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November 09, 2024

Judeus com medo de Amsterdão

 


Pessoas que fazem a diferença

 


January 04, 2022

#LetUsTalk - acordar na realidade dos outros




A religião islâmica está na Idade Média. Quem quer voltar ao tempo em que era preciso ir a um padre confessar tudo o que se fazia e pensava. Quem quer regressar ao tempo em que a igreja é que dizia o que o cada um podia ser e fazer? No Ocidente ainda não saímos totalmente disso, como se vê palmas práticas e palavras das igrejas contra as mulheres, os homossexuais, etc., mas estamos sempre com medo de ofender a religião islâmica que está no ponto mais profundo da Idade Média. Como estas mulheres dizem, é uma revolta de cada vez que vêem no Ocidente mulheres a defender o uso de hijab e burkas como se fossem direitos humanos.
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Quando tinha 13 anos fui parada por um bandido da  polícia moral que me disse para corrigir o meu hijab senão pegava-me fogo, ali mesmo naquele instante. Tenho razões para ter medo da ideologia islâmica. #LetUsTalk

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A fotografia da esquerda é o primeiro dia em que uso o hijab obrigatório e a da direita sou eu, algures na Alemanha.

Vivemos numa sociedade onde a educação é controlada por uma lei baseada na Sharia. As regras islâmicas controlam toda a nossa vida: cabelo, corpo, comida, crenças, assuntos pessoais e emocionais...

Farangiss Bayat, do movimento, #LetUsTalk que está a tornar-se viral no Médio Oriente.


via My Stealthy Freedom آزادی یواشکی زنان در ایران





 

December 11, 2020

"Estou tão zangada com eles"

 



"Je leur en veux tellement.

J’en veux encore plus à ceux qui recommencent à fredonner le même refrain, cinq ans et tant de morts après.

J’en veux aux cyniques. À tous ceux qui marchent sur les morts en rêvant de grappiller des voix sur des amalgames.

J’en veux à ces laïques en carton qui résument la séparation à une neutralité pour ne pas résister au fanatisme.

J’en veux à « ces nouveaux antiracistes » qui marchent aux côtés des officines de haine. À ceux qui préfèrent coexister à se mélanger.

J’en veux à ces artistes qui ne savent plus que s’engager que pour des causes sans risques.

J’en veux aux lâches d’en vouloir à ceux qui prennent des risques pour défendre leurs libertés. Ils préféreront toujours ceux qui tuent pour leurs idées à ceux qui meurent pour elles."

L'édito de Caroline Fourest, cette semaine.

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′′ Estou tão zangada com eles.

Ainda estou mais zangada com aqueles que começam a cantarolar o mesmo refrão, cinco anos e tantas mortes depois.

Estou zangada com os cínicos. Todos os que andam sobre os mortos sonhando em ganhar vozes com a amálgama.

Estou zangada com esses laicos de papelão que resumem a separação a neutralidade para não resistir ao fanatismo.

Estou zangada com ′′esses novos anti-racistas′′ que andam ao lado das oficinas de ódio. Esses que preferem coexistir a misturar-se.

Estou zangada com esses artistas que só sabem comprometer-se com causas seguras.

Estou zangada com os cobardes por culparem aqueles que arriscam para defender as suas liberdades. Sempre preferirão aqueles que matam pelas suas ideias do que aqueles que morrem por elas."

~O editorial da Caroline Fourest esta semana.


October 19, 2020

Na Tunisia um procurador público defendeu o acto do islamita de decapitar o professor francês

 


Para quem pensa que estes actos são de terroristas tresloucados, pois não são. A religião islâmica encontra virtude na extrema violência.

Tunisian MP probed for allegedly glorifying beheading of French teacher

Rached Khiari took to Facebook to defend the decapitation of a history teacher who showed caricatures of the Prophet Mohammed in class. The politician's comments sparked fierce criticism as well as praise.


October 06, 2020

Aqui em Portugal não compreendemos certas movimentações na Europa

 


... mas é preciso lá estar no quotidiano para perceber até que ponto a mudança cultural se está a disseminar e como isso assusta. 

Esta cena é em França, num programa de TV familiar. Comenta-se o desfile de moda íntima que Rihana acaba de lançar. Uma das músicas do desfile é a música "Doom" do artista Coucou Chloé, um remix de um hadith (texto religioso muçulmano). O equivalente a alguém fazer um remix com as palavras do pai-nosso cristão. O entrevistador pergunta ao homem mais à direita a sua opinião. Podemos vê-lo furioso a dizer que é um enorme insulto aos muçulmanos e que é indigno da parte dela. A seguir pergunta à mulher a seu lado e ela, nas calmas e sem que ninguém a conteste ou, sequer, se surpreenda diz, 'eu tenho vontade de matá-la'. Matar... por passar uma música onde alguém canta um texto religioso com uma batida moderna.

Nós aqui não temos isto. Estes milhões de muçulmanos que eles têm, que no sul da França já impõem normas nas escolas quanto ao ensino das mulheres porque são a maioria e estão em maioria nos conselhos de escolas, nem estes fundamentalismos de querer matar toda a gente que é blasfema. 
Num Estado laico a blasfémia não existe. Isso é uma questão privada. De modo que uma pessoa percebe a reacção de aversão dos europeus não muçulmanos em países onde eles são aos milhões ao ver regressar e começar a espalhar-se um tipo de cultura não-racional, violenta e autoritária de cariz religioso. Não foram tomados os devidos cuidados e agora estamos nisto.

Macron fez passar uma lei esta semana em que torna obrigatório o ensino dos valores republicanos franceses e mesmo os pais que escolham pôr os filhos em estabelecimentos privados são obrigados a mandar os filhos a essas sessões/aulas, sendo que têm brigadas de inspectores para irem ver se estão a ser cumpridas. Uma espécie de aulas de cidadania mas sobre cidadania, mesmo: a república, os direitos dos cidadãos, os princípios do laicismo do Estado, a liberdade religiosa, política, a igualdade, fraternidade, etc.

Isto mostra como já se passou de um vago receio a uma sensação de ameaça à cultura e valores europeus fundados na liberdade de opinião, de expressão, de religião, etc.


Os vários comentários no twitter são do género deste - dogmático, fundamentalista e infantil.




Entretanto: 

O guia supremo dos Irmãos Muçulmanos, Ibrahim Mounir, publicou um comunicado virulento sob a forma de carta dirigida ao presidente Macron e ao povo francês.

Desafia a visão republicana expressa por Macron e reafirma a doutrina sectária da Confraria concernente à « supremacia das leis de Alá sobre as dos Homens».

November 11, 2019

Intermezzo na maratona de corrigir testes - a UE utópica e a UE real




Parece-me que a UE utópica está a ser um obstáculo na construção da UE real, da mesma maneira que os alunos utópicos dos documentos do ME são um obstáculo ao progresso e ajuda dos alunos reais.

Não é nenhuma novidade que desde o fim da 2ª guerra e tendo em conta o que foi o século XX em termos de auto-desilusão civilizacional que a Europa, a começar pela Alemanha tentam construir uma sociedade de paz, erguida sobre a ideia dos direitos humanos. Acontece que esse esforço, a certa altura, começou a chocar com a construção de sociedades capitalistas numa economia global porque não é possível querer lucrar com a globalização vendendo armas ou explorando minas, etc. e, ao mesmo tempo, defender sociedades justas e pacíficas mantendo-se à margem dos conflitos e das guerras.

Acontece que as cicatrizes da Europa do século XX são ainda muito recentes. Há pessoas vivas, ainda da 1ª grande guerra, quanto mais da 2ª e, os países estão divididos num conflito de, por um lado querer manter o ideal das Nações Unidas mas, por outro, verem-se a braços com milhares de muçulmanos que fogem de guerras provocadas, em grande parte, pelo Ocidente, que não querem rejeitar mas que têm medo de aceitar porque são culturas que chocam com o nosso [europeu] modo de vida e organização social.

A Alemanha, sobretudo, quer manter a imagem de já não ser a outra Alemanha bélica do século passado, para além de ter sido reconstruída, no pós-guerra, com esse ideal, forjado em parte pelos EUA, que a suportaram nesse esforço.

Mas uma coisa é verem-se dois ou três muçulmanos nas cidades. Até é pitoresco. Outra é verem-se milhares de mulheres de burkas a caminhar atrás dos homens e estes a viverem de um modo que fere os nosso direitos que tanto custaram a construir. Na Dinamarca as pessoas começam a ter medo que o número de muçulmanos cresça a ponto de fazer tremer a identidade do país.

Há uns meses vi um pequeno filme no FB. Duas alemãs gravavam, ao longe, uma espécie de marcha de muçulmanos em direcção a uma manifestação. Era de noite. Via-se uma rua iluminada e uma coluna grossa de muçulmanos a andar. As duas mulheres alemãs comentavam -percebia-se na voz- assustadas, 'olha para elas com as burkas, são milhares! Quando forem maioria nas cidades será que vão-nos obrigar a andar assim?' Dizia a outra, 'a mim ninguém me obriga! Prefiro morrer!'

Podemos dizer que estas duas mulheres estão enganadas nos números, que fazem um drama, etc. mas, o que não podemos negar é que as pessoas estão preocupadas, assustadas e sem saber como reagir a esta intrusão de estrangeiros de culturas tão diferentes, nos princípios, às nossas.
Em França, em certas cidades tiveram que proibir as orações na via pública porque várias vezes ao dia os muçulmanos ocupavam as ruas com as orações, como se vê em baixo. Isso é perturbador.

Agora a Dinamarca, a pretexto de uma crise suína, não querendo atraiçoar a UE utópica e ser acusada de xenofobia, construiu uma vedação para impedir a passagem de muçulmanos da Alemanha para lá.

Enquanto a UE não perceber que há, efectivamente, um problema na UE real para resolver, no que respeita aos migrantes muçulmanos, e continuar a reduzir a sua acção a declarações de crítica sobre populistas, etc., a UE real, a das pessoas preocupadas e com medo, a precisar de enquadramento de pensamento e de acção que as sossegue e oriente, continuará a cavar o fosse entre as duas até ao desastre total.

Penso que para resolver isto, a Alemanha vai ter que comprar a paz aos parceiros mas isso fica para outro post.

“I’ve become a racist.”

Denmark Erects 43-Mile Fence Along German Border - To Protect Its Pork Industry | NBC News

A third of Danish people believe the country is at war with Islam, survey claims

Soon more than 1/3rd of Germany’s population will have migrant backgrounds





uma rua em França