December 29, 2019

Já alguém viu o Star Wars?




Fui ver o filme. Achei-o espectacular! Sim, tem uma ou duas coisas parvas, mas isso todos têm e os da prequela então, têm às carradas... O filme está muito giro. Os mundos que aparecem são muito fixes, as cenas entre o Kylo e a Rey são intensas e muito boas, aqueles que vivem como Amazonas também estão muito bem integrados na energia da saga e arranjaram maneira de pôr no filme todos os personagens marcantes de Star Wars para nos despedirmos deles. O Palpatine e aquele mundo onde ela vai lutar com ele são mesmo assustadores e a música a acompanhar consegue um efeito sinistro e de grande suspense. Muito fixe. Não tem um momento aborrecido.



December 28, 2019

Diz o roto ao nu...




É que a fraquíssima qualidade dos governantes e políticos é outro dos problemas do país.


Santos Silva: “fraquíssima qualidade da gestão” é um dos problemas das empresas

A americanização da Europa




Em França também há falta de médicos nos hospitais públicos. Não conseguem recrutar devido aos salários que o Estado paga. Como é dito no artigo, há médicos que não comem no fim do mês, há quem durma nos carros e conseguir alugar um apartamento sozinho é impossível de modo que na melhor das hipóteses dividem casa com outros. As condições de trabalho são más, há hospitais sem electricidade, os médicos em funções administrativas demitem-se na ordem do milhar em protesto contra o desmoronamento do SNS...

O desinvestimento nos serviços públicos acompanhado da proletarização dos seus trabalhadores é uma tendência europeia ligada ao crescimento das corporações financeiras e das multinacionais com a consequente captura das instituições políticas.

É por isso que seguir o exemplo das práticas alheias e submeter-se à lógica financeira internacional, bem como seguir as práticas relativas à saúde e à educação, como defendem e fazem os nossos políticos costacentenos, sempre a citar o que se faz e exige lá fora, é um erro que todos pagamos.

Précarité à l’hôpital : "des collègues dorment dans leur voiture"
Ils travaillent à l’hôpital mais ne parviennent ni à se loger ni à manger correctement. Des difficultés particulièrement fréquentes en Ile-de-France où le coût de l’immobilier est de 25% supérieur à la moyenne nationale.

Aujourd’hui dans les hôpitaux, près d’un poste sur trois est vacant… Cette pénurie s’aggrave dans toutes les professions. En Ile-de-France, l’Assistance Publique des Hôpitaux de Paris n’arrive pas à recruter au niveau des salaires imposés par les grilles nationales. Car ces salaires permettent mal de faire face au coût de la vie autour de la capitale…

"Un jeu d'équilibriste en permanence entre vivre et survivre"
« Nous sommes le 16 du mois et le 16 du mois, je suis donc à 217€ de découvert… je vais essayer de ne pas dépasser les 400€», explique Blandine, assistance sociale depuis 5 ans dans un hôpital parisien. Son salaire s’élève à 1490 euros, une fois le prélèvement à la source effectué. « Tout est forcément compliqué et on fait tout le temps attention », poursuit la jeune femme. « C’est un jeu d’équilibriste en permanence entre vivre et survivre en fait. »


"Des collègues dorment dans leur voiture"
A 30 ans, impossible d’être seule dans un appartement : la colocation s’impose. Et encore, précise-t-elle, son quotidien est facilité par un soutien familial important. D’autres vivent de véritables situations de précarité. « Il y a des collègues qui n’arrivent pas à manger à la fin du mois, témoigne Blandine. On se cotise parfois,… Il y a des collègues qui n’arrivent pas à se loger, qui dorment dans leur voiture et en fait c’est un peu le scandale dans l’histoire c’est qu’en fait on est en 2020, on travaille et en fait on a des collègues qui n’arrivent pas à manger à la fin du mois alors qu’elles travaillent. »


Nas escolas é igual:




Moonlight blue




Grif Teller. 1939

December 27, 2019

Picture this II


























From “The Pocket Thích Nhat Hanh.”

Picture this



“A flower is made of non-flower elements.” 
TNH

É triste assistir à morte de uma editora




Europa-América entra em insolvência

É uma das mais antigas editoras de livros em Portugal. Fundada a 29 de maio de 1945.

O que gosto nesta fotografia?




Esta fotografia foi tirada em Veneza, há 130 anos, por Alfred Stieglitz. Chamou-lhe, Um Miúdo Veneziano.
A fotografia é comovente. A primeira coisa que atrai é o olhar intenso e expressivo do rapaz, fixo em nós, um misto de desafio, ressentimento e orgulho. Há maturidade e experiência de vida no olhar dele. A pose dele é altiva, de cabeça erguida e, tranquila, com as mãos em descanso, nos bolsos. Há uma altivez mas sem a agressividade e a vulgaridade dos ambientes brutos. É uma altivez elegante que apaga completamente a impressão dos trajes andrajosos, rasgados e pobres, mas não pedintes. Uma grande presença. Há pessoas que nascem senhores, embora possam nascer em condições de pobreza. Um ser humano que se adivinha interessante e que nos deixa a pensar. Grande fotografia.

O pai de Alfred Stieglitz, Edward Stieglitz, vendeu a companhia por 400.000$ e veio com a família para a Europa, para dar aos filhos uma educação melhor. Em 1884 os pais regressaram aos EUA mas ele, com 20 anos, comprou uma câmara fotográfica e viajou pela Alemanha, Holanda e Itália a fotografar. Esta fotografia foi publicada no, American Annual of Photography and Photographic Times Almanac, em  1895. A original é a preto e branco. Foi restaurada e colorida por Grant Kemp. Fonte: restoring your past.


Serviços públicos... estão neste estado...




Médica agredida por utente na Urgência no hospital de Setúbal

Só para pôr as coisas em perspectiva




Desde que fiquei doente, há dois anos, gasto tanto dinheiro na farmácia que me oferecem presentes de Natal...
No entanto, não é na farmácia que faço as maiores despesas de saúde, mas nos hospitais, a fazer exames médicos. Hoje foi mais um dia em que a Leitão/Costacenteno impediram que me devolvessem o que me é devido pelas facturas que envio para a ADSE dos exames e consultas, apesar de descontar, religiosamente, todos os meses, mais de 3% do meu salário para esse fim.
Entretanto o primeiro-ministro vem dizer mensagens de Natal com promessas, garantias... mas os factos estão diante de nós e não são o que ele diz...


Mortalidade materna: afinal morreram mais mulheres entre 2016 e 2018, revela a DGS

Lemos o artigo, que é um dos poucos que o Público deixa ler para quem não é assinante (o que nos faz logo desconfiar que é um artigo propaganda encomendado) e o que lá vem escrito é vergonhoso: dá-se a entender que as mulheres morreram por culpa delas; ou têm filhos com mais de 35 anos ou têm doenças e não deviam ter engravidado. Lê-se e nem se acredita.
A certa altura diz-se no artigo que há mulheres que tiveram complicações fora dos hospitais... pois, o mais certo é não terem tido ambulâncias para lá chegar ou viverem em sítios onde fecharam os hospitais, ou não terem dinheiro para ir ao médico ou não terem médico de família e outras indignidades deste género que têm crescido exponencialmente no governo Costacenteno.

Eu nasci num tempo em que as mulheres tinham muitos filhos. Os últimos nasciam já as mulheres tinham passado os 35 anos. Em minha casa somos sete irmãos. Os meus três irmãos mais novos nasceram já a minha mãe tinha mais de 35 anos. A última nasceu tinha ela 43 anos. Isto há dezenas de anos... Vir agora alegar que é essa causa das mortes como se a medicina estivesse parada em meados do século que passou... a questão é que regredimos nos índices da saúde que mostram o nível de desenvolvimento a regredir, o que bate certo com as desigualdades a crescer e o rombo nos serviços públicos às ordens do Costacenteno.

Depois, o primeiro-ministro (e o Presidente que o apoia em tudo) vem dizer mensagens de Natal com promessas, garantias... mas os factos estão diante de nós e não são o que ele diz...

Harsh winter




Brittney Metzler

Café da manhã





December 26, 2019

😉



Para quando a criação de um grupo de trabalho para definir o enquadramento jurídico para atribuição do subsidio de estabilidade emocional?? Esperamos ansiosamente!



da minha cidade




I did it 💪🏻 💪🏻 💪🏻




Último dia de tratamento 🙂




Isto acaba hoje 🤪 daqui a uma hora e meia.





Um ano e meio de tratamentos a lutar contra a besta!



Depois logo se vê se isto correu bem, mas isso só o tempo o dirá...

For now, I'm like... Darth Vader on ecstasy





About the stars



“Authors can be divided into meteors, planets and fixed stars. The meteors produce a loud momentary effect; we look up, shout 'see there!' and then they are gone for ever. The planets and comets last for a much longer time....The fixed stars alone are constant and unalterable; their position in the firmament is fixed; they have their own light and are at all times active, because they do not alter their appearance through a change in our standpoint, for they have no parallax. Unlike the others, they do not belong to one system (nation) alone, but to the world. But just because they are situated so high, their light usually requires many years before it becomes visible to the inhabitatns of earth.”

― Arthur Schopenhauer



Paul Klee, 1920


December 25, 2019

Before Christmas, after Christmas


















Art In My Soul

De onde vêm os portugueses?




directamente do FB

Presentes de Natal 🎅



Ao leitor do blog que, muito surpreendentemente, me ofereceu um presente de Natal 🌲 muito obrigada! 🙂

Coisas verdadeiramente preocupantes




A maioria dos portugueses, não apenas gasta tudo o que tem como gasta ainda o que não tem, no caso dos 20% mais pobres.
Sabendo disto e vendo que, nem o governo, nem os bancos, incentivam à poupança, antes pelo contrário, porque é que o regulador do BP não intervém e põe um travão no descalabro do crédito ao consumo que não pára de aumentar devido ao assédio agressivo da banca sobre as pessoas? Ou estão à espera de uma nova crise que nos atire para mais 50 anos de austeridade, para depois dizer que a culpa é do povo?


Portugueses vão poupar pouco mais de dois euros em cada 100

A taxa de poupança dos portugueses tem vindo a afundar-se ao longo da última década e a trajetória do futuro próximo aponta para que a queda vá continuar, pelo menos, até ao final do próximo ano.

Por essa altura, os portugueses deverão já estar a gastar a quase totalidade dos seus rendimentos. A cada cem euros ganhos, só vão sobrar dois, preveem investigadores da Universidade Nova num estudo publicado agora pelo Ministério da Economia.
...
Os dados, calculados para o passado recente e projetados depois para o futuro, permitem concluir duas coisas: que a taxa de poupança deve continuar a cair até bater praticamente no fundo, e que o aumento das poupanças das famílias durante a última crise (recuperou para os 10,6% no início de 2010) foi temporário. Não houve qualquer alteração estrutural nos comportamentos. "O nível extra de precaução adotado pelas famílias portuguesas após o início da crise financeira conduziu a uma subida momentânea da taxa de poupança pessoal com o receio de imposição de maiores restrições financeiras. Porém, esta recuperação não foi nem substancial nem duradoura", defendem.

Despesa elevada
Os 20% mais pobres do país reportam níveis de despesa que atingem 147% dos seus rendimentos, muito acima dos restantes estratos de rendimentos (os 20% mais ricos gastam 30% do que ganham), diz o estudo.

Gastos contidos

Só 35% das famílias portuguesas dizem ter gastos abaixo dos rendimentos. Metade declara ter rendimentos e despesas equivalentes.