November 21, 2024
May 23, 2024
Os cobradores de impostos
Pieter Brueghel, o Jovem (1564-1638), O Escritório do Cobrador de Impostos (1615)
February 28, 2024
Em que medida a violência ajuda a causa ambiental...?
E que pobreza de recursos mentais, políticos e culturais têm estas pessoas que entendem a violência como um valor na luta pelo ambiente? São já desta geração educada a ver-se com vítima por excelência, como se todas as gerações não fossem vítimas, de uma maneira ou de outra, das gerações que as precederam. Por isso também somos um país pobre: os jovens, ou fogem daqui ou ou ficam a vitimizar-se, em vez de serem agentes de mudança positiva.
Com “a pele irritada no rosto e no pescoço”, Montenegro vai “formalizar ainda hoje” a queixa contra o ativista que o atingiu com tinta
December 29, 2023
Notícias da actualidade ou... o elogio da pobreza
Saldo orçamental acumulou excedente de 3,3% do PIB até outubro - Contas nacionais apuradas até outubro revelam um excedente próximo dos 6,6 mil milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano. No terceiro trimestre, saldo foi positivo em 7,7% do PIB.
Taxa de risco de pobreza em Portugal subiu para 17%. Lisboa teve o maior aumento Em 2022, havia mais 81 mil pessoas a viverem com menos de 591 euros mensais. A pobreza ou exclusão social ameaça agora 2,1 milhões de portugueses.
September 05, 2021
O desperdício alimentar é um problema mais vasto do que nos querem vender
Hoje já fui ao mercado. Comprei vários produtos entre legumes, frutas e queijos frescos, com excepção desse que aí se vê que é de um produtor regional. Nada do que comprei se vende no supermercado. Estas uvas são de variedade Moscatel de Setúbal. Doces, doces e saborosíssimas. O queijo também não. Comprei cogumelos. Não têm nada que ver com os industriais que se vendem no supermercado e são só água. Estes deitam um líquido espesso acastanhado que sabe bem e faz um molho fantástico. Comprei espinafres de folha grande, tenros. Os do supermercado, se não são os de variedade 'baby', parecem papel. Etc.
A questão é que as compras saíram bastante mais caras do que se tivesse comprado os mesmos legumes e frutas num supermercado. E, sendo mais caras, as pessoas que têm menos dinheiro vão ao supermercado comprar comida industrial, mais barata.April 13, 2021
Desperdiçar dinheiro que não temos
Se o Nova Banco não precisa destes 600 milhões porque há-de tê-los? Porque pode?
Esta semana soube-se um facto chocante que é o de um quinto da população portuguesa ser pobre e um terço destes pobres serem pessoas com emprego e salário estável. Isto quer dizer que o trabalho é pago de maneira a manter as pessoas pobres. Não admira que os que mais têm tenham visto os seus rendimentos subir na ordem dos milhares de milhões e que o fosso que os separa seja cada vez mais profundo. Alguns deles são grandes empregadores que aumentam as suas fortunas à custa de manter os seus trabalhadores no nível da pobreza.
Isto não envergonha o governo? A mim, que não sou tida nem achada nas decisões que mantém os pobres cada vez mais pobres, envergonha-me. Ter governos cúmplices com a miséria que a banca e os grande empregadores impõem a quem já tem menos para enfiarem 25 mil milhões em bancos de gestores incompetentes e sem moral.
Novo Banco quer brinde de 600 milhões
September 14, 2020
Desviar o debate da desigualdade social para a questão racial não ajuda à melhoria das condições de vida
Adolph Reed is a son of the segregated South, a native of New Orleans who organized poor Black people and antiwar soldiers in the late 1960s and became a leading Socialist scholar at a trio of top universities.
Along the way, he acquired the conviction, controversial today, that the left is too focused on race and not enough on class. Lasting victories were achieved, he believed, when working-class and poor people of all races fought shoulder to shoulder for their rights
“An obsession with disparities of race has colonized the thinking of left and liberal types,” Professor Reed told me. “There’s this insistence that race and racism are fundamental determinants of all Black people’s existence.”
... in years past, the D.S.A. had welcomed Professor Reed as a speaker. But younger members, chafing at their Covid-19 isolation and throwing themselves into “Defund the Police” and anti-Trump protests, were angered to learn of the invitation extended to him.
...
Professor Reed and his compatriots believe the left too often ensnares itself in battles over racial symbols, from statues to language, rather than keeping its eye on fundamental economic change.
“If I said to you, ‘You’re laid off, but we’ve managed to rename Yale to the name of another white person’, you would look at me like I’m crazy,” said Mr. Sunkara, the editor of Jacobin.
July 03, 2020
O rosto da pobreza
Jovens abridoras de ostras, Josie, seis anos; Bertha, seis anos e Sophie, dez anos, Port Royal, Carolina do Sul, 1912. O trabalho começava às quatro da manhã.
May 30, 2020
A chatice dos factos
Em primeiro lugar, relativamente às piadas daquele país governado pelo senhor que se gabou publicamente de não ter ido ver a mãe nos meses antes da morte: a capa de revista (está lá em baixo) onde se vê os países do Norte a trabalhar, para os do Sul iram beber cervejas para a praia é maliciosa e estúpida, como o próprio indivíduo - como se vê, a França e a Itália, que fazem parte dos visados, países do Sul, estão à frente deles na contribuição de fundos para o OE. E não são paraísos fiscais onde se escondem os lucros da produtividade alheia.
Em segundo lugar, podíamos, de facto, não ter este nível de pobreza e endividamento, se os governantes não esbanjassem o dinheiro, sem pensar duas vezes e a fundo perdido (o povo que pague) em maus negócios, em banqueiros desonestos, em negociatas, amigos e partidarites. Quero ver se estes milhões diários que vão entrar no país, diariamente, a fundo perdido, vão desaparecer como têm desaparecido os milhares de milhões de ajuda que têm entrado nestas dezenas de anos de participação na UE.