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March 02, 2025

Elol Moscow em 1940



“Os ingleses continuam a morrer porque Churchill se recusa a fazer a paz. Se ele parasse de pedir ajuda aos americanos e parasse de insultar Hitler, as bombas deixavam de cair e tinha paz. Tem-lhe tanto ódio que achamos que não está preparado para a paz. E porque é que não fez eleições? Queixa-se de Hitler mas é um ditador. Falámos com Hitler e se vocês nos agradecerem de terem sido bombardeados nós vamos aí ficar com o vosso carvão todo e as fábricas todas e o Hitler depois com medo de nós pára a guerra.”


Tudo o que Musk faz é calculado para dividir e destruir a Europa

 

E está em conluio com Trump, obviamente. É preciso ver e agir em consequência. Quando Steiemer diz que vão mandar tropas depois do acordo de paz, de que paz está a falar? Com certeza não acredita ainda que o governo de Trump-Musk quer paz na Europa ou que é capaz de se opor a Putin. Há um mês soube-se que Putin pagava 30 mil dólares por cabeça de americano no Afeganistão. Que estão os EUA a fazer como resposta a este acto de terrorismo contra si mesmos? Estão a submeter-se a Putin. Trump e Musk pensam que podem aliar-se a Putin para destruir a Europa e depois passar-lhe a perna e ser mais espertos que ele. Estão redondamente enganados. Esperamos todos que a Europa não fique à espera que os EUA emendem a mão, porque isto parece estar desenhado para piorar muito mais.

Parece-me que a cimeira de hoje em Inglaterra tem de envolver todos os países da Europa (com excepção dos vassalos de Putin) - e talvez até alguns fora da Europa. Trudeau já lá está.




É impossível dizer melhor

 


Só acrescento que penso que Trump-Musk sabem exactamente o que estão a fazer, apesar de não perceberem o que estão a desencadear no grande esquema de Cronos.


Trump-Musk


Escrevem isto porque já o decidiram. A agência de notícias russa, Tass estava na sexta na Sala Oval, sendo que algumas agências americanas que se recusam a mudar os nomes dos locais geográficos do mundo para engraxar o narcisista foram proibidas de entrar. Tudo isto são fases do processo de divórcio com as democracias da Europa, nomeadamente a Ucrânia, para agradar a Putin.




February 24, 2025

Nos EUA a liberdade de expressão está a ir-se

 


Num evento, uma mulher fala e aparecem dois gorilas sem identificação e levam-na. Ninguém os trava. Fica tudo a ver e a filmar.



Em contrapartida, na Geórgia, de cada vez que os esbirros putineiros tentam prender alguém, a população não deixa:

 

 

February 22, 2025

O ministro da propaganda

 


Mas alguém acredita que é possível um acordo sério com o governo deste novo Goebbels?






February 13, 2025

EUA: um manual de como substituir uma democracia por um regime autoritário e mafioso

 


Do Caos e da Corrupção, uma Revelação e um Ajuste de Contas

Ruth Ben-Ghiat

O autoritarismo, na sua essência, consiste em restringir ou eliminar os direitos de muitos e dar novas e vastas liberdades a muito poucos. Trata-se de privar a população dos direitos de reunião, de liberdade de expressão, de liberdade reprodutiva e do direito de viver sem perseguição estatal, independentemente da sua raça, etnia, religião, filiação política, género ou identidade sexual. Reorganiza o governo de modo a que os ricos possam ficar ainda mais ricos: elimina regulamentos e outros obstáculos à pilhagem e exploração da força de trabalho, do ambiente, dos recursos naturais e muito mais.

A desregulamentação moral é também essencial para o sucesso do autoritarismo, que depende da normalização da mentira, da corrupção e das formas de violência. 

Libertar as pessoas da ideia de que devem respeitar os outros como indivíduos com dignidade e autonomia faz parte da agenda. O mesmo acontece com a promoção da ladroagem e da crueldade nas pessoas, através da nomeação de assaltantes, vigaristas, simpatizantes de criminosos de guerra e outros indivíduos bandidos para posições de poder, apresentando-os como modelos para os jovens.

A tomada hostil do governo dos Estados Unidos que estamos a viver, com a total conivência do Partido Republicano, reflecte anos de esforços de Trump, um criminoso condenado, para criar um ambiente propício a uma governação de esmagamento e pilhagem. 

O veículo para esta pilhagem é Musk, que pode ser o homem mais rico do mundo, mas apresenta-se como um ser infantil insuflado com fantasias grandiosas de posse e domínio de tudo.

O atractivo da parceria Trump-Musk-Peter Thiel é a possibilidade de fazer dos Estados Unidos um laboratório de liberdade em relação a todo o tipo de normas éticas e profissionais que possam restringir os comportamentos de indivíduos, entidades políticas e empresas. Para isso, é preciso substituir a democracia americana por uma forma de governação autocrática.

Para começar, é preciso modificar o sistema político para facilitar a impunidade. O objectivo final é a impunidade, que se alcança tornando perigoso e difícil apresentar queixa, acusar os poderosos de irregularidades ou mesmo denunciar crimes. Na sua origem está uma rejeição das leis e normas democráticas que possam limitar o direito dos poderosos a tirar ou fazer o que quer que seja a quem quer que seja.

É por isso que a corrupção é um quadro importante para analisar o que está a acontecer agora na América e o que acontecerá no futuro. 

Quando se pretende criar uma sociedade em que as noções democráticas de conflito de interesses, transparência e normas éticas não têm lugar, fazem-se escolhas de gabinete como as de Pete Hegseth e Kash Patel. Deixa-se de aplicar a Lei sobre Práticas de Corrupção no Estrangeiro, que proíbe as empresas americanas de subornar funcionários estrangeiros para promover os seus interesses, desmantela-se a TaskForce KleptoCapture, que tinha como alvo os oligarcas russos, e recompensa-se a corrupção até o país se transformar num paraíso da criminalidade.

Em todo o mundo, os autoritários usam as suas posições para pôr fim a quaisquer investigações que possam prejudicar os seus interesses pessoais ou empresariais. Assim, é claro que Trump eliminou o Gabinete de Programas Federais de Cumprimento de Contratos, que estava a investigar a discriminação no local de trabalho na Tesla, Inc., de Musk; e os investigadores da USAID tinham aparentemente estado a analisar a relação da agência com a Starlink, uma subsidiária da empresa Space-X, de Musk.

O zelo obsessivo de Musk para destruir a USAID o mais rapidamente possível faz-me lembrar os autocratas que se concentram a laser na proteção de segredos. O manual da velha escola é mandar despedir os investigadores e os seus chefes; o novo manual é, aparentemente, destruir toda a organização.

A destruição, à velocidade da luz, de toda e qualquer entidade governamental preocupada com a conformidade, o controlo do poder, a supervisão e a responsabilização é a preparação para uma corrupção à solta que chocará muita gente. Irá ocorrer abertamente nalgumas áreas - procurem uma infinidade de produtos, políticas e parcerias estrangeiras que irão beneficiar pessoalmente os negócios de Trump e a família Trump - enquanto outros roubos e extorsões serão escondidos da vista, pelo menos no início.

A corrupção e os direitos serão tão extremos que os olhos de muitos se abrirão, não só para as mentiras que estão no cerne do MAGA, mas para o objetivo final de permitir que muito poucos lucrem à custa de muitos. Mais pessoas perceberão que “drenar o pântano” e “eficiência do governo” são capas para operações de fraude e pilhagem.

E então, um dia, haverá um ajuste de contas. Esse acerto de contas virá depois das revelações e da constatação dos terríveis danos causados por este governo autocrático à rede de segurança social, à privacidade dos dados, ao nosso bem-estar, ao próprio conceito de dignidade humana no trabalho e na vida.

Autoritários como Trump vêem os seres humanos como bens e têm uma filosofia de usar e descartar em relação àqueles com quem colaboram e àqueles que governam. Honra, valor, lealdade ao país - essas coisas não têm valor para eles. Veja-se o caso dos cortes nos subsídios de saúde e de invalidez dos veteranos que estão previstos no Projeto 2025. Uma vez que os veteranos são pessoas que já não estão no ativo, porque é que o Estado os deve ajudar? A sua utilidade acabou.

“Toda a gente é substituível”, disse Trump recentemente quando questionado sobre as reduções em massa da função pública. “O nosso sonho é ter toda a gente, quase toda, a trabalhar no sector privado.” O que não foi dito foi a fantasia do DOGE de governar através da IA. 

Como escreve Eryk Selvaggio sobre o “golpe da IA” de Musk: “o que ele procura automatizar não é a papelada, mas a tomada de decisões democráticas....AI torna-se então uma ferramenta para substituir a política.”

O próximo ajuste de contas moral também irá revelar uma miríade de situações que há muito não são dignas de uma verdadeira democracia. A tolerância ao dinheiro obscuro na política, as práticas corruptas de supressão de eleitores e gerrymandering, a violência com armas de fogo, o extremismo anti-governamental, a paixão por políticas económicas e sociais neoliberais cruéis, a ganância por detrás do investimento contínuo em combustíveis fósseis e as parcerias com autocracias assassinas do Médio Oriente: tudo isto quebrou a confiança na América como parceiro internacional, enfraqueceu as nossas instituições democráticas, criou graves desigualdades na sociedade e transformou-nos num dos países mais violentos do mundo.

Este balanço pode criar a vontade política para uma reavaliação das práticas democráticas em termos dos valores que perpetuam e de quem beneficia efetivamente com elas. Embora neste momento de emergência tenhamos de lutar para preservar a democracia que temos, será necessário reformar e repensar para alcançar a democracia que queremos para o futuro. 

O caos, a corrupção e a miséria serão difíceis, mas todos os dias se abrirão mais olhos para a verdade. A partir deste reconhecimento, podemos trabalhar para realizar o potencial da democracia como expressão de justiça social, inclusão, equidade, solidariedade e amor.


February 06, 2025

É o que é


 

Musk ganhou influência sobre uma parte impressionante da vida online. Transformou o X no seu megafone pessoal, que utiliza para difundir as suas opiniões políticas de extrema-direita. Através da Starlink, a sua empresa de Internet por satélite, Musk governa literalmente o acesso de algumas pessoas à Web. Até outras plataformas tecnológicas que não são propriedade de Musk se alinharam com ele. No início de Janeiro, Mark Zuckerberg anunciou que o Meta iria abandonar a verificação de factos por terceiros nas suas plataformas, citando explicitamente o X como inspiração. (Zuckerberg também anunciou que as equipas de confiança e segurança da empresa iriam mudar-se da Califórnia para o Texas, mais uma vez inspirando-se em Musk).

Musk está a tentar destruir a Wikipédia por esta ter uma página a informar deste gesto nazi que ele fez - embora ninguém lhe tenha chamado nazi.

Porém, pelos vistos, tem a tendência, juntamente com o vendedor de imóveis metido a Presidente, para o totalitarismo:

Os funcionários dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças receberam ordens para retirar todos os artigos que estejam a ser considerados para publicação em revistas médicas ou científicas, para que possam ser verificados em relação a determinados “termos proibidos”, incluindo género, transgénero e LGBT.

Se os americanos deixam isto avançar por este caminho de ditadura oligárquica sem fazer nada a não ser falar, quando quiserem tirá-los de lá será tarde demais.


November 18, 2023

Musk encoraja o discurso de ódio

 


Musk encoraja, cada vez mais, o discurso de ódio em geral e anti-semita em particular e à conta disso está a perder a publicidade das grandes companhias (Apple, Disney, etc.) e não só - também de instituições como a UE, por exemplo.

O ex-Twitter perdeu 90% do seu valor desde que Musk comprou a plataforma.

E enquanto encoraja estes discursos anti-semitas desvia a atenção da guerra da Rússia na Ucrânia, onde todos os dias Putin destrói com bombardeamentos vilas inteiras de civis. A Rússia já destruiu mais de 300 hospitais que estão longe da frente da guerra e só lá têm civis. A ONU não tem uma palavra para esses crimes...

Fontes:

newstimes.com/business/article/ibm-pulls-ads-from-elon-musk-s-x-after-report



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@TraciDegerman

A minha impressão sempre foi a de que Musk e os seus investidores esquemáticos compraram o Twitter para o inutilizar como fórum e ferramenta de organização para os direitos humanos, a justiça social, a pró-democracia, anti-autoritarismo e o ativismo ambiental. E, na ausência de intervenção do governo dos EUA, terão sucesso.
As entidades estrangeiras não devem ser autorizadas a ter uma participação de controlo, mesmo que parcial, em empresas de comunicação social americanas, sociais ou noticiosas. Todos testemunhámos a facilidade com que estas plataformas são utilizadas como armas contra os nossos interesses e a nossa segurança nacional.

October 02, 2023

Elon Musk comprou o Twitter para poder impôr o seu plano de paz?

 

O excesso de dinheiro e o excesso de poder distorcem a visão da realidade, como todos sabemos. As pessoas começam a acreditar firmemente que são seres excepcionais e que as suas crenças, que não examinam, são a verdade. Para piorar, essas pessoas vivem rodeadas de lisonjeadores porque as pessoas em geral inntimidam-se na presença do dinheiro e/ou poder. 

Todos nos lembramos de Bill Gates dizer que ia resolver o problema da educação na América, de como 'comprou' o direito a impôr as suas ideias e currículos nas escolas de um Estado e de como nada do que fez resultou - mas ele estava mesmo convencido que, por ter sido esperto em negócios com computadores, tinha a marca de uma inteligência pensante superior em todos os assunto. Porém, Gates acredita na democracia e quando as suas ideias não resultam não tenta impô-las pela força. E não é um narcisista, queria resolver problemas, só que tem aquele excesso de auto-confiança que advém de se ter muito dinheiro.

Já Musk, à semelhança de Trump, com quem partilha ideias e ideais políticos, é um narcisista. Todos nos lembramos como há dois anos disse que ia ficar conhecido para a História como o homem que resolveu os problemas do mundo e ia começar por resolver o problema da fome. Não resolveu nada... mas a questão é que o interesse dele em resolver os problemas era apenas para ficar na História como um herói do mundo. Quer ser admirado. Nisso acompanha Trump que também quer ficar na História como o homem que fez a America great again e Putin, que quer ficar na História como o homem que fez a Rússia great again. A sua vaidade está acima de tudo, até da vida dos outros.

Todos eles são homofóbicos, anti-imigração e anti-democracia, pois a democracia é o governo dos iguais e eles acham-se muito acima do comum dos mortais e têm desprezo pelo homem comum. Todos eles não hesitam em recorrer à força para impôr as suas ideias: Putin é um ditador, Trump um proto-ditador e Musk um CEO-ditador: despede as pessoas no twitter, despede os que o criticam, etc.

Musk também pensava que ia ficar na História como o homem que resolveu o problema da Rússia com a Ucrânia e tinha um plano. O plano dele assenta num conhecimento superficial da situação política, numa grande ignorância da História e numa enorme falta de inteligência relativamente aos aspectos humanos do problema. Tal como Trump, Musk admira Putin, como admira Xi e todos os ditadores que vê como homens fortes no meio de ovelhas - o povo.

Como ninguém quis saber do plano dele, ficou enfurecido (os narcisitas têm muita raiva dentro de si quando pensam que ignoram a sua superioridade) e resolver comprar o twitter para o impôr. Foi o seu 6 de Janeiro: expulsou os que lá trabalhavam para impedir o avanço do travão à desinformção (desbloqueou Trump e todas as contas russas) para favorecer a ideia de que Putin é um grande líder e que se deve negociar com ele. Desligou os satélites para que os ucranianos não ficassem em demasiada vantagem, porque o plano dele obriga os ucranianos a ceder território e autonomia à Rússia. Sacrificou uma rede social que funcionava bem para levar a sua avante. Contudo, nem com todos estes esquemas conseguiu pôr o mundo a considerar o seu plano de paz.

Ademais, como todos os narcisistas, é imensamente invejoso do valor alheio e não suporta que as pessoas que queria ver abaixo dele sejam mais admiradas que ele próprio. E é assim que chegámos aqui. Ele já não esconde a sua antipatia por Zelensky, o herói que ele queria ser com a admiração geral que ele mesmo queria ter.

Pessoalmente penso que o poder e o excesso de dinheiro são uma espécie de droga fatal para quem já tem tendências narcisistas. O narcisismo, em meu entender, não é uma doença, nem um traço de personalidade de pessoas com traumas porque há centenas de milhões de traumatizados que não têm esses comportamentos de total egoísmo cego aos direitos dos outros. 

O narcisismo quanto a mim é uma falta de inteligência, não no sentido de raciocínio dedutivo ou especialidade técnica, mas no sentido da visão. São pessoas que não vêem os outros como outros mas como público (eles estão sempre em palco a representar) que dividem em, 'os que gostam de mim e me admiram e os que não gostam de mim e não me admiram' - são pequenos, fechados na sua narrativa de vitimização egoísta e não o vêem/sabem, de maneira que não conseguem mudar-se porque nem sequer percebem a necessidade de mudança. Acham que estão muito bem e o dinheiro/poder que têm funciona como uma auto-evidência.

Elon Musk é um narcisista, politicamente da extrema-direita, apoiante de Trump e quejandos e admirador de ditadores como Putin, um fascista imperialista. Musk é ele próprio um imperialista nos negócios. Infelizmente tem muito dinheiro e muito poder. Se calhar estava na altura de lhe retirarem algum do poder que tem no exército por causa dos satélites. 




September 18, 2023

Well...




Musk thought it might be a good moment to do a book and wondered if Isaacson would want to write it. Notably, on Amazon, four of Isaacson’s works — Franklin, Einstein, Jobs and da Vinci — are packaged and sold as a set: “The Genius Biographies.” Why wouldn’t Musk want to join the others on that shelf?

  - Shawn McCreesh, about Musk biographer, Walter Isaacson in nymag

November 17, 2022

Egos frágeis



Report: Top Twitter engineer fired after telling Musk that “irregardless” is not a word. ~Bill McCann