Não é preciso perceber de finanças para perceber que isto não é verdade

 

"Nós exageramos muito as dificuldades em que nos encontramos hoje. Emprego, salários e consumo nunca foram tão altos como agora. Isto significa que a desigualdade (e) pobreza nas nossas economias foram tão reduzidas", disse a uma audiência de estudantes na Universidade de Warwick, em Inglaterra, durante uma palestra na conferência Warwick Economics Summit.

Centeno citado in https://expresso.pt

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Se o emprego que cresceu foi o precário, se os salários que subiram foram os que já eram altos (políticos, banqueiros, empresários, gestores públicos, etc.) e se o aumento do consumo vem desses mesmos que vêem o salário aumentar brutalmente, então, não pode dizer-se que esses factores só por si representam a redução da pobreza e da desigualdade nas economias. 

Portugal tem menos desemprego porque tem menos centenas de milhares de jovens que emigram para fugir à pobreza. O emprego que surge é precário. Estamos mais pobres e mais desiguais. Não se consegue comprar uma casa. A alimentação está caríssima. Ter um filho é uma fortuna. É preciso andar de carro porque não há transportes públicos. A lista de dificuldades que ele não sente, porque lhe pagamos a vidinha toda, mas que os outros portugueses sentem, é infindável.

Centeno é um aldrabão, um  pantomineiro, um defensor de políticas de austeridade (para os outros) disfarçada, um defensor de privilégios para políticos e amigos eleitos, um incompetente que só sabe cobrar impostos, não tem soluções inteligentes que permitam equilibrar as contas sem destruir o país.