November 26, 2022

Um país deprimente



Por todo o lado governantes e dirigentes o nepotistas e sem valores democráticos. Incompetentes que escondem a incompetência com o pagamento de favores: Promotores de incúria que desbaratam os dinheiros públicos. Nada resolvem, destroem tudo: a saúde, a educação, o tecido social, a riqueza do país.
A oposição sem espinha nem liderança. A guerra na Ucrânia e a presidência americana nestes últimos tempos mostram bem a importância dos líderes: líderes íntegros, que unem as pessoas em vez de as desunir, que se preocupam com a justiça, que têm condutas éticas e que são um exemplo de respeito pelos valores democratas inspiram os povos até ao sacrifício, se for preciso; mas líderes demagogos, incompetentes, indutores do caos e da divisão das pessoas, da injustiça, do poder arbitrário de uns sobre outros, corrompem tudo: as pessoas e as instituições.
Na semana passada li no FT que o maior indicador da vitalidade da economia de um país vê-se na compra de habitação própria pelo povo.
Sócrates, o filósofo dizia que o mal é ignorância. Os políticos e dirigentes que vão para os cargos pelo poder, os pequenos e grandes privilégios e pelo dinheiro, que geram o caos e a corrupção para se manterem no poder, pensam que fazem um bem para si mesmos, mas não vêem que destroem o próprio tecido social e tudo que nele se inscreve e, dado que também eles vivem nesse tecido social, o mal que fazem volta-se contra si mesmos. Vivemos hoje, todos, num país pobre, com menos segurança, menos oportunidades na educação, cheio de injustiça social, com a saúde privada cara e a a pública destruída, a habitação proibitiva, o horizonte de vida deprimente, a classe política desligada da realidade do povo, porque uma grande maioria dos nossos governantes e dirigentes estão nos cargos para canalibalizar o país, pensando que estão a ser muito espertos para as suas vidinhas.


Sem surpresa, foi ontem aprovado o Orçamento do Estado (OE) para 2023.


Margarida Balseiro Lopes

Estando garantida a aprovação pela maioria socialista, seria expectável que houvesse abertura ao diálogo e à aprovação de algumas das propostas apresentadas pelos demais partidos. Mas não foi isso que sucedeu. Nas votações do OE, 97% das propostas da Oposição foram chumbadas pelo PS.

Recordemo-nos das palavras de António Costa, no dia das eleições legislativas: "uma maioria absoluta não é um poder absoluto". Esta foi uma garantia que rapidamente se esfumou.

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