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September 14, 2020

Desviar o debate da desigualdade social para a questão racial não ajuda à melhoria das condições de vida





Adolph Reed is a son of the segregated South, a native of New Orleans who organized poor Black people and antiwar soldiers in the late 1960s and became a leading Socialist scholar at a trio of top universities.

Along the way, he acquired the conviction, controversial today, that the left is too focused on race and not enough on class. Lasting victories were achieved, he believed, when working-class and poor people of all races fought shoulder to shoulder for their rights


“An obsession with disparities of race has colonized the thinking of left and liberal types,” Professor Reed told me. “There’s this insistence that race and racism are fundamental determinants of all Black people’s existence.”

... in years past, the D.S.A. had welcomed Professor Reed as a speaker. But younger members, chafing at their Covid-19 isolation and throwing themselves into “Defund the Police” and anti-Trump protests, were angered to learn of the invitation extended to him.
...
Professor Reed and his compatriots believe the left too often ensnares itself in battles over racial symbols, from statues to language, rather than keeping its eye on fundamental economic change.

“If I said to you, ‘You’re laid off, but we’ve managed to rename Yale to the name of another white person’, you would look at me like I’m crazy,” said Mr. Sunkara, the editor of Jacobin.



June 24, 2020

"We can’t have healthy people on an unhealthy planet."



We can’t have healthy people on an unhealthy planet. The COVID crisis has shown us that nature, health, inequality and the economy are all interrelated and people are at the centre."

—Paul Polman, Co-Founder of IMAGINE


Top 10 risks over the next 10 years - long-term risk outlook for business - climate action failure tops list
The 2020 Global Risks Report identified environmental risks as the greatest systemic risks to our global economy.
Image: World Economic Forum

June 11, 2020

a reboque da necessidade de crescimento económico muita desregulação vai acontecer



Esta notícia é sobre a Andaluzia, mas é preciso ter cuidado com o que cá se vai passar.


La crisis abre la puerta a la desregulación ambiental y la especulación en el litoral andaluz



Al igual que otras administraciones autonómicas, el Gobierno andaluz ha tomado medidas de desregulación ambiental y urbanística amparándose en la necesidad de reconstrucción económica. Las organizaciones ecologistas y sociales temen una vuelta a la economía del ladrillo.





Duna de la playa de Valdevaqueros, en Cádiz. Foto de Rey Perezoso.

May 18, 2020

Leituras pela manhã - economia, a astrologia dos nosso tempos






As an extreme example, take the extraordinary success of Evangeline Adams, a turn-of-the-20th-century astrologer whose clients included the president of Prudential Insurance, two presidents of the New York Stock Exchange, the steel magnate Charles M Schwab, and the banker J P Morgan. To understand why titans of finance would consult Adams about the market, it is essential to recall that astrology used to be a technical discipline, requiring reams of astronomical data and mastery of specialised mathematical formulas. ‘An astrologer’ is, in fact, the Oxford English Dictionary’s second definition of ‘mathematician’. For centuries, mapping stars was the job of mathematicians, a job motivated and funded by the widespread belief that star-maps were good guides to earthly affairs. The best astrology required the best astronomy, and the best astronomy was done by mathematicians – exactly the kind of person whose authority might appeal to bankers and financiers.

In fact, when Adams was arrested in 1914 for violating a New York law against astrology, it was mathematics that eventually exonerated her. During the trial, her lawyer Clark L Jordan emphasised mathematics in order to distinguish his client’s practice from superstition, calling astrology ‘a mathematical or exact science’. Adams herself demonstrated this ‘scientific’ method by reading the astrological chart of the judge’s son. The judge was impressed: the plaintiff, he observed, went through a ‘mathematical process to get at her conclusions… I am satisfied that the element of fraud… is absent here.’

The historian Caley Horan at the Massachusetts Institute of Technology described to me how computing technology made financial astrology explode in the 1970s and ’80s. ‘Within the world of finance, there’s always a superstitious, quasi-spiritual trend to find meaning in markets,’ said Horan. ‘Technical analysts at big banks, they’re trying to find patterns in past market behaviour, so it’s not a leap for them to go to astrology.’ In 2000, USA Today quoted Robin Griffiths, the chief technical analyst at HSBC, the world’s third largest bank, saying that ‘most astrology stuff doesn’t check out, but some of it does’.

Ultimately, the problem isn’t with worshipping models of the stars, but rather with uncritical worship of the language used to model them, and nowhere is this more prevalent than in economics.

After the Great Recession, the failure of economic science to protect our economy was once again impossible to ignore. In 2009, the Nobel Laureate Paul Krugman tried to explain it in The New York Times with a version of the mathiness diagnosis. ‘As I see it,’ he wrote, ‘the economics profession went astray because economists, as a group, mistook beauty, clad in impressive-looking mathematics, for truth.’ Krugman named economists’ ‘desire… to show off their mathematical prowess’ as the ‘central cause of the profession’s failure’.

May 01, 2020

Isto é interessante - Manifesto for post-neoliberal development: five policy strategies for the Netherlands after the Covid-19 crisis



Compartilhamos o curto e claro manifesto com o qual acadêmicos holandeses propõem uma mudança do paradigma econômico mundial depois da crise da pandemia.
A nota é publicada por El Clarín, Chile, 27-04-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
Aparentemente a Holanda é o país que com mais força está tomando o desafio de reestruturar sua economia a partir do que nos vivemos no presente. Nesse contexto, 170 acadêmicos holandeses escreveram um manifesto em cinco pontos para a mudança econômica pós-crise da covid-19, baseado nos princípios do decrescimento:
1. Passar de uma economia focada no crescimento do PIB, a diferenciar entre setores que podem crescer e requerem investimentos (setores públicos críticos, energias limpas, educação, saúde) e setores que devem decrescer radicalmente (petróleo, gás, mineração, publicidade, etc.).
2. Construir uma estrutura econômica baseada na redistribuição. Que estabelece uma renda básica universal, um sistema universal de serviços públicos, um forte imposto sobre a renda, ao lucro e à riqueza, horários de trabalho reduzidos e trabalhos compartilhados, e que reconhece os trabalhos de cuidado.
3. Transformar a agricultura para uma regenerativa. Baseada na conservação da biodiversidadesustentável e baseada em produção local e vegetariana, ademais de condições de emprego e salário justas.
4. Reduzir o consumo e as viagens. Com uma drástica mudança de viagens luxuosas e de consumo desenfreado, a um consumo e viagens básicas, necessárias, sustentáveis e satisfatórios.
5. Cancelamento da dívida. Especialmente de trabalhadores e donos de pequenos negócios, assim como de países do Sul Global (tanto a dívida a países como a instituições financeiras internacionais).



O manifesto holandês aqui. Versão inglesa aqui.

April 26, 2020

Os mesmos de sempre a defender o mesmo de sempre. Livrem-nos desta gente medíocre!


Pedro Adão e Silva já veio dizer que no pós-pandemia, a maneira de ultrapassar a crise económica é fazer cortes no SNS ou nos salários dos professores... ainda não saímos da crise, ainda se batem palmas aos trabalhadores da saúde e se tecem loas aos professores por estarem a fazer, com o seu tempo de descanso legal e o seu dinheiro e materiais pessoais o que os 70 ministros e secretários não sabem fazer e já estas luminárias vêm dizer que a única solução é maltratar o SNS e ir directamente ao salários dos professores... e que tal cortar o salário destes indivíduos que têm um cassete nos seus intelectos e nenhuma solução a não ser castigar sempre os mesmos.

Quer dizer, defendem, na UE, que se invista em dez de se cortar, mas cá dentro defendem que deve-se cortar e levar a austeridade aos mesmos de sempre.

Não admira que estejamos sempre  na mó de baixo se são estes medíocres intelectuais que andam a formar as novas vagas de futuros dirigentes.

Andamos de crise em crise sempre com estas ideias, mas nem mesmo com as evidências em frente do nariz percebem e marram sempre a direito.





March 26, 2020

E que tal mudar de estratégia?



Por exemplo, aproveitar para reestruturar as dívidas e até para perdoar dívidas a países de outros continentes, demasiado pobres para conseguirem enfrentar este problema, se/quando lá chegar. Dar uma hipóteses do mundo sair disto sem ser com a miséria generalizada e as grandes corporações a tornarem-se pac-mans de países inteiros.

Portugal e oito outros países da UE pedem emissão europeia de dívida para enfrentar crise provocada pelo coronavírus

António Costa e oito outros líderes europeus subscreveram uma carta dirigida ao presidente do Conselho Europeu.

February 17, 2020

¿ Desde quando os economistas são pensadores políticos e filosóficos?



Está na Euronews um economista a dar uma entrevista. Um tipo que ganhou um prémio Nobel. Vá-se lá saber porquê... Fala das políticas que devem ser adoptadas na Europa, faz previsões sobre o futuro baseado em considerações filosóficas sobre a natureza dos povos... what?? Mas desde quando é que os economistas, representantes dessa não-ciência que tem feito grandes estragos sociais, passaram a ser pensadores políticos e filosóficos??

November 28, 2019

O afundamento da civilização já começou e as rebeliões são o seu sintoma e podem ser o seu antídoto salutar





Enfrentamos, hoje-em-dia, dois perigos mortais: a transformação da Terra numa fornalha e a violência dos Estados ineficazes para lhe fazer face.
O aquecimento climático já começou. O lago Tchad está praticamente seco e o Sahara avança 600 metros todos os anos. Os ciclones estão cada vez mais violentos, as tempestades tornaram-se um hábito em França e o Reno, com a sua falta de água já não é uma auto-estrada fluvial da economia europeia.

A inacção dos Estados ao mesmo tempo que o seu zelo em cumprir todas as exigências de um capitalismo destrutivo e é cada vez mais evidente e insuportável. Dizer que a justiça social e a justiça climáticas estão ligadas é um eufemismo. A injustiça social e a incúria climática são duas faces da mesma lógica de exploração devastadora do planeta e de tudo o que vive. A corrida para o abismo é ao mesmo tempo climática, ambiental, económica, social e política pois é o produto de um dispositivo global. O da governança pelos números de uma imensa máquina algorítmica e financeira.

Que importam os relatórios dos especialistas e as promessas nas cimeiras mundiais? Como diz Ken Loach, "já não é preciso um patrão para explorar as pessoas pois a tecnologia encarrega-se disso."
O capitalismo financeiro devasta o trabalho e o ser humano com a mesma aplicação com que devasta o planeta. E a cada minuto que passa nós próprios nos entregamos ao Leviatan numérico digital todas as informações necessárias para a nossa transformação em mercadoria.

A lógica da financeirização, por ser algorítmica, impõe-se a todos: ao Estados, prisioneiro dassuas dívidas soberanas que representam 75% do PIB mundial. É as mercados e não ao povo que os governos prestam contas. À medida que se reduz a sua margem de manobra e que a corrupção se torna mais visível, desesperam os povos de caminhos políticos colectivos possíveis e, esta desesperança é a mãe das rebeliões.

A rebelião é o momento em que o ser vivo se re-materializa exige o seu direito. Sem argumentos e sem legitimidade, a resposta dos governos é sempre a mesma: repressão cada vez mais feroz. Se a política é, como dizia Foucault, a guerra continuada por outros meios, a sua falência abre a possibilidade de uma guerra dos poderes contra os povos. No dia 21 de Outubro o Presidente do Chile, Piñera, disse, "Estamos em guerra contra um inimigo poderoso e implacável que não respeita nada nem ninguém e que se presta a fazer uso da delinquência e da violência sem limites." O mesmo dizia o ministro francês do Interior sobre a mobilização dos gillets jaunes. A violência da reacção dos governos às insurreições de 2019 é a medida do pânico que inspiraram.

Esse pânico foi visível em França, na Algéria, em Hong-Kong. Os governos vão alternando entre repressão e cedência.















Os povos gritam a sua cólera na Venezuela, no Sudão, no Haiti, no Senegal, na Algéria, no Chile, na Bolívia, nas Honduras, na Guiné Conakry, na Catalunha, em Teerão, como antes na Tunísia e n o Egipto. As semelhanças são idênticas. São rebeliões sem preparação, massivas e largamente populares, resilientes face à violência do Estado.
Surgem ligadas a práticas governamentais sentidas como ameaças à sobrevivência e ao modo de vida ou à liberdade das pessoas e famílias. Não têm, nem ideologia subjacente, projecto político conhecido ou estratégia revolucionária. São movimentos que exigem democracia, justiça, igualdade e moralidade pública.

Vivemos num tempo marcado pelo aumento das rebeliões civis no mundo que parecem ligadas à mundialização numérica e financeira e às suas três lógicas sócio-políticas dominantes: acentuação considerável das desigualdades, financeirização dos dispositivos de governança que alimentam a corrupção das elites e crise dos sistemas políticos, nomeadamente de representação. Este último ponto é essencial. Por culpa do falhanço do sistema de mediação, todas os sofrimentos, tensões sociais e conflitos se tornam potencialmente explosivos. É por isso que as rebeliões, em partes do mundo tão diferentes, se assemelham tanto.

O acentuar das desigualdades e a visibilidade crescente da corrupção minam irremediavelmente a legitimidade dos Estados que já só têm a violência para se fazer respeitar.

Duas décadas de rebeliões:
    2001 : 19-20 décembre soulèvement en Argentine contre le FMI, la dette et l’austérité. « Que se vayan todos »16
  • 2005 : 27 octobre-17 novembre : émeutes en France après la mort de deux jeunes, Zyed et Bouna.
  • 2006 : Mars : mobilisation et blocages contre le Contrat Première Embauche en France.
  • 2008 : émeutes contre la vie chère au Burkina Faso, au Cameroun, au Mozambique (février), au Sénégal (mars), au Bangladesh, en Côte d’Ivoire, en Égypte, à Haïti (avril), en Somalie (mai).
  • Du 6 au 31 décembre : émeutes en Grèce après la mort d’Alexis Grigoropoulos tué par la police.
  • Mars : émeutes au Tibet Chinois.
  • 2009 : 13 juin jusqu’à fin juillet : soulèvement en Iran après la victoire annoncée de Mahmoud Ahmadinejad à l’élection présidentielle.
  • Janvier-mars : grève générale contre la vie chère aux Antilles françaises.
  • Juillet : soulèvement Ouïghours dans le Xinjiang (Chine)
  • 2011 : année du « printemps arabe » : soulèvements en Tunisie, en Égypte, en Libye, au Yémen, en Syrie, au Bahreïn, en Algérie, en Jordanie, au Maroc.
  • 15 mai : lancement du mouvement des Indignés en Espagne.
  • Juin : manifestation et émeutes contre la réforme constitutionnelle au Sénégal.
  • 6-11 août : émeutes en Angleterre (Londres, Birmingham, Leeds, Liverpool, Bristol, Salford, Manchester et Nottingham) après la mort de Mark Duggan, tué par la police.
  • Octobre : lancement d’Occupy Wall Street.
  • Septembre : début de la révolte contre la corruption de Wukan (Guangdong) en Chine.
  • 2012 : « Printemps érable » : mobilisation étudiante au Québec.
  • Janvier mars : révolte contre la corruption de la ville de Wukan  (Guangdong) en Chine.
  • Février-avril : révolte contre les projets hydroélectriques en Patagonie (Aysen).
  • 2012- 2015 : montée exponentielle des attentats djihadistes dans le monde.
  • 2013 : Mai-juin : occupation de la place Taksim à Istanbul et affrontements dans toutes les villes du pays.
  • 21 novembre : début de l’occupation de la place Maidan à Kiev.
  • Juin-juillet : mobilisation contre le prix du bus puis contre la corruption au Brésil.
  • 2014 : Janvier- février : occupation de la place Maidan à Kiev.
  • Mai à juillet : manifestations et émeutes contre le Mundial à Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Guarulhos, Brasília, Belo Horizonte, Salvador de Bahia, Fortaleza, Curitiba.
  • Novembre décembre : mouvement des Ombrelles à Hong Kong.
  • Août : émeutes à Ferguson après la mort de Michael Brown, tué par la police.
  • Octobre : soulèvement au Burkina Faso contre la réforme constitutionnelle et le cinquième mandat de Blaise Compaoré.
  • 2015 : Avril : émeutes à Baltimore après la mort de Freddie Gray, tué par la police.
  • 2016 : Mai : affrontements lors de la mobilisation contre la loi Travail en France. Nuit debout.
  • Émeutes contre la pénurie au Venezuela.
  • 2017 : Janvier : 69 émeutes au Mexique en raison du prix du carburant.
  • Avril à juin : 109 pillages et émeutes au Venezuela contre la pénurie et le régime.
  • 2018 : Janvier : 26 émeutes en Tunisie liées à la vie chère.
  • Janvier : 32 pillages et émeutes au Venezuela contre la pénurie.
  • Avril-mai : résistance de la ZAD de Notre-Dame-des-Landes
  • Mai-septembre : violente mobilisation contre Ortega au Nicaragua.
  • Juillet : violentes manifestations contre la corruption en Irak.
  • Novembre-décembre : soulèvement des Gilets Jaunes et mobilisation lycéenne.
Affrontements lors de mobilisations sociales, urbaines et écologiques
2014
2015
2016
2017
2018
Afrique
85
63
88
128
187
Amérique
131
140
187
200
161
Asie
56
52
35
51
49
Europe
88
31
140
36
174
Total
360
286
450
415
571
Estas vagas sucessivas de revolta não têm escatologia revolucionária nem vontade anarquizante de destruição das instituições. São rebeliões contra a corrupção e a incompetência. A corrupção não tem cor política e alimenta a desesperança global.

A crise profunda da governabilidade combina-se com a perda da visão de um futuro comum. A ameaça da guerra de todos contra todos já se manifesta na crise dos migrantes no Mediterrâneo. O medo das minorias como germes de destruição de uma identidade nacional. Germes de uma desagregação bélica da humanidade num momento em que mais necessitava de unidade. Como dia Harald Welzer, "É necessário um renascimento do pensamentos político enquanto crítica de todo o limite das condições de sobrevivência do outro."

O que faz a Humanidade é a consciência de si mesma e a sua consciência do tempo, da capacidade de sonhar, de esperar, de inventar e de se inventar. O consentimentos dos pobres alimenta-se de uma esperança ou de um medo. A mobilização política tanto capta os sonhos como as cóleras. Ora, os poderes não estão em condições de desenhar um futuro. Os chilenos gritam, "eles roubaram-nos tudo, até o medo." Se hoje-em-dia governar cada vez mais se assemelha à guerra é porque a abolição de um futuro está a tornar os povos ingovernáveis.











O desafio hoje não é o de salvar a democracia representativa mas o de reunir o povo na procura de um futuro comum, uma ética comum.

Ao contrário do que dizem os colapsólogos, o afundamento tanto anunciado não será um afundamento técnico-económico que, de um dia para o outro, porá fim à nossa civilização e, consequentemente, à política. O afundamento anunciado já começou. É no terreno político que ele se manifesta numa escala planetária e as rebeliões não são a causa desse afundamento. Elas são o seu sintoma e podem ser o seu antídoto salutar.

Alain Bertho in le-ffondrement-a-commence-il-est-politique/?
(tradução -sintetizada- minha)