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October 14, 2023

Fico na dúvida se há aqui cegueira ideológica ou desonestidade intelectual

 


Segundo Alexandra Leitão, “a questão não é se devemos ou não comemorar o 25 de Novembro” – reparem como vira logo o bico ao prego, porque a questão é mesmo só essa –, mas sim o facto de “uma certa direita” andar a construir “uma imagem do 25 de Novembro fracturante”, que quer “contrapor o 25 de Novembro ao 25 de Abril”. Eurico Brilhante Dias vai mais longe: “Há uma direita” – que antes ele também já apelidara de “uma certa direita” – “que usa o 25 de Novembro para afrontar o 25 de Abril, encontrando sempre espaço para justificar o ‘24 de Abril’.”

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A incapacidade destes dois políticos, Alexandra Leitão e Eurico Brilhante Dias, pensarem com rigor, isto é, a partir dos factos conhecidos, em vez de repetirem slogans ideológicos sem significado nenhum, faz-me ficar na dúvida:

1. eles sabem que estão a mentir, quer dizer, sabem que o 25 de Novembro foi uma data que nos devolveu a liberdade democrática do 25 de Abril, que nos tinha sido roubada no 11 de Março? Sabem mas mesmo assim optam por mentir por questões ideológicas? Se é o caso, como é que políticos desonestos podem servir o país? Porque não experimentem plantar as couves do Natal com ideologia para ver o resultado?

2. eles acreditam mesmo, genuinamente, que quem pensa que devemos lembrar a data do 25 de Novembro são extremistas de direita que querem o regresso da ditadura. Se é o caso, então são cegos ideológicos, gente sem autonomia de pensamento que pergunta a um qualquer papá ideológico o que deve pensar e depois nega a realidade como o Cardeal Belarmino no tempo de Galileu que via pelo telescópio as manchas no Sol mas dizia que eram as lentes que estavam sujas porque Deus não faria o sol com defeitos. Sendo assim, não há modo nenhum em que possam servir o país.  Porque não experimentem plantar as couves do Natal com ideologia para ver o resultado?

Alexandra Leitão foi SE da educação, uma das mais veementes defensoras da teoria da Rodrigues segundo a qual os professores têm de provar com evidências, como os réus em tribunal, que trabalham e, por isso, criou a burocracia estéril e infernal que temos hoje nas escolas. Fiquei sempre na dúvida sobre se ela era mesmo uma cega ideológica ou se era só intelectualmente desonesta.

September 21, 2023

Portugal em 6 títulos de jornal + 1




No Centro Hospitalar Universitário do Algarve o serviço é dirigido por alguém que deixa que se troquem os cadáveres e entreguem os corpos errados às famílias

Hospital de Loures não recebe ambulâncias para Urgência por não ter macas



Inquérito de corrupção na Defesa parado um ano por “grave carência” de meios na PJ

[do filme: 'como tornar a profissão atractiva] Professores que entraram no quadro vão ganhar menos do que quando estavam a contrato 




Será por falta de dinheiro? 👇


Monitorização dos fundos europeus está a falhar


A monitorização de fraudes e irregularidades no uso de fundos europeus, a nível nacional, não tem as “condições necessárias” e não permite conhecer o estado atual dos processos, como as penas aplicadas. A situação é um “desafio acrescido”, devido aos mais de 60 mil milhões de euros que Portugal vai receber até ao fim de 2030 da União Europeia (UE), aponta o grupo de reflexão português, criado em 2021 para avaliar o risco e prevenir as fraudes com dinheiro comunitário. Em 137 casos de fraude, “apenas dois são de fraude comprovada” nos programas QREN e PT2020.

September 20, 2023

Este senhor nem com lixívia se limpa


São casos, uns atrás dos outros, mas ele aí está, de ministério em ministério. 


Cravinho sabia de outro processo contra ex-director quando o nomeou para a Empordef


Em Janeiro de 2021, Finanças enviaram auditoria para o então ministro da Defesa apontando irregularidades na gestão de Alberto Coelho na ordem dos 1,7 milhões. Processo de nomeação começou em Abril.

September 17, 2023

Os políticos que temos

 


Imagine-se o seguinte cenário: 

O Presidente é uma mulher ou estamos a falar de uma ministra, primeira-ministra, etc. Está em viagem oficial a representar o país com a comunicação social a acompanhar e a reportar. São-lhe apresentados dois homens, pai e filho. Ela volta-se para o pai e diz, 'O filho é mais bonito que o pai, mas se calhar ainda apanha um problema de saúde: já viu como tem a braguilha apertada?' 

Alguém imagina isto poder acontecer? Não, mas um Presidente homem acha normal ter estes comportamentos: cumprimentar as mulheres classificando a sua beleza ou falta dela e fazer comentários de natureza brejeira ao decote/mamas das mulheres - e a comunicação social classifica este comentário de, 'caricato', apenas. 

Se ele entende que as pessoas não estão vestidas de maneira apropriada para falar com o Presidente diga-o de forma apropriada e não sendo brejeiro e mais vulgar que elas. Ou, se é mesmo um caso de comportamento ordinário, peça ajuda a um psicólogo. 


Marcelo comenta decote de mulher

Numa volta por Toronto, no Canadá – onde está em visita oficial de cinco dias -, o chefe de Estado cruzou-se no Parque Portugal com mãe e filha, lusodescendentes, e depois de a mais velha ter metido conversa, Marcelo Rebelo de Sousa fez referência à beleza da mais nova, dizendo: “A filha é mais bonita do que a mãe” e ainda acrescentou: “Mas a filha ainda apanha uma gripe, já viu bem o decote?”.

Este comentário do Presidente, alvo de várias críticas nas redes sociais, segue-se ao da semana passada, quando Marcelo Rebelo de Sousa também fez uma piada com o peso de uma mulher que se sentava numa cadeira.


September 15, 2023

Santos silva quer que Portugal seja o Lukashenko do Brasil

 


Convidar Lula, um apoiante expresso e convicto do ditador brutal, Putin, para os 50 anos do 25 de Abril? Uma data em que se comemora a libertação e fim de uma ditadura? É uma ideia que parece saída da cabeça de José Sócrates, para não dizer até, uma ofensa, a quem lutou contra a ditadura. 
Lá por termos laços comuns com o Brasil e muito portugueses estarem lá e brasileiros cá, daí não se segue que tenhamos que ser o Lukashenko do Brasil de Lula, um putineiro assumido, logo, uma apoiante de ditaduras brutais.

Iniciativa Liberal manifesta-se contra a presença de Lula no parlamento no 25 de Abril


A Iniciativa Liberal opôs-se esta sexta-feira a uma eventual presença do Presidente do Brasil na próxima sessão solene do 25 de Abril, com o presidente do parlamento a salientar a proximidade institucional de Portugal com aquele país.

September 05, 2023

Partidos são coniventes com uma revisão constitucional feita nas costas do povo




A Lei de Ferro da Oligarquia. Constituição em saldos?



José Ribeiro e Castro

Entrou-se num processo de revisão constitucional ilegítimo. Os partidos exibiram, quase um ano depois das eleições, o que tinham a estrita obrigação de ter mostrado antes.

A Constituição é, em qualquer país, a matéria mais importante da ordem política e legislativa. Funda a ordem política, define o seu quadro de legitimidade, condiciona todo o sistema legislativo. É a Lei Fundamental.
O sistema político deve mostrar real respeito por ela, afirmando e protegendo o valor de referência fundamental de que é portadora. Quando um sistema político não o faz e mostra falta de respeito pelo estatuto da Constituição, podemos recear tudo. Sistema que desrespeita a Constituição está pronto a desrespeitar tudo o resto. Não quer dizer que venha a fazê-lo logo. Fá-lo-á quando tiver apetite e oportunidade.

As eleições que abriram a legislatura actual foram a 30 de Janeiro de 2022. A revisão constitucional não esteve de todo na sua agenda. Debateram-se muitos temas, mas não a revisão da Constituição. Para quem se der ao trabalho – como fiz – de reler os programas eleitorais, verificará que nenhum dos partidos, maiores ou mais pequenos, assinalou que pretendia abrir a revisão constitucional, nem apontou tema em que quisesse fazê-lo. Só o PCP o mencionou, para dizer que era contra a revisão, mas que, se outros a abrissem, apresentaria propostas. Nem sequer o Chega, que viria a abrir o baile da revisão, disse o que quer que fosse.

Os meses correram sem atropelos até Outubro. Oito meses depois das eleições, a 6 de Outubro, o Chega apresentou um projecto de revisão. Como já o fizera na legislatura anterior, para “marcar posição”, ninguém estranhou. Pensou-se que ficaria a falar sozinho, como anteriormente. Porém, os outros surpreenderam, indo na esteira do Chega e acompanhando André Ventura: em 11 de Novembro, todos apresentaram projectos de revisão constitucional. Ventura abriu o baile e todos foram dançar: BE, PS, IL, Livre, PCP, PSD e PAN.

Entrou-se num processo de revisão constitucional ilegítimo. Os partidos exibiram, quase um ano depois das eleições, o que tinham a estrita obrigação de ter mostrado antes. Nunca, em assunto tão sério, se atingira tamanha falta de respeito pelo eleitorado, reduzido à irrelevância e à infantilidade. Nunca se iniciara uma revisão constitucional ordinária que não fosse precedida de debate eleitoral quanto a ser feita e às principais matérias. À porta das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, parece que se quis imitar um processo de revisão da Constituição de 1933. Se a legislatura não a abortar e levar até ao fim, deixará um legado terrível para o futuro.






É perturbante não haver partido que se desmarque deste atropelo da legitimidade democrática. Nem sequer o CDS. E desconsola que poucas vozes o critiquem. Porque acontece isto? Porque, dizem, ninguém liga a “essas coisas”. E, de facto, ninguém liga: nem quem manda, nem quem obedece. É péssimo ninguém ligar às questões de legitimidade, as questões fundamentais. Até o Chega, usualmente diabolizado, serviu a todos de pioneiro, de biombo e de modelo.
O processo tem decorrido discretamente, em comissão, sem a ressonância pública que qualquer revisão constitucional merece e precisa. É uma vergonha quando olhamos para trás. Não só para o trabalho fundador da Assembleia Constituinte, mas para todas as revisões constitucionais posteriores rodeadas de grande publicidade e atenção: nos debates sociais que as precederam, nas campanhas eleitorais que elegeram os deputados que as tomaram a cargo, nos debates parlamentares das matérias mais salientes, nas negociações interpartidárias envolvendo os líderes para encontrar o maior consenso. Esta revisão, em contraste, parece brincadeira de mau gosto. Sem legitimidade, nem dignidade.

Como numa loja de pronto-a-vestir, em época de saldos, já se ouviu A ou B pedir uma normazinha que conviesse ao seu sector. Vi voz autorizada apelar a que se reformasse o quadro constitucional na justiça, como se a justiça pudesse ser tratada assim, sem debate democrático prévio e alargado. E, há dias, o Expresso, em duas semanas consecutivas, pareceu querer introduzir na agenda, a martelo, o recrutamento de estrangeiros para as Forças Armadas, logo avisando que “só com revisão da Constituição”. Pareceu um apelo para o tema ainda apanhar o comboio que rola em S. Bento.

A Assembleia da República tem competência formal. Mas não tem legitimidade política democrática – o que é determinante. A regra é a revisão ordinária poder acontecer passados cinco anos sobre a última revisão – o que pressupõe, sendo uma competência ordinária, que quem queira accioná-la apresentará as suas ideias nas eleições, em debate transparente e contraditório. Foi sempre assim: não há debate eleitoral, não há revisão. Já a revisão extraordinária, motivada por facto imprevisto, de natureza pontual, pode acontecer a qualquer altura, mas desencadeada por maioria qualificada de 184 deputados. O sistema funcionou sempre assim: só não há debate eleitoral prévio, quando não pode haver em virtude da própria imprevisibilidade da revisão.

A situação é grave. O constitucionalismo surgiu exactamente para limitar o poder dos eleitos e dos governantes, firmando a supremacia dos eleitores e dos governados. Define o artigo 1º da Constituição: “Portugal é uma República soberana, baseada na vontade popular.” Será? O artigo 2.º completa: “A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular.” Será mesmo assim? E o artigo 3.º remata: “A soberania reside no povo.” Será que ainda lá mora? Ou também emigrou?


O artigo 9.º afirma, à cabeça: “É tarefa fundamental do Estado (…) defender a democracia política, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais.” O Estado está a falhar escandalosamente a primeira tarefa. Não defende a democracia política. Não assegura e não incentiva a participação democrática dos cidadãos.

Um sociólogo e cientista político alemão, Robert Michels, enunciou, em 1911, a Lei de Ferro da Oligarquia, segundo a qual, na síntese de Wilhelm Hofmeister, “cada organização produz inevitavelmente uma classe dirigente que passa a não poder controlar de modo efectivo e permanente”. Michels dizia que “há um profundo traço aristocrático na natureza da organização”, fenómeno que é “a mãe do governo dos eleitos sobre os eleitores, dos comissários sobre os mandantes, dos delegados sobre os delegantes”, em suma, a inversão total da ordem democrática. Em maré cada vez mais oligárquica nos partidos, é pior ainda quando todos os partidos agem concertados. Aqui, nem o pluralismo partidário protege e defende a cidadania.

Se viermos a ter a pior revisão constitucional de sempre, porventura com repercussões que durarão anos ou décadas, não serve de consolo culpar o Chega por ser o responsável. Terá sem dúvida enorme responsabilidade, ao cumprir o papel vulgarmente dito de “idiota útil”. Mas a responsabilidade é de todos os que embarcaram na caravana sem mandato democrático.

Subscritor do “Manifesto:
Por uma Democracia de Qualidade"
Escreve sem adopção das regras do AO de 1990

August 18, 2023

Vou já ali rezar uma avé-maria pela alminha do senhor dos tachos a 100 mil euros a reunião... coitadito... que sacrifício 🤡



Eduardo Catroga: 
Quando essa oportunidade apareceu, estava com 50 anos, tinha autonomia financeira para fazer o sacrifício de ir para o governo. (publico)


No Conselho Superior da EDP, por exemplo, em 2010 e 2011, onde foi ocupar o posto de ex-ministro das finanças, faltou a mais de metade das reuniões onde tinha de sentar-se e fazer o frete. Foi horrível, só ganhou 700 mil euros por um part-time de fazer o frete de ir a 7 reuniões. Coitadito... olhem só o tormento do grande exemplo de moralidade e sacrifico pelos milhões em tachos de dever com a Pátria. Ser ministro das finanças foi um sacrifício horrível. Comparável aos milhares que têm a formação mas não as cunhas, os tachos e os postos dourados a seguir. Horrível. Vou já ali rezar uma avé-maria pela alminha do senhor dos tachos a 100 mil euros a reunião. Ser ministro das finanças é horrível. Veja-se o Grande Masturbador: o que ele sofreu por ser ministro... veja-se onde foi parar... às ruas da amargura. Coitados destes políticos.

Nós somos os palhaços que pagamos este circo.

louca-denuncia-faltas-de-catroga-no-conselho-da-edp



Catroga faltou a mais de metade das reuniões do Conselho Superior da EDP em 2010 e 2011, denunciou o Bloco, para contrapor com a "facilidade" de despedir trabalhadores por faltas injustificadas.

Eduardo Catroga faltou a metade das reuniões do Conselho Superior da EDP em 2010 e a dois terços dessas reuniões no primeiro semestre de 2011, denunciou o Bloco de Esquerda, esta manhã no debate quinzenal com o primeiro-ministro. Catroga foi agora nomeado presidente deste órgão da elétrica, onde já tinha assento como vogal.

Francisco Louçã quis assim mostrar como o acordo de concertação social poderá agilizar despedimentos por faltas injustificadas aos "trabalhadores", o que no caso de administradores com "cartões partidários", não aconteceria. "São 700 mil euros por um part-time de sete reuniões", apontou Louçã referindo-se a Catroga ("jovem promissor escolhido pelos chineses" para a EDP, como ) e cruzando os dois temas que a oposição à esquerda trouxe a debate - as nomeações e as medidas que consideram gravosas do acordo de concertação social.

August 13, 2023

O MO do PM

 


O primeiro-ministro, se é para lançar projectos que lhe dão votos ou prestígio pessoal, exagera o retorno em dinheiro na ordem das largas centenas de milhões (lembram-se da Web Summit?) mas se é para matar projectos que não gosta exagera os custos na ordem dos milhares de milhões. Entretanto aldraba sempre os números para o que lhe convém. Por isso também já não tem credibilidade e a maioria que lhe deram significa o mesmo que a vitória que deram a PPC logo a seguir a ter ido mais longe que a troika.


Terá sido maior o prestígio do que o retorno financeiro na Jornada Mundial da Juventude


Ninguém arrisca confirmar o anunciado retorno financeiro resultante da vinda a Portugal de milhares de jovens para a Jornada Mundial da Juventude. O governo invocou estudos para estimar em 400 milhões a 600 milhões de euros os possíveis dividendos, números que alimentaram a fé do presidente da autarquia, Carlos Moedas. Por enquanto, só a Igreja Católica e as forças de segurança gritam vitória porque, de facto, tudo correu bem. Os operadores comerciais, cautelosos, preferem falar da JMJ como um investimento para o futuro.

O sr. 30 moedas?


 

A Igreja Católica organizou um encontro de jovens em Lisboa, na altura das férias escolares, no Verão, à custa do Estado e de meia dúzia de beneméritos que depois tiveram como paga o direito a estar em privado com o Papa. Resultado: o padre cura é glorificado com o nome numa ponte e um elogio de salvador. É o ridículo total. Imagine-se que organizava uns Jogos Olímpicos: mudava-se o nome do Terreiro do Paço que passasse a ser o Terreiro do padre cura. O povo trabalha e paga a conta mas o senhor padre cura é que leva o nome na ponte. O próprio padre cura já apareceu a agradecer com um enorme auto-elogio. 


Mais de 1200 pessoas assinaram petição contra nome da Ponte D. Manuel Clemente

A CML anunciou na sexta-feira que a nova ponte ciclopedonal que liga os concelhos de Lisboa e Loures, sobre o rio Trancão, na zona oriental da cidade, vai chamar-se Ponte Cardeal Dom Manuel Clemente.

Em comunicado, a autarquia afirmou que o nome da nova ponte, construída a propósito da JMJ e inaugurada em Julho, é uma homenagem ao 17.º patriarca de Lisboa, que renunciou ao cargo após ter completado 75 anos. “Nos dez anos de mandato enquanto líder da Igreja de Lisboa, D. Manuel Clemente foi o grande impulsionador da Jornada Mundial da Juventude, que nas palavras do patriarca emérito ‘será lembrada como um momento decisivo para uma geração que construirá um mundo mais belo e fraterno’”, lê-se na nota.

“É uma justa homenagem da cidade a um homem que deu tanto a Lisboa ao longo da sua vida”, afirmou o presidente da câmara da capital, Carlos Moedas


August 02, 2023

Novos Neros

 


Em vez de resolverem os problemas dos jovens montaram um circo romano com invocações às divindades em homenagem aos jovens que no dia-a-dia desprezam e vão lá todos prostrar-se em rezas num ambiente de alienação colectiva - os mesmos políticos que não dão um passo para resolver os problemas reais dos jovens, os mesmos políticos que lhes negam educação, habitação e acesso à saúde. Ainda ontem foi notícia o governo excluir milhares de jovens estudantes com dificuldades financeiras, dos apoios da Acção Social. Os governantes são os novos Neros que incendeiam Roma enquanto cantam à divindade.


imagem da CNN




July 31, 2023

Os nossos políticos são uns cobardes que só se interessam pela sua imagem




O Presidente está preocupado com a atitude do governo em deitar para o lixo a educação e a saúde e pensa que compromete o futuro do país, mas desde que as suas mãos fiquem limpas ele assina tudo de cruz. Pelos visto até foi ele que sugeriu ao governo mudar uma merdinha qualquer, nem que fosse no preâmbulo para ele ficar com as mãos limpas na memória futura. Um cobarde conivente com o enterro do país às mãos deste governo de políticas socráticas. (outra questão é: que favor fez Costa a Marcelo para este recuar e assinar o que não assinava em oito pontos de grande gravidade...? Que troca se passou ali... e por quanto Marcelo vendeu os oito pontos do futuro da educação e do país...?)


Marcelo admite promulgar novo diploma sobre progressão dos professores


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu este domingo promulgar o novo diploma do Governo sobre a progressão dos professores por entender que deixa "uma porta entreaberta" para acelerar o avanço das carreiras dos docentes.

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que o anterior diploma "aparecia como fechando a porta" e revelou ter defendido, junto do Governo, que o documento tinha de "em qualquer sítio, nem que [fosse] no preâmbulo, deixar uma portinha aberta".

July 26, 2023

É sempre no ano a seguir

 


Medina diz que no ano que vem acaba a austeridade cativações. Costa anda a dizer isto desde 2016. O outro argumento mais usado é que não se resolve nada com mais dinheiro - pois claro, sem dinheiro é que se resolve tudo. Nem se percebe as dezenas milhões de 'erros' que distribuem pelos amigos. Já não se aguenta tanta aldrabice...

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Além disso, e ainda em matéria de Orçamento, Medina destaca que é “um erro” pensar que os problemas se resolvem despejando dinheiro para cima deles.  

     www.publico

July 24, 2023

Frase do dia

 

Em que país as conclusões de uma reunião do Conselho de Estado são forçadas a serem adiadas – dois meses – porque o primeiro-ministro tem compromissos relacionados com uma competição desportiva internacional? O mais lógico é que, em termos de importância hierárquica, a situação se colocasse no sentido inverso.

É caso para sugerir: "Reunião de Conselho de Estado versus Campeonato Internacional de Futebol." Na sequência do que tem sucedido, esta atitude é mais uma finta, mais uma provocação, mais uma ousadia e mais, interpreto assim, uma maneira de fazer troça em relação a coisas sérias.

Luís Filipe Salgado Pereira Rodrigues, Santo Tirso, Cartas ao Director, P

July 22, 2023

Não fazer nem deixar fazer?




Quem não se sente não é filho de boa gente

Ana Gabriela Cabilhas

A Federação Académica do Porto está a contribuir ativamente para a resolução de um problema que foi ignorado ao longo dos anos. Somos a primeira estrutura estudantil a disponibilizar 40 camas a preços acessíveis, num projeto que reforça o trabalho em rede e a juventude como motor de inovação social.

Esta semana, o deputado Manuel Loff afirmou, na Casa da Democracia, “Não tenho respeito nenhum por iniciativas desta natureza”. Condenou que o retorno da Queima das Fitas do Porto fosse devolvido à Academia, e até associou a Super Bock à iniciativa. Certamente que, em coerência com as suas posições, o senhor deputado não beberá mais cerveja.

O esperado era que o senhor deputado juntasse a sua voz à nossa, denunciando que o envolvimento dos jovens no PRR não foi efetivo. Projetos como este ficaram impedidos de captar financiamento. Ainda assim, foi preferível açoitar quem está a apresentar soluções, quando o Estado muito pouco faz e muito pouco deixa fazer.

Recordo que a luta dos estudantes permitiu encontrar financiamento para a construção das residências públicas. Este é um bom exemplo de como o País deve ouvir os estudantes. Se o tivesse feito mais cedo, o problema não seria tão grave como é hoje. Se o fizesse de forma partilhada com as novas gerações, seríamos mais fortes a fazer da Academia um espaço de comunhão.

Continuaremos vigilantes no escrutínio da execução do PRR, e esperamos que o senhor deputado nos acompanhe. Se as residências não virem a luz do dia, será apenas por incúria das Instituições de Ensino Superior, pois os recursos financeiros existem.

Estamos de portas abertas para quem quiser conhecer a residência Academia 24. Fecharemos portas a discursos bacocos, dogmáticos e que esmagam as iniciativas da sociedade civil.


July 16, 2023

Quem tem medo do pluralismo e representatividade democráticos?




Votos atirados para o lixo


Rafael Barbosa

Nas últimas eleições legislativas, foram desperdiçados 670 mil votos. As contas são da Iniciativa Liberal, que se propõe corrigir o problema com a introdução de um círculo nacional de compensação. Os liberais vão apresentar um projeto nesse sentido e o objetivo declarado é melhorar a representatividade. Quanto a isso, todos os partidos estarão de acordo. Mas, se a proposta tentar corrigir o problema de proporcionalidade do sistema eleitoral, é fácil perceber que PS e/ou PSD não o vão permitir.

Quando os liberais apontam para 670 mil votos atirados para o lixo estão a fazer as contas a quem, em cada um dos 20 círculos eleitorais, votou num partido que, nesse distrito ou região autónoma, não conseguiu eleger nem um deputado. E basta olhar para o mapa eleitoral de janeiro de 2022, para perceber quão grave é o problema. Em 12 círculos (que correspondem a todo o chamado Interior do país, de Viana do Castelo a Beja, e às regiões dos Açores e da Madeira), apenas os dois maiores partidos elegeram deputados (e em Portalegre só o PS). Há quatro em que um terceiro partido conseguiu furar o cerco (sempre o Chega). Pluralismo parcial só nos quatro grandes círculos (Braga, Setúbal, Porto e Lisboa).

Não se conhecem os detalhes da proposta liberal. Mas, se alguém estiver interessado num sistema que não só não desperdiça votos, como valoriza a proporcionalidade (não por acaso, é um dos países mais desenvolvidos do Mundo e atrai cada vez mais imigrantes portugueses qualificados), vale a pena olhar para os Países Baixos. Tem mais sete milhões de habitantes que Portugal, menos deputados (150 em vez de 230) e, apesar disso, 17 partidos no Parlamento. Qual é o truque? Um único círculo nacional e o recurso ao método do quociente, em que se divide o número de votos válidos (exclui brancos e nulos, que aliás são residuais) pelo número de lugares no Parlamento. Tendo em conta as últimas eleições (2021), 0,66% teria sido suficiente para eleger um deputado (o último partido a consegui-lo teve 0,89%).

Este é um sistema eleitoral que favorece o multipartidarismo e promove os governos de coligação (o atual, que aliás caiu por estes dias, tem dois partidos liberais e dois democratas-cristãos). Mas é para gente com cultura democrática, capaz de dialogar e fazer compromissos. Coisa que falta por cá, nem tanto entre os cidadãos, mas certamente entre as principais oligarquias partidárias.

July 14, 2023

Cada cavadela, uma minhoca




Nós somos os palhaços que pagamos isto tudo.


Deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira acusado de corrupção na Operação Vórtex

Além de dois crimes de corrupção passiva, o social-democrata enfrenta ainda uma acusação de tráfico de influência e outra de violação de regras urbanísticas. Terá recebido 50 mil euros de suborno.


Novas suspeitas na Defesa: Cravinho avançou sem cobertura do Tribunal de Contas nem contrato para manutenção dos 'hélis'

July 12, 2023

Cada cavadela, uma minhoca

 


PJ faz buscas em casa de Rui Rio e na sede do PSD, por suspeita de peculato e abuso de poder


Casa do ex-presidente do PSD no Porto alvo de buscas, assim como do seu ex-secretário-geral no partido, da sua antiga assessora de imprensa, a sede nacional na Lapa e as sedes distritais de Porto e Lisboa. Suspeitas de uso de dinheiros do Parlamento para pagar salários a funcionários da direção de Rui Rio. PJ fez vinte buscas, catorze delas domiciliárias e a cinco sedes partidárias. Operação contou com cem inspetores. Investigação iniciou-se em 2018.

June 10, 2023

Temos que instaurar o dia do 'desorgulho' da raça

 


Nomeadamente da raça de governantes que anda há anos a destruir os serviços públicos:


João Costa foi esta semana ao Parlamento tentar explicar que neste ano lectivo o Governo melhorou o estado da educação: temos turmas mais pequenas, disse, mais psicólogos, mais escolas requalificadas, um modelo de manuais escolares gratuitos e um sem-número de outras melhorias.

Andreia Sanches in Não, este ano lectivo não correu bem

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O ministro João Costa foi ao Parlamento dizer que temos um sem-número de melhorias na educação, mas não diz quais são porque não existem. Falou nas turmas, em psicólogos e manuais gratuitos. Os manuais gratuitos são um pau de dois bicos e não uma melhoria como o título parece indicar; turmas mais pequenas...? Não sei de nada... Seja como for, esqueceu-se do elefante no meio da sala: NÃO TEMOS PROFESSORES. Todos os anos se reformam milhares e ninguém os substitui.

Quanto ao sem-número de melhorias na educação: ontem num conselho de turma dois professores disseram que se reformam no próximo ano lectivo, no início do ano. Mais turmas que vão ficar sem professores. 

Ontem tive duas reuniões de avaliação. Numa delas, um aluno do 11º ano que veio de um país da UE ainda espera desde Setembro passado que o ME lhe dê equivalência às classificações do 10º ano que traz desse país. O resultado foi um imenso tempo perdido porque o programa, não tendo as notas do 10º ano, não faz a média da classificação final da disciplina e a pauta não sai completa. Calculo que seja uma das melhorias da educação.

Outra melhoria da educação: há um professor na escola para tratar de todos os computadores da escola, que são de 1900 e troca o passo e estão sempre a avariar.

Outra melhoria da educação: não há funcionários. Aliás, é por isso que as greves têm tido estes resultados. Como cada funcionário tem que que fazer várias funções, que basta que três ou quatro façam greve e os serviços essenciais como o bar, a papelaria, a recepção, etc., ficam logo fechados.

Outra melhoria da educação: havia 8000 professores em situação precária. O ministro, em vez de resolver o problema desses 8000 mil professores, resolveu impor a igualdade e alargou a instabilidade a 140 mil, que são todos os professores. Agora, qualquer grupo de diretores pode mandar qualquer professor, ir dar aulas para longe de casa. É mais uma melhoria que há-de atrair gente para a profissão.

É preciso instaurar o dia do 'desorgulho' da raça' de governantes que temos.

April 28, 2023

Ficamos à espera que SS, em modo «sou um tipo gelado», ponha ambos de castigo por falta de decoro e maturidade democráticos




PJ investiga adjunto que Galamba despediu

Governo fez uma denúncia à Polícia Judiciária por causa do computador de Frederico Pinheiro, exonerado por João Galamba no dia 26 de abril. Neste momento, o portátil já está na posse do Estado. Não houve buscas domiciliárias, mas o Expresso sabe que houve conflitos e agressões no gabinete quando Frederico Pinheiro foi buscar o computador. PSP foi chamada ao local por causa das “altercações” (Expresso)

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Assessor demitido acusa Galamba de querer mentir à comissão parlamentar da TAP

Frederico Pinheiro justifica a decisão de levar o computador com o objetivo de fazer um "back-up" de documentos, para "se defender no quadro da comissão de inquérito". (DN)

April 19, 2023

Resumindo muito bem

 

Lula, o revisionista

Os responsáveis políticos portugueses sabem, agora, que Lula acusa a NATO e a UE, logo Portugal, de incentivar a guerra na Ucrânia e defende uma nova ordem contrária aos valores e interesse nacionais.