O primeiro-ministro, se é para lançar projectos que lhe dão votos ou prestígio pessoal, exagera o retorno em dinheiro na ordem das largas centenas de milhões (lembram-se da Web Summit?) mas se é para matar projectos que não gosta exagera os custos na ordem dos milhares de milhões. Entretanto aldraba sempre os números para o que lhe convém. Por isso também já não tem credibilidade e a maioria que lhe deram significa o mesmo que a vitória que deram a PPC logo a seguir a ter ido mais longe que a troika.
Terá sido maior o prestígio do que o retorno financeiro na Jornada Mundial da Juventude
Ninguém arrisca confirmar o anunciado retorno financeiro resultante da vinda a Portugal de milhares de jovens para a Jornada Mundial da Juventude. O governo invocou estudos para estimar em 400 milhões a 600 milhões de euros os possíveis dividendos, números que alimentaram a fé do presidente da autarquia, Carlos Moedas. Por enquanto, só a Igreja Católica e as forças de segurança gritam vitória porque, de facto, tudo correu bem. Os operadores comerciais, cautelosos, preferem falar da JMJ como um investimento para o futuro.
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