Talvez o problema não tenha sido o lockdown mas as ordens dos governos em mandar adiar tudo o que não fosse covid: exames de diagnóstico, cirurgias, etc. Eu tenho um cancro e também estive em isolamento como os outros, mas durante o ano de 2020 e 2021 não falhei uma única consulta, um único exame de diagnóstico. Fiz TACs, fiz uma infiltração, fiz uma endoscopia, fiz dois procedimentos cirúrgicos, fiz fisioterapia ao ombro, fui ao dentista e a consultas. Vestia aqueles fatos estranhos, ensinaram-me a desinfectar-me sozinha antes das cirurgias, etc. Fiz tudo o que mandaram fazer para evitar o covid mas nunca deixei de fazer o que tinha a fazer. Não sou maluca. Não se pode adiar o controlo de um cancro. Nunca percebi essas ordens do governo em adiar tudo. Sei que havia uma reorientação dos médicos para o covid, mas mesmo assim não podia ter-se adiado o controlo de doenças como o cancro ou cirurgias urgentes de risco de vida. Portanto, talvez Inglaterra tenha uma ministra e um governo sem cabeça como nós temos e o problema não tenha sido o isolamento mas as ordens de não tratarem as pessoas com certo tipo de doenças graves. Cá também temos excesso de mortalidade.
Reino Unido 🇬🇧: Dados oficiais indicam que os efeitos do “lockdown” podem agora estar matando mais pessoas do que a C19.
— Ivan Kleber (@lordivan22) August 18, 2022
O Dep de Saúde ordenou uma investigação, sobre mortes ligadas a atrasos e adiamentos de tratamentos para doenças como câncer, diabetes e doenças cardíacas.
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