Free Ukraine from Russia
Free Gaza from Hamas
Free USA from Trump
Free ONU from Guterres
Free Afghanistan from the Taliban
Free Iran from the Islamists
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Um relatório do Instituto V-Dem (Suécia) deste ano, traçou um processo de "autocratização" de países que dura há uma década em todo o mundo, com as fileiras das autocracias eleitorais mundiais a aumentar para 56 países em 2023. A Turquia de Erdogan é um membro proeminente e pioneiro do grupo - forjando um caminho iliberal seguido por governos de direita em países como a Hungria e a Índia e mobilizando a raiva populista para um mandato político muito antes dos Trumps e Bolsonaros do mundo terem feito o mesmo.
Este fim-de-semana, a história da Turquia pode mudar radicalmente. Os eleitores vão às urnas para a primeira volta das eleições presidenciais e parlamentares, com Erdogan e o AKP a enfrentarem o mais duro desafio ao seu governo. As sondagens mostram Erdogan atrás de Kemal Kilicdaroglu, o candidato presidencial de 74 anos apoiado por um bloco unido de partidos da oposição. Kilicdaroglu, membro do Partido Republicano do Povo (CHP), secularista, apresenta a sua candidatura como a de um funcionário público com um único mandato, com o objectivo de restaurar a democracia turca e de desmantelar o sistema presidencialista de Erdogan, instituído por referendo em 2017.
As probabilidades continuam a pesar contra eles, dado o domínio de Erdogan sobre todas as esferas do poder, inclusive os meios de comunicação social, mas o apelo da oposição nunca foi tão forte como agora.Um novo grupo de eleitores turcos, muitos dos quais só conheceram a vida sob Erdogan, parece estar a mobilizar-se para a mudança. "Alguns analistas consideram Kilicdaroglu uma figura semelhante ao Presidente Biden, que fez campanha para acabar com o rancor e a divisão da era Trump e como uma ponte para uma nova geração política", observaram os meus colegas.
Uma vitória da oposição turca e a defenestração do regime de Erdogan podem ter consequências significativas. Na cena mundial, a sua derrota poderia levar a uma relação mais saudável entre a Turquia e o Ocidente, descongelar o bloqueio da Turquia à adesão da Suécia à NATO e aproximar a posição equívoca da Turquia sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia do consenso da NATO.
Mas tudo isso pode ser insignificante em comparação com a mensagem simbólica que a derrota de Erdogan poderia causar. "Isso dirá algo sobre o futuro da democracia em todo o mundo, porque estamos a falar de um autocrata entrincheirado que está no poder há 20 anos", disse-me Gonul Tol, autor de "Erdogan's War: A Strongman's Struggle at Home and in Syria", durante uma sessão de informação organizada pelo grupo de reflexão do Middle East Institute, em Washington. "Se ele perder o poder através de eleições, isso dará a muita gente a esperança de que a onda autocrática possa ser invertida."
by Ishaan Tharoor in WP
#China: Former President & General Secretary of China, Hu #Jintao, Xi #Jinping's predecessor, has been physically removed from Communist Party Congress and has since disappeared. pic.twitter.com/yWHASApF9n
— Igor Sushko (@igorsushko) October 22, 2022
E não unirem-se nas cimeiras e depois fazerem negócios de comerciante pelas costas uns dos outros.
"If we don't get united... these dictators are gonna kill more people... It's not too much to ask that democratic countries get united, the same way that dictators are united, to end this gender apartheid regime" - @AlinejadMasih w/ @NicolleDWallace pic.twitter.com/U7zCCMPLks
— Deadline White House (@DeadlineWH) October 20, 2022
Hoje-em-dia é difícil os ditadores esconderem os crimes e é mais fácil lutar contra eles, porque o apoio extravasa rapidamente as fronteiras.
Vancouver. Impressionnante manifestation pour soutenir le combat des Iraniennes contre le voile obligatoire @AntonStruve pic.twitter.com/qzPLveUoXM
— L'important (@Limportant_fr) September 27, 2022
Iranian women removing their hijabs in protest and chanting ‘death to the dictator’ at the funeral of 22yr old woman who was killed after being arrested for breaking the hijab rule. These women are simply inspirational! pic.twitter.com/JereUlsiW8
— Ashok Swain (@ashoswai) September 17, 2022
A China andar a ameaçar países por causa de artistas fazer trabalhos contra a China é uma demonstração de fraqueza e não de força, mas é por isto que os ucranianos andam a lutar: para que o mundo não fique nas mãos destes déspotas. Qualquer dia Macron e Scholz também aparecem nestas instalações como apoiantes de Putin e dos seus crimes na Ucrânia.
A portrait that mashes Chinese President Xi Jinping and Russian President Vladimir Putin is displayed in the DOX Center for Contemporary Art in Prague on May 12. Molotov cocktails in soy sauce bottles are on the floor.
Sanções imediatas, como as defendidas por dirigentes europeus e dos EUA: nenhum avião voar no espaço aéreo bielo-russo e isolar o presidente; sanções a médio prazo. Estas têm que ser onde dói mais e faz mais mossa.
Os regimes dos ditadores são sustidos da mesma maneira que o Império Romano o era a partir do momento em que se tornou uma ditadura: César rodeava-se de tropas a quem pagava bem e de homens ricos e influentes que o protegiam a troco de grandes benesses de territórios e negócios. Quando essas pessoas deixavam de ser pagas ou deixavam de ter a proteção do Imperador para aumentar a riqueza, mudavam logo a sua lealdade para outro que lhes alimentasse as ambições ou, nas tropas, escolhiam um Imperador de entre eles e derrubavam o que lá estava para irem directamente à fonte [aka... 25 de Abril]. Portanto, onde dói mais a Lukashenko ou a Putin é perderem os suportes do regime: os grandes milionários/bilionários que vivem à sombra da sua proteção e, em contrapartida, os sustêm. O remédio é tornar inútil e até perigosa, a lealdade ao ditador: por exemplo, congelar todas as contas, bens e negócios que essa gente toda tem fora do país. Fechar completamente a torneira do exterior. Deixá-los secar. Entram em pânico.
O 'sequestro' bielorusso é um teste para a comunidade internacional
'Pirataria aérea' é apenas o último acto da brutal campanha de Alexander Lukashenko contra os seus opositores.
(...)
É contra este pano de fundo escuro e repressivo que os extraordinários acontecimentos de domingo tiveram lugar. De acordo com os media estatais, Lukashenko autorizou pessoalmente a aterragem forçada de um avião da Ryanair ao sobrevoar o espaço aéreo bielorusso entre a Grécia e a Lituânia - um sequestro em tempo real. Até enviou um avião de caça MIG-29 para garantir que o piloto cumpriu a sua missão após ter sido informado de uma ameaça de bomba, falsa.
A fúria de Lukashenko era um blogueiro e opositor de 26 anos de idade, Roman Protasevich. Protasevich é o co-fundador do Nexta. Desde as eleições presidenciais de Agosto passado, amplamente vistas como fraudulentas, tem relatado e coordenado manifestações contra o regime bielorrusso. Tal como outros críticos, ele tinha deixado a Bielorrússia para o exílio. Deve ter pensado estar em segurança na UE.