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October 29, 2025

O que Ana Drago diz bate certo com as ideias do BE

 

Numa altura em que se diz que os valores europeus estão em crise, discutir os valores europeus, os direitos das mulheres, fazer oposição à escravidão religiosa e aos valores da ditadura é uma palhaçada, diz ela, porque não há habitação nem saúde nem professores. Bate certo com as ideias do BE que vão em flotilhas defender o Hamas, uma organização terrorista mil vezes pior que a ditadura de Salazar, que defende e pratica o assassinato de crianças, a violação sistemática de mulheres, o casamento infantil (pedofilia) a opressão religiosa das mulheres, a imposição da burka como apagamento social das mulheres, o assassinato de gays, etc. Portanto, que interessa a discussão dos direitos das mulheres ou da vida em liberdade? É fácil ser a favor de terroristas num país livre, difícil é ser livre num país de terroristas - mas é claro que esta discussão é uma palhaçada...


October 01, 2025

Como suicidar-se politicamente

 

Bloquistas argumentam que BE continua representado na política nacional e que a missão pode ser um “estímulo” para a campanha. Mas há críticas sobre a falta de debate em torno da substituição na AR. https://www.publico.pt


A chefe do partido e única deputada do partido foi para a flotilha daquela rapariga que deixou de ir à escola para aparecer nas notícias internacionais como grande defensora dos direitos humanos - cá dentro despede grávidas. Parece que foi com outros que também querem internacionalizar-se. A flotilha parece ser uma espécie de estágio internacional para impressionar olheiros, como no futebol. 


July 24, 2025

A Ventura o que é de Ventura, a Costacenteno o que é de Costacenteno

 

Quando comecei a ler este 'testemunho', pensei apenas que este senhor é mal pensante, que não sabe considerar as questões usando o pensamento, mas quando cheguei ao último parágrafo desenganei-me: é só mais um artigo de um extremista manipulador cujo objectivo é dizer que o governo de Montenegro é igual ao Chega. Chiça! É caso para dizer, já chega de tanta demagogia e extremismo.

Retirando a gordura de demagogia e falsidade que chega ao ponto de dizer que em Portugal os imigrantes "são sacos de pancada" e referindo-nos aos factos, o artigo fala de um imigrante ilegal que fez o pedido de residência e o pedido foi indeferido, por razão de ele estar sinalizado noutro país do espaço schengen, e foi, na altura, convidado a sair. Ele interpôs recurso para ficar e está à espera da decisão da AIMA.

Entretanto, como foi sinalizado por algo, noutro país do espaço europeu, está retido num Centro Habitacional, pois o juiz considerou que havia o perigo de ele fugir para outro país europeu e desaparecer no espaço schengen. Ao fim de mais de 2 anos no país ainda não fala português e precisa de intérprete.

O que está mal em todo este caso, são os serviços do Estado. A lentidão dos serviços e o não cumprimento dos prazos legais. Aqui, já deviam ter pedido ao tal país que o sinalizou que enviasse informações para que o juiz aqui possa tomar uma decisão. Mas isso não acontece só ao senhor do caso aqui citado, acontece a todos nós. 

Este político do BE devia queixar-se, em primeiro lugar do governo de Costa, do qual fez parte, como camarada de geringonça e, portanto, cúmplice do enorme problema que hoje temos. 

Foi esse governo Costacenteno, seguido depois por Medina, que cortou os serviços públicos, aprofundando os despedimentos de PPC e acabou com o SEF, deixando todos os serviços que lidavam com imigração e fronteiras, no caos. Depois, sabendo que não tinha funcionários nem serviços, sequer, para lidar com imigrantes, chamou para cá mais de 1 milhão de imigrantes num par de anos.

Isto é a total irresponsabilidade e incúria. 

Sabia que isso ia afectar os serviços? Saber sabia, mas esteve-se nas tintas. Os amigos, como ele próprio dizia, recorriam a ele directamente para fazer bypass da burocracia que "é um inferno". 

Agora temos este problema, em cima da tradicional lentidão dos serviços e da degradação que o governo Costacenteno impôs a todos os serviços públicos, da justiça à saúde, da educação às forças de segurança. 

Os serviços já eram maus, mas fechá-los para livrar amigos ministros de encrencas, não terá sido a melhor solução.

Eu tenho uma empregada a dias, há mais de 25 anos. Quando ela veio para cá estava já há um ano no país e trabalhava sem contrato para outras pessoas. Passados 6 meses ou 1 ano de trabalhar na minha casa, pediu-me para fazer contrato, para poder pedir visto de residência e ter acesso a benefícios. 

Fiz o contrato nos termos da lei e depois ela andou 4 anos até conseguir o visto. À época, para pedir o visto, tinha que ir-se a um consulado em Espanha. Aqui em Portugal não tratavam disso. Se se morava no Norte era em Vigo (acho) e quem morava para o Sul era em Huelva (?). Já não lembro ao certo das cidades, mas lembro-em que ela teve de ir lá duas vezes, porque entretanto findavam os prazos de decidirem e era necessário revalidar tudo. Para além disso era necessário entregar pedidos na inspecção do trabalho, nas finanças, na SS e sei lá mais o quê. Sei que, de vez em quando, ela pedia-me para assinar papéis para entregar aqui e ali.

Ao fim de uns três anos desta macacada, aparecem-me em casa, por duas vezes, espaçados por dois meses, dois inspectores das finanças que vinham ver se ela lá estava a trabalhar e só ao fim de 4 anos é que ela conseguiu o visto de residência, que tinha de ser confirmado ou revalidado de x em x tempo. Só ao fim de quase 6 anos de estar em Portugal é que ela pôde ir visitar a família ao Brasil. Nunca foi detida ou expulsa porque não tem cadastro nem tinha nenhuma sinalização contra ela em lado algum. Mesmo assim, foi esta complicação.

Isto é assim para toda a gente, menos para os amigos com cunhas.

Eu estou à espera que me chamem para a Junta Médica e como já passou o prazo e o atestado já caducou, já tive de andar em vários serviços públicos (de saúde, das finanças) a pedir e entregar papéis. O ex-ministro da educação, João Costa, desviou milhares de médicos das Juntas para perseguir professores.

Portanto, lamento informar este militante do BE daquilo que ele já está farto de saber mas finge que não sabe para poder vir fazer demagogia barata para o jornal: o país tem uma péssima gestão dos serviços públicos e tudo funciona tarde e muitas vezes mal e do lado das pessoas que precisam dos serviços há prejuízos económicos, sociais e de saúde mental. 

Portanto, vir dizer que os imigrantes em Portugal são "sacos de pancada" da polícia para agradar a Ventura, que é o dono do governo de Montenegro, é apenas ser desonesto, creio que com intenção populista ao melhor estilo de Ventura. 


Testemunho sobre a vergonha que sinto

José Soeiro, (ex-deputado do BE) 
expresso.pt/opiniao

A história conta-se rápido e eu sinto muita vergonha pelo modo como, no meu país, instituições estão a tratar estas pessoas. Singh (vou usar este nome) trabalha há dois anos e meio numa empresa portuguesa de engenharia e construção, do norte do país. Tem um contrato sem termo, permanente. Paga todos os meses as suas contribuições para a segurança social, o seu empregador também. Constrói e requalifica estradas. Muitos de nós já percorremos certamente caminhos e autoestradas asfaltadas por ele.

Sexta-feira recebi o alerta por um amigo comum: o Singh estava “detido”. Como assim?, pensei. Por que razão? Quem me fez chegar a informação explicou que, quando a polícia o foi “buscar”, esclareceu que “não havia crime”, mas ele teria de seguir com as autoridades. Ficou preso no “Centro de Instalação” na rua Barão Forrester, no Porto. Ainda lá está.

Na segunda-feira, ao fim do dia, estive à porta do “Centro de Instalação Temporária”, em quase tudo semelhante a uma prisão para imigrantes, gerido pela PSP. Além daquele nome pomposo, o CIT tem outra designação orwelliana: “Unidade Habitacional de Santo António”.

O Singh não tem ainda autorização de residência, apesar de ter feito o requerimento na AIMA há mais de dois anos, de ter contrato sem termo e de pagar contribuições à Segurança Social desde fevereiro de 2023. Como tantos outros trabalhadores migrantes está “irregular”, mas não por sua responsabilidade.

(...) solicitou os documentos corretamente, mas o Estado, o mesmo Estado que o reconhece para receber as suas contribuições, não respeita os prazos que a lei portuguesa define para lhe responder e dar documentos. Esperou uma eternidade até ter uma primeira decisão, que chegou em março deste ano - e o pedido vinha indeferido.

Razão: ter uma menção no Sistema de Informação de Schengen (que não tem natureza criminal!). Do que as autoridades portuguesas se esqueceram foi de fazer o que a lei e o regulamento europeu obrigam: contactar o Estado que havia feito essa menção. O Singh apresentou os seus argumentos e o processo está em análise.
É preciso continuar a aguardar. E no entanto, o Singh foi privado da sua liberdade.

A “Unidade Habitacional” [onde está] pouco difere de uma prisão. Mesmo que os “presos” não estejam ali por crime algum. “O indivíduo é calmo e colaborante”, “apresentou o seu passaporte”, diz o relatório.

Teve direito a um intérprete, que não falava punjabi.

Como o Singh está irregular e houve um indeferimento, foi convidado a abandonar voluntariamente o país. Como apresentou recurso e disse que não pretendia abandonar Portugal, foi preso no Centro de Instalação. 

Acontece que apresentar recurso e não abandonar o país não é motivo para ser detido: não constitui nenhuma ilegalidade mas apenas uma fase normal do processo. Então, qual o argumento utilizado pelo juiz? É o facto de haver “risco de fuga do país”. Preso por ter cão e por não ter.

Mas há mais: o juiz refere ainda, no seu despacho, a “utilização ilegal da sua força de trabalho pela empresa onde trabalha”. A empresa, sugere-se, poderia estar a utilizar “atividade de cidadão estrangeiro em situação ilegal”. Sucede que Singh não está numa situação ilegal, mas sim irregular por não haver uma decisão final da AIMA.

E a empresa não utilizou de forma ilegal a sua força de trabalho, na medida em que lhe fez um contrato, declarou o empregado ao Estado e à Segurança Social, paga mensalmente o salário e o subsídio de refeição, desde o início de 2023, e as contribuições relativas a este trabalhador.

Sinto uma profunda vergonha pelo modo como o Estado português está a tratar estas pessoas. Pela forma como estamos a humilhar quem não cometeu nenhuma falta e faz tudo para se regularizar. Pelo modo como as autoridades administrativas atropelam os mais básicos procedimentos. Como se pressiona as forças de segurança para terem comportamentos de milícia contra imigrantes.
(...)
Como se passou a um ambiente de criminalização política dos trabalhadores imigrantes, vulnerabilizados pelo seu isolamento, perseguidos pelas ilegalidades do Estado, feitos sacos de pancada de um governo que não tem soluções para combater a desigualdade. Sei que este é o país sonhado de Ventura, que triunfa ao impor ao governo-sombra de Luís Montenegro a sua agenda xenófoba. 


March 24, 2025

Louçã é anedótico (ou como a ideologia cega)

 


Louçã: “Candidato-me porque temos um fascista na Casa Branca”



Ex-coordenador do BE candidata-se a deputado porque “o mundo mudou” e “parte da esquerda” ainda não percebeu.

Por que é que aceitou este convite para ser cabeça de lista por Braga? Estava com saudades do Parlamento ou é um pequeno sacrifício que faz?
Não, é uma resposta a uma emergência. Eu não tinha concebido voltar a ser deputado. Mas Donald Trump tomou posse no dia 20 de Janeiro. Estes dois meses que passaram são um tumulto. Nós temos um fascista na Casa Branca. E isso muda a política. A política transformou-se numa espécie de zombie em que os líderes europeus andam apatetados com medo do seu inimigo, que agora é os Estados Unidos, a correr para uma estratégia armamentista.

Público

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Louçã volta ao Parlamento "porque há um fascista na Casa Branca, a esquerda ainda não percebeu, os líderes europeus são todos patetas e têm uma estratégia armamentista."

Louçã é um cómico. Não que eu discorde da afirmação de que há um fascista na Casa Branca. O que acho cómico é Louçã, nestes anos todos, nunca ter percebido que há um fascista no Kremlin e, nem mesmo agora, depois de ver que o fascista da Casa Branca se inspira e revê no fascista do Kremlin e, acima de tudo quer ser ser parceiro e o imita, ele percebe que é por o outro do Kremlin ser um fascista.

Também é cómico criticar a estratégia de os países europeus se armarem e nunca ter reparado que Putin não faz outra coisa senão armar-se e fazer guerra a toda a gente com quem tem fronteira. 

Aos líderes europeus que estão a armar-se para a realidade do fascismo russo ser agora acompanhado do fascismo americano que rasgou todos os tratados e alianças -coisa que estavam habituados a ver o fascista Putin fazer, mas não a democracia americana- Louçã chama patetas, mas então, que nome daremos nós ao Louçã  que afirma voltar ao serviço porque agora há 1 fascista? 

Louçã é um cómico e não ponho aqui o resto da entrevista porque não tem interesse nenhum. É um despejar de cassete.

February 25, 2025

O BE anda a cometer ilegalidades com imigrantes?

 

Fui dar com este texto de uma tal Sofia Afonso Ferreira, no X. Depois de ler o texto, gostava de saber: 

- O BE anda a falsificar documentos para prestar apoio ilegal a imigrantes ilegais? Andam a pôr imigrantes islamitas e brasileiros criminosos de gangues no país de modo ilegal? 

Será que este partido, como não elegeu quase nenhum deputado, pô-los por aí em revistas e jornais a trabalhar na sombra?

De resto, a falta de educação de deputados nas redes sociais, equivalente à de Ventura, de que se queixam no Parlamento, é uma lástima.

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Sofia Afonso Ferreira

@sofiafonsoferre

https://sabado.pt/portugal/detalhe/sede-do-be-e-a-sede-fiscal-de-duas-empresas-de-apoio-ilegal-a-imigracao-nao 

A @revistasabado não respeitou o prazo legal para publicar o meu Direito de resposta ao artigo publicado sobre as duas empresas com morada fiscal na sede do Bloco de Esquerda. O artigo foi um dos cinco mais lidos da semana, espero que a minha resposta seja a mais lida no X. 

Exmº. Sr. Diretor-geral Carlos Rodrigues, Ao abrigo do Direito de Resposta consignado na Lei da Imprensa, venho por este meio exercer o meu direito na qualidade de visada na vossa notícia “Sede do BE é a sede fiscal de duas empresas de apoio ilegal à imigração? Não”, publicada em 19/02/2025, na revista Sábado, versão "online", criação do vosso jornalista Diogo Barreto, em que fui objeto de referências diretas após uma conversa telefónica no dia 18/02/2025 e que carece de várias observações. 

Baseando a notícia em vários textos da minha autoria na rede social X no dia 15 de Fevereiro e nos dias posteriores, onde afirmei que duas empresas, Hello Dreams e Vision For Tomorrow, partilhavam desde 2022 a morada fiscal com a sede do Bloco de Esquerda (BE) situada na Rua da Palma n.º268, o jornalista declarou ser uma informação errada dando a justificação que tal se devia ao facto da sede estar “apenas registada num edifício que partilha o número da porta do BE”. 

Esta informação está factualmente e em termos legais errada – consultando o próprio mapa publicado no artigo em que o jornalista baseia a sua conclusão, uma análise mais atenta revela que aquele edifício/fracção não tem número atribuído no pátio, facto consubstanciado na morada fiscal da primeira empresa instalada no espaço reportar à Rua do Benformoso, 151H. 

Em nenhuma morada fiscal das duas empresas surge qualquer indicação conforme o Manual de Endereçamento dos CTT para moradas, assim como nenhuma tem número de polícia atribuído, conforme especifica o n.º 2 do artigo 71º do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa. 

A Câmara Municipal de Lisboa também não recebeu um pedido de atribuição de numeração de polícia para os prédios do pátio privado com acesso pelo portão do prédio sito na Rua da Palma n.º268 e a Autoridade Tributária e Aduaneira exige que as empresas forneçam moradas completas para fins fiscais. 

Como ficou demonstrado, o título do artigo não tem sustentação – não só pelos motivos que acabei de apresentar como as justificações no próprio artigo não me desmentem, pelo contrário, dão-me razão. 

A pessoa contactada pelo jornalista para clarificar a questão, Arménio Maximino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado, explicou que a incorreção ao não especificar o pátio ou as frações dos prédios no registo será um erro no registo da morada das empresas, mas que não constitui qualquer ilícito e que só prejudica as próprias. 

Portanto, confirma que de facto a morada fiscal das empresas é a que indiquei e no caso de ser erro não constitui crime, mas a Autoridade Tributária e Aduaneira diz que informações incompletas por parte das empresas podem levar a multas ou outras consequências legais. 

Deixo esta contradição para os especialistas na matéria debaterem. O artigo também utilizou um comentário meu à deputada Joana Mortágua retirado da minha conta pessoal no X. Ao comentário da deputada ao interpelar outra pessoa, 
"Vamos lá ver se percebeste bem: todos os edifícios deste beco são Rua da Palma 268. Mas só um é a sede do bloco. Dá para serem sérios só de vez em quando ou esse barco já partiu? É que ainda há diferença entre burrice e desonestidade",

 eu repliquei "Joana, o que é que pesou mais, a sua burrice ou a desonestidade, quando não viu no logradouro do palácio do seu partido um negócio ilegal de milhares de imigrantes?". 

Ora o jornalista só acrescentou a primeira parte do comentário da deputada, mas optou por publicar o meu integralmente, dando a entender que o tom agressivo e rude teria sido da minha parte quando as palavras foram proferidas em primeiro lugar pela deputada, e arrematou o caso com uma opinião pessoal “Sofia Afonso Ferreira mordeu o isco”. 

Mas mais grave foi o atropelamento deontológico que ocorreu neste artigo. À pergunta do jornalista se teria conhecimento de uma condenação em tribunal que comprovasse, ou se tinha provas concretas de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, pedi que essa parte da conversa não fosse reproduzida por a minha resposta evocar conversas informais com pessoas que trabalham na zona em causa e também por, enquanto cidadã, compreender que não me compete debater ou denunciar casos de natureza criminal, mas apenas expor os mesmos baseando-me em informação pública e verificável, deixando tarefa de denúncia e investigação criminal a quem compete e terá legitimidade para o fazer. 

O jornalista decidiu não respeitar o pedido e publicou: "O que me disseram é que este caso está a ser seguido na Polícia Judiciária, mas é informação que não confirmei. E não me interessa confirmar", acrescenta Sofia Afonso Ferreira, dizendo que a conclusão "é óbvia, basta seguir o rasto". 

Não só cortando o que eu afirmei pelo meio como alterando completamente o sentido de tudo o que transmiti. Os meus textos publicados na rede X visavam duas questões específicas – pedir publicamente esclarecimentos ao Bloco de Esquerda pelo facto de cerca de vinte empresas instaladas uma loja situada no pátio da sua sede nunca terem levantado suspeitas de praticar ilegalidades e qual o motivo de duas das empresas, as únicas entre vinte que têm a morada fiscal na Rua do Benformoso nº151H, usarem a morada da sede do partido. No entanto, o artigo optou por apenas focar na última questão. 

Para arrematar, coloco algumas questões à Sábado – se foi para publicar um tweet público e usar uma frase retirada do contexto e que não foi autorizada a ser reproduzida, e se todas as informações que dei referentes ao ninho de empresas situado no pátio do partido em resposta às perguntas específicas do jornalista foram ignoradas, qual o motivo da revista me contactar? 

Se o objectivo era confirmar se a morada fiscal era ou não a mesma, qual o motivo de ter pedido esclarecimentos a mim e ao partido mas não ter contactado as duas empresas em questão? 

Concluindo, no artigo da Sábado, o jornalista confirma cabalmente que eu tinha razão, mas no título afirma que não, seleciona trechos de comentários e declarações não autorizadas para desacreditar o meu trabalho mas depois deixa em paz o elefante em chamas na sala. Depois de ter sido 12 vezes mencionada neste texto, esperemos que não surja outro artigo no futuro que use o meu trabalho, que partilhei parte na conversa por telefone, sem mencionar o meu nome uma única vez. De resto, esclareço que não é a minha pretensão ensinar aos jornalistas como realizar o seu trabalho. É o código deontológico que cumpre esse papel. Com os melhores cumprimentos, 

Sofia Afonso Ferreira

February 01, 2025

O pior de tudo do caso das grávidas despedidas do BE

 


Para além da situação das próprias trabalhadoras que se viram numa situação de aflição, foi ter percebido que a preocupação do BE com os trabalhadores é apenas uma narrativa eleitoral. Como aconteceu com o Rui Tavares do Livre com a narrativa da escola pública e a proibição dos jornalistas revelarem que faz o oposto do que defende.Não concordo com montes de coisas que o BE defende. São extremistas em questões que me parece ajuizado ser prudente e realista, mas sempre acreditei que defendiam as suas causas com convicção. Afinal são como os outros todos que criticam. Para mim foi uma surpresa.



Após recusa de inquérito ao caso dos despedimentos, opositores internos demitem-se da Comissão Política do Bloco

Demissão surge após “recusa na última reunião da Comissão Política de constituição de uma comissão de inquérito para avaliação e apuramento de responsabilidades” no “despedimento de funcionários”.

portuguesa, conforme os Termos e Condições.

October 27, 2024

Coisas que não percebo

 

Outro dia apanhei numa rede social um pequeno vídeo da Mariana Mortágua. Estava em sua casa a aconselhar um livro. Pareceu-me que tem uma espécie de rubrica em que aconselha leituras. Seja como for, foi a uma prateleira, pegou num livro e disse, 'Estou a ler este livro policial. O livro é sobre um espião inglês que na realidade trabalhou para a Rússia durante dezenas de anos e o que gosto mais no livro foi que quando foi descoberto humilhou o Ocidente'. Não percebo isto. Ela valoriza a humilhação dos outros de quem nõ gosta. Mesmo que a Rússia fosse vítima de alguma coisa, que não foi, pelo contrário, foi e é o algoz de centenas de milhões de pessoas, a justiça não é igual a humilhação. Pessoas que confundem justiça com humilhação são ao modo de Trump e em geral, são autoritários que dão mais importância à sua imagem que à solução de problemas. Sistemas que vivem da humilhação dos outros são sistemas de violência. Em que é que a humilhação dos outros resolve problemas? Fiquei um bocado surpreendida. Não são valores que inspirem confiança nos políticos que ocupam cargos institucionais.

January 15, 2024

Mariana Mortágua: há aqui uma evolução

 


O BE já percebeu que nem tudo que vem da Rússia é desejável e que Estaline não é um bom modelo a seguir. Ainda não percebeu bem, bem, quem era Estaline, pois se tivesse percebido não o comparava ao pequeno Ventura, dada a incomensurável desproporção... mas há aqui claramente uma evolução na inteligência. Portanto, é preciso é dar-lhe tempo: mais uns 30 anos ou assim e talvez a ficha caia, como dizem os americanos.


A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou este sábado que André Ventura dá um bom Estaline


February 14, 2023

Não é nos discursos mas nas acções, que se vê o espírito democrático das pessoas




Bem faz Catarina Martins.

Catarina Martins não se recandidata à liderança do Bloco de Esquerda


A coordenadora do Bloco de Esquerda anunciou que não se recandidata à liderança do BE. Catarina Martins caracterizou os 10 anos em que esteve à frente do BE como "um tempo extraordinário", destacando o período da geringonça.

March 10, 2022

Fazer propaganda política e ainda ser paga para isso



É  o país que temos.


Mariana Mortágua apanhada a violar a lei

Foi paga durante meses pelo comentário televisivo, o que é incompatível com a sua exclusividade parlamentar. A bloquista esclarece que não se apercebeu da regra e, depois de contactada pela SÁBADO, pediu para devolver os 10% que recebeu a mais. E agora vai abdicar do salário na SIC Notícias.

Mariana Mortágua exerce o seu mandato de deputada em regime de exclusividade – é assim que está declarada no seu registo de interesses na Assembleia da República. Contudo, é remunerada pela colaboração com a SIC Notícias no programa Linhas Vermelhas, o que é incompatível. Isto, apesar de existir uma exceção para direitos de autor – mas programas de comentário político não podem ser considerados como tal.

March 01, 2022

PCP e BE - patético




A quem pergunta, 'como acabar com os comunistas' respondemos que basta esperar que eles acabam com eles mesmos sozinhos. E o BE vai pelo mesmo caminho. Putin está a destruir um país e a matar milhares de pessoas despoticamente e isso é mau, mas a culpa é dos outros... a sério? É bom dizer isso, aí sentadinhos no bem bom das vossas liberdades e direitos garantidos por esses horríveis dos EUA da UE e da NATO, não é? 



BE e PCP justificam abstenção e voto contra apoio financeiro à Ucrânia com rejeição à austeridade associada

No passado dia 14 de Fevereiro, os dois eurodeputados do Bloco abstiveram-se na votação à atribuição, pela UE, de uma ajuda financeira de 1,2 mil milhões de euros à Ucrânia, enquanto os parlamentares europeus do PCP votaram conta. Todos justificam o sentido de voto com a oposição às políticas de austeridades associadas.

Já depois de confirmada a invasão russa da Ucrânia, o PCP foi a excepção no Parlamento português na condenação feita a Moscovo pela agressão a Kiev – o Bloco condenou as acções do presidente russo, porém não isentou de responsabilidades os Estados Unidos, a NATO nem a própria UE.

November 12, 2021

Não percebo estas declarações

 



Sabendo nós que para a Catarina Martins, tudo o que está do outro lado do PS é direita, isso quer dizer que o seu objectivo é que cerca de metade dos portugueses nunca tenham representação política governativa? Muito democrático, sim senhor.


Catarina Martins. "Nunca haverá um Governo de direita se o BE o puder impedir"

September 28, 2021

A culpa é sempre dos outros

 


Quantas câmaras o PCP já perdeu desde que se meteu na ménage à trois da geringonça? Talvez metade das que tinha... não sei ao certo mas em todas as autárquicas os vemos perder câmaras e em cada legislativa caem mais uns deputados no precipício geringonçado, mas ainda não perceberam bem que a geringonça só joga a favor de Costa e amigos. Mais ninguém. Nem sequer o PS serviu, pois o PS, desde Sócrates que só perde prestígio e as pessoas votam nele por falta de alternativas e porque gostam de votar em pessoas conhecidas. Se amanhã o senhor Gouveia das vacinas se candidatasse tinha mais votos que o PC e o BE juntos. Estes dois transformaram-se uma espécie de moluscos que segregam o seu corpo para construir a concha de Costa. No fim morrem e a concha é o que fica. É que a geringonça não é um acordo como a AD. Na geringonça não há partilha de poder. Percebemos porque a fizeram para expulsar o PPC, mas depois do 1º mandato de Costa, com o Centeno a empobrecer mais o país que o PPC, porque voltaram a fazer esse acordo suicida? Não sei, mas vê-se que nem um nem outro perceberam ainda a situação. O PS é um antro de negociatas e favores que agora atinge estes dois partidos que lhe estão aliados. Mas para o PCP tudo se resume a cabalas. De tanto conviverem com o PS, já imitam o Sócrates das cabalas.


PCP culpa “intensa campanha anticomunista” pelas derrotas

PCP voltou a perder câmaras para os socialistas e desceu de 24 para 19 presidências.