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December 25, 2019

Coisas verdadeiramente preocupantes




A maioria dos portugueses, não apenas gasta tudo o que tem como gasta ainda o que não tem, no caso dos 20% mais pobres.
Sabendo disto e vendo que, nem o governo, nem os bancos, incentivam à poupança, antes pelo contrário, porque é que o regulador do BP não intervém e põe um travão no descalabro do crédito ao consumo que não pára de aumentar devido ao assédio agressivo da banca sobre as pessoas? Ou estão à espera de uma nova crise que nos atire para mais 50 anos de austeridade, para depois dizer que a culpa é do povo?


Portugueses vão poupar pouco mais de dois euros em cada 100

A taxa de poupança dos portugueses tem vindo a afundar-se ao longo da última década e a trajetória do futuro próximo aponta para que a queda vá continuar, pelo menos, até ao final do próximo ano.

Por essa altura, os portugueses deverão já estar a gastar a quase totalidade dos seus rendimentos. A cada cem euros ganhos, só vão sobrar dois, preveem investigadores da Universidade Nova num estudo publicado agora pelo Ministério da Economia.
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Os dados, calculados para o passado recente e projetados depois para o futuro, permitem concluir duas coisas: que a taxa de poupança deve continuar a cair até bater praticamente no fundo, e que o aumento das poupanças das famílias durante a última crise (recuperou para os 10,6% no início de 2010) foi temporário. Não houve qualquer alteração estrutural nos comportamentos. "O nível extra de precaução adotado pelas famílias portuguesas após o início da crise financeira conduziu a uma subida momentânea da taxa de poupança pessoal com o receio de imposição de maiores restrições financeiras. Porém, esta recuperação não foi nem substancial nem duradoura", defendem.

Despesa elevada
Os 20% mais pobres do país reportam níveis de despesa que atingem 147% dos seus rendimentos, muito acima dos restantes estratos de rendimentos (os 20% mais ricos gastam 30% do que ganham), diz o estudo.

Gastos contidos

Só 35% das famílias portuguesas dizem ter gastos abaixo dos rendimentos. Metade declara ter rendimentos e despesas equivalentes.