May 02, 2020

Soluções




Two Men Created “Leather” From Cactus to Save Animals and the Environment

“The idea of using this raw material was conceived because this plant does not need any water to grow, and there is plenty of it throughout the Mexican Republic. (...) We currently have 2 hectares where we cultivate nopals, as well as an expansion capacity of 40 hectares. Regarding production capacity, we have 500,000 linear meters a month.”
...
If that wasn’t enough to convince you, Adriano Di Marti’s vegan leather is on par, in terms of pricing, with genuine leather. So far, the company has created car seats, shoes, handbags, and even apparel. And since it’s made of organic material, their leather is breathable, which is often a problem with synthetic alternatives. In another plus for the environment, cactus leather is partially biodegradable and doesn’t contain any plastic—another issue with synthetic leather. This makes for a true alternative to animal leather that doesn’t have a negative impact on the planet.

A geometria do tempo




Citação deste dia



"The proper study of Man is anything but Man; and the most improper job of any man, even saints (who at any rate were at least unwilling to take it on), is bossing other men. Not one in a million is fit for it, and least of all those who seek the opportunity." - J. R. R. #Tolkien

Um pequeno excerto da Montanha Mágica - da vida e da morte





Thomas Mann in Montanha Mágica
via O Mendel dos Livros - Livraria/Alfarrabista/Sebo

Diário da quarentena 48º dia - Maio 2020







May 01, 2020

Isto é interessante - Manifesto for post-neoliberal development: five policy strategies for the Netherlands after the Covid-19 crisis



Compartilhamos o curto e claro manifesto com o qual acadêmicos holandeses propõem uma mudança do paradigma econômico mundial depois da crise da pandemia.
A nota é publicada por El Clarín, Chile, 27-04-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
Aparentemente a Holanda é o país que com mais força está tomando o desafio de reestruturar sua economia a partir do que nos vivemos no presente. Nesse contexto, 170 acadêmicos holandeses escreveram um manifesto em cinco pontos para a mudança econômica pós-crise da covid-19, baseado nos princípios do decrescimento:
1. Passar de uma economia focada no crescimento do PIB, a diferenciar entre setores que podem crescer e requerem investimentos (setores públicos críticos, energias limpas, educação, saúde) e setores que devem decrescer radicalmente (petróleo, gás, mineração, publicidade, etc.).
2. Construir uma estrutura econômica baseada na redistribuição. Que estabelece uma renda básica universal, um sistema universal de serviços públicos, um forte imposto sobre a renda, ao lucro e à riqueza, horários de trabalho reduzidos e trabalhos compartilhados, e que reconhece os trabalhos de cuidado.
3. Transformar a agricultura para uma regenerativa. Baseada na conservação da biodiversidadesustentável e baseada em produção local e vegetariana, ademais de condições de emprego e salário justas.
4. Reduzir o consumo e as viagens. Com uma drástica mudança de viagens luxuosas e de consumo desenfreado, a um consumo e viagens básicas, necessárias, sustentáveis e satisfatórios.
5. Cancelamento da dívida. Especialmente de trabalhadores e donos de pequenos negócios, assim como de países do Sul Global (tanto a dívida a países como a instituições financeiras internacionais).



O manifesto holandês aqui. Versão inglesa aqui.

Citação deste dia



'O teu poder vem do meu medo, como já não tenho medo, já não tens poder'. (Séneca, para Nero)

Olá Primavera mediterrânica







Rafael Romero Barros, Spanien
(1832-1895)

Olá primavera




#FreeAssange - como se forja um caso e se destrói uma pessoa com o fim de obscurecer o poder



Mentiras, documentos forjados, crime, tortura... todos saem mal disto: a Suécia, em primeiro lugar, mas também a Inglaterra e os EUA, claro.
Lê-se e só se acredita porque sabemos da hipocrisia e da capacidade para o mal dos governantes, sobretudo quando são deixados sem escrutínio, à solta e entram no processo de corrupção própria do poder não-vigiado.

«A murderous system is being created before our very eyes»

Nils Melzer, the UN Special Rapporteur on Torture.An interview by Daniel Ryser, Yves Bachmann (Photos) and Charles Hawley (Translation), 31.01.2020


A prison sentence of 175 years for investigative journalism: The precedent the USA vs. Julian Assange case could set


What does it mean when UN member states refuse to provide information to their own Special Rapporteur on Torture?
That it is a prearranged affair. A show trial is to be used to make an example of Julian Assange. The point is to intimidate other journalists. Intimidation, by the way, is one of the primary purposes for the use of torture around the world. The message to all of us is: This is what will happen to you if you emulate the Wikileaks model. It is a model that is so dangerous because it is so simple: People who obtain sensitive information from their governments or companies transfer that information to Wikileaks, but the whistleblower remains anonymous. The reaction shows how great the threat is perceived to be: Four democratic countries joined forces – the U.S., Ecuador, Sweden and the UK – to leverage their power to portray one man as a monster so that he could later be burned at the stake without any outcry. The case is a huge scandal and represents the failure of Western rule of law. If Julian Assange is convicted, it will be a death sentence for freedom of the press.

What would this possible precedent mean for the future of journalism?
On a practical level, it means that you, as a journalist, must now defend yourself. Because if investigative journalism is classified as espionage and can be incriminated around the world, then censorship and tyranny will follow. A murderous system is being created before our very eyes. War crimes and torture are not being prosecuted. YouTube videos are circulating in which American soldiers brag about driving Iraqi women to suicide with systematic rape. Nobody is investigating it. At the same time, a person who exposes such things is being threatened with 175 years in prison. For an entire decade, he has been inundated with accusations that cannot be proven and are breaking him. And nobody is being held accountable. Nobody is taking responsibility. It marks an erosion of the social contract. We give countries power and delegate it to governments – but in return, they must be held accountable for how they exercise that power. If we don’t demand that they be held accountable, we will lose our rights sooner or later. Humans are not democratic by their nature. Power corrupts if it is not monitored. Corruption is the result if we do not insist that power be monitored.


A geometria do espaço












Serge Najjar

April 30, 2020

Graffipoemas















paula rodrigues

Citação deste dia



"Imaginem se os professores se negassem a por os equipamentos pessoais ao serviço do ensino? Não haveria nada. A escola estaria desligada"

Diário de bordo - amanhã é feriado mas tenho que trabalhar



Quarta-feira ainda estava um bocado desorientada com uma conversa recente com a médica e passei por cima da parte da matéria que conclui o capítulo das 'relações precoces', na Psicologia do 12º ano, que é a parte mais interessante porque existem os filmes dos experimentos originais que são muito ilustrativos e causam um impacto grande. Pois, varreu-se-me isso completamente e mais uma tarefa que tinha ficado de discutir... deve ser daquele medicamento que tive voltar a tomar e odeio. Enfim, amanhã tenho que fazer uma gravação dessa matéria toda e enviar para os alunos. Portanto, amanhã de manhã é dia de trabalho.

Hoje falei com uma funcionária da escola. Ligou-me porque uma mãe precisava de falar comigo e aproveitei para perguntar como estavam as coisas na escola física: disse-me que está tudo tristonho, não está lá quase ninguém, sentem falta daquele burburinho e animação dos miúdos, dos professores e da vida escolar que é um quotidiano complexo e difícil mas nunca entediante.

"A Europa vai ter que reforçar a capacidade produtiva"



Estava a ver a entrevista do primeiro-ministro quando chegaram as comidas a casa e isso agora obriga a um protocolo complicado de limpeza, desinfecção, as coisas que vão para o purgatório e ficam lá uma semana a penar, depois mais lavar, desinfectar... enfim, quando voltei estava esta frase em rodapé: "A Europa vai ter que reforçar a capacidade produtiva" - bem, quer isto dizer que os ganhos ambientais desses meses de pandemia vão ser perdidos num mês ou dois e até se vai piorar a situação com a pressa em redobrar os lucros perdidos? Preocupante. É que agora sabemos que travar a crise ambiental é possível, mas que são precisas medidas drásticas.

Agora estão mais sicofantas a tecer loas ao primeiro ministro ao ponto de usar hipérboles. Não há pachorra. Parece que sairam de uma linha de montagem, todos iguais.

Mas quem pagou isto?



O Marcelo Grilo está há 10 minutos a fazer o elogio do primeiro-ministro. Agora é o Luís Nobre Guedes? A quem serve esta unanimidade? Não ao país... que cena... está tudo controlado?
Foram duas homilías.

2 minutos de Bach por dia...




Não percebo...



Acabei as aulas e liguei a TV para saber das notícias de hoje e fui dar com a ministra da saúde a dizer coisas extraordinárias: se soubesse que o centro de controle de doenças iria aconselhar o uso generalizado de máscaras tinha aconselhado essa solução mais cedo... what?? Mas para que precisamos de ministros que, apesar de terem acesso à mesma informação que nós todos, não sabem interpretá-la e tomar decisões por si mesmos e ficam à espera que um papá lhes diga o que fazer?
Bem, a seguir, queixas de que houve alturas em que dormia só 4 horas e adormecia a ler artigos científicos... Hello...? Isso é o que está a acontecer a todos...

E já agora: que é que demos à Eslovénia para o presidente fazer aquele discurso todo em português...?

Coisas portuguesas - Uma esplanada à beira do Atlântico num dia ensolarado



José Malhoa - Praia das Maçãs, 1918
Museu Chiado - Lisboa

Livros - Viajar ao passado



Este livrinho é da minha pequeníssima colecção de dicionários. É um guia-dicionário turístico de Portugal, de 1961. Era do meu pai. Está assinado por ele. Tem as vilas e cidades do país listadas por ordem alfabética. Algumas, como Lisboa e Porto, trazem um mapa desdobrável e fotografias. Todas, como se vê aqui por este exemplo da Chamusca, trazem os principais lugares e acontecimentos de interesse, ao ponto de trazer o número de telefone do café central lá do sítio :)