— Robert De Niro ᵖᵃʳᵒᵈʸ (@RobertDeNiroUS) September 20, 2020
Above us, stars. Beneath us, constellations.
They also show how Russian oligarchs have used banks to avoid sanctions that were supposed to stop them getting their money into the West.
It's the latest in a string of leaks over the past five years that have exposed secret deals, money laundering and financial crime.
The FinCEN files are more than 2,500 documents, most of which were files that banks sent to the US authorities between 2000 and 2017. They raise concerns about what their clients might be doing.
É um dos grandes fazedores dos extremismos no país, mas como é uma daquelas pessoas a quem Heidegger se referia quando falava nos que vivem na inautenticidade, nem sequer tem a compreensão da necessidade da decência de ficar calado.
Está lido e ficou cheio de marcas...
em páginas inspiradoras que têm muito ainda para espremer. Esta, por exemplo:
O livro acaba em 1929, embora tenha um epílogo de duas páginas referente aos destino de cada um destes pensadores que tanto marcaram a filosofia do século passado: Heidegger, em 1933, fez aquele discurso infame de apologia do Fuhrer, em Freiburg; Cassirer, quatro anos depois de ter sido eleito reitor da universidade de Hamburgo foi forçado a abandonar o cargo, foi para a Suíça e acabou exilado nos EUA sem nunca mais voltar à Alemanha (Toni Cassirer, a mulher dele, 'viu' estes acontecimentos logo em 1922); Walter Benjamim, em fuga da deportação suicidou-se a centenas de metros da fronteira de Espanha; Wittgenstein foi para Inglaterra, para Cambridge.
Um livro que vale a pena ler.
A seguir vou ler este. Estou com muita curiosidade. Mas não hoje.
E há tanta esterilidade -passe a contradição- nesta discussão tribal entre a filosofia analítica e a filosofia continental... infelizmente é uma guerra que chegou aos programas e manuais de filosofia das escolas, com consequência de empobrecimento formativo dos alunos. Mas isso que interessa se há a disciplina de moral, digo, de cidadania, para dizer ao povo o que pensar em vez de lhes dar as raízes do pensar e espaço para que cresçam? E a filosofia reduz-se ao instrumento.
Wittgenstein, depois de fugir lá da aldeia por causa do incidente com o aluno foi construir uma casa para a irmã: fez de arquitecto, supervisionou a sua construção e decorou-a. Não sabia disto e vim aqui à grande rede ver a casa, em Viena. Dei com isto 😁 é claro que só podia ser isto. 😁 A casa é igual ao Tratactus: blocos de linhas claras, sem ambiguidade, linguagem simples, exacta, completamente funcional, sem nenhum desperdício de forma ou material, reduzida ao adequado e necessário - grandes janelas, nenhuma obscuridade 😁
A Turquia também fala em ser uma potência global e está numa política agressiva expansionista.
#Turkey's President #Erdogan claimed today his country is on the verge of centennial awakening to become a global power, said Turkish military entanglements from Libya, Syria to East Med are part of this vision. pic.twitter.com/920pDz3xvG
— Abdullah Bozkurt (@abdbozkurt) September 19, 2020
Incredible video of a tree burning on the inside after a lightning strike captured by a firefighter in the San Francisco Bay Area. pic.twitter.com/MATBNc62kY
— Physics-astronomy (@Physicsastrono9) September 14, 2020
Como parte do livro é a falar sobre a linguagem e o sentido, dois temas comuns a estes pensadores, a questão é interessante.
Parece-me que Eilenberger chamou ao livro, 'Time of The Magicians' porque compara a época destes 4 pensadores -Heidegger, Wittgenstein, Benjamim e Cassirer- à época renascentista, da qual fala muito de passagem a propósito do encontro de Cassirer com Wargurg. Tal como essa época de transição foi, de um certo modo, mágica, uma espécie de caldeirão excitante e estimulante de ideias e pessoas inovadoras, também a época destes pensadores e, eles próprios em particular o foram - pensadores inovadores relativamente à filosofia moderna. E com muitos seguidores. Só Heidegger, à sua conta, formou e influenciou, Hans-Georg Gadamer, Hannah Arendt, Karl Löwith, Gerhard Krüger, Leo Strauss, Jacob Klein, Günther Anders, Hans Jonas, Marcuse. Wittgenstein está na origem do Círculo de Viena.
Este livro permite-nos ficar com uma noção clara de como as ideias que marcaram o século XX na filosofia e na cultura se formaram e se relacionaram, logo no seu início, como evoluíram e que caminhos, ainda a ser percorridos, abriram. Talvez para especialistas neste época isso não seja nada de especial mas para mim, que sou ignorante de muitas coisas (conheço mal o pensamento de W. Benjamim e mesmo de Cassirer, de quem já li obras sobre a arte e o conhecimento, conheço mal o pensamento sobre a cultura da Filosofia das Formas Simbólicas, que nunca li) é muito interessante.
Tenho uma ideia clara das outras épocas da Filosofia: os conceitos originais, os grandes debates, as grandes questões que as marcaram e os meandros da sua evolução e influência no mundo lógico e ontológico, ao longo dos tempos, mas essa compreensão, quando chega ao século XX, tem muitas falhas, porque há pensadores que conheço mal - uma coisa é sabermos as ideias dos pensadores individualmente, outra é termos uma visão de totalidade capaz de gerar uma compreensão da época, das suas possibilidades e constrangimentos, sem a qual dificilmente se consegue 'ler' o presente e as possibilidades de futuro. E este livro ajuda nisso.
Hoje vou deixá-lo de lado. Amanhã acabo-o.
Bem, quando voltou de Itália, onde esteve estacionado durante a guerra, resolveu abandonar tudo e ir para uma aldeia, atrás do sol posto, dar aulas a crianças da escola primária. Porquê? Sei lá, ele era um indivíduo atormentado, com tendências suicidas (3 dos irmãos dele suicidaram-se) e uma tempestade a acontecer permanente na sua mente. Talvez tenha pensado que encontraria paz nas coisas inocentes e simples da vida. Sendo herdeiro de uma enorme fortuna -a família dele era o que hoje chamaríamos de bilionários- resolveu dá-la todinha aos irmãos antes de se enfiar lá na aldeia a viver com grandes dificuldades financeiras.
É claro que ao fim de pouco tempo estava lá a enlouquecer sem ninguém com quem falar - os do sítios consideravam-no um génio louco ou um idiota: quem é que dá a fortuna toda para ir fazer de pastor de crianças...?. Estava tão desesperado que convidou o tradutor inglês do Tratactus para ir lá passar um tempo com ele.
O editor dele, um linguista, escreveu um livro que pretendia esclarecer os insights do Tratacus, obra que Wittgenstein se queixava de ninguém perceber, a não ser o tradutor. Enviou-lhe o livro com um grande entusiasmo. A resposta dele foi esta:
Em termos profanos, o que ele diz é: epá, vou-te já dizer sem rodeios que nem sequer percebeste um corno do que estou a falar. 😁 Assim é difícil fazer amigos 😁