Agora percebo porque é que a Alexandra Reis pediu um milhão e meio de indemnização: porque antes dela já outra tinha sacado mais de um milhão. E sabe-se lá quantos mais.
Miguel Relvas, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares de Passos Coelho, referiu que a indemnização à diretora da TAP aconteceu quando a empresa era governada pelos privados mas também pelo Estado.
O antigo ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Passos Coelho revelou que a TAP pagou uma indemnização milionária quando já estava no controlo do Estado. Na “CNN Portugal”, Miguel Relvas esclareceu que se trata de uma indemnização superior a um milhão de euros a uma antiga diretora da companhia aérea.
“Já com a gestão pública, depois da renacionalização novamente da TAP, houve uma diretora que recebeu mais de um milhão de euros”, disse Miguel Relvas no programa do canal.
O ex-ministro apontou que, na altura da saída da diretora e da indemnização, a TAP era governada entre os privados e o Estado “mas o Estado já lá estava dentro” e que “nessa altura já existiam indemnizações desta dimensão, num país que paga mal na Administração Pública, onde a política de salários é baixa, temos uma empresa financiada pelo Estado nestas circunstâncias”.
Sobre o tema TAP, o antigo ministro analisou as declarações de Christine Ourmières-Widener na Assembleia da República e concluiu que a “vítima deste processo é Pedro Nuno Santos”.
Ainda assim, o ex-ministro apontou ser “surpreendente que não se fale do representante da empresa, que é o chairman, que é quem faz ou deveria fazer a ligação entre a empresa e o Estado”. Sabendo-se agora que a indemnização era do conhecimento do Governo, uma vez que o ex-secretário de Estado das Infraestruturas sabia do caso, “o chairman da empresa mantém o lugar mas não assume as suas responsabilidades”, registou o antigo governante.
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