March 23, 2024
O privilegiado, a irmã, o cunhado, o amigo, os 38 milhões, os pigs e os palhaços - é uma história portuguesa, com certeza
Os pigs são estes do universo político que distribuem entre si privilégios, roubam e vivem à pala e ainda vêm para a TV e jornais pregar moral ao povo que não quer trabalhar e só quer subsídios e tal... Os palhaços somos nós que pagamos as suas vidas Sheratonadas. (porque é que o Chega teve um milhão de votos?)
Manuel Serrão é cônsul honorário da Etiópia e teria privilégios por isso
Empresário nortenho terá um cartão consular que lhe dará algumas regalias e manterá contactos estreitos no continente africano.
Serrão, que segundo a investigação terá vivido pelo menos oito anos no hotel de luxo Sheraton, no Porto, estaria agora num dos 45 apartamentos que a Casa do Médico disponibiliza aos seus associados, o que o empresário terá conseguido através de uma irmã, licenciada em medicina.
As instalações têm serviço de recepção, vigilância permanente, limpeza, e, para os interessados, servem pequeno-almoço. Os residentes também têm acesso gratuito à piscina da Ordem.
No centro deste inquérito estão 14 projectos financiados por fundos europeus (12 dos quais apresentados pela Selectiva Moda) que geraram pagamentos, a título de reembolsos ou adiantamentos, de 38,9 milhões de euros. A suspeita é que um rol de mais de uma dúzia de empresas que Serrão controlaria directa ou indirectamente – quer através de um cunhado, quer através de amigos – serviram para ficcionar contratos e emitir facturas falsas que serviam para justificar despesas que seriam suportadas na totalidade ou em parte pelos fundos comunitários.
March 21, 2024
Cada cavadela, uma minhoca
Políticos e amigos de políticos: desvios de fundos, ajustes directos fraudulentos, tráfico de influências para negócios ruinosos e outros roubos. Não são crimes sem vítimas. Mas os únicos que pagam estas factura como se fossem os responsáveis, somos nós. Depois acham estranho o milhão de votos do Chega.
Empresário Manuel Serrão e jornalista Júlio Magalhães alvos de buscas da PJ
Em causa uma investigação relacionada com o recebimento de 38,9 milhões de euros do FEDER. Presidente do Compete, que tem a maior fatia do envelope de fundos europeus para empresas, também é suspeito.
O Compete 2030 tem o envelope mais volumoso dos 12 programas que integram o Portugal 2030. Também é aquele que mais directamente distribui fundos de coesão para investimento em projectos de empresas. Ao todo, terá uma dotação de 3905 milhões de euros, dos quais a principal fatia (3505 milhões) vem do FEDER.
Em comunicado, a Polícia Judiciária diz que estão em causa "fortes suspeitas da prática dos crimes de fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento e abuso de poder" nesta operação, que baptizou como Maestro.
"Através de 14 projectos co-financiados pelo FEDER, executados entre 2015 e 2023, os suspeitos lograram obter, até ao momento, o pagamento de incentivos no valor global de, pelo menos, 38,9 milhões de euros", revela a mesma nota informativa, adiantando que da investigação em curso resultaram ainda fortes suspeitas do comprometimento de funcionários de organismos públicos, com violação dos respectivos deveres funcionais e de reserva.
October 20, 2023
Cada cavadela uma minhoca
Misericórdia de Lisboa reclama mais de 1,7 milhões a antigos dirigentes
Adjudicações sob suspeita remontam há uma década. Ex-vogal e uma assessora sua querem ser ilibadas ou beneficiar da suspensão provisória do processo, mas Ministério Público pede ida a julgamento.
September 26, 2023
"quero um cargo director-geral - dá-me uma merda qualquer a ganhar 12 mil euros.”
O nosso Estado, nos meandros da administração pública é isto, só que em geral não se sabe. Gente que nomeia gente, para todos roubarem, com outros nomes, claro, 'gestão de fundos', 'grupo de trabalho', 'comissão de supervisão', 'direcção disto e daquilo', etc.
Quero é vida boa arguidos da defesa andavam à pesca cargos potencial
Depois de ser demitido de director de serviços, Paulo Branco tinha conseguido refugiar-se na Direcção-Geral de Finanças e do Tesouro – na expressão do próprio – graças aos bons ofícios do subdirector-geral Miguel Santos, que fazia parte da sua rede de contactos. Segundo descobriu a Polícia Judiciária, sem que esta colocação tenha deixado qualquer rasto oficial. As suas funções consistiam em contribuir para assegurar a gestão integrada do património do Estado. E preparava-se, segundo os investigadores deste processo, baptizado como Tempestade Perfeita, para ali levar a cabo os mesmos esquemas criminosos relacionados com a adjudicação de empreitadas e de serviços a empresários da sua confiança, que depois lhe retribuíam o favor – e que, segundo a acusação, terão abrangido dezenas de contratos para obras que por vezes nem sequer foram efectuadas, e não apenas o hospital militar.
A conversa interceptada pelos inspectores entre estes dois técnicos superiores da função pública continua no mesmo dia, com Paulo Branco a dizer que a Direcção-Geral do Tesouro “tem potencial”. Francisco Marques insiste: “Achas que há potencial para situações de feiras e paredes?” O outro responde-lhe que sim, mas que é preciso tempo para convencer o subdirector-geral, “porque nunca nada foi feito e agora não se pode de repente começar a fazer coisas de cinquenta milhões”. O ex-director de gestão financeira gaba-se então de ter ensinado Miguel Santos, que não tem formação na área, a adjudicar uma obra pública de um milhão sem a submeter ao obrigatório visto prévio do Tribunal de Contas. Bastava fraccioná-la por especialidades. “Ele é arquitecto, não percebe de contas. E eu disse-lhe: ‘Abaixo dos 900 mil euros, se nós dissermos que há um conjunto de contratos, ainda que todos associados ao mesmo objecto, significa que (…) podíamos dispensar o visto prévio’. E ele ficou a olhar p'ra mim, do tipo, não percebi nada do que disseste, mas se me estás a dizer acredito em ti.”
Mas a Direcção-Geral do Tesouro não era de todo a única alternativa. Havia um vasto leque de cargos que cobiçavam, e a rodagem de cargos que perspectivavam a seguir às autárquicas de 2021 abria-lhes novos horizontes.
“Um lugar que eu quero é presidente de uma empresa qualquer. Até pode ser da ETI “, observa o então funcionário da Direcção-Geral do Tesouro. “Porque todas as empresas têm potencial, haja arte e engenho para o saber levar, não é?” Depois prossegue com a sua lista de prioridades: “O segundo lugar, que já é, digamos assim, um compromisso, é ter um lugar estável lá fora. Na ESA – Agência Espacial Europeia, na NATO, uma merda qualquer a ganhar 12 mil euros! Também não fico chateado, percebes? Mas não posso dizer que é a minha primeira opção. O terceiro lugar, que eu não quero mas até aceito, é como director-geral de uma merda qualquer.”
E mais vale aqui, onde está a obra (...) do que estar numa parte mais esotérica, que é o que a Direcção-Geral do Tesouro faz com as homologações, mas não toca tanto na chicha.”
Dos dois mil euros brutos que ganhava na Defesa, este licenciado em Direito pela Universidade Autónoma, com uma pós-graduação pela Faculdade de Direito, passou a auferir 2700, acrescidos de mais 200 euros de despesas de representação. Um lugar em que “dá para fazer umas coisas, mas muito mais difícil” do que na Defesa, como confidenciou a um empresário também arguido da Tempestade Perfeita.
Em 2021 este técnico superior integrou a candidatura socialista à União de Freguesias de Carnaxide e Queijas. Costumava dizer que a administração pública, para ele, era “um trampolim”.
Contactado pelo PÚBLICO, o advogado de Francisco Marques, Ricardo Sá Fernandes, não quis pronunciar-se sobre o conteúdo das escutas de que o seu cliente foi alvo.
September 23, 2023
E não te faz mal ver o Medina gabar-se de ter arrebanhado uns biliões sabendo nós que isso resulta de ter enfiado o povo na pobreza
Com todos os serviços à beira da ruptura e alguns já para lá da ruptura como a saúde e a educação?
Em dois anos, Medina corta défice em mais de 5 mil milhões de euros face ao aprovado nos OE
Se o CFP tiver razão e este ano o governo terminar com um excedente de 0,9%, desvio além do aprovado nos Orçamentos vai ser monumental e, em dois anos, Medina consegue consolidação orçamental extra de 8,2 mil milhões de euros, o equivalente a 3,4% do PIB. Um
March 02, 2023
A ADSE é um saco azul do governo para financiar a família alargada do PS?
Preços dos exames médicos mais do que duplicam na nova tabela da ADSE
Com a tabela do regime convencionado em vigor desde quarta-feira, uma ecografia custa mais 134,5% e as radiografias mais 125%. Consultas sobem 28,6% a 62,5%, com impacto para beneficiários e ADSE.
February 09, 2023
"Não há só professores em Portugal"
Nas letras pequeninas lê-se:
A remuneração líquida média em Portugal está praticamente estagnada, tendo avançado apenas 0,8% no final de 2022, o registo mais fraco desde a troika. Mas o embate da crise não chega a todos por igual. Políticos e dirigentes de topo estão a ganhar mais 9,6%, enquanto a classe dos profissionais de Saúde e Educação só subiu 1% no último ano. E os agricultores recuam 4,9%.
Os políticos e amigos dirigentes subiram 9.6% sem contar com as alcavalas das ajudas de custo, automóvel, gasolina, motorista, presentes, almoços e jantares à pala, que devem valer, pelo menos, uns 1500€ euros a mais por mês. Estamos em plena austeridade, ao nível da vida durante a troika para alimentar os políticos e a sua corte.February 04, 2023
February 03, 2023
January 22, 2023
Afinal, quem é que custa muito dinheiro ao país? IV
Quantos trabalhadores da administração pública foram despedidos para depois se ir buscar pessoas, a peso de ouro às empresas amigas de advogados, consultores financeiros e outros? Quantas centenas de milhões tem isso custado? Pior, que custo tem para o Estado não ter ninguém de qualidade nos seus serviços?
O Estado não consegue atrair e reter talento: a fuga e a perda de qualidade dos serviços públicos acelerou com o trabalho remoto
Afinal, quem é que custa muito dinheiro ao país? III
Quantos administradores de bancos fecham balcões e despedem milhares, cobram enormes comissões arbitrárias para os serviços que prestam, dão juros de 0%, estão a abarrotar de dinheiro mas não financiam as pequenas e médicas empresas, prejudicam os clientes mas depois ganham prémios de centenas de milhares de euros em cima de salários de dezenas de milhares de euros?
Microsoft despede pessoas mas líder recebe 50 milhões de euros de prémio - Empresa anunciou eliminação de 11 mil postos de trabalho até 31 de março.
Afinal, quem é que custa muito dinheiro ao país?
Alexandra Reis não declarou ao TC a indemnização de 500 mil euros da TAP como a lei exige
Ex-administradora da companhia aérea tinha de declarar ao Constitucional a alteração ao seu património no prazo de 30 dias - o valor e a proveniência.
December 28, 2022
Foi para pagar indemnizações milionárias que se enfiou 3.200 milhões de euros na TAP?
E foi para isso que se fez um despedimento colectivo?
O regabofe é de tal ordem que ela teve a lata de pedir 1 milhão e meio de indemnização. Achou normal. Quer dizer que ao nível dos dirigentes políticos a vida de milionários é normal. É para isso que mantêm metade dos portugueses em pobreza?
November 13, 2022
Vivemos numa kleptocracia descarada e confessa
Esta falso doutorado, falso CEO, falso empresário e mais sei lá o quê confessa que tem esquemas para não pagar impostos. O resto é um mentiredo mal enredado que o jornalista facilmente desenreda, o que significa que estes videirinhos e videirões estão tão seguros das suas coberturas políticas e judiciais que nem se dão ao trabalho de trabalhar as mentiras, torná-las minimamente credíveis. A filha do pai veio logo defender o videirão dizendo que ninguém o obriga a demitir-se. Essa outra está no governo a aprender tudo o que não deve: contratar conselheiros de 21 anos... o lema é contratar sempre gente dependente e mais incapaz para não lhe passarem à frente. Onde terá aprendido isto...? Nós somos os palhaços que pagamos este circo.
July 01, 2022
Hospitais privados: 190 milhões de multas por concentração de preços para prejudicar os beneficiários da ADSE
ADSE: hospitais privados multados em 190 milhões de euros por concertação de preços
Melissa Lopes
Grupos de saúde "coordenaram entre si a estratégia e o posicionamento negocial a adotar no âmbito das negociações com a ADSE."
Autoridade da Concorrência (AdC) multou os hospitais privados em mais de 190 milhões de euros por concertação de preços na contratação de serviços de saúde por parte do subsistema de saúde público ADSE, anunciou esta sexta-feira a autoridade, em comunicado.
"A AdC condenou a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), o G.T.S - Grupo Trofa Saúde, SGPS, S.A. e o Hospital Privado da Trofa, S.A.(conjuntamente Grupo Trofa), o Hospital Particular do Algarve, S.A. (HPA), a José de Mello Capital, S.A. e a CUF, S.A. (conjuntamente Grupo Mello), a Lusíadas SGPS, S.A. e a Lusíadas, S.A. (conjuntamente Grupo Lusíadas) e a Luz Saúde, S.A.(Luz) por uma prática concertada, restritiva da concorrência, na contratação de serviços de saúde hospitalares por parte do subsistema de saúde público ADSE", lê-se na nota publicada no site.
A AdC refere ter concluído que os referidos grupos de saúde "coordenaram entre si a estratégia e o posicionamento negocial a adotar no âmbito das negociações com a ADSE, através e com a participação conjunta da APHP, entre 2014 e 2019."
De acordo com a AdC, "a prática concertada em causa visava a fixação do nível dos preços e outras condições comerciais, no âmbito das negociações com a ADSE, por parte dos grupos de saúde referidos. De igual modo visava a coordenação da suspensão e ameaça de denúncia da convenção celebrada com a ADSE para obstaculizar a regularização da faturação por parte da ADSE relativa a 2015 e 2016".
A atuação coletiva destes grupos de saúde, através e com a participação conjunta da APHP, "permitiu-lhes pressionar a ADSE a aceitar preços e outras condições comerciais mais favoráveis para aqueles grupos do que as que resultariam de negociações individuais no âmbito do normal funcionamento do mercado". Deste forma, "atuando em conjunto, obtinham uma redução substancial do poder negocial da ADSE."
Multa mais pesada atribuída ao Grupo Mello
Perante isto, a AdC decidiu aplicar uma coima total de 190.945.000 euros.
A multa mais elevada foi atribuída ao Grupo Mello (74.980.000 euros), seguindo-se a Luz (66.209.000 euros), Grupo Lusíadas (34.242.000 euros), HPA(8.818.000 euros), Grupo Trofa (6.696.000 euros) e a APHP (50.000 euros).
A Concorrência sublinhou ainda que a ameaça de denúncia da convenção só exercia pressão suficiente uma vez que a ADSE é adotada, em conjunto, pela maioria destes grupos. Só assim seria possível limitar o acesso dos beneficiários aos cuidados de saúde através do regime convencionado, obrigando-os a recorrer ao regime livre, que classificou como "mais penalizador" para estes e "mais vantajoso" para os hospitais. Assim, esta autoridade lembrou que a lei da concorrência é aplicada a empresas e a associações de empresas.
A abertura do processo remonta a março de 2019, após algumas notícias e denúncias. Em maio do mesmo ano, a AdC realizou uma operação de busca e apreensão nas instalações destas empresas, em Lisboa, Porto e Portimão.
Cerca de dois anos depois, em julho de 2021, a Concorrência adotou uma nota de ilicitude, tendo dado oportunidade às empresas de exercerem o "seu direito de audição e defesa, o qual foi devidamente considerado na decisão adotada".
As coimas aplicadas são determinadas face ao volume de negócios dos grupos no mercado afetado nos anos da prática e não podem exceder 10% da faturação destas entidades no ano anterior à adoção da decisão. No que diz respeito à APHP, a AdC considerou a faturação total da associação no último ano da infração.
A Concorrência teve ainda conta a gravidade e a duração da infração, a situação económica das empresas e o grau de participação.
Associação Portuguesa de Hospitalização Privada vai recorrer da decisão
A APHP reagiu à multa da AdC adiantando, em comunicado, que vai recorrer da decisão para o Tribunal da Concorrência "no sentido e impugnar todas as infrações que ali lhe são imputadas",
"É importante sublinhar que os contactos desenvolvidos pela APHP e o seu envolvimento no processo apenas aconteceram na sequência de diversos pedidos expressos nesse sentido - a convite, portanto -, feitos, formalmente, pelo ministro da Saúde de então". Na altura, recorde-se, o responsável pela pasta era Adalberto Campos Fernandes.
June 14, 2022
Russos a 'desmilitarizar' um supermercado na Ucrânia
⚡️SSU published a video how the Russians demilitarized" a supermarket in Sumy region pic.twitter.com/buzCfNmZGH
— Flash (@Flash43191300) June 14, 2022
April 15, 2022
O que estão os russos a fazer na Ucrânia?
A drill set "in excellent condition" looted from a Ukrainian family is being sold on an internet marketplace in Tver, Russia
— Euromaidan Press (@EuromaidanPress) April 15, 2022
"Husband brought it from the special operation in Ukraine"
Ad doesn't specify # of children mentioned husband raped, or # ppl killed during theft pic.twitter.com/Rt9KBjHl2d