez mais medicaliza as reações emocionais normais aos eventos da vida.
Nas sociedades tradicionais, os curandeiros ajudam a resolver o sofrimento psicológico resolvendo conflitos sociais, em vez de tratar "distúrbios mentais". Acreditamos que a sabedoria da sua abordagem é apoiada pela teoria da evolução e uma riqueza de dados antropológicos. Só porque a dor psicológica é desagradável para si mesmo e para os outros, isso não a torna uma doença e não devemos procurar, em primeira instância, amenizá-la com drogas ou outras intervenções médicas. Em vez disso, devemos olhar para as raízes sociais da adversidade - para as desigualdades, injustiças e o egoísmo individual - e considerar se, e como, podemos aproveitar a angústia mental para ajudar a mudar para melhor, nós mesmos, a nossa vida e a vida de outras pessoas.
September 29, 2020
E no entanto, tanto...
2016 - estava tudo dito
Trump em 6 linhas:
1. Herda dinheiro do pai milionário - não paga impostos
2. Estampa o dinheiro todo
3. Consegue um programa em que faz de bilionário - não paga impostos
4. Aparece cheio de milhões ninguém sabe de onde. Quando lhe perguntam o filho diz que os russos têm muito dinheiro para emprestar - não paga impostos
5. Concorre a Presidente para aumentar a rede de negócios. Não está à espera de ser eleito. É eleito - não paga impostos.
"In terms of high-end product influx into the US, Russians make up a pretty disproportionate cross-section of a lot of our assets," Donald Trump Jr. said at a New York real-estate conference that year. "Say, in Dubai, and certainly with our project in SoHo, and anywhere in New York. We see a lot of money pouring in from Russia."
Por falar em bárbaros... notícias da erdogânia
Erdogan acha-se o Putin da região.
Time to end 'occupation' of Nagorno-Karabakh, Turkish leader Erdogan tells Armenia as border clashes with Azerbaijan continue
"The crisis in the region that started with the occupation of Karabakh must be put to an end," Erdogan said in Istanbul on Monday. Calling it "Azerbaijani land," the Turkish leader suggested the region "will regain peace and serenity" once Armenians abandon it.
A propósito das interpretações acerca da queda do Império Romano
Afinal quem são os bárbaros? E o que é que as interpretações dizem de nós?