Augusto Santos Silva considera que episódios como a “reunião secreta” com Christine Ourmières-Widener, promovida por representantes do Governo e deputados do PS, não podem voltar a acontecer.
“É um episódio que julgo que não se repetirá. Todos nós vamos aprendendo”, afirmou o presidente da Assembleia da República, afastando-se do caso e exigindo que se preservem as “relações institucionais”.
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"Todos nós vamos aprendendo”... lol. Estamos a imaginar os deputados: 'Ah, então o Parlamento não é o braço armado do governo? Ai sim? Então aquelas ordens todas que vêm do governo para aprovarmos isto e chumbarmos aquilo... então, isso é ilegal?? O quê?? A AR é um poder constitucional independente do governo? Quer dizer que podemos discordar de Costa, de Galamba, de Cravinho e outros quejandos? Não sabíamos! Ninguém nos avisou."
A maneira como minimizam todos os cancros que alimentam e se desresponsabilizam da sua medicina negligente...
Outro dia aconteceu isto na bancada do PSD [Partido Sem Destino]: Artur Soveral Andrade queixa-se de ele e outros deputados da região não terem sido informados sobre o sentido de voto, terem sido impedidos de apresentar uma declaração de voto verbal e terem sido apelidados de “deputados locais”. O parlamentar exige agora que a direção da bancada do PSD se retrate. Joaquim Miranda Sarmento, e a que o Expresso teve acesso, o parlamentar começa por escrever que “nenhum dos deputados” eleitos pelos círculos eleitorais da região foi informado sobre o sentido de voto do partido. Essa informação, prossegue, só lhe foi comunicada “já no decurso da discussão na sessão plenária” de quinta-feira.
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