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March 24, 2025

Louçã é anedótico (ou como a ideologia cega)

 


Louçã: “Candidato-me porque temos um fascista na Casa Branca”



Ex-coordenador do BE candidata-se a deputado porque “o mundo mudou” e “parte da esquerda” ainda não percebeu.

Por que é que aceitou este convite para ser cabeça de lista por Braga? Estava com saudades do Parlamento ou é um pequeno sacrifício que faz?
Não, é uma resposta a uma emergência. Eu não tinha concebido voltar a ser deputado. Mas Donald Trump tomou posse no dia 20 de Janeiro. Estes dois meses que passaram são um tumulto. Nós temos um fascista na Casa Branca. E isso muda a política. A política transformou-se numa espécie de zombie em que os líderes europeus andam apatetados com medo do seu inimigo, que agora é os Estados Unidos, a correr para uma estratégia armamentista.

Público

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Louçã volta ao Parlamento "porque há um fascista na Casa Branca, a esquerda ainda não percebeu, os líderes europeus são todos patetas e têm uma estratégia armamentista."

Louçã é um cómico. Não que eu discorde da afirmação de que há um fascista na Casa Branca. O que acho cómico é Louçã, nestes anos todos, nunca ter percebido que há um fascista no Kremlin e, nem mesmo agora, depois de ver que o fascista da Casa Branca se inspira e revê no fascista do Kremlin e, acima de tudo quer ser ser parceiro e o imita, ele percebe que é por o outro do Kremlin ser um fascista.

Também é cómico criticar a estratégia de os países europeus se armarem e nunca ter reparado que Putin não faz outra coisa senão armar-se e fazer guerra a toda a gente com quem tem fronteira. 

Aos líderes europeus que estão a armar-se para a realidade do fascismo russo ser agora acompanhado do fascismo americano que rasgou todos os tratados e alianças -coisa que estavam habituados a ver o fascista Putin fazer, mas não a democracia americana- Louçã chama patetas, mas então, que nome daremos nós ao Louçã  que afirma voltar ao serviço porque agora há 1 fascista? 

Louçã é um cómico e não ponho aqui o resto da entrevista porque não tem interesse nenhum. É um despejar de cassete.

June 08, 2022

Louçã não está habituado à liberdade de expressão

 


A ideia de haver divergências e vozes próprias dentro dos partidos é-lhe totalmente estranha. O seu hábito é: assim que se elege um líder para o partido, os outros imediatamente se perfilam atrás dele e trabalham para o futuro tacho, de maneira que haver quem saia da fileira e discorde é-lhe incompreensível e pensa logo que a pessoa quer protagonismo.

A ideia de que um indivíduo que foi ministro das finanças e primeiro-ministro, com sucesso, como ele mesmo reconhece no artigo, não tem nada de útil a dizer ao país e deve ficar calado no seu canto em vez de intervir e participar na vida pública, para não contrariar o chefe do seu partido, mostra o que são os partidos de pendor comunista e, é triste dizer, hoje-em-dia também o socialista. É claro que tem interesse, mesmo que não sejamos seus fãs, por assim dizer.

Em segundo lugar alega que tendo Cavaco Silva tido os seus sucessos há muitos anos, as suas palavras não interessam porque os problemas de hoje são outros. Ora, de facto interessam, porque António Costa fala constantemente em levar-nos para a frente e o que a realidade mostra é que, estando mais de 30 anos à frente de CV no tempo, estamos atrás de onde estávamos quando CV esteve no seu lugar. Uma vez que António Costa se queixava de ter as mãos atadas por maiorias relativas, o ex-primeiro ministro exorta-o a aproveitar a maioria absoluta para cumprir as suas promessas, que recentemente desenterrou num ataque ao ex-primeiro ministro CV.

Chamamos a isto cidadania (e direito de resposta): participar na vida pública, cada um com as suas possibilidades. Ora CV tem mais possibilidades, por conta dos seus conhecimentos e experiência governativa que a maioria de nós, incluindo Louçã que, creio, se não escrevesse um artigo num jornal nacional (pela sua própria lógica, por protagonismo) já estaria completamente esquecido. Já CV, está tão esquecido de todos que na tomada de posse António Costa foi lá atacá-lo.


Cavaco-Silva-e-a-alegria-de-Antonio-Costa


Como seria de esperar, o efeito da investida comunicacional de Cavaco Silva dissipou-se como trovoada de verão e, uns dias depois, ninguém se lembrará do seu recado, se é que havia outro que não fosse a reclamação de um lugar na história. Mas a forma como alguns protagonistas políticos se moveram é interessante e reveladora das suas forças e fraquezas.

Para o primeiro-ministro, a quem o episódio concedeu o fecho da conversa, a resposta sarcástica deve ter sabido magnificamente; nisto de jogar com o humor, o ex-Presidente nunca se sai bem, e a oferta de uma homenagem pelos 40 anos da sua tomada de posse lembra tudo que não deve querer ouvir – é que já passou muito tempo e não se pode buscar a felicidade futura no conjurar do passado.

O entusiasmo da direita por estas palavras, ou pelo menos de alguns dos seus ideólogos mais pesados, que se deslumbram por pouco (que palavras tão certeiras, que gosto ouvir o nosso chefe), deve ter do mesmo modo confortado a alma do governo, o que até permitiu algum excesso de zelo por parte de uma ministra mais confrontacional. De facto, é óbvio que, se Cavaco Silva se ocupa de castigar lideranças do PSD e se apresentar como o seu oráculo de Delfos, menos sobra para Montenegro, cuja ascensão foi logo eclipsada pelo timing fatal do seu mentor; do mesmo modo, se aquilo que a direita tem para apresentar são os êxitos cavaquistas de há quarenta anos, no tempo em que começaram a vir os dinheiros da União, que até tinha outro nome, e era Ronald Reagan quem governava a Casa Branca, então nada terá para dizer aos problemas de hoje. Viver no passado pode ser um divertimento, mas um programa político é que não é, e falar para o espelho pode ser uma fábula, mas não é decerto uma liderança para o país. Ou seja, essa conversa é irrelevante.

(...)

Ao ouvir Cavaco Silva, Costa confirmou o que já sabia: esta é mesmo a direita de que gosta e que tão bem o serve. Em S. Bento, abrem-se garrafas de champanhe de cada vez que o ex-presdidente atropela o líder do PSD que está em funções.

March 30, 2020

Intervalo - 15 minutos apenas para ler os títulos



Fui logo dar com isto. Este Louçã é um palerma. Mas isto é lá coisa que se diga? Mas algum país gosta de ver gente a morrer aos milhares?

"A Alemanha gosta desta situação, beneficia destas crises"

Louçã


Logo a seguir fui dar com isto:
Thomas Schäfer, ministro das Finanças do Estado alemão de Hesse, foi encontrado morto numa linha de comboio.

Numa linha de comboio? Suicidou-se. Volto a dizer, o Louçã é um palerma e o que é triste é sabermos que é um conselheiro de Estado. Qual estado? O estado de rebaldaria a que isto chegou??