O que vai ele destruir nos 4 meses que restam ao governo para queimar papéis, digamos assim?
Está a queixar-se do Presidente ter "demitido o governo", o que não é exacto, mas ele é um clone do Sócrates. Em tudo. Até nos gestos.
O que vai ele destruir nos 4 meses que restam ao governo para queimar papéis, digamos assim?
Está a queixar-se do Presidente ter "demitido o governo", o que não é exacto, mas ele é um clone do Sócrates. Em tudo. Até nos gestos.
Ouvi pedaços. Do que ouvi: não sabe, não se lembra de quase nada, era Natal, estava a pensar noutras coisas, não sabe separar as informações que tem hoje das que teve quando soube do caso, não tem memória, não consegue precisar, é difícil lembrar, os dias eram agitados, não guarda tudo o que fez, não sabe se falou com as pessoas envolvidas no processo da demissão de Alexandra Reis, quanto mais o dia e o assunto. Há-de ter falado com as pessoas, mas não sabe quando. Não acha relevante saber. O parecer jurídico? Não, nunca ouvi falar, isso é um mito. Sim, a Inspeção Geral das Finanças é tutelada por mim, mas é insultuoso dizer que eles não são independentes. [sim, há casos de pressão e cedência]. Não, não demitimos ninguém, só anunciámos a intenção da demissão. Sim, eu já tinha dito quem era o próximo CEO, mas isso foi antes da situação da intenção não intencionada do facto superveniente. Sim, as pessoas foram ouvidas na audição prévia mas não foram ouvidas. É tudo legal e habilitante da formalização da demissão. Quem me recomendou a engenheira A. Reis para secretária de Estado do Tesouro? Não digo. Foi mau.
Duas coisas e mais uma prévia. Uma prévia é que os meus conhecimentos de gestão e economia são irrelevantes. Dito isto, daí não se segue que não consiga apreciar o raciocínio e a argumentação dele.
Duas coisas: 1. A tese dele para dar 55 milhões do dinheiro público a Neeleman -evitar litigância- não convence. Não apresenta razões para justificar essa tese e ficámos a saber que Neeleman nem sequer comprou a TAP com o seu dinheiro... A facilidade com que os gestores e companhias vivem à conta do Estado, em prejuízo da qualidade de vida e de serviços púbicos de todos nós, por conta dos governantes lhes darem todo o dinheiro que pedem e ainda mais algum, não é sequer compreendida pela parte dos governantes e ele não é excepção; 2. Ao contrário de Galamba, PNS é uma pessoa que sabe falar português, fala como um adulto e parece estar por dentro dos assuntos, mesmo que a sua argumentação tenha falhas do ponto de vista da estratégia, da gestão ou da economia e isso tenho dificuldade em ajuizar porque não estou por dentro dos meandros dos assuntos nem percebo suficientemente das questões.
Onde o Presidente da AR e os deputados do partido do governo são servis ao governo, amancebados sem espinha dorsal e onde os 'constituintes' portugueses não são tidos nem achados na escolha de quem se senta no Parlamento. Aliás, aqui no nosso Parlamento o Presidente aproveita o cargo para se promover e censurar quem não gosta e nunca defenderia a 'casa' contra o seu governo.
'Who do you think you are speaking to?'
— Sky News (@SkyNews) May 11, 2023
Business Secretary Kemi Badenoch clashed with Commons Speaker Sir Lindsay Hoyle as she was grilled by MPs on changes to the revocation of EU-era laws.https://t.co/MN45tfH6uz pic.twitter.com/PNaWgLNly4
Toca-se o hino nacional e na tribuna o indivíduo à direita põe a mão no coração. Devia pô-la na cabeça...
Os do Chega chegaram depois do hino brasileiro ser tocado. Não percebem o que é o respeito pelas instituições, mas estão no seu direito de protestar, dado que ainda vivemos em democracia - à tanja, como se costume dizer.
Vou ouvir os discursos de maneira que vou ter de gramar as alucinações do SS. Fala de Lula como se fosse o Cristo. Acho que vou aproveitar para ir à mercearia que isto é demais.
Aqui: https://canal.parlamento.pt/?chid=18&title=emissao-linear
O segundo maior tachista do país, o SS, sempre que não gosta do discurso de alguém interrompe e manda-o acabar. É o melhor amigo do Socas a vir sempre à tona.
O senhor do PS -Porfírio- fez declarações relativas a um país qualquer que não é o nosso e auto-elogiou a sua tutela.
Deviam pensar o seguinte: somos 140 mil professores de todos os quadrantes, creio até que a maioria será do PS, pois a maioria absoluta deles não surgiu do nada; apesar disso, estamos todos, grosso modo, de acordo com o estado lastimoso da escola, o trabalho medíocre do ministro e a total falta de respeito deste ministro e deste governo para connosco. Volto a dizer: somos 140 mil, desde pessoas da ponta mais à direita até à ponta mais à esquerda e estamos todos de acordo. Penso que isso significa qualquer coisa de importante que nenhuma demagogia consegue apagar.
Porfírio diz que estão há sete anos sem fazer um boi porque estavam a estudar, porque a legislatura foi interrompida uns meses e porque Crato disse que havia professores a mais e eles acreditaram. Isto é só rir... uma lástima este tipo. Uma lástima de mentiredo e demagogia: por exemplo, agora até falou em nosso nome e disse que todos os professores sabem que eles apresentaram propostas substanciais. Isto mostra bem o que é este ME pois até no meio de uma crise destas vem paternalisticamente falar em nosso nome e dizer o que é que os professores devem pensar das suas propostas. Isto é o MO do seu chefe, o ministro.
Agora está irritado a ofender toda a gente porque não tem uma única ideia ou argumento. Um digno par do ME.
Este senhor Porfírio, a respeito de passarem os politécnicos de institutos para universidades, apresentou como argumentos, não a melhoria da educação superior no país mas: de uma só vez passar-se miraculosamente a ter mais umas dezenas de universidades e isso ficar bem visto no estrangeiro, o que calculo que tenha que ver com vender a qualidade do ensino a dinheiro. 🤮
Agora está outro tipo do PS a falar: mais mentiras e mentiras. Agora, diz ele (ao fim de sete anos) é que vão resolver os problemas. Quando o discurso dos governantes nem sequer é capaz de começar numa base de verdade, não sei o que pode ser construído.
O Presidente da direcção da Associação sindical dos juízes Portugueses escreve hoje um artigo, "Os deputados do nosso Parlamento" onde defende que o nosso Parlamento nem sempre elege os mais capazes porque premeia a fidelidade partidária à frente da competência, que vota-se nos partidos e não nas pessoas que nos representam, que o Parlamento tem défice de representatividade, que tem excesso de juristas e licenciados em geral e que deixa de fora o povo (agricultores, artistas, operários, desempregados, etc.) e outras pessoas que pensam "fora da caixa".
- O nosso Parlamento nem sempre elege os mais capazes porque premeia a fidelidade partidária acima de tudo? Se os partidos escolhessem deputados que não lhes fossem fiéis, deixavam de ter significado enquanto partidos políticos. O problema não está em escolherem pessoas fiéis ao partido mas em escolherem pessoas fiéis apenas ao líder partidário do momento e, desta maneira, porem um certo líder à frente da fidelidade ao programa do partido e à representação dos que os elegeram. Também me parece que os votos deviam ser contados de maneira a não serem agregados pelos dois grandes partidos em detrimento dos outros. O nosso Parlamento, desde as primeiras eleições pós-25 de Abril tem tido uma média de 7 a 10 partidos na AR. Parece-me bem ter diversas sensibilidades políticas representadas na AR. Ter grandes maiorias absolutas não tem trazido benefícios de boa governação ao país, só grande corrupção e, ter mais pessoas nos pequenos partidos não tem sido factor de instabilidade. Essa instabilidade tem mais que ver com as pessoas dos partidos do que com o seu número: Ventura sozinho faz um vendaval no Parlamento. O PCP nunca fez gritaria, com muitos ou poucos deputados, não é o seu estilo. Já Louçã, quando lá estava, fazia-as.
- Vota-se nos partidos e não nas pessoas que nos representam? Não vejo problema em que se vote nos partidos, pois cada partido representa uma proposta de organização social baseada numa certa ideologia, de maneira que as pessoas votam na orientação político-social que lhes parece melhor para o país e mais de acordo com os seus valores. Agora, também considero que nem todos os deputados deviam ser escolhidos pelo partido e, em cada partido, devia haver um número de deputados eleitos directamente por aqueles que vão representar. Isso obrigava a que, pelos menos esses, não pusessem a lealdade ao líder do momento, acima de todos os princípios e deveres que os obrigam.
- O Parlamento tem défice de representatividade? Sim, parece-me que sim. Sabemos pela análise do passado que onde não há mulheres, os homens, grosso modo, não sabem representá-las nos seus problemas específicos. Da mesma maneira que os problemas das minorias étnicas, como se diz, também não são atendidos, grosso modo, nos grupos onde não estão presentes.
- O Parlamento tem excesso de juristas e licenciados em geral e deixa de fora o povo (artistas, agricultores, operários, desempregados, etc.) e outras pessoas que pensam "fora da caixa"? Cabe aos partidos escolherem pessoas diversificadas para a AR e isso, em parte, resolvia-se, se pudéssemos eleger/recusar alguns dos deputados, directamente. Não me parece mal que a AR tenha um número significativo de juristas, visto que é lá que se fazem as leis. Discordo completamente da ideia de que o Parlamento tem licenciados a mais que não representam aquele povo, academicamente pouco habilitado. Em que sentido pessoas pouco habilitadas academicamente e sem conhecimentos adequados para os problemas complexos que vão ao Parlamento seriam melhores a representar o povo? Queremos pessoas mais educadas e não menos. Os deputados não têm que ser um espelho do povo, nem têm que ser do [desse] povo, eles têm é que ser pelo povo. Por isso era importante poder escolher alguns dos deputados que representam cada região directamente, pois dessa maneira exercia-se o poder de afastar aqueles que mostrassem ser apenas por si mesmos e pelo seu líder e não, pelo povo.
(texto publicado no blog delito de opinião)
Ficamos na dúvida. Reformaram o texto sem consciência de que um texto legal não é um texto para ser lido metafórica mas literalmente, onde cada palavra conta e pesa? Ou estão muito conscientes disso, mas mudam o texto na esperança que passe despercebido? No primeiro caso é uma grande incompetência, no segundo caso é um ardil de intenção duvidosa. Se estamos no primeiro caso, ficamos assustados com a incompetência dos deputados legisladores. E se estamos no segundo caso, a minha questão é: quantas vezes a AR envia um texto incontroverso para aprovação e depois faz emendas controversas que passam despercebidas a presidentes não-juristas?
Eu sou a favor da eutanásia, mas não sou a favor, nem da incompetência, nem do ardil legislativo.