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November 10, 2023

Galamba está no Parlamento...

 


O que vai ele destruir nos 4 meses que restam ao governo para queimar papéis, digamos assim?

Está a queixar-se do Presidente ter "demitido o governo", o que não é exacto, mas ele é um clone do Sócrates. Em tudo. Até nos gestos.


June 16, 2023

O Ministro das Finanças em audição

 


Ouvi pedaços. Do que ouvi: não sabe, não se lembra de quase nada, era Natal, estava a pensar noutras coisas, não sabe separar as informações que tem hoje das que teve quando soube do caso, não tem memória, não consegue precisar, é difícil lembrar, os dias eram agitados, não guarda tudo o que fez, não sabe se falou com as pessoas envolvidas no processo da demissão de Alexandra Reis, quanto mais o dia e o assunto. Há-de ter falado com as pessoas, mas não sabe quando. Não acha relevante saber. O parecer jurídico? Não, nunca ouvi falar, isso é um mito. Sim, a Inspeção Geral das Finanças é tutelada por mim, mas é insultuoso dizer que eles não são independentes. [sim, há casos de pressão e cedência]. Não, não demitimos ninguém, só anunciámos a intenção da demissão. Sim, eu já tinha dito quem era o próximo CEO, mas isso foi antes da situação da intenção não intencionada do facto superveniente. Sim, as pessoas foram ouvidas na audição prévia mas não foram ouvidas. É tudo legal e habilitante da formalização da demissão. Quem me recomendou a engenheira A. Reis para secretária de Estado do Tesouro? Não digo. Foi mau.


June 06, 2023

Pedro Nuno Santos em audição

 


Duas coisas e mais uma prévia. Uma prévia é que os meus conhecimentos de gestão e economia são irrelevantes. Dito isto, daí não se segue que não consiga apreciar o raciocínio e a argumentação dele.

Duas coisas: 1. A tese dele para dar 55 milhões do dinheiro público a Neeleman -evitar litigância- não convence. Não apresenta razões para justificar essa tese e ficámos a saber que Neeleman nem sequer comprou a TAP com o seu dinheiro... A facilidade com que os gestores e companhias vivem à conta do Estado, em prejuízo da qualidade de vida e de serviços púbicos de todos nós, por conta dos governantes lhes darem todo o dinheiro que pedem e ainda mais algum,  não é sequer compreendida pela parte dos governantes e ele não é excepção; 2. Ao contrário de Galamba, PNS é uma pessoa que sabe falar português, fala como um adulto e parece estar por dentro dos assuntos, mesmo que a sua argumentação tenha falhas do ponto de vista da estratégia, da gestão ou da economia e isso tenho dificuldade em ajuizar porque não estou por dentro dos meandros dos assuntos nem percebo suficientemente das questões.


May 11, 2023

Isto não era possível acontecer neste país

 


Onde o Presidente da AR e os deputados do partido do governo são servis ao governo, amancebados sem espinha dorsal e onde os 'constituintes' portugueses não são tidos nem achados na escolha de quem se senta no Parlamento. Aliás, aqui no nosso Parlamento o Presidente aproveita o cargo para se promover e censurar quem não gosta e nunca defenderia a 'casa' contra o seu governo.


April 25, 2023

Na AR

 


Toca-se o hino nacional e na tribuna o indivíduo à direita põe a mão no coração. Devia pô-la na cabeça...

Os do Chega chegaram depois do hino brasileiro ser tocado. Não percebem o que é o respeito pelas instituições, mas estão no seu direito de protestar, dado que ainda vivemos em democracia - à tanja, como se costume dizer.

Vou ouvir os discursos de maneira que vou ter de gramar as alucinações do SS. Fala de Lula como se fosse o Cristo. Acho que vou aproveitar para ir à mercearia que isto é demais.


April 11, 2023

"Todos nós vamos aprendendo” LOL

 



Augusto Santos Silva considera que episódios como a “reunião secreta” com Christine Ourmières-Widener, promovida por representantes do Governo e deputados do PS, não podem voltar a acontecer.

“É um episódio que julgo que não se repetirá. Todos nós vamos aprendendo”, afirmou o presidente da Assembleia da República, afastando-se do caso e exigindo que se preservem as “relações institucionais”.


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"Todos nós vamos aprendendo”... lol. Estamos a imaginar os deputados: 'Ah, então o Parlamento não é o braço armado do governo? Ai sim? Então aquelas ordens todas que vêm do governo para aprovarmos isto e chumbarmos aquilo... então, isso é ilegal?? O quê?? A AR é um poder constitucional independente do governo? Quer dizer que podemos discordar de Costa, de Galamba, de Cravinho e outros quejandos? Não sabíamos! Ninguém nos avisou." 
A maneira como minimizam todos os cancros que alimentam e se desresponsabilizam da sua medicina negligente...

Outro dia aconteceu isto na bancada do PSD [Partido Sem Destino]: Artur Soveral Andrade queixa-se de ele e outros deputados da região não terem sido informados sobre o sentido de voto, terem sido impedidos de apresentar uma declaração de voto verbal e terem sido apelidados de “deputados locais”. O parlamentar exige agora que a direção da bancada do PSD se retrateJoaquim Miranda Sarmento, e a que o Expresso teve acesso, o parlamentar começa por escrever que “nenhum dos deputados” eleitos pelos círculos eleitorais da região foi informado sobre o sentido de voto do partido. Essa informação, prossegue, só lhe foi comunicada “já no decurso da discussão na sessão plenária” de quinta-feira.
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Alguém ainda duvida da necessidade de mudar as regras da eleição dos deputados? Os deputados são da Nação, não dos partidos políticos, deviam representar-nos a nós e não aos Costas, Galambas e outros que tais.

January 19, 2023

Estou no canal ARTV

 


Aqui: https://canal.parlamento.pt/?chid=18&title=emissao-linear

O segundo maior tachista do país, o SS, sempre que não gosta do discurso de alguém interrompe e manda-o acabar. É o melhor amigo do Socas a vir sempre à tona.

O senhor do PS -Porfírio- fez declarações relativas a um país qualquer que não é o nosso e auto-elogiou a sua tutela. 

Deviam pensar o seguinte: somos 140 mil professores de todos os quadrantes, creio até que a maioria será do PS, pois a maioria absoluta deles não surgiu do nada; apesar disso, estamos todos, grosso modo, de acordo com o estado lastimoso da escola, o trabalho medíocre do ministro e a total falta de respeito deste ministro e deste governo para connosco. Volto a dizer: somos 140 mil, desde pessoas da ponta mais à direita até à ponta mais à esquerda e estamos todos de acordo. Penso que isso significa qualquer coisa de importante que nenhuma demagogia consegue apagar.

Porfírio diz que estão há sete anos sem fazer um boi porque estavam a estudar, porque a legislatura foi interrompida uns meses e porque Crato disse que havia professores a mais e eles acreditaram. Isto é só rir... uma lástima este tipo. Uma lástima de mentiredo e demagogia: por exemplo, agora até falou em nosso nome e disse que todos os professores sabem que eles apresentaram propostas substanciais. Isto mostra bem o que é este ME pois até no meio de uma crise destas vem paternalisticamente falar em nosso nome e dizer o que é que os professores devem pensar das suas propostas. Isto é o MO do seu chefe, o ministro.

Agora está irritado a ofender toda a gente porque não tem uma única ideia ou argumento. Um digno par do ME.

Este senhor Porfírio, a respeito de passarem os politécnicos de institutos para universidades, apresentou como argumentos, não a melhoria da educação superior no país mas: de uma só vez passar-se miraculosamente a ter mais umas dezenas de universidades e isso ficar bem visto no estrangeiro, o que calculo que tenha que ver com vender a qualidade do ensino a dinheiro. 🤮

Agora está outro tipo do PS a falar: mais mentiras e mentiras. Agora, diz ele (ao fim de sete anos) é que vão resolver os problemas. Quando o discurso dos governantes nem sequer é capaz de começar numa base de verdade, não sei o que pode ser construído.


October 07, 2022

Mais um deputado no Parlamento que nos envergonha



Deputado do Chega repete gesto de Manuel Pinho no Parlamento

Margarida Davi

O deputado Pedro Frazão repetiu, esta sexta-feira, no plenário da Assembleia da República o gesto que valeu a demissão do ex-ministro Manuel Pinho.

February 11, 2022

Acerca dos deputados do nosso Parlamento

 


O Presidente da direcção da Associação sindical dos juízes Portugueses escreve hoje um artigo, "Os deputados do nosso Parlamento" onde defende que o nosso Parlamento nem sempre elege os mais capazes porque premeia a fidelidade partidária à frente da competência, que vota-se nos partidos e não nas pessoas que nos representam, que o Parlamento tem défice de representatividade, que tem excesso de juristas e licenciados em geral e que deixa de fora o povo (agricultores, artistas, operários, desempregados, etc.) e outras pessoas que pensam "fora da caixa".

- O nosso Parlamento nem sempre elege os mais capazes porque premeia a fidelidade partidária acima de tudo? Se os partidos escolhessem deputados que não lhes fossem fiéis, deixavam de ter significado enquanto partidos políticos. O problema não está em escolherem pessoas fiéis ao partido mas em escolherem pessoas fiéis apenas ao líder partidário do momento e, desta maneira, porem um certo líder à frente da fidelidade ao programa do partido e à representação dos que os elegeram. Também me parece que os votos deviam ser contados de maneira a não serem agregados pelos dois grandes partidos em detrimento dos outros. O nosso Parlamento, desde as primeiras eleições pós-25 de Abril tem tido uma média de 7 a 10 partidos na AR. Parece-me bem ter diversas sensibilidades políticas representadas na AR. Ter grandes maiorias absolutas não tem trazido benefícios de boa governação ao país, só grande corrupção e, ter mais pessoas nos pequenos partidos não tem sido factor de instabilidade. Essa instabilidade tem mais que ver com as pessoas dos partidos do que com o seu número: Ventura sozinho faz um vendaval no Parlamento. O PCP nunca fez gritaria, com muitos ou poucos deputados, não é o seu estilo. Já Louçã, quando lá estava, fazia-as.

- Vota-se nos partidos e não nas pessoas que nos representam? Não vejo problema em que se vote nos partidos, pois cada partido representa uma proposta de organização social baseada numa certa ideologia, de maneira que as pessoas votam na orientação político-social que lhes parece melhor para o país e mais de acordo com os seus valores. Agora, também considero que nem todos os deputados deviam ser escolhidos pelo partido e, em cada partido, devia haver um número de deputados eleitos directamente por aqueles que vão representar. Isso obrigava a que, pelos menos esses, não pusessem a lealdade ao líder do momento, acima de todos os princípios e deveres que os obrigam.

- O Parlamento tem défice de representatividade? Sim, parece-me que sim. Sabemos pela análise do passado que onde não há mulheres, os homens, grosso modo, não sabem representá-las nos seus problemas específicos. Da mesma maneira que os problemas das minorias étnicas, como se diz, também não são atendidos, grosso modo, nos grupos onde não estão presentes.

- O Parlamento tem excesso de juristas e licenciados em geral e deixa de fora o povo (artistas, agricultores, operários, desempregados, etc.) e outras pessoas que pensam "fora da caixa"? Cabe aos partidos escolherem pessoas diversificadas para a AR e isso, em parte, resolvia-se, se pudéssemos eleger/recusar alguns dos deputados, directamente. Não me parece mal que a AR tenha um número significativo de juristas, visto que é lá que se fazem as leis. Discordo completamente da ideia de que o Parlamento tem licenciados a mais que não representam aquele povo, academicamente pouco habilitado. Em que sentido pessoas pouco habilitadas academicamente e sem conhecimentos adequados para os problemas complexos que vão ao Parlamento seriam melhores a representar o povo? Queremos pessoas mais educadas e não menos. Os deputados não têm que ser um espelho do povo, nem têm que ser do [desse] povo, eles têm é que ser pelo povo. Por isso era importante poder escolher alguns dos deputados que representam cada região directamente, pois dessa maneira exercia-se o poder de afastar aqueles que mostrassem ser apenas por si mesmos e pelo seu líder e não, pelo povo.

(texto publicado no blog delito de opinião)


February 02, 2022

Ainda nem começou e já começou?




Se começam a nova legislatura a quebrar uma tradição democrática, não vão prejudicar o Chega, vão é prejudicar a democracia. Os deputados do Chega estão no Parlamento porque foram eleitos e deve lutar-se contra as ideias deles, não pela censura, mas pela apresentação de melhores resultados, que são os resultados medíocres que fazem surgir estes populistas. O Chega até agradece a oportunidade de se vitimizar e tirar partido deste discriminação para as próximas eleições. Ponham os olhos na Le Pen em França. A democracia é a casa da palavra e não da censura e da exclusão. O PS tem é que fazer o seu trabalho de governar para o bem comum e não para os amigos e clientes. É assim que se derrotam os Chegas e não com censuras bacocas anti-democratas.


Maioria de esquerda não deverá deixar passar Vice-presidente da AR do Chega

Partido de André Ventura tem o direito de indicar um vice-presidente da Assembleia da República, mas nome tem de ser aprovado pela maioria dos deputados

December 01, 2021

Os deputados são incompetentes ou ardilosos?

 


Ficamos na dúvida. Reformaram o texto sem consciência de que um texto legal não é um texto para ser lido metafórica mas literalmente, onde cada palavra conta e pesa? Ou estão muito conscientes disso, mas mudam o texto na esperança que passe despercebido? No primeiro caso é uma grande incompetência, no segundo caso é um ardil de intenção duvidosa. Se estamos no primeiro caso, ficamos assustados com a incompetência dos deputados legisladores. E se estamos no segundo caso, a minha questão é: quantas vezes a AR envia um texto incontroverso para aprovação e depois faz emendas controversas que passam despercebidas a presidentes não-juristas?

Eu sou a favor da eutanásia, mas não sou a favor, nem da incompetência, nem do ardil legislativo.


Marcelo justifica veto da lei da eutanásia: "A lei era uma e passou a ser outra"



Marcelo Rebelo de Sousa explicou, esta terça-feira, que vetou, pela segunda vez, a lei da eutanásia devido à redação do texto final, que acabou por alterar a lei anteriormente apresentada. Em causa está o facto de a lei abranger doenças que não são fatais.

“Na primeira lei, mandei para o Tribunal Constitucional porque tinha dúvidas em pontos que não respeitava a Constituição. A Assembleia da República corrigiu e por isso não enviei para o Constitucional. Só que ao corrigir os pontos, mexeu noutros e mudou a lei”, disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita a uma exposição no Museu dos Coches, em Lisboa.

O Parlamento quis alargar para poder permitir casos que não são doenças fatais, simplesmente ficou uma mistura, que às vezes acontece quando é feito em cima da hora”, sublinhou, explicando que “há um problema de redação” do texto final.

Segundo Marcelo, na “questão de vida ou de morte” estão presentes “três regras contraditórias”. Num artigo tem “doença incurável e fatal”, noutro “doença grave ou incurável” e ainda “doença grave e incurável”.