April 24, 2020

Damn right! II



Damn right!



" Le monde appartient aux optimistes, les pessimistes ne sont que des spectateurs." ~ François Guizot.

Alentejo ao fim do dia 🙂 lovely





Luís Reininho

Diário da quarentena... nem sei a quantas vamos... estou em queixinhas mode



Ainda não saí do computador desde as 8 da manhã. Chiça! A porcaria das plataformas... é só receber emails com mais porcarias para plataformas e links e vídeos.  Depois estas bodegas têm sempre coisas que não funcionam à primeira... só cenas...
O trabalho do DT a juntar ao resto, não é pêra doce por estes dias... é mesmo o mais pesado...


Expliquem-me isto como se tivesse três anos



O sistema económico gera gritantes desigualdades mas... os professores é que têm que resolver isso redobrando os esforços...? Que esforço dos professores é que resolve os problemas da falta de recursos?
As turmas estão sempre superlotadas mas... os professores terão que ouvir mais, detectar a necessidade de cada um...? actuar como mentores, até assistentes sociais...? ... e estar em contacto permanente com os seus alunos...? Quer isto dizer que esperam que os professores estejam 24 horas ao serviço como escravos para substituir o que os 70 ministros e secretários não fazem?

Mas esta gente -um tal de Andreas Schleicher- vem de onde?

E o que é que a pobreza das famílias tem que ver com métodos de ensino? Pensam que há um método de ensino que põe os alunos miraculosamente a saber, a passar de pobre a ricos? 

Deixa ver se entendo: a internet é caríssima, os alunos não têm dinheiro para ter um computador, o que hoje em dia é como andar descalço, não têm condições para ter privacidade para o estudo mas o governo não vai fazer nada e os professores é que vão resolver esses problemas??? E vão resolvê-los com as mesmas condições? Do género: toma lá uma semente e planta quarenta pomares?

Expliquem-me isto como se tivesse três anos: como pode ser possível haver tantas abéculas em lugares importantes? Onde vão buscar estes tipos?

Esta crise mostrou a negligência do Estado para com a população em geral para beneficiar partidos, banqueiros, famílias de políticos e satélites, mas o Estado não assume as suas funções e os professores é que têm que resolver os problema do país?

E não é verdade, da minha experiência e dos colegas, que os alunos estejam dececionados com o sistema e muito menos com os professores, muito pelo contrário. São os professores quem tem estado ao lado das famílias a dar apoio e uma sensação de normalidade, com grandes custos e sacrifícios pessoais.

«O futuro dos nossos países depende da educação. As escolas de hoje serão a economia de amanhã»?
Ai sim? Agora de repente perceberam a importância da educação e dos professores? Já não somos bestas que só querem fazer greves, não merecem ter uma carreira e merecem levar pancada e insultos todos os dias...?


«Professores devem mudar o seu método de ensino em Setembro», avisa responsável da OCDE

«O grande preço que pagaremos pela crise não é apenas a perda de aprendizagem, mas os jovens afectados pela insatisfação, decepção e que perderam a confiança no sistema educativo», afirma defendendo que os professores «terão que ouvir mais, detectar a necessidade de cada um e projectar novas formas de ensino para se adequarem aos diferentes contextos pessoais.Não é possível regressar como se nada tivesse acontecido».

Quando questionado sobre a carência de materiais em casa, por parte de alguns alunos, Schleicher refere que «os sistemas educativos devem encontrar uma forma de duplicar esforços e analisar junto dos alunos com menos recursos em casa, como é que podem continuar a aprender», refere acrescentando que «existe uma grande expectativa para com os professores e são eles que devem actuar como mentores, até assistentes sociais, e estar em contacto permanente com os seus alunos».


«O futuro dos nossos países depende da educação. As escolas de hoje serão a economia de amanhã», afirma o responsável.

Liberdade para políticos, proibições para trabalhadores?



Proibido sair do concelho de residência entre 1 e 3 de maio



E já agora, isto para quê??


Temos que inventar um novo normal



Não vai haver regresso à normalidade, pelo menos por enquanto, porque não temos tratamento eficaz nem vacina, de modo que temos que inventar novos modos de viver e funcionar económica e profissionalmente, tendo em conta esta nova realidade.
Isso significa desmassificar a vida, desacelerá-la. Podemos andar de avião, mas não ao molho, podemos ter escolas abertas mas com poucos alunos por turma, horários mais dispersos, muitas reuniões que podem fazer-se à distância, é assim que passam a fazer-se, por exemplo.
Supermercados menos amontoados com mais empregados nas caixas para escoar mais as pessoas. Número limite de pessoas nos sítios. Um dos pressupostos desta nova normalidade tem de ser a economia: os grandes grupos e menos grandes que só têm portas abertas se tiverem biliões de lucros e despedem pessoas para aumentar os milhões, se 'apenas' têm 50 milhões de lucro, têm de reconverter-se a outros modos de presença no tecido e relação social.
A ideia de que o ensino à distância é a mesma coisa que as aulas normais é um engano, assim como a ideia de irem festejar para a AR nestas condições para fingir normalidade, é outro e envia sinais errados, que aliás já estão a ver-se com as pessoas a saírem mais para rua, pensando que já estamos livres de perigo.

Dos restaurantes às praias e aos cabeleireiros. Como será o regresso à “normalidade”?

Da educação às lojas, das praias aos cabeleireiros, dos restaurantes aos hotéis. A vida vai mudar depois do fim do estado de emergência.


Uma espécie de Ruisdael



... para limpar a alma do que ficamos a saber pelas entrelinhas das notícias, antes de mais uma sessão de ensino à distância porque agora a importância de 'aparecer' com a cara nº 1 ainda é maior.


É só juntar os pontinhos





Deus nos livres de suas excelências, os donos do país levarem as suas garrafinhas e copos. Não senhor, tem de haver funcionários para trocar copos a suas excelências.




Covid-19. Portugal registou mais 1.255 óbitos do que o expectável um mês após a primeira morte devido ao coronavírus

Portugal registou, entre 16 de março e 14 de abril, um "excesso de mortalidade" que atingiu de "forma desproporcionada" pessoas com mais de 75 anos, tendo-se registado 1.255 óbitos acima do expectável, segundo o Barómetro Covid-19.

Neste período, "registaram-se mais 1.255 óbitos do que seria de esperar com base na mortalidade média diária dos últimos 10 anos, ultrapassando mesmo o limiar da média mais dois desvios padrão [DP], a partir de 24 de março de 2020".

Relativamente aos óbitos que se estimaram para uma situação em que não houvesse epidemia, registou-se um excesso de 1.214 óbitos, refere o estudo, indicando que 599 destes óbitos foram registados como covid-19 e os outros 615 (51%) por outras doenças.


O líder do mundo livre - o que pode carregar no botão vermelho




Hoje é o aniversário de Shakespeare



'All the world's a stage, and all the men and women merely players: they have their exits and their entrances; and one man in his time plays many parts...' 

—from the play "As You Like It" by #WilliamShakespeare


Noite eterna II




Noite eterna




April 23, 2020

What is genius?




No dia mundial do livro, compre-se livros



... senão os livreiros vão à falência. Acabei de comprar 3 livrinhos à livraria alfarrabista, Liliana Queiroz:

* ESTALINEGRADO ATÉ AO ÚLTIMO CARTUCHO DE Heinz Schroter
* CARTAS DE ESTALINEGRADO;
* DIÁRIO DE UM GÉNIO, de Salvador Dali.

No dia mundial do livro um bocadinho de leitura





o livrinho:


Desfazendo preconceitos: a China é o país do COVID-19 vírus mas também é o país de Li Wenliang



E de outras coisas admiráveis.


A minha costela pseudo-alentejana



... está em enfiar ervas em tudo que é comida :)


Ora aqui estão dois que se equivalem



Um é segunda figura do Estado e a outra é a primeira figura da DGS. Que figurinhas...


Graça Freitas diz que não é necessário usar máscara nas celebrações do 25 de abril na AR: "É um edifício grande"


Ferro Rodrigues. "Então nós íamos mascarados para o 25 de Abril?


Este artigo do NYT sobre o Benfica e o Estado é uma vergonha porque... é verdade



"O clube de futebol como um estado soberano." É o título da reportagem do jornal norte-americano "The New York Times" sobre o Benfica, no qual se escreve sobre o juiz benfiquista que vai julgar o "hacker" Rui Pinto, acusado de "revelar segredos obscuros" dos encarnados.



Na reportagem, o "New York Times" (NYT) escreve que juízes, procuradores, chefes de polícia e até o primeiro-ministro de Portugal são convidados regulares para a tribuna presidencial do Benfica e levanta uma questão: "o que acontece quando esses adeptos decidem sobre casos que afetam os interesses do clube?"

Algum, como sabemos, até mandam que lhes ofereçam bilhetes para si e para a família... são os políticos que temos.