Não percebi bem o que quis dizer com, 'todo o país que interferir connosco vai sofrer consequências como nunca houve na História".
Não há muitas opções para responder à invasão russa sem piorar a situação a não ser ajudar a Ucrânia a resistir e alargar as sanções à maneira do que foi feito à África do Sul na altura do Apartheid: ninguém fazia negócios com eles, nem podiam participar em eventos culturais ou desportivos internacionais... nada. Ficaram cortados da convivência internacional -económica e cultural- até que de dentro do regime começaram eles mesmos a inverter a ordem instituída.
(era o que deviam estar a fazer aos talibãs em vez de os receber e negociar com eles como têm estado a fazer)
Biden disse algo muito importante: as sanções à Rússia têm que ser fortes e, para serem eficazes, têm de ser, muito provavelmente, longas no tempo, o que significa que o Ocidente tem que estar disposto a sofrer o que for preciso para apoiar a democracia e a liberdade, sejam consequências económicas, refugiados ou o que for. Significa que a EU tem que manter-se unida nesta questão e não deixar que sejam os países de fronteira com a Ucrânia a arcar com os problemas sozinhos.
Se a Rússia levar a sua avante acaba-se a ordem internacional baseada na lei e entregamos o mundo à lei do mais forte, onde um país pode decidir que outro não tem direito a existir se a sua existência incomodar os seus interesses ou desejos.
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