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November 26, 2022

Cada cavadela, uma minhoca

 



Às vezes uma pequena notícia, muito de repente, dá-nos uma entrada, um vislumbre, para a realidade de uma certa situação ou pessoa. É o caso desta notícia. O então presidente do IPO do Porto gastou 300 mil euros numa empresa de comunicação para fazer avançar a carreira política da sua filha. O IPO é um hospital oncológico. Os hospitais oncológicos tratam doentes de cancro e têm falta de médicos, de enfermeiros, de medicamentos, de equipamentos... mas o seu director, em vez de fazer avançar a saúde dos doentes, gasta o dinheiro público para fazer avançar a vidinha política da filha. O dito senhor é, segundo este artigo, um histórico do PS. Quantos filhinhos foram, 'avançados', à custa de doentes e outros desfavorecidos da sorte? É nisto que o nosso país está transformado? Uma clique de canibais que devoram o seu próprio povo?




Um país deprimente



Por todo o lado governantes e dirigentes o nepotistas e sem valores democráticos. Incompetentes que escondem a incompetência com o pagamento de favores: Promotores de incúria que desbaratam os dinheiros públicos. Nada resolvem, destroem tudo: a saúde, a educação, o tecido social, a riqueza do país.
A oposição sem espinha nem liderança. A guerra na Ucrânia e a presidência americana nestes últimos tempos mostram bem a importância dos líderes: líderes íntegros, que unem as pessoas em vez de as desunir, que se preocupam com a justiça, que têm condutas éticas e que são um exemplo de respeito pelos valores democratas inspiram os povos até ao sacrifício, se for preciso; mas líderes demagogos, incompetentes, indutores do caos e da divisão das pessoas, da injustiça, do poder arbitrário de uns sobre outros, corrompem tudo: as pessoas e as instituições.
Na semana passada li no FT que o maior indicador da vitalidade da economia de um país vê-se na compra de habitação própria pelo povo.
Sócrates, o filósofo dizia que o mal é ignorância. Os políticos e dirigentes que vão para os cargos pelo poder, os pequenos e grandes privilégios e pelo dinheiro, que geram o caos e a corrupção para se manterem no poder, pensam que fazem um bem para si mesmos, mas não vêem que destroem o próprio tecido social e tudo que nele se inscreve e, dado que também eles vivem nesse tecido social, o mal que fazem volta-se contra si mesmos. Vivemos hoje, todos, num país pobre, com menos segurança, menos oportunidades na educação, cheio de injustiça social, com a saúde privada cara e a a pública destruída, a habitação proibitiva, o horizonte de vida deprimente, a classe política desligada da realidade do povo, porque uma grande maioria dos nossos governantes e dirigentes estão nos cargos para canalibalizar o país, pensando que estão a ser muito espertos para as suas vidinhas.


Sem surpresa, foi ontem aprovado o Orçamento do Estado (OE) para 2023.


Margarida Balseiro Lopes

Estando garantida a aprovação pela maioria socialista, seria expectável que houvesse abertura ao diálogo e à aprovação de algumas das propostas apresentadas pelos demais partidos. Mas não foi isso que sucedeu. Nas votações do OE, 97% das propostas da Oposição foram chumbadas pelo PS.

Recordemo-nos das palavras de António Costa, no dia das eleições legislativas: "uma maioria absoluta não é um poder absoluto". Esta foi uma garantia que rapidamente se esfumou.

November 25, 2022

Lema da campanha do PS: diga sim ao nepotismo

 


Regulador dos transportes contrata mulher do secretário de Estado que tem essa pasta no Governo

Ana Cristina Chéu foi contratada um mês e meio depois de o ministro das Infra-estruturas ter delegado em Hugo Mendes as competências relativamente à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.


November 22, 2022

Um vislumbre sobre uma realidade

 


Às vezes uma pequena notícia, muito de repente, dá-nos uma entrada para a realidade de uma certa situação ou pessoa. É o caso desta notícia. A situação na Roménia é de tal ordem que os que lutam contra a corrupção têm de pedir asilo político em outros países.

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Cristi Danileț, um juiz reformista romeno expulso do sistema judicial romeno por razões políticas, bem como o antigo chefe do Gabinete Nacional Anti-Corrupção, Daniel Marius Staicu, receberam a cidadania moldava, do presidente Sandu. Provavelmente irão juntar-se ao sistema judicial da Moldávia.

Paula Erizanu