Quem não se sente não é filho de boa gente
Ana Gabriela Cabilhas
Esta semana, o deputado Manuel Loff afirmou, na Casa da Democracia, “Não tenho respeito nenhum por iniciativas desta natureza”. Condenou que o retorno da Queima das Fitas do Porto fosse devolvido à Academia, e até associou a Super Bock à iniciativa. Certamente que, em coerência com as suas posições, o senhor deputado não beberá mais cerveja.
O esperado era que o senhor deputado juntasse a sua voz à nossa, denunciando que o envolvimento dos jovens no PRR não foi efetivo. Projetos como este ficaram impedidos de captar financiamento. Ainda assim, foi preferível açoitar quem está a apresentar soluções, quando o Estado muito pouco faz e muito pouco deixa fazer.
Recordo que a luta dos estudantes permitiu encontrar financiamento para a construção das residências públicas. Este é um bom exemplo de como o País deve ouvir os estudantes. Se o tivesse feito mais cedo, o problema não seria tão grave como é hoje. Se o fizesse de forma partilhada com as novas gerações, seríamos mais fortes a fazer da Academia um espaço de comunhão.
Continuaremos vigilantes no escrutínio da execução do PRR, e esperamos que o senhor deputado nos acompanhe. Se as residências não virem a luz do dia, será apenas por incúria das Instituições de Ensino Superior, pois os recursos financeiros existem.
Estamos de portas abertas para quem quiser conhecer a residência Academia 24. Fecharemos portas a discursos bacocos, dogmáticos e que esmagam as iniciativas da sociedade civil.
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