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January 30, 2023

PS: para os amigos tudo




Ministra da Agricultura nomeou arguida para subdirectora-geral de Veterinária

Luísa Sá Gomes foi condenada por abuso de poder, participação económica em negócio e falsificação de documento. Julgamento foi anulado e repetido, estando nova sentença marcada para Junho.

A ministra da Agricultura nomeou, em regime de substituição, no Verão passado, para o cargo de subdirectora-geral de Veterinária, uma jurista condenada a dois anos e três meses de pena suspensa em 2018 pelos crimes de abuso de poder, participação económica em negócio e falsificação de documento, no âmbito de um caso relacionado com ajustes directos em empreitadas para construir ou remodelar esquadras e postos da GNR, com vários arguidos.

January 29, 2023

A vida cá dentro: não há um único ministro que trabalhe com seriedade?

 


Ministros incompetentes uns atrás dos outros que provocam prejuízos milhares de milhões ao país, abandonam as reuniões amuados, como se fossem da corte do Rei Sol e tudo pudessem por terem uma maioria absoluta. E culpabilizar os maus resultados da TAP com "a massa salarial dos trabalhadores, nomeadamente dos pilotos"? É uma coisa completamente sem sentido e ridícula. Mas não há um único ministro que trabalhe com seriedade?


Galamba irrita pilotos da TAP. Reunião acabou de forma "inaudita"


Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil desagradado com o resultado da reunião com o novo ministro das Infraestruturas.

O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) criticou esta sexta-feira a reunião da estrutura com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, referindo que o governante saiu da mesma de forma "inaudita e que ficaram "preocupadíssimos" com o dossier.

"O motivo desta reunião era apresentarmo-nos e discutir algumas preocupações que temos em relação ao grupo TAP. O ministro João Galamba não nos deu tempo", criticou.

"Um ministro, aliás, que desculpa os erros de gestão com os supostos lucros da TAP Air Portugal em 2022", apontou, salientando que o governante "culpabiliza os maus resultados da TAP" com "a massa salarial dos trabalhadores, nomeadamente dos pilotos".


January 25, 2023

PS - para os amigos tudo...

 



Este PS podre que nega direitos à maioria para poder enriquecer os amigos.

Salário de dirigentes da nova agência que vai substituir o SEF pode chegar aos oito mil euros


O conselho diretivo da nova Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo deverá ser composto por um presidente e dois vogais, nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob recomendação da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes

O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia considera que os dirigentes da APMA "não terão um trabalho de risco e complexidade superiores aos cargos nas Polícias". Entende por isso que uma remuneração superior "é inconstitucional no plano da violação do princípio de igualdade".

January 19, 2023

"O problema, grave, é dos partidos e da democracia que não conseguem atrair para a causa pública gente de bem e com provas dadas



A lição de Sérgio Sousa Pinto


Mário Ramires

Ao contrário do que António Costa pretende, alguém que aceite responder às 36 perguntinhas e assinar a declaração de honra por baixo é quem não tem condições para ser governante.

Sérgio Sousa Pinto não leu o inquérito de 36 perguntas sem o qual mais ninguém entra no atual Governo de António Costa. Confessou-o na CNN Portugal, em mais um comentário revelador das qualidades que fazem dele, hoje e cada vez mais, uma voz de referência política, ética e de bom senso num PS e numa democracia portuguesa em crise profunda de quadros e de gente de bem.

Não leu nem vai ler e com razão.

Como também disse, não se imagina personalidades como Jaime Gama, Sottomayor Cardia ou Salgado Zenha sujeitarem-se a assinar aquelas folhinhas (o questionário) ou um compromisso de honra a atestar a sua probidade.

Mário Soares, Almeida Santos, Palma Carlos, Galvão Telles, Francisco Sousa Tavares ou Jorge Sampaio e tantos outros socialistas também não o fariam com toda a certeza.

Como é impensável que alguma vez Ramalho Eanes, Cavaco Silva, Sá Carneiro, Passos Coelho, Álvaro Barreto, Mário Raposo, Meneres Pimentel, Gonçalves Pereira, Amaro da Costa, Lucas Pires, Adriano Moreira, Bagão Félix ou Ribeiro Telles, Álvaro Cunhal, Carlos Carvalhas ou Jerónimo de Sousa se prestassem a semelhante desonra.

Ao contrário do que António Costa pretende, alguém que aceite responder às 36 perguntinhas e assinar a declaração de honra por baixo é quem não tem condições para ser governante.

Voltando a citar Sousa Pinto, o problema, grave, é dos partidos e da democracia que não conseguem atrair para a causa pública gente de bem e com provas dadas – ou seja, reconhecida pelo que é e pelo que fez e cujo currículo, obra e personalidade não precisem de apresentação nem de atestado de honestidade ou probidade.

O problema, mais grave, dos partidos e da democracia em Portugal, na Europa e no mundo é que essa gente, boa gente, começou por ser afastada, deixou-se afastar ou afastou-se dos partidos e da administração pública e não se vê nem interesse nem razão para que regresse.

Sérgio Sousa Pinto já foi um enfant terrible do PS e da política portuguesa; hoje, é um senador.

January 18, 2023

São os responsáveis pelos serviços mas nunca sabem de nada...

 


Câmara de Lisboa alvo de buscas da PJ por suspeitas de corrupção no mandato de Medina


Fernando Medina, em declarações à TVI/CNN Portugal, disse não ter conhecimento de qualquer investigação, acrescentando que "os processos de contratação da Câmara Municipal de Lisboa eram instruídos pelos serviços competentes para contratação, no cumprimento das normas aplicáveis".

A Polícia Judiciária realizou, na terça-feira, buscas na Câmara Municipal de Lisboa (CML) por "suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação", numa nomeação para "prestação de serviços que foi assinada em 2015" pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina.

Segundo avança a TVI/CNN Portugal, em causa estarão "a viciação das regras para a contratação de um histórico do PS de Castelo Branco com vista à gestão das obras públicas na capital".

"O Ministério Público acredita que o objetivo do esquema visou a angariação de dinheiro em obras públicas, com subornos de empreiteiros, para o financiamento ilícito do PS, através dos chamados sacos azuis", refere ainda a mesma estação de televisão.

Os alvos, por suspeitas de corrupção, são Joaquim Morão, histórico socialista e ex-autarca de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova, e o seu amigo António Realinho, empresário, que já cumpriu pena de prisão por burla.

Hoje ouvi um bocadinho de uma intervenção do ministro da economia no parlamento

 


Espero que o ministro tenha tido esta reacção por estar irritado (vê-se que, ou não suporta a deputada ou não suporta contraditório, o que é a marca deste governo absolutista) e não por acreditar que as tecnologias são a salvação do mundo, o que é de um simplismo e cientismo, este sim, completamente retrógrado. Assusta um bocadinho ouvi-lo dizer que a tecnologia é que salvou o mundo e todos que não estão com ele nisso são totalitários e retrógrados. E também me impressiona mal que no meio de tanta conversa sobre a economia ir de vento em popa não haja nenhuma preocupação com o salário dos trabalhadores, e até se irritar com isso, como se isso fosse um fait-divers sem importância. E, declarando já a minha ignorância nos meandros da economia, mas não nos da lógica, gostava que este ministro explicasse como é que, indo a economia tão bem, quase dobrámos o número de pobres e já agora, porque é que a Roménia, esse país tão pobre, nos ultrapassou, se vamos à frente em tudo e mais alguma coisa.


Demagogia a peso

 


Aquela que se chama, 'a geração mais qualificada de sempre', na prática é apenas, 'a geração com mais certificados de sempre', o que é muito diferente. Quando acabas com avaliações independentes e exigentes, quando reduzes o ensino a aprendizagens mínimas, quando instauras o direito à falta sem consequências e a proibição de reter alunos (pela razão de não saberes resolver o problema do ensino e matares o assunto com a progressão automática de todos), a consequência é o sucesso estatístico, evidenciado pelo número de certificados que entregas aos alunos que vão passando de grau em grau até ao mestrado porque também a universidade precisa de mostrar taxas de sucesso para obter os seus subsídios estatais e recrutar alunos que paguem propinas. Quem beneficia com isto não são os alunos, mas o currículo do ME onde aparece que no seu reinado (digo reinado porque ele deve pensar que é rei) houve progressões miraculosas de sucesso escolar. Isso serve-lhe a ele mas não aos alunos e o que este senhor diz aqui neste artigo, é demagogia. Se tivemos uma progressão enorme na educação após o 25 de Abril é porque passámos de ter um número residual de estudantes para lá da escola primária para tê-los lá todos, de maneira que a nossa progressão é em flecha comparada com os outros países que já tinham taxas de alfabetização de 95% e agora progridem lentamente... evidentemente... é como quando fazes uma dieta e começas com 120 quilos. Ao princípio fazes uma progressão espectacular e perdes logo 30 quilos de repente e o outro, que só precisa de perder 5 quilos, progride lentamente. Este indivíduo fala como se estivéssemos no melhor dos mundos, mas a questão é que sabemos que temos 4.5 milhões de pobres (onde há meia dúzia de anos eram 2 milhões e picos) e fomos ultrapassados pela Roménia. 




"Os habilidosos" - Santana Castilho




“Sabemos que nos mentem. Eles sabem que nos mentem. Eles sabem que nós sabemos que nos mentem. Nós sabemos que eles sabem que nós sabemos que eles nos mentem. E, mesmo assim, eles continuam a mentir.”
Alexander Solzhenitsyn

1. A inesperada maioria absoluta do PS trouxe à governação o cheiro da decadência. Na Educação, a descolagem da realidade tornou a área nauseabunda. Para quem já viveu a implosão do guterrismo e do socratismo, a situação presente prenuncia fim idêntico.
Infelizmente, o debate sobre as questões da Educação só ocorre sob ondas de alarme e de urgência, quando as coisas começam a descambar gravemente e a paz podre fica ameaçada. É nessa altura que os políticos habilidosos acordam.

Considerando que os pré-avisos das greves em curso foram enviados com a antecedência legalmente prevista, a haver algumas objecções ou dúvidas, era nessa altura que deveriam ter sido levantadas. Porquê só agora o Governo pede pareceres sobre a sua legalidade? O que podiam e deveriam ter feito os habilidosos António e João Costa, durante sete anos, tantos quantos levam de governo, para, com tempo, e não agora, que os professores se levantaram do chão, evitar os prejuízos aos alunos e às famílias, que hoje invocam para, uma vez mais, tentar virar a sociedade contra os professores?

2. Na intervenção de abertura de uma audição na Comissão Parlamentar da Educação, João Costa afirmou que “o Governo nunca propôs qualquer processo de municipalização do recrutamento de professores”. Tem razão o manipulador. O que o habilidoso propôs foi que, depois de recrutados os professores e colocados em “mapas intermunicipais”, seriam conselhos locais de directores, funcionando sob tutela de Comissões Intermunicipais e substituindo a graduação profissional e as preferências legitimamente manifestadas pelos candidatos por “perfis de competências” por eles concebidos, que definiriam os locais de trabalho dos novos escravos. Ou seja, o artista escolheu um trilho bem mais sinuoso para chegar ao mesmo resultado, isto é, desvirtuar completamente o actual modelo de concursos. 

Este ministro é o cérebro duma pedagogia que substituiu ciência por crenças, que excluiu em nome da inclusão, que trocou rigor por facilitismo e que transformou um edifício sério num bazar de bugigangas. Este ministro é um criador de burocracia doentiamente controladora, que há sete anos vem, laboriosamente, escravizando os docentes portugueses.
O aceno patético aos manifestantes, em Coimbra, o discurso fantasioso aos directores, na Maia, ou a réplica ao que Sampaio da Nóvoa escreveu, certificaram um ministro definitivamente imprestável para gerir o caos que criou e incapaz de perceber que os protestos actuais são geneticamente diferentes dos anteriores.

3. O primeiro-ministro disse que os protestos resultam de “muito erro de percepção”, porventura de “uma contra-informação grande através da rede WhatsApp, dizendo que os presidentes de câmara é que passavam a contratar os professores, o que é absolutamente mentira”. “Quanto ao pessoal docente não há nenhuma competência a transferir para as câmaras. Isso é uma falsidade total”, também disse.

O erro é de percepção ou do que está escrito na Resolução do Conselho de Ministros n.º 123/2022, de 14 de Dezembro? Se lá está atribuída às CCDR (que resultam da vontade dos presidentes das câmaras) a incumbência de “acompanhar, coordenar e apoiar a organização e funcionamento das escolas e a gestão dos respetivos recursos humanos e materiais, promovendo o desenvolvimento e consolidação da sua autonomia “, a que devemos dar crédito? Ao que escreveu ou ao que disse António Costa?

E disse, ainda, ser essencial mudar um modelo de concurso que faz com que os professores andem “anos e anos com a casa às costas” até se vincularem. Que cara dura! Se assim pensa, por que nada fez durante os últimos sete anos?

4. A nota enviada à comunicação social pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), apelando ao Governo para que decrete, “com urgência, serviços mínimos e adequados a que os alunos possam permanecer no interior da escola em condições de segurança e com o direito à refeição”, merece um esclarecimento.

Não existem serviços mínimos em Educação. Já uma vez foram ilegalmente decretados, mas o Tribunal da Relação reconheceu o abuso.

In “Público” de 18.1.23

January 17, 2023

No próximo ano 100 mil alunos vão estar sem professor, pelo menos a uma disciplina e daqui a 3 anos serão 250 mil



O resultado aqui enunciado é piorar ainda mais o trabalho dos professores: pessoas licenciadas ou. nem isso mas, mesmo quando formadas, sem curso de especialização para a docência, com mais turmas cada uma e mais alunos por turma. Uma fábrica como era nos anos oitenta quando comecei a trabalhar em que cheguei a ter turmas de 48 alunos num horário com 8 turmas. E acham que assim vão atrair professores...? Há um preconceito tão grande contra os professores por parte das nossas pseudo-elites, que preferem destruir a escola a tratarem os professores decentemente.

Isto revolta. Tenho bastantes posts no outro blog, desde 2010-11 a falar de não se desaproveitar o excesso de professores que havia, porque já então em Inglaterra e nos EUA havia falta de professores e era evidente que isso havia de cá chegar. Isto foi quando o Crato garantia que podíamos despedir professores à vontade porque em meia dúzia de anos não existiriam alunos. Pois, agora é o que se vê.

E não é triste que seja sob um governo de esquerda que se destrói a escola pública? Que longe estamos do 25 de Abril para vermos um governo de esquerda atacar o direito à greve, intimidar professores porque são solidários com quem ganha menos... epá, não sei... eu nem sequer sou de esquerda, mas foi para isto que houve gente nas prisões da PIDE?

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Fundação Francisco Manuel dos Santos

Financiado por Fundação Francisco Manuel dos Santos ·

Há muito que os problemas da carreira docente em Portugal são conhecidos. Há um ano, a diretora da Pordata Luísa Loura alertava para as reformas massivas de professores e a falta de novas entradas nos mestrados que dão acesso à carreira docente deixariam, dentro de um ano, 110 mil alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina. «Um número que, daqui a 3 anos, atingirá os 250 mil estudantes, ou seja, mais de metade dos alunos».
Com a manifestação dos professores em Lisboa, este sábado, recorde aqui o texto, clicando diretamente nesta imagem.

Resultado: 
O débito do pipeline da formação de professores por parte das universidades é, de há 10 anos a esta parte, de tal modo insuficiente que não vai mesmo haver alternativa a não ser tomar medidas de recurso: permitir um maior peso de professores sem habilitação profissional no sistema; redução das horas de apoio ao estudo; aumento significativo do número de alunos por turma.

Dez anos de débito reduzido tornam muito pouco provável que ainda haja professores com qualificação profissional nestes grupos de recrutamento a aguardar por colocação. Os poucos que têm vindo a ser formados foram já, certamente, absorvidos.

Artigo completo com gráficos, aqui.


Claro que rejeita... está servido, a mulher dele está servida, a amiga que comeu meio milhão... estão todos servidos




Alguns nem conta no banco têm... nem se percebe como vivem... mas enfim, o Medina, os seus amigos, os do partido, os filhos dos amigos e os cunhados [os da cunha] estão todos servidos e entachados até ao pescoço. Os outros? Que se lixem! 

Quem está há mais tempo a desresolver problemas no país?

 

O Expresso tem um gráfico animado aqui com o tempo que os políticos estiveram nos governos e um campo de pesquisa por nome. Adivinha quem tem mais anos de governação? António Costa: 16 anos. Segue-se o SS, o Cabrita (13 anos a estragar o país!), o Socas, o pai da filha do pai. Tudo gente PS. Durante muitos anos após o 25 de Abril o Almeida Santos ganhava a todos. É outro do PS. Depois venham dizer que a responsabilidade é de outros.




January 10, 2023

PS impede constantemente a democracia

 


Depois venham os comentadores dos mentideros do costume falar dos perigos da direita...


O PS impediu a chamada ao ministro das Finanças para falar sobre os encerramentos de 23 agências da CGD no ano passado, e Medina nem deu resposta às perguntas dos partidos. Gestão da CGD explica-se esta terça-feira no Parlamento sobre decisão que trabalhadores contestam 

O PS chumbou as audições de Fernando Medina e Pedro Nuno Santos sobre a polémica indemnização na TAP

Já são nove os ministros que não deram explicações aos deputados à Assembleia da República, devido ao chumbo (16 no total) de pedidos de audição. Os demais partidos acusam o PS de se "esconder" atrás da maioria absoluta e "desrespeitar o funcionamento do órgão fiscalizador por excelência da atividade governativa". (outubro de 2022)

PS chumba audição parlamentar a Gomes Cravinho e secretário de Estado sobre investigação ligada à Defesa. (dezembro de 2022)

O PS "chumbou" esta sexta-feira a audição no parlamento do presidente da Câmara de Setúbal sobre a polémica dos ucranianos.

PS trava (ou adia) ida de Governo e de Centeno ao Parlamento explicar controlo “ineficaz” do Novo Banco (julho de 2022)

December 25, 2022

Quando precisas muito de 500 mil euros para as comprinhas de Natal




Sais amuada de uma empresa pública onde estavas entachada e pedes uma indemnização. Depois o chefe entacha-te em outra empresa pública para não interromperes a vilanagem. Não há problema: os amigos já fizeram as leis para se poder sacar o dinheiro público e enfiar no bolso e de qualquer maneira os palhaços dos portugueses pagam o circo.

PSD diz que indemnização de meio milhão a secretária de Estado é "assustadora"


Secretária de Estado foi indemnizada pela TAP depois da cessação antecipada do cargo de administradora executiva.

Alexandra Reis tomou posse como secretária de Estado do Tesouro na última remodelação do Governo, ingressando na TAP em setembro de 2017 e sendo nomeada administradora da companhia três anos depois.

Em junho deste ano, a governante renunciou ao cargo e em junho foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

December 20, 2022

Corrupção no Parlamento Europeu

 


Negligência, fechar os olhos aos interesses dos lobbies, não fazer nenhum esforço para saber quem faz o quê e como, ignorar os apelos de travar os lobbies e a corrupção, desvalorizar tudo como 'casinhos' sem importância. Ring a bell? Cá até temos o partido do governo a usar o Parlamento para fazer leis que safem os amigos de multas, pois é para isso que se vota nas legislativas. Outro dia um amigo contou-me que uma amiga que era a melhor aluna do curso não consegue arranjar trabalho. Sabemos porquê. Não tem cartão do PS... tornamo-nos neste país de cliques que tomaram conta do poder.


Escândalo Qatargate é produto de anos de negligência" das instituições europeias

Coordenador do observatório Corporate Europe acusa UE de ignorar os apelos para serem criadas "medidas eficazes contra o regime de lobby". Vice-presidente do PE está detida preventivamente sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

O coordenador desta instituição, que se tem dedicado a investigar as ligações dos grupos de interesse em Bruxelas, descreve práticas que demonstram "uma grave negligência por parte das instituições da UE e dos políticos europeus [...] ao longo da última década".

Este caso levanta questões como "o financiamento das ONG [organizações não-governamentais]", sobre o qual deveria existir "mais transparência", defende Paulo Rangel, que gostaria ainda de ver revista "a questão do livre-trânsito para os antigos deputados", que têm acesso às instituições sem qualquer controlo, quando muitos deles são hoje representantes de grupos de interesses.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, já disse que pretende "lançar um processo de reforma para ver quem tem acesso às nossas instalações, como as ONG, como as pessoas são financiadas e que ligações têm com países terceiros".


December 01, 2022

Quando um buraco negro engole uma estrela




Fui dar com este título e assim que li o meu cérebro disparou imediatamente a imagem do governo PS como grande buraco negro que engole toda a riqueza do país mas não dispara nada de retorno. Às vezes vomita e é o melhor que sabe fazer. Outro dia disseram-me que a média de utilização dos fundos europeus em Portugal anda nos 14% (este ano não chegou aos 10%) enquanto a média de Espanha, por exemplo, anda nos 90%. Sei que sou uma optimista delirante, porque quando li que tinha havido uma remodelação do governo pensei, 'finalmente vamos ver-nos livres deste poço de incompetência e falta de ética que é o ME e, quem sabe, do ministro das finanças' (a filha do pai sabemos que é inamovível) mas não, não houve remodelação nenhuma que torne este governo mais competente e sério. Aconteceu que uns secretários de Estado passaram do gabinete do João para o do Manel, dois andares mais abaixo ou mais acima.

E já que falamos em engolir, parece-me que ninguém engoliu aquela farsa de comunicado do ME a dizer que não, que não vai acabar com os concursos - que trazem transparência à contratação de escolas- e impor o nepotismo, a opacidade e outros vícios que interessam a quem só sabe desresolver problemas. Ele disse isso, penso, para não ter chatices nas vésperas de Natal e dar uma saída airosa aos sindicatos, pois assim, quando tudo for adiante, sempre podem dizer que fazem nada porque foram enganados e são umas vítimas.

Esta semana em conversa com um colega ele dizia e eu concordava, que aquilo que as escolas deviam fazer e os sindicatos organizar era baixar o nível do nosso trabalho ao salário e tratamento de carreira que nos dão. Trabalhar com os alunos e os pais, sim, mas tudo o resto não: visitas de estudo que dão uma trabalheira e representam muitas horas extraordinárias não pagas (às vezes vários dias em outra cidade ou país que é um inferno organizar), não; festinhas de Natal e de comemoração disto e daquilo nas escolas, clubes disto e daquilo, que dão uma trabalhadeira e representam muitas horas extraordinárias não pagas, não; reuniões em horário pós-laboral que representam muitas horas extraordinárias não pagas, não; apoios ao estudo (explicações) que o ME manda que sejam consideradas horas não-lectivas, mas que representam muitas horas de preparação e de lecionação não paga, não; clubes e actividades extra que as escolas têm às dezenas, não. Reuniões, preenchimento de dados infindos em plataformas que representam trabalho de borla para o Instituto Nacional de Estatística e para as estatísticas do currículo pessoal do ME, não. Portanto, muitos de nós não estamos de acordo com estas greves que servem para nada. Era preciso que 100 mil professores fizessem greve durante um mês para isso mudar alguma coisa. Na última greve às avaliações, que não fiz porque estava de baixa a fazer quimioterapia e radioterapia, mas que acompanhei através de colegas e dos jornais, soube que o ME mandou ordens não assinadas para as escolas a dar instruções para se fazerem ilegalidades, que fez sair portarias com ordens ilegais para os directores passarem por cima dos conselhos de turma de avaliação, perseguirem professores, etc. As direcções, em geral, obedeceram a tudo. São muito bem mandados. Portanto, dado que o ministro não foi remodelado e tem refinado o seu MO, espera-se mais do mesmo, mas de maneira mais encapotada e enviesada. Só vejo prejuízo, nenhum ganho.


Quando um buraco negro engole uma estrela, os restos são disparados em jacto

É um fenómeno raro – ou melhor, muito raro. (Público)

November 29, 2022

O PS quer importar a China para Portugal




O direito de prender alguém para prevenir um risco que pode não existir

Joana Petiz

Acontece que o fim desses tempos de controlo e limitação de liberdades parece ter deixado uma certa nostalgia em quem decide o futuro do país. E a pretexto da necessidade de prevenir riscos futuros, quer-se introduzir mudanças perigosas na Constituição. Não para casos generalizados, que a Lei já prevê que aí possa ser ativado o Estado de Emergência; será apenas em situações limite, em que a doença de um português possa pôr os outros em risco.

Alguém vê mesmo vantagem nesta ideia de o Estado ter legitimidade para agir contra uma pessoa sem necessidade sequer de confirmar o risco?!

Retirar a liberdade a alguém pela mera suspeita de que possa ter uma doença grave e altamente contagiosa. É esta a principal alteração que se quer introduzir na Constituição Portuguesa, a possibilidade de se privar uma pessoa da sua liberdade, sem ser preciso sequer confirmar a condição de saúde e prescindindo até da ratificação prévia de um juiz. Sejamos claros: o que se quer inscrever na Constituição é o direito de prender um cidadão que não violou qualquer lei, para prevenir um risco que pode nem existir.

... há quem acredite que é prioritário abrir acolhimento constitucional à privação da liberdade de indivíduos inocentes com base em meras suspeitas. E isto sim, é grave.

A especialidade do PS: desrelsover problemas




Chefes de equipa das urgências do Hospital de Almada demitem-se


Numa carta dirigida ao diretor clínico do Hospital Garcia de Orta, em Almada, à presidente do Conselho de Administração e à diretora do Serviço de Urgência, os chefes de equipa explicam que na escala prevista constam vários dias com um número de elementos abaixo dos mínimos (um ou dois elementos apenas) para garantir o bom funcionamento do serviço.

"Não podemos como chefes de equipa, assistentes hospitalares de medicina interna e médicos deste hospital aceitar chefiar uma equipa de urgência nas presentes condições de trabalho e paupérrimas condições de prestação de cuidados no SUG como se encontram atualmente", salientam na missiva tornada pública pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

November 26, 2022

Cada cavadela, uma minhoca

 



Às vezes uma pequena notícia, muito de repente, dá-nos uma entrada, um vislumbre, para a realidade de uma certa situação ou pessoa. É o caso desta notícia. O então presidente do IPO do Porto gastou 300 mil euros numa empresa de comunicação para fazer avançar a carreira política da sua filha. O IPO é um hospital oncológico. Os hospitais oncológicos tratam doentes de cancro e têm falta de médicos, de enfermeiros, de medicamentos, de equipamentos... mas o seu director, em vez de fazer avançar a saúde dos doentes, gasta o dinheiro público para fazer avançar a vidinha política da filha. O dito senhor é, segundo este artigo, um histórico do PS. Quantos filhinhos foram, 'avançados', à custa de doentes e outros desfavorecidos da sorte? É nisto que o nosso país está transformado? Uma clique de canibais que devoram o seu próprio povo?




Um país deprimente



Por todo o lado governantes e dirigentes o nepotistas e sem valores democráticos. Incompetentes que escondem a incompetência com o pagamento de favores: Promotores de incúria que desbaratam os dinheiros públicos. Nada resolvem, destroem tudo: a saúde, a educação, o tecido social, a riqueza do país.
A oposição sem espinha nem liderança. A guerra na Ucrânia e a presidência americana nestes últimos tempos mostram bem a importância dos líderes: líderes íntegros, que unem as pessoas em vez de as desunir, que se preocupam com a justiça, que têm condutas éticas e que são um exemplo de respeito pelos valores democratas inspiram os povos até ao sacrifício, se for preciso; mas líderes demagogos, incompetentes, indutores do caos e da divisão das pessoas, da injustiça, do poder arbitrário de uns sobre outros, corrompem tudo: as pessoas e as instituições.
Na semana passada li no FT que o maior indicador da vitalidade da economia de um país vê-se na compra de habitação própria pelo povo.
Sócrates, o filósofo dizia que o mal é ignorância. Os políticos e dirigentes que vão para os cargos pelo poder, os pequenos e grandes privilégios e pelo dinheiro, que geram o caos e a corrupção para se manterem no poder, pensam que fazem um bem para si mesmos, mas não vêem que destroem o próprio tecido social e tudo que nele se inscreve e, dado que também eles vivem nesse tecido social, o mal que fazem volta-se contra si mesmos. Vivemos hoje, todos, num país pobre, com menos segurança, menos oportunidades na educação, cheio de injustiça social, com a saúde privada cara e a a pública destruída, a habitação proibitiva, o horizonte de vida deprimente, a classe política desligada da realidade do povo, porque uma grande maioria dos nossos governantes e dirigentes estão nos cargos para canalibalizar o país, pensando que estão a ser muito espertos para as suas vidinhas.


Sem surpresa, foi ontem aprovado o Orçamento do Estado (OE) para 2023.


Margarida Balseiro Lopes

Estando garantida a aprovação pela maioria socialista, seria expectável que houvesse abertura ao diálogo e à aprovação de algumas das propostas apresentadas pelos demais partidos. Mas não foi isso que sucedeu. Nas votações do OE, 97% das propostas da Oposição foram chumbadas pelo PS.

Recordemo-nos das palavras de António Costa, no dia das eleições legislativas: "uma maioria absoluta não é um poder absoluto". Esta foi uma garantia que rapidamente se esfumou.