Esta imagem mostra o magnífico penhasco de Assuão, uma impressionante estrutura de 1.000 metros de altura na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Captada pela nave espacial Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA), esta vista dramática revela o terreno acidentado e antigo do cometa, um corpo composto por rocha, gelo e poeira que atravessa o nosso sistema solar há milhares de milhões de anos. O jogo de luz e sombra realça a magnitude do penhasco e os pormenores granulares da sua superfície.
A missão Rosetta, lançada a 2 de março de 2004, foi inovadora. Foi a primeira nave espacial a orbitar um cometa e a colocar um módulo de aterragem, Philae, na sua superfície. A Rosetta alcançou o cometa 67P em agosto de 2014, após uma viagem de uma década através do sistema solar, que incluiu ajudas gravitacionais da Terra e de Marte. A missão tinha como objetivo estudar a composição, a estrutura e o comportamento do cometa à medida que se aproximava do Sol.
As principais realizações da missão incluem:
Descoberta de moléculas orgânicas, fornecendo informações sobre as origens da vida na Terra.
Revelar como os cometas evoluem e perdem material quando aquecidos pelo Sol.
Captação de imagens espectaculares da superfície do cometa, incluindo regiões como o penhasco de Assuão.
A aterragem do Philae, a 12 de novembro de 2014, foi histórica, embora tenha enfrentado desafios técnicos. Apesar de ter saltado e de ter ficado numa zona de sombra, continuou a transmitir dados críticos. Entretanto, a Rosetta continuou a orbitar e a observar o cometa até à conclusão da missão, com uma descida controlada à superfície do cometa a 30 de setembro de 2016.
ESA/Sonda espacial Rosetta/ Stuart Atkinson
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