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August 08, 2022

Breakfast in b&w



August 06, 2022

Bom dia




Dammika Wijesingha

Cloud forest... Horton plain... central Sri Lanka 
by walker...




August 05, 2022

Diversidade biológica

 



imagem da net

Diversidade biológica

 


Variedade de bananas da Guiné


 Banana Mil Dedos (Musa 'Thousand Fingers') são uma das muitas variedades de bananas existentes. São também conhecidas como Pisang Seribu e Bahasa Melayu. Produzem proliferantemente frutos muito pequenos ao longo de todo o caule. A planta da bananeira tem 11,5 pés de altura enquanto que o cacho de bananas tem um comprimento de 10,5 pés. Apesar do comprimento extraordinário, continuam a surgir novas bananas no cacho. Os frutos do lado superior do cacho são maiores em tamanho e os do lado inferior são mais pequenos. Embora esta banana seja utilizada para fins ornamentais, os frutos são deliciosos. A pele é verde amadurecendo até ao amarelo vivo e a polpa é amarela mais pálida. A Banana Mil Dedos não tem  sementes. A textura é macia e o sabor é muito doce e semelhante ao sabor das bananas mais comuns.





banana Blue Java


cacho de banana de ouro do Brasil

August 04, 2022

As nossas cidades são pouco verdes

 


Duas consequências do aquecimento global e da desertificação dos campos são: grandes vagas de calor e o afastamento/desconhecimento da natureza pelas gerações mais novas o que não ajuda ao interesse pela conservação e preservação da diversidade biológica.

Como diz  Sir David Attenborough, quando éramos miúdos tivemos a sorte de viver mais ou menos imersos na natureza e vermos os insectos nas flores, as estações, os girinos crescer em rãs, etc., mas agora a vida nas cidades afasta as crianças da natureza. Não tem que ser assim. As cidades podiam ter pequenos pulmões verdes, jardins onde agora estão edifícios públicos derrocados e parques de cimento. As ruas deviam ter obrigatoriamente árvores de espécies variadas, adequadas às zonas, que pudessem ser abrigo de aves, alimento de insectos e outros seres da natureza. Para além de serem locais de irrupção da natureza na cidade, serviam também o propósito de ajudar a viver nas vagas de calor. Um parque, um jardim, árvores de copa larga, abrigam do calor, dão sombra, humidade e protecção durante os verões quentes.

Dantes era normal as cidades terem grandes árvores centenárias e fontes refrescantes espalhadas. Quando as casas eram quentes as pessoas saíam e iam sentar-se num jardim, num parque, num pradinho, perto de uma fonte, à sombra. Havia sempre perto quem vendesse uma limonada, um gelado...

Setúbal é uma cidade que tinha, quando vim para aqui morar, imensos pequenos pulmões verdes: pequenos jardins, zonas de casas antigas com grandes quintais, quintas com pequenos prados... numa vintena de anos arrasaram tudo e substituíram tudo por cimento. O que era verde é cinzento e castanho deprimente. Há zonas grandes que ainda se chamam, 'jardim de...'; 'quinta de...', mas já não há lá nenhum jardim ou quinta. Só prédios, alguns com janelas a 1 m do prédio vizinho. Ruas inteiras sem uma árvore, um arbusto, só cimento, cimento, cimento.  Quando faz aqui muito calor, de mais de 40º C, o que é frequente, não se pode sair à rua. Não há uma sombra, vai-se o caminho todo à torreira do sol. Tem que apanhar-se um autocarro ou andar meia-hora para chegar a um sítio com um pequeno jardim ou um parque. As casas ficam mais quentes e gasta-se mais electricidade a arrefecê-las com ar condicionado. Tudo feito sem pensar. Uma tristeza. 

A ganância dos construtores e dos imobiliários com a cumplicidade irresponsável e por vezes criminosa dos políticos fez das cidades cemitério de cimento.


Este homem fala com entusiasmo e sempre com sentido de humor.

 


É fascinante. Pode-se ouvi-lo durante horas a falar das estratégias que os animais têm para todas as situações da vida. 


July 24, 2022

Há visons em Barcelos??




National Geographic-Portugal
Marco Alves 
Barcelos -21-07-22

Épa, estava eu por volta das 9 e pouco da noite a fazer umas fotos de paisagem na ponte de barcelos, até que me deparo com um barulho estranho e quando olho vejo 3 visons americanos ao longe 😬 Ao início pareciam-me lontras bebés, mas mais tarde vi que não! Com a máquina toda configurada para paisagem e no tripé, foi o tempo de mudar para modo de poder fotografar os bichinhos e isto foi o melhor que consegui😁, mesmo com a trapalhada por nunca ter visto um destes e não ter a lente certa para o efeito, com pouca luz mas foi fantástico pelo registo e o encontro 🤩😍




April 17, 2022

Visions of Earth




 

Chris Byrne

@ChrisByrnePhoto

Wild horses in Torres Del Paine. The last photo taken on my trip with Marc Adamus. It’s been a wild couple of weeks to say the least, with incredible weather conditions and jaw dropping scenes.

March 16, 2022

Atmosfera

 



Mountain ash forest (Eucalyptus regnans) along Mt Bride road, Yarra Ranges, Australia.
— Lou Sarsol in Ancient Forests

February 25, 2022

Madeira a petrificar

 


Nico Den Heijer-Ancient Forests

The bottom of the root system of a fallen tree. It's just art.





February 07, 2022

O grande paradoxo das sociedades




Penso que foi Proust quem disse que não podendo mudar as pessoas entretemo-nos a mudar as instituições. Ele refere-se à natureza das pessoas, nomeadamente no que respeita à sua relação com o poder, mas a verdade é que também é difícil mudar as instituições. É que para mudar as instituições é necessário que as pessoas mudem, pois as mesmas pessoas, com a mesma natureza de apetência de poder, não produzem instituições diferentes. Pelo contrário, trabalham para a manutenção do seu poder. Veja-se como o PS já rasgou a proposta de tornar a nossa democracia mais representativa através da mudança da lei eleitoral. Só porque pode. E esse é o paradoxo. O poder gera mais vontade de poder e não vontade de mudar as instituições no sentido de maior justiça.

Por conseguinte, o que vemos quando olhamos para trás é que as grandes mudanças das instituições que mudam as sociedades são, por norma, precedidas de grandes acontecimentos catastróficos -geralmente guerras- onde quem mais sofre são os inocentes sem poder. É após esses acontecimentos que as pessoas mudam: ganham consciência das consequências das injustiças, da ganância de poder, da pobreza, da acumulação obscena de riqueza de uns à custa de outros, etc. e, durante um tempo agregam esforços e mudam, de facto, as instituições (quando isso acontece, porque também existem os casos de grandes guerras e revoluções produzirem mudanças institucionais piores, mais injustas). Depois, com o tempo, esquecem e deixam as instituições entrar de novo, em decadência. Quase todos querem a paz mas poucos evitam as guerras. E parece que não saímos deste ciclo. A UE é uma grande aventura de tentativa de quebrar o ciclo, mas as forças de entropia são muito grandes: nacionalismos, populismos, intenções hegemónicas. 

Quando olhamos estas imagens do encontro, hoje, entre Putin e Macron, é como se estivéssemos a ver um documentário do Discovery Channel: Putin recebe-o numa enorme sala branca cheia de símbolos históricos russos, com as mãos nos bolsos, ar blasé e fá-lo sentar-se numa ponta de uma mesa enorme para criar teatralidade de distância e poder. Poder é o que ele já não tem. Vendo bem, ontem dizia que a Ucrânia devia declarar-se neutra como a Suíça, mas a verdade é que em 2014, quando Putin a invadiu, a Ucrânia era neutra há muitos anos. Completamente desinteressada da NATO. Putin é que tinha acabado de ser vexado pelo Ocidente e precisava de mostrar aos russos, para conservar o poder internamente, que ainda era o Grande Urso. E agora a razão é a mesma: dentro da Rússia cada vez o querem menos e ele precisa de mostrar que ainda é o Grande Urso para se manter no poder. Mas quem olha este teatro dele vê-o como ele agora é: patético. 

Como se mudam as instituições na Rússia? Houve uma altura, depois da queda aparatosa da URSS, que as pessoas se uniram para mudar as instituições, mas não houve tempo, porque um indivíduo como este chegou ao poder e trabalhou para a acumulação. Agora é difícil. Será precisa uma catástrofe ou uma pessoa extraordinária como Gorbatchov. Às vezes aparecem, mas é muito raro.






February 05, 2022

Verde primevo

 


Perdemos muito com o nosso distanciamento da natureza, algo subtil e difícil de medir: uma quietude, um sentimento de ligação a coisas maiores do que nós, uma calma contra o ritmo frenético do nosso mundo todo interligado, uma fonte de criatividade... uma ligação a algo antigo e verdadeiro neste mundo fugaz, uma apreciação da beleza, e uma admiração por este estranho e maravilhoso cosmos em que nos encontramos. Todos nós sentimos essa coisa inominável quando caminhamos na floresta ou nos sentamos junto ao oceano ou olhamos para o céu numa noite luminosa. De alguma forma, restabelecemos a ligação com os nossos eus ancestrais e a longa cadeia de vidas que se estende até aos oceanos primitivos e à terra inalterada.

— Alan Lightman






Tristan Todd

in Lynn Canyon, BC, Canada.

January 18, 2022

Lema involuntário

 


Envolve-te, e despreza a vitória.

        Peter Handke

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