April 22, 2020

Somos tão pequenos









Labyrinth of the Chartres Cathedral in France.
Imagem do Pinterest




Poesia ao entardecer


Sonnet 32. #ASonnetADay




Every day is #EarthDay III




Earth atmosphere - Ph. Michael Benson

Every day is #EarthDay II





葉明佳

Every day is #EarthDay




Green peace



Laurent Mallet


























Quarentenas 😄




As glicínias não querem saber do COVID-19



Florescem gloriosamente. O confinamento dos humanos é bom para a natureza. E essa é a triste realidade que é impossível não ver e gostávamos que não fosse verdade.

via sebatassan

2 minutos de Dvorák por dia nem sabe o bem que lhe fazia :)




Quase na hora de pôr a cara de professora







Vasco Gargalo,
heterónimos

Totally missing the point



Uma decisão medrosa e indesculpável
LUÍS AGUIAR-CONRARIA
A 30 de março, escrevi que este seria o grande teste à governação socialista. Para já, parece-me ser a primeira grande falha do Governo. É como se a principal preocupação fosse a de não chatear os professores. Percebo que é uma classe massacrada, envelhecida e que foi maltratada por toda a classe política e pela sociedade em geral. Mas também sei que são os professores quem mais se preocupa com os alunos desfavorecidos. Se lhes pedirem um esforço, eles responderão.

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'Se lhes pedirem um esforço'? Mas este indivíduo pensa que estamos em casa sem trabalhar a ver a Netflix?? Então mas agora os professores é que têm que resolver o problema de milhares de alunos não terem computador em casa? Não terem senão um telemóvel e muitas vezes com dados móveis muito limitados? Sim, há escolas onde todos os alunos têm um quarto para si, um computador e banda larga e as aulas podem ser síncronas por tele-conferências, mas há outras, e são a maioria, onde nenhuma dessas condições está garantida. O que quer ele que os professores façam para resolver isso? Que tipo de esforço resolve isso? Não percebo.

Ele diz no artigo que os alunos pobres, nas férias, sobretudo as de Verão, que são as mais longas, são prejudicados relativamente aos mais ricos porque estes viajam e têm actividades enriquecedoras e os outros não. Pois, será verdade, mas a solução é impedir quem tem mais possibilidades de ter férias? Proibir os professores de terem férias para irem durante o Verão dar aulas aos que menos têm, sendo esses proibidos de ter as férias dos outros? Mas este articulista não percebe que o problema não são as férias e que não é estragando as férias que ele se resolve? Que o problema são as desigualdades sociais gritantes e que é isso que tem que ser resolvido?

Abrir as escolas por causa dos exames parece-me um fanatismo



Regresso às aulas no 11.º e 12.º

Militares vão desinfetar 800 escolas

Não percebo isto de obrigar alunos e professores a ir correr riscos para as escolas por causa de exames. Sou a favor de exames mas não ao ponto fanático de obrigar toda a gente a ir beijar os pés do santo. Não percebo. Percebo a ideia do primeiro-ministro querer abrir as creches. Quer criar imunidade de grupo a partir dos miúdos e dos pais que, sendo jovens, em princípio apanham a doença sem grandes incómodos. Querem pôr a economia a andar e evitar uma catástrofe económica. Percebo, mas acho mal, porque há-de morrer gente que não tinha que morrer jovem ou até criança, mais as educadoras e ainda os avós desses miúdos.

Ensino à distância - testemunhos



Há professores no ensino básico que têm, por exemplo, 7 turmas, cada uma com mais de 25 alunos. Ou seja, há professores que têm mais de 200 alunos, sendo que a quase totalidade tem bem mais de 100.
Com esta coisa a que chamam ensino à distância, cada professor tem, portanto, que preparar, enviar, corrigir todas as semanas centenas de trabalhos e ainda responder a dúvidas dos alunos e dos pais em plataformas, e-mails e telefonemas a qualquer hora do dia. Em alguns casos, esses professores têm ainda que preparar e dar aulas síncronas, ou seja, em tele conferência. E há ainda os que, para além de tudo isto, são directores de turma e têm que coordenar o trabalho dos professores, contactar permanentemente com alunos e pais, resolver problemas sociais e de falta de equipamentos dos alunos, etc.
Como é evidente, muitos destes professores são também pais, com filhos em idade escolar a quem têm também que dar o seu apoio. E, como todos os outros cidadãos, têm que tratar da casa, cozinhar, muitas vezes ainda apoiar familiares mais velhos, ir às compras, etc. E, não o esqueçamos têm o elementar direito a momentos de descanso, lazer e fruição.
Com a forma como o ministério da educação, alguns directores tiranozecos e também alguns professores xico-espertos, estão a conduzir o desenvolvimento deste 3 º período, a maioria dos professores ou já está ou vai entrar rapidamente em burn-out.


Fernando Godinho (tirado do FB)

Diário da quarentena 38º dia - breakfast










The Breakfast Tray (1910) by Elizabeth Okie Paxton (American, 1878-1972)







April 21, 2020

"Oh me! Oh life! of the questions of these recurring" (Walt Whitman)
















Mark Rothko

Coronavirus LI Wenliang - 5 armas para destruir a capacidade epidémica do vírus



Este artigo fala em cinco armas, de uso concomitante, atacar a epidemia.


It’s Not Too Late to Go on Offense Against the Coronavirus

By Jim Yong Kim


1. ...locked down to “flattening of the curve”.
2... widespread testing, finding the people who were infected.
3... found out whom those people had been with, got in touch with those individuals, and tested them.
4... quarantin people who might have the virus
5... hospitalize those who were sick.

Five elements, five weapons: social distancing, contact tracing, testing, isolation, and treatment.


Abandoned green







Ukraine (the place is called Stary Solotvin). It is situated on the river Kodnyanka.




Não sei quem é o autor e nem consigo perceber se é uma pintura ou uma fotografia

Happy hour? Yes, please 🍸




Hoje faz anos uma grande mulher. Parabéns!




Rainha Isabel II celebra 94º aniversário com videochamadas e telefonemas da família


Falo da rainha de Inglaterra. Noventa e tal anos, sessenta dos quais a trabalhar para o bem comum. Uma grande estadista, uma grande política, uma grande governante, um exemplo de dever e consciência. Poucos erros se lhe conhecem e se tivermos em conta as dezenas de anos em que esteve -está- constantemente sob escrutínio, esses erros desvanecem-se.

Por causa das regras de confinamento entendeu não celebrá-los, nem sequer reunindo a família. Tendo em conta que a comemoração do seu aniversário é uma comemoração da monarquia e tendo em conta a sua idade, o facto de nem sequer reunir a família denota uma extraordinária sensibilidade para com o momento dramático que o povo vive e sofre e uma noção clara sobre qual é o seu dever enquanto exemplo de conduta (calculo que o Ferro Rodrigues, o Alegre e outros palermas a critiquem e digam que é uma afronta à monarquia...).

Não são muitas as personalidade públicas na área da política e da governação por quem temos razões para admiração e respeito (hoje em dia contam-se pelos dedos de uma mão) e a rainha de Inglaterra é uma delas e ocupa esse lugar há décadas. Parabéns! Sorte dos ingleses.


Ensino à distância II



Esta sessão (não chamo aulas) durou menos tempo na parte síncrona: uma hora.

Primeira grande conclusão do ensino à distância: vou ter que investir seriamente numa cadeira ergonómica daquelas caras para conseguir estar sentada 4, 5 ou mais horas de enfiada porque nestes dias tenho saído directamente da secretária para a banheira para me passarem as dores horríveis nas costas ali no sítio do tumor.

Questão: envio a conta da cadeira para o ME ou para o Rui Rio?