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July 21, 2023

Hollywood em greve




Os actores e argumentistas de Hollywood estão em greve - a primeira vez desde 1960.

Esta greve tem a ver com as mudanças no negócio provocadas pelos serviços de streaming e pela substituição de trabalhadores pela inteligência artificial; a greve de 1960 também teve que ver com novas tecnologias - especificamente, a televisão. Os filmes que originalmente eram exibidos apenas nos cinemas tinham os seus direitos vendidos para a TV e os actores e argumentistas não queriam ficar de fora. Os argumentistas atacaram primeiro e os actores aderiram mais tarde, tal como agora.

A cobertura da LIFE da greve de 1960 discutiu as questões em causa, mas foi sobretudo marcada pelo espetáculo da total paragem de Hollywood. Eis como a LIFE abriu a sua cobertura na sua edição de 21 de março de 1960:
Os pesadelos enchem a fábrica de sonhos da nação. Nos estúdios de cinema, por todo o lado, há uma corrida frenética para acabar os filmes antes do início da greve dos grandes actores. Os elencos trabalham quase 24 horas por dia em semanas de sete dias, dormem a sesta nos camarins e nos cenários. Os realizadores mandam filmar duas cenas ao mesmo tempo para acelerar o processo. ... A greve que ninguém acreditava que pudesse realmente acontecer - afinal, os filmes têm finais felizes - aconteceu. As câmaras pararam. E uma espécie de pânico apoderou-se de Hollywood.

A encabeçar a greve por parte dos actores está Ronald Reagan, futuro Presidente dos EUA.



Screen Actors Guild president Ronald Reagan answered questions about the progress of strike negotiations, 1960.
Ralph Crane/Life



Actor James Cagney in midst of strike negotiations, 1960.
Ralph Crane/Life

Em vez de títulos de filmes... greve


A scene from the Screen Actor’s Guild strike of 1960, Los Angeles.

Ralph Crane/Life Picture




Uma equipa tenta freneticamente acabar o filme "The Dark at the Top of the Stairs" antes do início da greve de actores, 1960.

Ralph Crane/Life



Fred Astaire e Debbie Reynolds em greve de zelo.
Ralph Crane/Life


June 09, 2023

Greves

 


Hoje na minha escola não havia funcionários suficientes para assegurar as aulas a partir do meio-dia e nem as reuniões de avaliação a partir do meio da tarde. Ficou tudo adiado. 

Li agora mesmo que não há serviços mínimos para as reuniões de hoje a não ser no 12º ano - ao contrário do que foi dito nos jornais.

Costa e Costa devem estar contentes com tudo isto. 


escolas-fechadas-e-consultas-adiadas-devido-a-greve-na-funcao-publica

May 31, 2023

Greves que todos preferíamos não fazer

 


Mas o ME não dá nenhuma hipótese. Mostra uma total falta de respeito pelos valores democráticos e não reconhecer o outro como pessoa, com direitos; é um solipsista. Ademais parece ser um homem muito vaidoso e vingativo.

Também me pergunto que tipo de professora é a mulher de António Costa? Normalmente não sabemos quem são as mulheres/maridos dos governantes, a não ser que também sejam governantes ou que sejam aproveitadas politicamente pelos cônjuges. É o caso: António Costa faz-se fotografar com a mulher no autocarro a ir comprar frango, populisticamente, como se fosse do povo; faz-se fotografar com a mulher em concertos; faz-se fotografar e publicar aos abraços com a mulher; az-se fotografar com ela em encontros oficiais; diz que a ouve, já disse em campanha que a sua mulher é professora e que por isso está atento... epá, se é assim, pergunto-.me que tipo de professora ela é, para não lhe dizer uma palavra sobre todo este desrespeito e desinteresse pela educação e pelos professores.

Na escola, agora há quem defenda que este ME consegue ser pior que a Lurdes Rodrigues, porque também destrói, também evidência ausência de respeito pelos valores da democracia, mas é muito sonso, ao passo que a outra era bruta. A mim parece-me que são iguais: ambos fizeram da sua missão destruir em vez de construir; a outra focou-se mais em destruir professores, este em destruir alunos.

Professores anunciam greves aos exames e às avaliações finais


"Se mesmo assim chegarmos ao final do ano letivo e os problemas se mantiverem, no início do próximo ano letivo, os professores cá estarão para continuar a sua luta", avisou Mário Nogueira.

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imagem do S.TO.P.

February 27, 2023

Costa não respeita os direitos democráticos - a não ser os seus e dos amigos

 


O Colégio Arbitral definiu, por maioria, serviços mínimos para as greves de dia 2 e 3 de março marcada por 9 organizações sindicais, o que abre um precedente para as greves convencionais das organizações sindicais.

Acórdão para os serviços mínimos de dias 2 e 3 de março de 2023.

Com um declaração de voto da Árbitra Representante dos Trabalhadores.

February 09, 2023

Escolas em greve



(o ME percebe tanto de educação que não sabe que os alunos que andam nos serviços de educação especial tentam fazê-los às escondidas de maneira que os colegas não saibam porque a maioria tem vergonha que se pense que são menos que os outros e isso é um problema muito mais grave para eles que as dificuldades que têm. Muitos deles recusam os apoios exactamente por isso. Então, para os ajudar a ultrapassar essas inseguranças, obriga a que estes serviços funcionem durante as greves, de maneira que todos os alunos com dificuldades têm de passar por entre o grupo de alunos e entrar sozinhos nas escolas com toda a gente a olhar...)

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09/02/2023
As Escolas EB 2/3 de Aranguez e ESSG encontram-se apenas em serviços mínimos, não sendo possível assegurar as atividades letivas.
Serviços mínimos:
• Apoios especializados aos alunos com medidas seletivas e adicionais, nomeadamente os prestados nos Centros de Apoio à Aprendizagem e nas unidades ai incluídas;
• Apoios terapêuticos prestados na escola;
Apoios às crianças e alunos em perigo, sinalizados pela CPCJ e aos alunos em situações mais vulneráveis, nomeadamente de abandono escolar;
• Apoio socio emocional, no âmbito do Plano 21-23 Escola + e apoio a alunos propostos para tutoria e apoio tutorial específico.
• Refeitório.

Susana Santos
Lamentavelmente, quem está a perder são as nossas crianças
Mas... grata pela informação antecipada.

Responder
38 min
Teresa Fernandes
Susana Santos
as crianças já estão a perder há muito tempo. Onde estava a preocupação quando foram informados que há alunos sem professores a várias disciplinas desde o início do ano?! E quando o governo "enfia" 30 alunos dentro de uma sala de aula?! E quando sabem que os alunos passam frio na escola? E quando sabem que os alunos passam todos porque o governo criou um decreto para iludir alunos e pais com o objetivo de mostrar à OCDE que em Portugal ninguém chumba?!
Sou encarregada de educação de um aluno desta escola e estou plenamente de acordo com esta greve, pelo futuro do meu filho e da escola pública.

January 13, 2023

Sim, temos fundo de greve. É proibido ajudarmo-nos uns aos outros?

 


Professores criam fundos de greve nas escolas


Greve por tempo indeterminado começou em dezembro e continua a marcar o dia a dia das escolas. Docentes estão a organizar-se para causar ainda mais impacto no braço de ferro com o Ministério da Educação.

Numa altura em que faltam cada vez mais professores nas escolas, garantem que o problema se irá agravar se a carreira não se tornar atrativa e se não se resolverem questões que afetam a classe.

O prolongamento da greve levou já os professores a organizarem-se de forma a causar mais impacto nos agrupamentos onde estão colocados. Ao que o DN soube há escolas onde se estão a organizar fazendo greve "à vez" e "ressarcindo os colegas que aderem" - o recurso ao fundo de greve. O mesmo se passa com o pessoal não docente, que se tem organizado de forma a alternar os dias de paralisação e juntando valores para "ajudar os colegas". "Tenho conhecimento que há professores em escolas que estão a ajudar a pagar aos auxiliares para fazerem greve."

Dizem que não se contentarão apenas com o deixar cair as alterações dos concursos e que há outros problemas graves para resolver. Problemas que estão a levar à escassez de professores de norte a sul do país, num ano no qual se vão reformar cerca de 3500.

Em causa estão questões ligadas ao baixo vencimento, a "injustiça na avaliação", as quotas para subir na carreira, o congelamento da contagem de tempo de serviço, a precariedade da profissão com milhares de professores contratados "anos a fio", a falta de apoio para os professores deslocados, o excesso de burocracia, entre outras. "São estes problemas que levam à falta de atratividade da profissão e à consequente grave falta de professores nas escolas. Estamos a lutar por uma escola pública de qualidade", afirma Alberto Veronesi.

Pais e alunos juntam-se aos protestos

"Já sou professor há 16 anos, nunca houve uma greve assim. Tem sido interessante porque começou lenta e tem vindo a aumentar de dia para dia, juntando cada vez mais pais e alunos. Muitos unem-se aos protestos na porta das escolas dos filhos. No agrupamento onde trabalho [Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais], tivemos pais e alunos à porta. Percebem que estamos a lutar pela escola pública de qualidade e não apenas pelas más condições de carreira", explica.

December 12, 2022

Greve de professores

 


Estou totalmente de acordo com os motivos e a justeza desta greve, mas não com o tempo e o modo. Penso que a acção de luta devia ser em outras frentes. Na justiça, na recusa em fazer trabalho não lectivo. Já o disse, não me parece que esta greve tenha utilidade ou eficácia e penso que só irá prejudicar os professores. As pessoas em geral não percebem nada dos problemas da educação e culpam os professores por todos os males, na senda da propaganda que os governos fazem contra nós, de maneira que a greve só vai engrossar a já gorda demagogia deste ME e do primeiro-ministro sobre os professores. A não eficácia da greve deve-se, porém, em grande parte, à oposição declarada dos maiores sindicatos de professores, desde logo a FENPROF, que calculo esteja a perder muitos sócios: os professores mais velhos que todos os anos se reformam aos milhares e os mais novos que preferem alguém como o S.T.O.P. que pelo menos faz qualquer coisa. Sim, porque Nogueira critica a falta de soluções deste sindicato que existe há 4 ou 5 anos, como se ele mesmo, Nogueira, há 30 anos ou mais à frente do sindicato, tivesse alguma vez apresentado ou conseguido solucionar problemas aos professores. Nada, zero. Face às políticas cancerígenas deste ministro pensadas para a educação, a solução que oferece é fazer uma manifestação no dia dos namorados ou quando o homem chegar a Marte. Uma vergonha. Não é só à Lurdes Rodrigues, ao Crato e a este ministro que lá está que devemos a decadência da educação pública no país: é também à cumplicidade dos sindicatos. Quem de nós mais velhos não se lembra como 120 mil professores se juntaram atrás de Nogueira, em 2008, para lhe dar força para negociar e o modo como ele deitou para o lixo esse esforço e nos vendeu à Lurdes Rodrigues? De maneira que, se ele tivesse vergonha na cara estava calado e se fosse alguém que se preocupa com os professores e não com o seu poder, apoiava os que estão a lutar, bem ou mal, pela educação em vez de vir para os jornais queixar-se e fazer-se de vítima.

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"Neste complexo quadro, foi anunciada uma greve que os professores não conseguem fazer, por não poderem prescindir do seu salário por tempo indeterminado, mas bastou ouvir alguns dos seus promotores ou dinamizadores para perceber o seu verdadeiro objetivo e alvo. Não pela forma como (e por quem) está a ser promovida, mas pelo que é dito em reuniões em que não é apresentada uma única proposta com soluções para os problemas. Afirmações que advêm ou são complementadas nas redes sociais, em blogues, mails ou mensagens de WhatsApp, com o recurso a contactos pessoais não autorizados pelos próprios, com divulgação pública desses mesmos contactos."

- Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, no Púbico

December 07, 2022

É preciso pensar melhor

 

Não me parece que esta greve vá ter sucesso. Não por causa das manhas do ME ou das direcções, mas porque uma greve destas tem de ser bem preparada e esta não foi e porque é preciso galvanizar as pessoas para ultrapassarem a obediência aos outros sindicatos, que ainda representam a maioria dos professores - a  maioria dos outros sindicatos que são uns vendidos ao poder - têm medo do STOP, ou melhor, têm medo que eles tenham sucesso onde eles mesmos não querem ter, porque é mau para as subidas de carreira e transferências para cargos apetecidos no ME, etc. 


November 29, 2019

Hoje não há aulas na minha escola devido à greve dos funcionários




Dantes (na era pré-Rodrigues e pré-troika), a escola era mais pequena (antes das obras) mas tinha mais de 40 funcionários e não costumava fechar nestas greves ou só fechava um bloco, por exemplo, porque mesmo que uma dúzia de funcionários fizesse greve, ainda sobravam bastantes. Só que agora uma dúzia é a totalidade de funcionários que temos para a escola toda.
Hoje tinha um teste marcado a uma turma, o que é uma chatice dado que estamos no fim do período e a turma tem outros testes/actvividades marcadas. Enfim, aproveitámos para fazer outros trabalhos de DT.