Não li este artigo porque não tenho acesso ao Público de modo que não sei, nem o contexto nem o desenvolvimento desta frase mas só por si já vale a pena e até acrescentaria (se é que a jornalista não acrescentou já), que 'a causa dos seus eleitores existirem também fica e enquanto ficar, a tendência é para que aumentem'. O problema principal aqui são as causas que levam as pessoas a votar em aldrabões e ser capaz de revertê-las ou alterá-las antes que seja tarde demais: veja-se a Húngria, a Polónia, a Turquia e por aí fora. Nós aqui tivémos o Sócrates que desmantelou o Estado de direito até onde pôde e este governo que lá está, que é constutuído, mais ou menos, pelos seus companheiros e seguidores, está a alicerçar esse desmantelamento com a ajuda do Presidente e da AR. Logo, podemos concluir que Sócrates perdeu mas que os seus eleitores cresceram e estão agora a engordar o Chega, seu sucessor natural.
Estou a ler a biografia de Salazar de Tom Gallagher e uma coisa que ele diz na Introdução é que Portugal se tornou um democracia parlamentar mas que os partidos (nestes dias) não se diferenciam muito uns dos outros a não ser na maneira de chegar ao poder, por assim dizer. Ora aí está uma das causas dos eleitores dos aldrabões permanecerem e aumentarem, apesar dos próprios caírem em desgraça.
Trump pode perder, mas os seus eleitores ficam
Maria João Marques
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