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February 13, 2024

Se não era para ganhar dinheiro porque roubava os dados?

 

Este rapaz quer ser preso em Portugal porque nos EUA não perdoam estes casos. Quantas pessoas deixou ele em dificuldades ou na miséria com o seu negócio de roubar em larga escala? Isto não é um crime de adolescente que rouba uns dinheiros para sair à noite. Este rapaz montou um negócio de roubo profissional. Entrava nas contas das pessoas, roubava-lhes os dados pessoais e financeiros e vendia-os a outros ladrões e criminosos de todo o género. Sabe-se lá quantos foram vítimas de chantagem e outras coisas.


Hacker de Viseu que EUA querem extraditar promete colaborar com autoridades portuguesas

A plataforma que Diogo Santos Coelho terá criado com apenas 14 anos chegou a ter cerca de meio milhão de utilizadores. Funcionava como um fórum que transaccionava enormes quantidades de dados roubados online, como números de cartões de crédito, referências de contas bancárias, credenciais de acesso ou senhas e nomes de utilizadores.

Hacker de Viseu que EUA querem extraditar promete colaborar com autoridades portuguesas
Numa entrevista dada em Janeiro de 2021, um ano antes de ser detido, Diogo Santos Coelho afirmou que não acreditava na tentativa de vender dados por centenas de milhares de dólares, como faziam outros hackers, e que quando criou o RaidForums o objectivo inicial não era ganhar dinheiro.



January 12, 2024

Isto não poder ser constitucional

 


Terça à tarde fui ao hospital porque estava doente. Dado que os sintomas da doença em causa impedem que possa estar a dar aulas, a médica passou-me uma baixa para o dia de quarta, dado ter-me dito que quarta lá para o fim tarde os sintomas, em princípio, já não se manifestariam e, desde que não interrompesse os antibióticos, podia ir trabalhar no dia seguinte. O que aconteceu. 

Quando entreguei o atestado na secretaria a funcionária disse-me que os atestados de 1 dia equivalem a três e que, portanto, me vão descontar 3 dias dias de trabalho - e talvez o subsídio de almoço??

Como é que iso pode ser legal? Hoje, por exemplo, tive duas aulas logo pela manhã, depois estive a responder a EE e a colegas e a tratar de assuntos da DT. Depois fui almoçar e agora vou tratar de mais assuntos da DT com EE. Com que argumento válido me podem descontar os dias como se estivesse a faltar?

Por isso houve colegas que me disseram que devia ter faltado 3 dias porque andei a trabalhar de borla para o ME e para o governo. Não havendo razão para faltar e prejudicar as turmas, faltei um dia, mas sou castigada por cumprir os meus deveres.

Não sei como é possível isto ser constitucional, quer dizer, como é que isto não fere os meus direitos: cumprir os deveres e ser castigada?

Os governantes que inventam estes estratagemas para roubar os trabalhadores são ladrões. Em meu entender são pessoas desonestas e ladras.


November 11, 2023

March 21, 2023

A nossa democracia está doente de empresários gananciosos



"Poder excessivo" dos grupos económicos coloca Madeira em "dificuldades"

Ex-secretário regional das obras públicas, Sérgio Marques, considera preocupante o "aumento desmesurado do poder" dos empresários Luís Miguel Sousa e Avelino Farinha.

Sérgio Marques, secretário regional, entre 2015 e 2017, no primeiro governo de Miguel Albuquerque, antigo eurodeputado, e que se demitiu de deputado no parlamento nacional por não ter "confiança do presidente do meu presidente, do meu partido", após declarações ao Diário de Notícias, afirma que "os grupos económicos [AFA e Sousa] têm um poder excessivo" que coloca a região em "dificuldades em fazer valer o interesse público".

O também antigo deputado na Assembleia Regional madeirense fala de um "aumento desmesurado do poder destes grupos (...) principalmente agora que têm o Jornal da Madeira e DN-Madeira. Isso preocupa-me".

"O poder económico tem que estar limitado, subordinado ao poder político. A economia não pode estar aprisionada por meia dúzia de empresários", afirmou.

A maior parte dos macacos humanos da Forbes são doentes ou criminosos


Suíça: mais um caso em que se vai aos fundos de dinheiros públicos (aqueles que deviam ir para a educação, saúde, economia, etc.) sacar biliões para tapar a ganância e incompetência de banqueiros. Enquanto os banqueiros ladrões, corruptos ou incompetentes não forem responsabilizados não saímos deste sistema.

Por exemplo, porque querem tanto ouvir Salgado no tribunal? Ele quer ficar em casa? Pois que fique. Dêem-lhe um passe de 3ª idade e um quarto num lar da Misericórdia (se nenhum dos filhos o quiser), mas tratem é de lhe tirar tudo o que tem: todas as casa, propriedades, dentro e fora do país, mais as que pôs no nome dos filhos para fugir à justiça, mais a arte, os iates e tudo o mais que tivesse. Como fizeram ao Rendeiro. Pode ser que isso tudo pague metade do que roubou. Enquanto a Justiça não tiver coragem para isto, não saímos deste sistema de plutocratas.


Acções da banca afundam na Europa com compra do Credit Suisse pela UBS

Principais bancos europeus acumulam perdas bolsistas com negócio forçado entre os dois maiores bancos suíços.


March 16, 2023

Mundo = plutocratas unidos

 


The CEO of Silicon Valley Bank, Greg Becker, made $2.27 million in profits by selling his company stocks days before the bank collapsed.
Becker’s total compensation for 2022 was more than $9.9 million, including a $1.5 million cash bonus, filings show.

February 16, 2023

Não é a 1ª vez que Costa congela a carreira dos professores. Já o tinha feito quando era o nº2 de Sócrates

 

Era Buddy, buddy da Lurdes Rodrigues no governo. Discuti muito com um amigo na altura das eleições por ele ir votar no Costa. Disse-lhe, 'então mas não vês que ele e os outros todos são o governo de Sócrates e vão fazer igual?' Corrupção, roubalheiras e tirar aos que menos têm? Mas ele não acreditou e disse que não, que Costa era diferente. Pois, não me consola nada ter razão. Nunca mais nos vemos livres dos socráticos. A porca da política com os seus rebentos. Costa, o rei de Portugal que há 20 anos que não despega do poder.


January 19, 2023

Como há-de haver dinheiro para a escola pública...?

 


Agora percebo porque é que a Alexandra Reis pediu um milhão e meio de indemnização: porque antes dela já outra tinha sacado mais de um milhão. E sabe-se lá quantos mais.


Miguel Relvas, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares de Passos Coelho, referiu que a indemnização à diretora da TAP aconteceu quando a empresa era governada pelos privados mas também pelo Estado.

O antigo ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Passos Coelho revelou que a TAP pagou uma indemnização milionária quando já estava no controlo do Estado. Na “CNN Portugal”, Miguel Relvas esclareceu que se trata de uma indemnização superior a um milhão de euros a uma antiga diretora da companhia aérea.

“Já com a gestão pública, depois da renacionalização novamente da TAP, houve uma diretora que recebeu mais de um milhão de euros”, disse Miguel Relvas no programa do canal.

O ex-ministro apontou que, na altura da saída da diretora e da indemnização, a TAP era governada entre os privados e o Estado “mas o Estado já lá estava dentro” e que “nessa altura já existiam indemnizações desta dimensão, num país que paga mal na Administração Pública, onde a política de salários é baixa, temos uma empresa financiada pelo Estado nestas circunstâncias”.

Sobre o tema TAP, o antigo ministro analisou as declarações de Christine Ourmières-Widener na Assembleia da República e concluiu que a “vítima deste processo é Pedro Nuno Santos”.

Ainda assim, o ex-ministro apontou ser “surpreendente que não se fale do representante da empresa, que é o chairman, que é quem faz ou deveria fazer a ligação entre a empresa e o Estado”. Sabendo-se agora que a indemnização era do conhecimento do Governo, uma vez que o ex-secretário de Estado das Infraestruturas sabia do caso, “o chairman da empresa mantém o lugar mas não assume as suas responsabilidades”, registou o antigo governante.


August 02, 2022

Um artigo para o senhor Vítor Bento (presidente da Associação Portuguesa de Bancos) ler




Para perceber porque é que há uma  “hostilidade cultural” à obtenção de lucros. Aqui é o banco do Estado a obter lucros, ou melhor, a roubar descaradamente, viúvas indefesas. 



O estranho caso das dívidas das viúvas


Fernanda Câncio

A Caixa Geral de Aposentações está a fazer depender o pagamento de pensões de viuvez da cobrança de "dívidas" de dezenas de milhares de euros, sem as comprovar nem prestar qualquer esclarecimento sobre a formação. Isto apesar de a justiça já ter exigido explicações.

Imagine que perdeu o seu cônjuge e requer a pensão de sobrevivência a que tem direito. Tratando-se do decesso de um funcionário público, dirige o pedido à Caixa Geral de Aposentações, que passado algum tempo lhe responde, informando que tem direito a uma pensão de valor x. Está tudo bem, pensa, até ler o terceiro parágrafo: para receber a dita pensão tem de pagar uma dívida de mais de 21 mil euros à CGA, que esta simpaticamente se apresta a cobrar em 60 prestações durante cinco anos.

21 mil euros?, pergunta, sem querer acreditar. Mas porquê? A resposta está em duas linhas: trata-se do "montante global de descontos que não se encontram pagos, necessários para que a pensão de sobrevivência seja igual a metade da pensão de aposentação/reforma a que o falecido tinha/teria direito". Não há mais informação, nomeadamente remissão para diploma ou diplomas legais que sustentam tal "cobrança", prova do que é afirmado e de como se chegou a tais valores astronómicos e - fundamental - se existe alguma alternativa à aceitação da cobrança ou prazo para a impugnação/reclamação.

É aquilo ou, pensará o destinatário da carta, não se dando o caso de ser jurista ou especialista em segurança social, nada. Assim será com a maioria dos colocados nesta situação (quantos serão?) que precisem da pensão para sobreviver: temendo que uma reclamação implique o não pagamento, aceitarão sem recalcitrar. Pode até suceder que, dada a forma como o texto está escrito, nem sequer percebam o que lhes está a ser dito.

Foi o que sucedeu a Maria, 78 anos, viúva desde dezembro, que em março recebeu a missiva descrita e da mesma só retirou a informação sobre o montante da pensão que lhe ia ser paga; nem mesmo quando começou a recebê-la se deu conta, por lhe terem transferido várias prestações de uma vez, de a CGA estar a reter cerca de um terço.

Só quando mostrou a carta a outra pessoa, mais conhecedora de linguagens cifradas e entrelinhas, foi desenganada, tendo então percebido que a CGA considera que o marido, militar aposentado com serviço na guerra colonial, não efetuou os tais descontos "necessários" entre outubro de 1958 e julho de 1983.

Porquê? Como? E a ser assim, por que motivo, a existir uma dívida tão antiga, não foi ela apresentada, em tempo, a quem era responsável pelo seu pagamento (o marido)? Pode sequer a CGA cobrar uma dívida com mais de 40 anos?

Como já se percebeu, a carta não dá qualquer explicação sobre essas óbvias questões. Tão capciosa secura informativa seria sempre inaceitável; é-o ainda mais por ter sido já objeto de censura judicial, num processo apreciado pelo Tribunal Central Administrativo Norte em 2020, que teve como resultado a impugnação de uma comunicação idêntica.

Não podia, de resto, ser mais clara no acórdão a irritação dos juízes com "o modo como a CGA lida com os seus beneficiários, através de uma linguagem cifrada e impercetível, refugiando-se em fórmulas não intuitivas nem explícitas, mantendo a mesma postura quando litiga contenciosamente".

O caso em apreço é praticamente decalcado do de Maria, sendo o valor da alegada dívida idêntico (22 mil euros), e idêntico o "plano de pagamento": 60 prestações em cinco anos. A diferença é que esta outra viúva percebeu o que lhe era dito na carta e exigiu explicações à CGA, que ao longo de várias trocas de mails conseguiu não apresentar uma justificação compreensível - nem para a destinatária nem para os juízes e ministério público. O qual se junta à exasperação: "A Administração Pública não pode reagir em sucessivos e ligeiros telegramas, em jeito de "diz tu direi eu", num recorrente tiktok, quando já se percebeu que a beneficiária está perdida no meio das suas respostas. Impõe-se que pare e que alguém, em cumprimento do princípio da colaboração com os particulares (artigo 11 do Código de Processo Administrativo), agarre no assunto e detalhadamente, com todos os dados, justifique a decisão."

Não admira pois a conclusão do acórdão: "Está aqui em causa, na fixação da pensão de sobrevivência, uma suposta dívida do então cônjuge da Autora (...), sem que se percecione a que se reporta essa dívida, quem terá sido o responsável pela mesma, e quais os normativos em que assentam as operações aritméticas com vista à fixação do valor da dívida e do emergente valor da pensão fixada. Os ofícios remetidos (...) pela CGA cingem-se, no essencial, a um conjunto de parcelas, datas, fórmulas e quadros, sem que se percecione o seu fio condutor, quer em termos factuais, quer em termos normativos, assemelhando-se a enigmas insusceptíveis de serem revelados. (...) A fixação do valor de uma pensão, e a enunciação de eventuais dívidas de quotização que se refletirão no valor a atribuir mensalmente ao interessado, é um daqueles tipos de ato que carece de uma circunstanciada e clara fundamentação, (...) importando que se percecionem todas as operações aritméticas relevantes efetuadas, qual a razão dessa dedução, qual o fundamento de facto e de direito subjacente à referida operação, e em que momento ocorreu a dívida em questão e quem foi o seu responsável."

Não se sabendo como terminou este caso e se este acórdão, que examina e rejeita um recurso da CGA, foi o seu fim - a autora da ação exigia a impugnação da dívida em conjunto com a impugnação da comunicação da mesma -, o que se pode concluir é que a Caixa Geral de Aposentações, (desde 2015 tutelada pelo ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) continua tranquilamente a enviar as mesmíssimas cartas, quais "enigmas insusceptíveis de serem revelados", como se nunca tivesse sido instada pela justiça a falar claramente e a comprovar aquilo que afirma.
É possível - e as respostas dadas pela CGA à autora da ação indiciam-no, pela sua total, até cómica, baralhada - que nem os técnicos que elaboram as cartas e se aprestam a aplicar a lei percebam que raio de dívidas são aquelas.

Porque é realmente difícil perceber. Mesmo admitindo a existência de períodos de carreiras contributivas de funcionários públicos nos quais o cálculo de descontos não incluía (como inclui hoje por imposição legal, através de uma "unificação" da taxa social única), uma parcela para as pensões de sobrevivência, como pode essa eventual falta ser imputada, tantas décadas depois, a quem vai beneficiar das pensões de sobrevivência? E como compreender que o cálculo dessa suposta dívida, relativa a remunerações com mais de 40 anos, seja feito - é o que se está a passar - com base no valor de remunerações atuais, enquanto pelo contrário as prestações entregues há décadas são, a atender ao caso descrito no processo judicial (15 escudos mensais, atualmente equivalente a sete cêntimos, pagos durante 22 anos e meio, correspondem na contabilidade da CGA a um total de 20,20 euros), tomadas pelo seu valor facial?

Era talvez de, como diz o Ministério Público no processo citado, alguém agarrar no assunto "e detalhadamente, com todos os dados", justificar esta trapalhada. Isto se o Estado não quer ser confundido com um qualquer burlão de phishing.

May 30, 2022

⚡️ Flash. #ArmUkraineNow

 


Paul Massaro

@apmassaro3

It’s honestly inexcusable that we’re almost 100 days into Russia’s brutal and unprovoked invasion of Ukraine and Nord Stream 1 is still operational

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Alex Kokcharov

@AlexKokcharov

Hello @Reuters Your reporting here is really poor. These are not "pro-Moscow authorities" of Kherson region in south Ukraine but the Russian occupation administrators. Please use the correct designations. Ever heard of fact checking?

Bonecos da marca japonesa Tamiya, 'Os invasores russos'

 



@Sputnik_Not

May 13, 2022

A ADSE agora prejudica propositadamente os beneficiários

 


Ligaram-me agora a dizer que o teste PCR de Covid que fiz em Fevereiro não é comparticipado porque estava positivo. Isto é, fiz o teste para fazer uma cirurgia, mas como estava positivo não fiz a cirurgia. Depois fiz a cirurgia que a ADSE recusou pagar (tinha os canais lacrimais completamente entupidos e precisei desentupir porque já não via nada sempre a chorar mas eles consideraram... não sei... um procedimento de luxo...?). Como recusaram pagar (a tal factura que o hospital não me envia... este país está na mão de ladrões...), agora alega que, como a cirurgia foi recusada pela ADSE, o teste covid não pode ser comparticipado. Portanto, a ADSE só comparticipa testes se forem usados para fazer cirurgias que a ADSE aprove.

Portanto, a nova maneira da ADSE tratar os beneficiários é roubar: primeira recusa comparticipar um procedimento e depois usa essa recusa para recusar outros, alegando a sua outra primeira recusa.

Se isto não é roubar não sei o que seja...

Desde que aquela mulher e o ideólogo comunista tomaram conta da ADSE que a associação existe para ficar com os dinheiros dos beneficiários e recusar prestar serviços.

Vão para aquela parte...


April 02, 2022

Saqueadores das cidades destruídas

 



The Kyiv Independent

@KyivIndependent


Serviços de informação da Ucrânia: Os militares russos montaram um bazar na Bielorrúsia para vender bens saqueadas. A Direcção de Informação do Ministério da Defesa diz que as tropas russas montaram um mercado ao ar livre na cidade bielorussa de Naroulia, onde vendem jóias roubadas, carros, cosméticos, e moeda.

December 01, 2021

Parece que Pinto da Costa roubou 40 milhões

 


E que usou parte do dinheiro para comprar resultados de jogos. Meu Deus, que surpresa... estamos todos chocados... quem diria... um indivíduo que manda no Norte há muitos anos... na bola, na prostituição, na política, nos negócios... isto não é nada típico deste Portugal do novo século...  


pinto-da-costa-suspeito-de-desviar-40-milhoes



Luvas no FC Porto servem para comprar resultados

Ministério Público diz que parte do dinheiro desviado do clube serviu para pagar a quem tinha capacidade para influenciar resultados.

October 04, 2021

Pandora Papers




BILLIONS HIDDEN BEYOND REACH


Uma grande quantidade de registos financeiros privados partilhados com o The Washington Post expõe o alcance do sistema secreto offshore utilizado para esconder biliões de dólares das autoridades fiscais, credores, investigadores criminais e - em 14 casos envolvendo actuais líderes nacionais - cidadãos de todo o mundo.

As revelações incluem mais de 100 milhões de dólares gastos pelo Rei Abdullah II da Jordânia em casas de luxo em Malibu, Califórnia e outros locais; milhões de dólares em propriedades e dinheiro secreto dos líderes da República Checa, Quénia, Equador e outros países e uma casa à beira-mar no Mónaco adquirida por um
a mulher russa, depois de ter tido um filho com o Presidente Vladimir Putin.

Outras revelações atingem funcionários dos EUA e outros líderes ocidentais que condenam frequentemente países mais pequenos cujos sistemas bancários permissivos têm sido explorados há décadas por saqueadores de bens e lavadores de dinheiro sujo.

Os ficheiros fornecem novas provas substanciais, por exemplo, de que o Dakota do Sul rivaliza agora com jurisdições notoriamente opacas na Europa e nas Caraíbas em matéria de sigilo financeiro. Dezenas de milhões de dólares de fora dos Estados Unidos estão agora protegidos por empresas fiduciárias em Sioux Falls, algumas delas ligadas a pessoas e empresas acusadas de abusos de direitos humanos e outras infracções.

Os detalhes estão contidos em mais de 11,9 milhões de registos financeiros obtidos pelo 'Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos' (ICIJ) e examinados pelo The Post e outras organizações noticiosas parceiras. Os ficheiros incluem e-mails privados, folhas de cálculo secretas, contratos clandestinos e outros registos que desbloqueiam esquemas financeiros impenetráveis e identificam os indivíduos por detrás deles.

O «tesouro», apelidad
o de Pandora Papers, excede as dimensões da fuga que estava no centro da investigação dos Panama Papers há cinco anos. Estes dados foram retirados de uma única firma de advogados, mas o novo material engloba registos de 14 entidades de serviços financeiros distintas que operam em países e territórios, incluindo a Suíça, Singapura, Chipre, Belize e as Ilhas Virgens Britânicas.

Os ficheiros detalham mais de 29.000 contas offshore, mais do dobro do número identificado nos Panama Papers. Entre os proprietários das contas encontram-se mais de 130 pessoas listadas como bilionários pela revista Forbes e mais de 330 funcionários públicos em mais de 90 países e territórios, o dobro do número encontrado nos documentos do Panamá.

Como resultado, os Pandora Papers permitem a contabilidade mais abrangente até à data de um universo financeiro paralelo cujos efeitos corrosivos podem abranger gerações - drenando somas significativas dos tesouros do governo, agravando as disparidades de riqueza, e protegendo as riquezas daqueles que trapaceiam e roubam enquanto impedem as autoridades e as vítimas de encontrar ou recuperar bens escondidos.

"O sistema financeiro offshore é um problema que deve preocupar qualquer pessoa cumpridora da lei em todo o mundo", disse Sherine Ebadi, uma ex-oficial do FBI que serviu como agente principal em dezenas de casos de crimes financeiros.

Ebadi apontou o papel que as contas offshore e os trusts de protecção de activos desempenham no tráfico de droga, ataques de resgates, comércio de armas e outros crimes. "Estes sistemas não permitem apenas que os trapaceiros fiscais evitem de pagar a sua justa parte. Eles minam o tecido de uma boa sociedade", disse Ebadi, agora director-geral associado da Kroll, uma empresa de investigação e consultoria empresarial.

Um trust é um acordo tipicamente envolvendo três partes: Um colono coloca algo valioso ao cuidado de um fideicomissário em benefício de um beneficiário.

Já deve ter ouvido falar de fideicomissários como este: Um avô rico pode criar um com um tio para um neto, dando ao neto um subsídio todos os meses, em vez de uma herança de montante fixo.

Mas nem todos os trusts são tão simples. Os trusts são flexíveis. Cada parte do trust pode ser um indivíduo, um grupo de pessoas, uma empresa ou uma combinação. Os activos do trust podem ser dinheiro, acções de uma empresa, bens imóveis, obras de arte - qualquer tipo de propriedade. Cada fideicomissário pode ter regras diferentes para o seu funcionamento.

Esta flexibilidade pode abrir a porta ao abuso. Em alguns estados americanos, advogados e empresas fiduciárias, apoiados por legisladores que estiveram no fabrico de leis favoráveis à indústria, conceberam elaboradas estruturas fiduciárias que podem proteger os bens das autoridades fiscais, credores e investigadores.

A investigação de Pandora Papers - baseada em milhões de documentos de empresas financeiras offshore - furou esse sigilo, revelando em alcance e detalhe sem precedentes como alguns criminosos, políticos e pessoas ricas protegeram os seus bens através da utilização de trusts e outros instrumentos offshore.

The Post, publica oito artigos, bem como peças em vídeo e áudio, com base no material Pandora. As histórias hoje publicadas centram-se em revelações sobre Abdullah e Putin. As histórias de amanhã irão explorar mais de perto os aspectos americanos deste sistema, incluindo os danos causados pelos paraísos fiscais dos EUA e a forma como os americanos acusados de irregularidades podem escapar às consequências financeiras através da utilização de entidades offshore. 
Nos dias seguintes, as histórias examinarão a pilhagem de artefactos asiáticos, examinarão a riqueza oculta dos bilionários que aparecem nos arquivos, e rastrearão o impacto das sanções dos EUA sobre os oligarcas russos.
Estas fazem parte de um pacote global de histórias baseadas nos Pandora Papers - um projecto que envolve 150 organizações noticiosas em 117 países e territórios. O pacote inclui relatórios da BBC e do Guardian que revelam novos detalhes sobre doadores estrangeiros que contribuem com milhões para o Partido Conservador do Primeiro-Ministro britânico Boris Johnson. O ICIJ tem colaborado com parceiros estrangeiros em histórias sobre uma ordem católica atormentada por escândalos no México, milhões de dólares detidos offshore por membros do governo do primeiro-ministro paquistanês Imran Khan, bem como as participações secretas de líderes da Europa para a América Latina.

(ilustração do Washington Post; Fotografia de Jabin Botsford/The Washington Post)


Rei Abdullah II.  -   Rei da Jordânia
O rei Abdullah tem sido o governante da Jordânia desde 1999.
Empresas offshore associadas ao rei já gastaram mais de 106 milhões de dólares em casas luxuosas em Malibu, Califórnia, Washington, D.C., e Londres. Quase 70 milhões de dólares foram gastos em três casas adjacentes com vista para o Oceano Pacífico, de acordo com os arquivos de Pandora e outros documentos, formando um dos maiores complexos de bluff-top em Malibu.
Os advogados do rei disseram que ele não utilizou indevidamente dinheiros públicos ou utilizou os proventos de ajuda ou assistência destinados a uso público.

***


Ilustração do Washington Post; Fotografia de Erika Santelices/AFP/Getty Images)

Luis Abinader.  -   Presidente da República Dominicana

Luis Abinader foi eleito no ano passado como presidente da República Dominicana e é o seu mais rico funcionário público.
Os ficheiros de Pandora mostram que Abinader é co-proprietário de uma empresa panamenha com membros da família e é accionista com esses familiares noutra. Quando se tornou presidente, Abinader cumpriu as leis de divulgação e declarou tanto as empresas como pelo menos sete outras empresas offshore agrupadas sob um trust revogável. Disse ao Consórcio Internacional de Jornalistas Investigat (ICIJ) que detém entidades offshore porque a República Dominicana, até há pouco tempo, não tinha uma lei de sociedades eficientes necessárias para que as empresas locais fizessem negócios no estrangeiro.

Líderes
As histórias dos Panama Papers de há cinco anos levaram à demissão dos líderes da Islândia e do Paquistão. Poderia haver interesses políticos para alguns dos nomeados nos documentos de Pandora.

Andrej Babis, o primeiro-ministro checo que esta semana vai ser reeleito, é um político bilionário que se lançou como um adversário populista da elite europeia. Mas os documentos mostram que em 2009 comprou um castelo de 22 milhões de dólares perto de Cannes, França, com um cinema e duas piscinas, utilizando empresas de fachada que escondiam a identidade do seu novo proprietário. Babis não respondeu a pedidos de comentários.

No Quénia, o Presidente Uhuru Kenyatta cultivou a persona de um determinado inimigo da corrupção, dizendo em 2018 que "os bens de todos os funcionários públicos devem ser declarados publicamente". Mas documentos de Pandora mostram que ele e vários parentes próximos criaram pelo menos sete entidades offshore que detêm dinheiro e bens imobiliários no valor de mais de 30 milhões de dólares. Kenyatta não respondeu a pedidos de comentários.

Outros líderes mundiais ligados às contas offshore encontradas no cofre Pandora incluem o Presidente Milo Djukanovic do Montenegro, o Presidente Sebastián Piñera do Chile e o Presidente Luis Abinader da República Dominicana. 
Há revelações sobre as explorações offshore do casal de poder do Sri Lanka Thirukumar Nadesan e Nirupama Rajapaksa; e o governante do Dubai Mohammed bin Rashid al-Maktoum.

Mas os detalhes recentemente revelados sobre os activos offshore detidos pelo rei Abdullah da Jordânia, um aliado americano de longa data, são particularmente impressionantes. Documentos mostram que ele usou uma constelação de empresas de fachada para esconder compras de propriedades de luxo na Califórnia, Londres e no bairro de Georgetown em Washington, D.C.

As revelações surgem quando Abdullah enfrenta uma agitação política, incluindo um alegado golpe de Estado este ano, num reino que depende de milhares de milhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos e de outros países. DLA Piper, uma firma de advogados que representa Abdullah, disse que "qualquer implicação de que haja algo de impróprio na [sua] propriedade através de empresas em jurisdições offshore é categoricamente negada".


Os uber-ricos americanos

O Panama Papers foi particularmente revelador sobre a utilização do sistema offshore por parte dos russos. Uma história relatou que um violoncelista russo, que era amigo de Putin desde a infância, estava secretamente ligado a contas offshore que detinham até 2 mil milhões de dólares.
Putin chamou a essa fuga de informação uma "provocação", insinuando que as agências de inteligência dos EUA estavam envolvidas como parte de um esforço para desacreditar o sistema financeiro russo e punir o líder russo, visando o seu círculo interno. Os funcionários norte-americanos negaram a alegação.
Desta vez, embora os russos representem uma parte desproporcionadamente grande das pessoas expostas nos ficheiros Pandora, os registos são mais abrangentes, pondo a nu as riquezas escondidas dos adversários e aliados dos EUA.

Os nomeados no cofre são tão variados como o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair, a estrela pop colombiana Shakira, membros da elite da China e figuras da família real da Arábia Saudita.
Os cidadãos mais ricos dos Estados Unidos - incluindo o fundador da Amazónia, Jeff Bezos, proprietário do The Washington Post; Elon Musk, fundador de Tesla; Bill Gates, bilionário da Microsoft; e Warren Buffett, bilionário investidor - não aparecem nos documentos.

Os peritos financeiros afirmaram que os super-ricos nos Estados Unidos tendem a pagar taxas de impostos tão baixas que têm menos incentivos para procurar paraísos offshore. Mas a sua ausência nos arquivos também pode significar que americanos muito ricos recorrem a jurisdições offshore diferentes - incluindo as Ilhas Caimão - e empresas diferentes das representadas nos documentos de Pandora.

Existem ficheiros relativos ao envolvimento do ex-presidente Donald Trump num projecto hoteleiro do Panamá. Mas os documentos de Pandora não parecem revelar novas informações significativas sobre as suas finanças.

Robert F. Smith, frequentemente descrito como o negro mais rico dos Estados Unidos, é talvez o americano mais rico, cujas explorações offshore são detalhadas exaustivamente. Smith concordou no ano passado em pagar uma multa de 139 milhões de dólares e admitiu esconder fundos offshore e apresentar registos fiscais falsos como parte de um acordo de não-prosseguição com o Departamento de Justiça. O acordo apela a Smith a cooperar num caso separado contra Robert T. Brockman, um bilionário do Texas que apoiou Smith financeiramente e que foi acusado de esconder 2 mil milhões de dólares em rendimentos. Smith recusou-se a comentar esta história.

Contudo, talvez as revelações mais preocupantes para os Estados Unidos se centrem na sua cumplicidade crescente na economia offshore. Dakota do Sul, Nevada e outros estados adoptaram leis de sigilo financeiro que rivalizam com as das jurisdições offshore. Os registos mostram líderes de governos estrangeiros, os seus familiares e empresas a transferirem as suas fortunas privadas para trusts sediados nos EUA.
Em 2019, por exemplo, membros da família do antigo vice-presidente da República Dominicana, que em tempos liderou um dos maiores produtores de açúcar do país, concluíram vários trusts no Dakota do Sul. Os trusts detinham riqueza pessoal e acções da empresa, que foi acusada de violações dos direitos humanos e do trabalho, incluindo casas de famílias empobrecidas para expandir plantações.

September 29, 2021

Sou só eu que não acredito na ingenuidade do tribunal em deixar Rendeiro ir 'passear' para Inglaterra?

 



BPP avisou tribunal para o perigo de fuga de Rendeiro


João Rendeiro estava em Inglaterra com conhecimento do tribunal e no dia 27 de setembro foi notificado para comparecer no próximo dia 1 de outubro no tribunal criminal de Lisboa para reavaliar as medidas de coação a que estava sujeito - termo de identidade e residência - no âmbito de um outro processo em que tinha sido condenado a dez anos de prisão, mas segundo a TVI já saiu do Reino Unido para um país que não terá acordo de extradição com Portugal. Se não se apresentar ao tribunal na data marcada, será um homem em fuga.
(...)
Também neste processo em que Rendeiro já recorreu da pena de dez anos a que foi condenado, o BPP, através de mais um requerimento, avisou o juiz para o facto de "o anúncio público de pena de prisão, com a duração das penas aplicadas, é apto a criar, por si só, acrescido perigo de fuga relativamente ao arguido João Rendeiro".

February 19, 2021

O filho do pai

 


O pai aos 10 anos já roubava batatas na messe do exército. Depois parece que se passou para os frigoríficos. Depois passou para a bola e depois para a política onde prosperou, não sei se apesar destas suas qualidades se por causa delas. O filho é de outra envergadura... de batatas a 500 quilos de cocaína em jacto privado vai toda uma vida de experiência acumulada ...


João Loureiro seguia em jato privado com 500 quilos de cocaína

July 10, 2020

A Ndrangheta portuguesa?





João Rendeiro, ou a paradoxo do condenado que não vai preso


João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português – BPP – foi condenado a cinco anos e 8 meses de prisão efetiva, mas não irá para a cadeia se pagar 400 mil euros de “multa”.  Apesar de estar em parte incerta, será fácil para ele resolver essa questão com uma simples transferência bancária. Nada a que ele não esteja muito habituado a fazer.
O BPP era um banco especializado em gestão de fortunas. Só tinha clientes especiais, todos ricos. O banco geria fortunas de centenas de empresários e tinha vários políticos nos seus órgãos sociais e acionistas, como o ex-primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, que era também presidente do Conselho Consultivo do banco, ou o advogado José Miguel Júdice que presidia à Assembleia Geral. Estavam acompanhados por figuras do PSD como João de Deus Pinheiro, António Nogueira Leite, Rui Machete ou Álvaro Barreto, mas também pelo ex-ministro socialista João Cravinho.
Quando o BPP colapsou, o Banco de Portugal deliberou revogar a autorização que concedera ao Banco Privado Português, S.A, para o exercício da atividade bancária, o que levou à  declaração de insolvência. Em conformidade com os dispositivos legais, o Banco de Portugal requereu no Tribunal de Comércio de Lisboa a liquidação da instituição e propôs a nomeação de uma Comissão Liquidatária. Em Portugal não existia memória da insolvência de um banco.
A liquidação do BPP deu origem a vários processos judiciais, quer do Estado quer de clientes, na tentativa de recuperar o dinheiro que lá tinham colocado e também para averiguar as circunstâncias que levaram à falência do BPP.
João Rendeiro foi, agora, considerado o autor do esquema que enganou clientes, auditores e a propria CMVM e até o Banco de Portugal. O tribunal deu como provado que Rendeiro deu ordens para mascarar a contabilidade do banco de modo a esconder prejuízos, fingir que o banco estava próspero e assim continuar a atrair clientes, leia-se milionário sem tempo para gerir as próprias fortunas.
Os arguidos nunca assumiram culpas nem remorsos, evidentemente, mas como são pessoas de bom trato e sem antecedentes criminais, o tribunal decidiu suspender as penas de prisão de todos os condenados, a saber: João Rendeiro, condenado a 5 anos e 8 meses e Paulo Guichard  condenado a 4 anos e 8 meses de prisão efetiva, embora as penas fiquem suspensas se os reús pagarem indemnizações mais ou menos simbólicas.
Nos três anos que antecederam a falência do BPP, foram distribuídos dividendos no valor de 30 milhões de euros a acionistas como Balsemão, Saviotti e Rendeiro. Os acionistas receberam metade do lucro do banco no ano anterior à descoberta da fraude. E a administração executiva viu o salário aumentado em 25,5% nesse ano de 2007. Em 2008, Rendeiro recebeu mais de 3 milhões de euros do BPP. A CMVM concluiu num inquérito em 2011 que os três administradores, dos quais dois foram agora condenados, terão desviado cerca de 100 milhões de euros para paraísos fiscais, através de complexos procedimentos bancários.
João Rendeiro vive em Cascais, num condomínio de luxo, a Quinta Patiño. Tem vizinhos como, por exemplo, o empresário Diogo Vaz Guedes, o último governador de Macau Vasco Rocha Vieira, o ex-ministro da Administração Interna Manuel Dias Loureiro, o empresário Nuno Vasconcellos, o hoteleiro Stefano Saviotti, o futebolista Simão Sabrosa, o ex-banqueiro José Maria Richiardi (BES), entre outros. Gente que não tem problemas com má vizinhança.

June 24, 2020

Coitado do Barroca! Apareceram-lhe duas contas na Suíça cheias de dinheiro



...e ninguém lhe disse nada! Que traição! Ninguém merece. Ele até perdeu dinheiro quando o Socas foi primeiro-ministro... Se calhar foi o mesmo amigo dele que disse ao juiz ter aberto uma conta na Suíça e posto lá uma batelada de massa só porque tinha curiosidade de ver como era abrir uma conta na Suíça... mas que barraca, ó Barroca!

Joaquim Barroca não sabe como foram abertas duas contas na Suíça em seu nome

Castanheira Neves, advogado de Joaquim Barroca, um dos arguidos na Operação Marquês, alegou que o Grupo Lena até perdeu quota de mercado quando José Sócrates foi primeiro-ministro.