November 21, 2022

Destressar

 


Making a teapot.

Prostitutos em trabalho



Michael Bloomberg pede desculpa pelo discurso de Boris Johnson criticando a China


Michael Bloomberg pediu desculpa na semana passada num fórum empresarial pelos comentários do ex-Primeiro-Ministro britânico Boris Johnson criticando a China como autocrática.

Referindo-se a Johnson, Bloomberg disse: "Esses pensamentos são só seus e não foram aprovados antecipadamente por ninguém ou partilhados comigo pessoalmente... Àqueles de vós que estavam perturbados e preocupados com o que o orador disse, têm as minhas desculpas".

Life

 




Kaomi Brennan

November 20, 2022

Guardar segredos

 


I wake up, sigh, and head off to war. . .




I wake up, sigh, and head off to war. . .

I wake up, sigh, and head off to war,
For the lilacs have already faded.
I scrub, I slice the skin off my palm
And feed death from my hand.
But death is not hungry, a fledgling
— a cuckoo chick — begs my pardon.
Don’t go, she pleads,
There’s nothing there.
I too have a soul, she says.
The lilacs have faded,
The orchards will bloom,
The war will come to an end.

       — Marianna Kiyanovska, poeta ucraniano

(Translated from the Ukrainian by Oksana Maksymchuk,
Max Rosochinsky, and Kevin Vaughn)

Os clássicos, submersos em águas (não muito) profundas

 


Esta gente não tem medo?

 


Isto é belo e assustador ao mesmo tempo.


Esta gente não tem medo?

 



Image of deepfreediving/

🎵Take me to the moon 🎵



Mondim de Basto -- Vila Real
Estrada N304 - serra do Alvão
por José Dm Alves


Portugal por aí - Caldeirão do Corvo.

 

Onde as vacas são mesmo felizes.


Francisco Coelho da Rocha 



When life throws you elephants

 

 Be that guy 🙂


November 19, 2022

Gostava de ter esta memória

 



This was the view on Sunday of Lake Tear or the Clouds.  
Steve Alheim, Gansevoort

Mundial no Qatar?

 


As coisas que a SS social é capaz de fazer às pessoas são de perder a cabeça

 


Isto não foi comigo e fico mal só de ler. O abuso de autoridade, o roubo, a malícia com que as coisas são feitas, o prejuízo gratuito na vida dos outros, o desinteresse dos políticos pelas aflições das pessoas comuns, causadas por eles mesmos, porque tudo isto é o resultado de nomearem para os cargos incompetentes só porque são amigos, primos, filhos, amantes, etc. Depauperam os serviços públicos para servirem uma clique de abusadores.




Este céu mata-me

 




Let The Sunshine In - Jennifer Warnes (1969)

 


Livros - A internet é uma grande invenção 🙂





Comprei este livro. Chegou hoje. O livro acompanha uma exposição internacional de pinturas e desenhos da Fundação Oskar Reinhart em Winterthur, uma das melhores colecções de arte alemã, austríaca e suíça da Europa.
Oskar Reinhart (1885-1965) apresentou a sua extraordinária colecção de arte Romântica e Realista do Norte, à cidade de Winterthur, criando um museu com mais de quinhentas pinturas e vários milhares de desenhos. A colecção foi aberta ao público em 1951 mas é pouco conhecida fora da Suíça pois nunca foi exibida no estrangeiro e raramente empresta obras.
São 300 páginas de umas dezenas de artistas que vão da era Romântica e do encanto de Biedermeier até aos pintores Realistas e Simbolistas no final do século, todos comentados por especialistas.
Tem pinturas de grandes artistas - Friedrich, Runge, Menzel, Bocklin, Liebermann e Hodler - e de outros menos conhecidos. 
Custou-me 10$. Dez dólares! A internet é uma grande invenção. 🙂







"We can change the world"


 

The Janes

 

Este documentário é muito bom. Nos anos 60 do século XX, em Chicago, um grupo pequeno de mulheres jovens resolveu ajudar as raparigas e mulheres que precisavam de abortar e que não tinham ninguém que as ajudasse, dado ser ilegal nos EUA. Eram mulheres que tinham passado por experiências horríveis de abortos ou que tinham testemunhado casos terríveis de abortos. E muitas mortes. Todos os dias morriam mulheres em abortos clandestinos, feitos muitas vezes por abusadores sexuais. Então, montaram um sistema de abortos que rapidamente se tornou conhecido entre as mulheres. Tinham um indivíduo a trabalhar com elas, um homem que tinha sido treinado por um cirurgião e o principal cuidado delas era, para além de realizar os abortos com segurança, tratar as mulheres sem juízos paternalistas, como era então comum entre os médicos G-O, quase todos homens, mas com muito respeito, cuidado e humanidade. O documentário entrevista as Janes, como eram conhecidas e as mulheres que recorreram aos seus serviços. Para estas mulheres que chegavam às Janes em pânico e aterrorizadas, algumas já com experiência de terem feito um aborto terrível, a experiência transformava a vida delas. Nos anos 60 o mundo era (ainda mais) masculino. A profissão médica era uma profissão de homens e os ginecologistas, salvo algumas excepções, tratavam as mulheres como 'casos' na melhor das hipóteses e com desprezo paternalista na pior. Uma das mulheres que recorreu às Janes conta que estava estupefacta, enquanto esperava a sua vez e ouvia as Janes falarem com as raparigas e as mulheres e explicar tudo: o que iam fazer, como decorria o procedimento, o que iriam sentir, que dúvidas tinham, se queriam isto assim ou assado. E ela diz que pensou, 'nunca tinha tido experiência da medicina assim, com as pessoas a tratarem-nos com respeito e consideração, interessadas na nossa humanidade e acima de tudo o que me espantava é que isto fosse ilegal, quando achava que era assim que devia ser toda a medicina'. Bem, hoje em dia é, mais ou menos, mas não era assim na época. As Janes acabaram por ser denunciadas por duas mulheres muito católicas, daquelas formatadas para não terem respeito pelas outras mulheres, apenas pelos homens, os que as vestem as vestes do poder. Isso não as parou e muito menos às mulheres desesperadas que precisavam de abortar. Imensa coragem e abnegação. Só não foram parar à cadeia para o resto da vida porque a advogada delas protelou até sair a decisão de Roe v. Wade que legalizou o aborto nos EUA. Este documentário não é só sobre umas mulheres que resolveram criar um serviço para fazer abortos, é acima de tudo sobre mulheres que desafiaram a lei porque a lei desrespeitava as mulheres e as tratava como crianças, como não existentes em termos de direitos civis, pessoas que não podem decidir das suas vidas por si mesmas. Homens decidiam sobre as suas vidas sem saberem nada do que é a vida das mulheres, do que passam, do seu corpo, das dificuldades. Enfim, o documentário é sobre lutar por uma sociedade mais justa, mais humana, mais informada.

Vi que estreou um filme chamado, Call Jane, sobre esta organização, cujo trailer vem a seguir a este. Também hei-de vê-lo.