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October 21, 2025

September 16, 2025

Portugal por aí

 


Lagoa de Albufeira, Sesimbra, Portugal (do FB, Lugares Incríveis)


August 19, 2025

Portugal por aí - 0s 'Torna Viagem'

 



Ontem fui visitar as Caves do José Maria da Fonseca, na Casa Mãe, em Azeitão. 

Os vinhos José Maria da Fonseca são dos mais antigos do país e foram os primeiros a ser engarrafados. Estão quase a fazer 200 anos e sempre na mesma família - a Casa foi fundada em 1834. 

Os seus vinhos mais conhecidos são o Periquita e o Moscatel, sobretudo o roxo, uma originalidade da casa.

Entre os moscatéis, o mais famoso é o Torna Viagem. No século XIX, quando o comércio internacional era feito por navios, a José Maria da Fonseca enviava uns barris para o Brasil e dava ao comandante do navio uma comissão por cada venda. Como nem todos eram vendidos, parte do vinho tornava à Casa Mãe. 

O que foi notado logo da primeira vez que fizeram a viagem de volta foi que o vinho, que tinha viajado uns seis meses, entre ir e vir do Brasil, tinha envelhecido o equivalente a vários anos. O vinho tornava mais complexo, denso e aveludado. Depois disso, fizeram o vinho dar uma volta ao mundo, em 11 meses e confirmaram que o vinho vinha envelhecido, como se tivesse passado aí uns 10 anos nos cascos de carvalho. Esse é o vinho Torna Viagem.

Pensa-se que esta reacção do vinho se deve à combinação de três factores: as grandes amplitudes térmicas durante a viagem (quanto mais vezes passa a linha do equador mais envelhece), o sal do mar que altera a madeira dos barris e o balanço do navio que influencia os níveis de oxigénio dentro dos barris.

No ano 2000 a José Maria da Fonseca retomou as viagens com cascos de moscatel de Setúbal. Em parceria com a Marinha Portuguesa, em específico com o Navio Escola Sagres, inicia a ‘Época Moderna dos Torna Viagem’, tendo já realizado oito edições, a última em 2020.

Estes, 'Torna Viagem', contemporâneos, ainda estão nos barris e não se sabe se, e quando, serão postos à venda. Por enquanto vendem-se alguns dos antigos. Na garrafeiranacional, por exemplo, pode comprar-se uma garrafa de 50cl -sim, cl e não dl- por 1390€.

Esta porta digna de um filme de terror é a entrada da garrafeira particular da família que, como se vê pelas teias de aranha, raramente é aberta. A porta fica no fim da cave chamada dos Velhos Teares, onde chegamos depois de passar por corredores ladeados de barris de moscatel, alguns Torna Viagem, em casco de carvalho onde o vinho envelhece, ao som de Canto Gregoriano. Sim, o ambiente dentro da cave é místico. Entramos lá dentro e a música, combinada com cheiro de madeira, vinho doce e terra cria uma atmosfera única. É uma experiência.

As aranhas servem para comer os bichos que atacam a madeira. Também há morcegos para comer as aranhas. É todo um ecossistema, ao som de Canto Gregoriano.

Disseram-nos que se imagina que as vibrações do Canto Gregoriano imitam, de algum modo, o balançar do navio nas ondas e o seu efeito no vinho. Humm... parece-me que é mais a reverência religiosa que têm pelos vinhos... o que se explica muito bem porque os vinhos são excelentes. 

No fim tivemos direito a uma prova de dois vinhos, um Periquita tinto de castas Castelão e Touriga Nacional e outro de Moscatel Roxo. Por 600 euros ou assim, podíamos ter provado um vinho do ano do nosso nascimento - não valemos assim tanto...


July 25, 2025

Portugal por aí- portas

 


Povoação da Prova, Concelho da Mêda, Distrito da Guarda
Portugal
Foto de 2013
por Rui Parente de Figueiredo



July 06, 2025

June 30, 2025

Portugal por aí

 

Praia do Furadoro, ontem. Nuvens no horizonte.



Praia do Furadoro por Rui Fernandes. Parece uma cena de filme.

March 11, 2025

Portugal por aí

 



   Costa Vicentina, a Norte de Sagres por Bernhard Edmaier Photography

March 09, 2025

Portugal por aí

 


Estrada Nacional N2 🇵🇹
Uma das mais antigas e famosas estradas de Portugal, com 738 quilómetros de extensão.
Pelo interior, a estrada serpenteia, por assim dizer, através do coração de Portugal, desde a cidade de Chaves, no norte, até Faro, no extremo sul.





February 02, 2025

Portugal por aí - Bragança

 




Bragança - uma cidade de Trás-os-Montes mandada fortificar por D. Dinis. A fundação da cidade de Bragança é atribuída a um lendário rei Brigos, em 1906 a. C. É devido a este rei que surge o nome primitivo de Brigância.
Posteriormente, este território foi dominado pelos Romanos, que reedificaram o local no tempo do imperador Augusto César. Nesse tempo, foi dado o nome de Juliobriga a este local.
Foi destruída na altura da guerra com os Mouros. 
Foi mandada reconstruir em 1130 por D. Fernando Mendes, cunhado de D. Afonso Henriques, no lugar de Benquerença, tendo adotado este nome. A nova povoação acabou por travar novas lutas com os Árabes, que a destruíram.
D. Sancho I quis repovoar o local. Concedeu-lhe o primeiro foral, em 1187 e restitui-lhe o nome de Bragança.
Em 1390, D. Dinis mandou fortificar Bragança por ser uma cidade fronteiriça. Deu ordens para cercar Bragança com uma muralha e erigir um poderoso castelo. Mais tarde, D. João I mandou-o ampliar.
No dia 20 de fevereiro de 1464, o foral viria a ser confirmado e reformulado pelo rei D. Afonso V.

July 06, 2024

Portugal por aí

 


Chafariz dos Canos de Torres Vedras
Aguarela sobre papel 38x56cm
por António Bártolo



June 02, 2024

Antiga gasolineira

 


Fim do século XIX, início do século XX? Praça do Comércio. Lisboa.

foto de Jorge Pereira

Em cima da fonte pode ler-se, "[O homem] é o rei dos seres inferiores, não deve ser o tirano d'elles"



May 18, 2024

May 05, 2024

Portugal por aí

 

Escadaria da barragem da Varosa - Lamego - Portugal
Fotografia de Hugo Santos 



April 08, 2024

Portugal por aí - caminho de São Bento da Porta aberta

 

O caminho de São Bento da Porta Aberta é segunda maior peregrinação de caminhantes da Europa, recebendo, por ano, mais de 600 mil turistas e peregrinos de várias origens.


A Igreja de são Bento da Porta Aberta que começou como, Ermida de são Bento em 1615, uma capela com um pequeno alpendre que servia de abrigo a todos os que passavam, em meados do século XVII já tinha tantos peregrinos o ano todo que passou a ter as portas sempre abertas e acrescentou ao nome de são Bento, 'da Porta Aberta'.

Em 1845, o P. João José Peixoto, arcipreste de Pico de Regalados, ecscrevia:

"Hé notável pelo numeroso concurso de romeiros, que ahi se juntão em quasi todo o anno, sendo mais celebres os dias do primeiro sábado da quaresma, de 21 de Março, dia dos Prazeres de Nossa Senhora, no dia 11 de Julho, e desde 10 d’Agosto até dia d’Assunção de Nossa Senhora.

Hé grande a occurencia dos povos, e com tanta copia de esmollas que não há negocio de mais importancia entre aqueles paroquianos do que tractarem da eleição de paroquia com ponderosos impenhos, para nessa qualidade, poderem gozar do fructo d’essas esmollas com a maior avidez, o que, por muitas vezes, tem dado que fazer na freguesia."
O Santuário de São Bento da Porta Aberta está localizado na freguesia de Rio Caldo, município de Terras de Bouro, no Gerês. A Igreja actual que substituiu a Ermida é do século XIX.

Segundo li, o caminho de São Bento da Porta Aberta é segunda maior peregrinação de caminhantes da Europa, recebendo, por ano, mais de 600 mil turistas e peregrinos de várias origens.

Desde Fão até Terras de Bouro, são cerca de 70 quilómetros de caminho, unindo seis concelhos. O percurso é constituído por um troço central, que atravessa o concelho de Barcelos desde Vila Cova até à Pousa, e vários ramais que ligam cidades vizinhas ao itinerário principal. No total, são cerca de 120 quilómetros de trajecto já sinalizado.

Em território barcelense, são mais de 20 quilómetros de percurso divididos em duas etapas. A primeira inicia-se em Vila Cova e termina na Igreja Matriz de Barcelos (10,7 km). A segunda etapa arranca dali e estende-se até Padim da Graça, já no concelho de Braga (13,4 km). O Caminho de São Bento está dividido em sete etapas.

Pode ver-se o mapa aqui.




Ao longo dos tempos, são muitos os peregrinos e turistas que demandam ao Santuário. Uns fazem o percurso a pé, provenientes das mais diversas regiões do país. Muitos dos peregrinos fazem este percurso isolados, outros em família ou em grupo. 

Nestas caminhadas orantes, para além do sacrifício os peregrinos fazem diferentes tipos de ofertas ao Santo Patriarca. Algumas destas ofertas inserem-se numa tradição multisecular, como a oferta do sal, ovos, azeite, figuras de cera, etc.

As principais peregrinações, oficiais do Santuário são:

– 21 de Março (Morte de S. Bento)

– 11 de Julho (Festa de Padroeiro da Europa)

– 10 a 15 de Agosto (Grande Romaria Popular).

O Santuário celebra a 12 de Julho, desde 2014, a festa de S. João Gualberto (Monge Beneditino, fundador dos Valombrusanos) Padroeiro das Florestas em alguns países.


April 01, 2024

March 05, 2024

Bom dia

 


Sé Catedral de Angra do Heroísmo - por Michael Faldetta