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November 17, 2025

Qualquer dia é notícia um bebé ter nascido num hospital

 

Ontem nasceu mais um bebé em Nenhures. Desta vez, Nenhures foi o interior de um carro numa bomba de serviço de Loulé. Todos os dias nasce um bebé em Nenhures, sem ajuda de ninguém a não ser a mãe ou com a ajuda de um ocasional transeunte assarapantado. 

Qualquer dia é notícia um bebé ter nascido num hospital, daqueles com médicos e tudo.


September 11, 2025

Isto é só rir...



674 dias após a aparatosa operação policial, o PÚBLICO noticiou que Vítor Escária foi nomeado director do Instituto Superior de Gestão (ISG). A instituição vê nele “futuro, inovação, conhecimento e oportunidade para todos”. publico.pt/

August 12, 2025

Portugal: perseguir o mérito e promover a mediocridade.




A extinção “velada” da carreira académica no SNS: carta aberta à ministra da Saúde

Manuel Pestana

Chegou-se a um ponto em que a prossecução de uma carreira académica não só deixou de ser valorizada como uma mais-valia na carreira médica, como passou a ser discriminada de forma negativa.

As instituições de saúde universitárias que desenvolvem uma missão tripla e integrada de assistência médica, ensino e investigação são mais-valias indiscutíveis para os sistemas de saúde dos países em que se inserem, em todo o mundo desenvolvido.

Em Portugal, os hospitais universitários e, mais recentemente, as Unidades Locais de Saúde (ULS) de “cariz” universitário surgiram com a atribuição dessas designações a infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde (hospitais EPE e centros de saúde), pretendendo-se que, por essa via, passariam a estar habilitadas, por decreto, a concretizar com eficácia uma missão tripla, para a qual não foram objetivamente criadas, umas, e da qual se foram progressivamente afastando com o tempo, outras, em consequência da evolução dissociada a que se assistiu entre as instituições de saúde e as do ensino superior em Portugal, ao longo das últimas décadas.

Testemunha paradigmática dessa dissociação é a legislação portuguesa que regulamenta a articulação entre as instituições de ensino superior com as instituições hospitalares ou outras dependentes do Ministério da Saúde, a qual nunca foi atualizada desde que foi publicada, há mais de 40 anos, apesar da profusão de alterações que se têm verificado, ao longo das últimas quatro décadas, na legislação que regulamenta quer as carreiras médicas, quer o funcionamento das instituições de saúde.

As consequências desta dissociação são sobretudo sentidas nos hospitais e ULS de “cariz” universitário, que não estão minimamente articulados com as faculdades de Medicina clássicas (de Lisboa, Coimbra e Porto), ao nível da governação de topo. Paralelamente, todas as prerrogativas contidas na legislação da saúde que valorizavam a carreira académica dos médicos responsáveis pela desejada missão tripla inerente aos hospitais e ULS de “cariz” universitário foram sendo progressivamente eliminadas ao longo dos últimos 40 anos. Assim, chegou-se a um ponto em que a prossecução de uma carreira académica por concurso público não só deixou de ser valorizada como uma mais-valia na carreira médica, como passou a ser paulatinamente discriminada de forma negativa, como se de uma perversão indesejável se tratasse.

Expoente dessa discriminação negativa é hoje testemunhado por orientações emanadas da tutela da Saúde, quando instruem as direções dos recursos humanos dos referidos hospitais (e ULS) de “cariz” universitário, no sentido de pressionarem os médicos com carreira académica a abdicar da carreira docente, descartando-a pura e simplesmente. Espantosamente, estas instruções não têm autor conhecido, nem constam do texto de nenhuma orientação escrita, o que não deixa de ser ao mesmo tempo revelador da situação a que se chegou, em que por manifesto desconhecimento da realidade se persegue o mérito e promove a mediocridade.

Porque acredito nas boas intenções do Governo, valeria a pena começar por assumir que essa conciliação nunca poderá ser atingida pressionando os profissionais com vertentes clínicas e académicas a cessar qualquer uma das duas carreiras

Por reconhecer a existência de “consequências comprometedoras para o Serviço Nacional de Saúde, para o ensino médico e para a investigação e inovação clínica em Portugal”, decorrentes da “ausência de um enquadramento jurídico específico das ULS de cariz universitário”, o Governo anterior nomeou uma Comissão Técnica Independente para as ULS Universitárias, cujo relatório final, aprovado por unanimidade, advoga a sua “transformação em Centros Clínicos Universitários”, objetivo este que consta do programa do atual Governo, como projeto de “Inovação na Saúde”.

Porque acredito nas boas intenções do Governo, quando manifesta o desejo de promover uma convergência estratégica entre a assistência clínica, a formação académica, a investigação científica e a inovação nos hospitais de cariz universitário, através de uma “articulação mais adequada e eficaz das funções e carreiras de profissionais com vertentes clínicas e académicas”, valeria a pena começar por assumir que essa articulação e conciliação nunca poderão ser atingidas pressionando os profissionais com vertentes clínicas e académicas a cessar qualquer uma das duas carreiras.

Somos um país de 3º mundo

 

Uma história surreal mas que aconteceu mesmo. Depois a ex-assessora da ministra de não sei quê que agora está no tacho da Segurança Social diz que deve a CPCJ ir a casa das mães "não normais", portanto, anormais, que dão de mamar depois dos dois anos - que pelos visto são 6% das mães que amamentam, isto é, uma quantidade negligenciável. Somos governados por gente que nem para organizar uma sardinhada serviam.




August 10, 2025

Portugal, you gotta love it



A polícia anda de Ferrari, Porsche, BMW, Audi... 240 mil euros + 100 mil euros + 90 mil euros... a polícia podia vender os carros e com os 500 mil euros comprar carros e outros materiais para todos os polícias, mas não. Somos ricos  como a Arábia Saudita... não há dinheiro para médicos nem professores mas a nossa polícia tem carros de 250 mil euros e os economistas do BdP vão ter escritórios de sultão. Haja alegria. Portugal,  you gotta love it.



Polícias ganham automóveis de sonho à custa de traficantes. A PSP acaba de receber um Ferrari de 240 mil eurosGNR anda até de Porsche cabriolé.
JN

May 26, 2025

Vários profissionais recebem 50 mil euros por cada sábado de trabalho no Hospital de Santa Maria?

 

10 sábados = 500 mil euros, cada um? Este país é uma anedota e as palhaçadas são pagas pelos mesmos de sempre. Cada cavadela uma minhoca.


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“A OM teve conhecimento desta situação através de uma reportagem na televisão. Não teve conhecimento direto (…) e logo, imediatamente, no sábado de manhã cedo, a OM enviou um ofício à ULS Santa Maria a pedir explicações sobre a situação”, indicou Carlos Cortes, à margem das comemorações do 80.º aniversário da rede de hospitais e clínicas CUF, no Convento do Beato, em Lisboa.

O bastonário comentava assim a notícia da CNN Portugal, da passada sexta-feira, que revelou que um dermatologista do Hospital Santa Maria terá recebido 400 mil euros em 10 sábados de trabalho adicional em 2024, tendo um dos dias sido utilizados para retirar lesões benignas aos pais. “Sabemos que envolve várias classes profissionais, não são só médicos. Há outros profissionais também envolvidos e a OM vai aguardar a resposta do hospital para, se for o caso, desenvolver os mecanismos internos de que dispõe para estas situações”, afirmou ainda o bastonário.

Expresso

January 27, 2025

Toma lá um manual escolar mas não podes usá-lo




Não sei qual é a surpresa. Desde que o ME Costa inventou estas tácticas de parecer que faz alguma coisa de jeito fazendo o oposto que sabemos, e denunciamos, estas situações dos manuais servirem só para encher a mochila. Se aparecem escritos ou usados, os pais têm de os pagar. Logo, não os usam.


Alunos impedidos de levar manuais para casa para não escreverem neles

Denúncia feita por Confederação de Pais que recebeu centenas de queixas. Livros do 3.º e 4.º ano vão ter de ser devolvidos no final do ano letivo para reutilização.

Há professores que não deixam os alunos do 3.º º e 4.º ano levar os manuais para casa para garantir que não escrevem neles, denuncia a presidente da Confederação Nacional de Pais (Confap). Mariana Carvalho garante que “há múltiplas situações”, desde escolas que deram orientações para os alunos só preencherem os exercícios a lápis, de modo a serem apagados no final do ano, a outras que assumem que os livros, apesar de emprestados, são para usar. Presidentes da Confap e das associações de diretores pedem mudança da lei.

JN

January 23, 2025

November 20, 2024

September 18, 2024

Como não lidar com as situações

 

Aluno do 7.º ano com colete antibala esfaqueou colegas no corredor Jovem de 12 anos entrou na escola com uma faca e um colete antibala que pertencia ao pai e golpeou seis outros alunos. Uma das vítimas ficou ferida com gravidade com lesões no tórax e na cabeça. Diretora fala em “ato isolado”.

Numa nota publicada no site do agrupamento, a diretora do Agrupamento de Escolas da Azambuja, Maria Madalena Miranda Tavares, escreveu que a situação “foi um ato isolado” e informou que esta quarta-feira as aulas decorrerão normalmente.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou “nos termos mais veementes o ataque ocorrido na Escola Básica na Azambuja” e faz “votos de plena e rápida recuperação aos alunos feridos”.

“Tratou-se de um ato isolado e de um fenómeno estranho à sociedade portuguesa, mas que deve fazer refletir com sentido de responsabilidade todos os que atuam no espaço público.

dn

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Um aluno esfaqueou seis colegas dentro de uma escola. A directora diz que que a escola é óptima e aquilo foi um caso isolado e hoje vai tudo decorrer normalmente como se nada tivesse acontecido. O primeiro-ministro diz que é um caso estranho à sociedade portuguesa. E pronto. A emissão segue normalmente dentro de momentos - quando é evidente que havia violência na vida deste aluno (dentro e/ou fora da escola) e é evidente que algo correu muito mal, tanto na família como na escola. 
A notícia também é incompleta. Diz-nos que a mãe é professora, mas nada diz do pai, apesar do colete anti-balas, que não é uma peça de vestuário comum, ser justamente do pai. Também não diz o que aconteceu ao miúdo. Um exemplo clássico de como não lidar com as situação: minimizar, esconder, normalizar. Como se muda uma cultura de escola ou de família com este paradigma?

September 13, 2024

Portugal, you gotta love it...



Professor suspeito de 87 crimes de abuso sexual vai voltar à escola

O professor de Religião e Moral de Famalicão acusado de 87 crimes de abuso sexual de 15 alunas, entre os 14 e os 17 anos, vai voltar à escola. Fernando Silvestre, de 54 anos, foi colocado na EB 2,3 de Rates, na Póvoa de Varzim. O tribunal não decretou nenhuma medida de afastamento e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) diz que legalmente não pode prolongar mais a suspensão preventiva, mas promete que Fernando Silvestre não irá dar aulas.

JN


June 07, 2024

Portugal, you gotta love it...

 


Não tenho visto TV porque ando cheia de trabalho mas disseram-me que a Marta Temido, numa entrevista de José Rodrigues dos Santos queixou-se de ele fazer-lhe perguntas difíceis e no fim amuou. Fui ver ao YouTube. É cómico 😅 Os políticos estão tão habituados a ter a comunicação social a fazer-lhes perguntas alfaiate que quando apanham um jornalista que faz o seu trabalho, amuam. 


February 17, 2024

As pessoas são muito desconfiadas

 


Claro que o juiz não achou que fosse um indício grave, isso de ter em envelopes com mais de meio milhão de euros? Qual é o problema? Toda a gente tem envelopes desses em casa e no gabinete para pagar a conta da mercearia, do barbeiro, etc. 


Envelopes com 679.500 euros na Madeira não levam juiz a suspeitar de crimes

January 22, 2024

O nosso país é uma anedota

 


A Universidade Nova de Lisboa (a minha Alma Mater) é uma Universidade pública... mas para dar dinheiro a entachados os ministérios acham sempre possível e legal. Mesmo quando é claramente um estratagema de chico-esperto. Já pagar a quem trabalha... epá, para isso não há dinheiro.

Sàágua era professor catedrático e foi eleito reitor e nessa altura fez um contrato consigo mesmo em que é professor catedrático... mas convidado... logo finge que não pertence à universidade a que pertence e que é apenas um professor convidado para receber dois salários...

 Este tipo foi meu professor. Foi o primeiro ano em que ele deu aulas e a primeira turma que teve.


Reitor da Nova ganha dois salários na universidade

Sàágua tem contrato como professor convidado para dar aulas na faculdade onde é professor de carreira. Situação é “Ilegal” para jurista e sindicato. Ministério diz que a lei “não o impede”.


Sàágua foi eleito reitor da Nova em Setembro de 2017, quando era professor catedrático, o patamar mais alto da carreira universitária, na FCSH. Essa era, aliás, uma condição necessária para poder ocupar o cargo, na medida em que o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior estabelece que “podem ser eleitos reitores de uma universidade professores e investigadores da própria instituição ou de outras instituições, nacionais ou estrangeiras”.

A mesma lei também estabelece que o cargo de reitor (bem como o de vice-reitor) é exercido “em regime de dedicação exclusiva”. Por isso, os dirigentes ficam, por regra, “dispensados da prestação de serviço docente ou de investigação”, sem prejuízo de, “por sua iniciativa, o poderem prestar”.

Depois de eleito reitor, Sàágua continuou a dar aulas na FCSH, tendo assinado um contrato como professor catedrático convidado, ou seja, exactamente a mesma categoria que ocupava na carreira, mas num regime contratual que seria aplicável a alguém externo à instituição. 

A situação é, aos olhos do jurista Paulo Veiga e Moura, especialista em legislação do ensino superior, “completamente ilegal”. O reitor “pode dar aulas, se quiser, mas não ser remunerado”. A situação “é grave”, prossegue, “pois acumula remunerações públicas sem que a lei o permita e quando até quer que apenas exerça o cargo de reitor”.

Depois de consultar os juristas que habitualmente aconselham a estrutura, o Sindicato Nacional do Ensino Superior, também respondeu que “a hipótese de um reitor ser professor convidado na sua própria instituição e ser por isso remunerado é claramente ilegal”.

Porém, a acumulação de funções do reitor não começou nessa data. João Sàágua tem dado aulas remuneradas na faculdade desde que é reitor – ou seja, fá-lo há sete anos. E, desde 2014, num momento em que era vice-reitor, este professor também já acumulava as duas funções, sendo pago por isso, revelam documentos consultados pelo PÚBLICO na reitoria da universidade.

January 05, 2024

Notícias alfaiate

 


O que era interesante saber é: quantos dias em média são precisos para naturalizar uma criança como portuguesa? Mas isso o jornal nunca diz. Só repete as palavras ministra da justiça, a tal que quer muito continuar a ser ministra da justiça.


Ministra justifica prioridade na naturalização das gémeas por serem "crianças"

A ministra da Justiça esclareceu, esta quinta-feira, no Parlamento, que a concessão de nacionalidade às gémeas luso-brasileiras foi prioritária porque se tratam de duas “crianças” e um dos progenitores é "português", acrescentando que o processo durou mais de “14 dias” uma vez que foi iniciado no consulado.