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December 01, 2025

Jorge Pinto é muito fraco

 

António José Seguro tem outra idade e experiência. Jorge Pinto quer recuperar os Estados Gerais de Guterres porque, na cabeça dele, aí todos os partidos se vão unir e entender. Djesus! Vive no La La Land.

Agora fala nos imigrantes como se fossem uma única massa uniforme de pessoas honradas e sérias. Vive no La La Land. Seguro alinha com ele e reduz a imigração aos contributos para a SS. E agora está a apelar aos eleitores de Jorge Pinto que votem nele. Boa sorte com isso.

Continuo sem saber em quem votar. Sei em quem não voto, o que já não é mau. E a campanha está tão... coisinha... que até o herdeiro da Coroa já veio dizer que o melhor é voltarmos à monarquia. Vale tudo.


November 29, 2025

Catarina Martins e Ventura

 

Iguais na demagogia. Catarina chamou-lhe nomes, Ventura chamou-lhe nomes e passaram parte do debate a fazer demagogia e a insultarem-se. Catarina usa um jogador de futebol para limpar com lixívia os 150% de aumento de crimes de ilegais e da entrada de pessoas cadastradas por causa das leis da geringonça que anunciaram que todos pudessem entrar apenas com uma declaração em que diziam que eram pessoas óptimas e só queriam trabalhar. 

Um e outro poderiam ser presidentes do clube dos insultadores mas não do país. Foi infantil. Estava à espera que começassem a fazer bolas com os papéis e atirá-los um ao outro.

O moderador não disfarça a antipatia para com Ventura, como se apenas ele -e não ela- tivesse tido um modo de debater com falta de nível. Neste país censura-se a direita radical, o que está bem, mas aprecia-se a esquerda e nega-se que haja uma radical muito prejudicial, que ela representa, o que está mal - na minha opinião.


November 26, 2025

Estou a gostar deste debate

 

Jorge Pinto nem parece o mesmo, deixou a demagogia e discorreu sobre os problemas e quanto a Gouveia e Melo, cada vez me parece mais substancial, ponderado e inteligente.


November 25, 2025

Jorge Pinto em debate

 

Nunca tinha ouvido Jorge Pinto falar. Muitos slogans e frases feitas mas nenhuma substância.

"Não vejo problemas no SNS porque é a mais bela conquista", vai ficar para a história emblemática da cegueira e infantilização dos políticos.

Começou a falar bem da questão laboral mas foi logo desaguar no Bangladesh e em acusar todos de serem de extrema-direita... 

A subida do Chega, em sua opinião, não tem que ver com a falência das políticas de esquerda que nos destruíram a saúde, a educação e a habitação, mas com Marcelo Rebelo de Sousa não os hostilizar eficazmente. Isto diz-nos muito sobre a sua maneira de resolver os problemas: censura.

Muito fraco.

Nota - Ainda não ouvi Cotrim de Figueiredo dizer o que pensa sobre os direitos das mulheres ao seu próprio corpo, tal como os homens o têm. Continuo à espera.


November 23, 2025

O que são debates sonolentos?

 


Está na moda criticar os debates por serem sonolentos... não percebo, está tudo já tão habituado ao "indecentismo funcional" de Ventura que já não aguentam uma conversa de troca de ideias sem gritaria ou agressividade?


November 21, 2025

Aproveitei a insónia para ouvir o debate entre Cotrim de Figueiredo e Gouveia e Melo

 

Pode ser ouvido na íntegra neste link: pt/programa/presidenciais

Gostei do debate. São duas pessoas que concorrem às eleições com preocupações pelo país. Dentro das limitações de um debate deste género, mostraram o que pensam e ao que vêm. 

Gouveia e Melo foi uma surpresa positiva. É muito melhor do que eu assumia - nunca o tinha ouvido explicar-se politicamente. Não tem experiência em debates mas isso não teve importância nenhuma. Disse muito calmamente o que pensava sem se atrapalhar. É certo que o oponente é Cotrim de Figueiredo, uma pessoa civilizada e cortês que vem ao debate para debater e não para ofender. Não sei como Gouveia e Melo vai aguentar o «indecentismo funcional» (gostei desta classificação de Elísio Macamo e vou passar a usá-la) de Ventura. 

Ao contrário do que assumia, Gouveia e Melo tem ideias estruturadas sobre os temas e problemas do país e pareceram-me ideias sensatas e presidenciais. É certo que tem falta de experiência política mas isso não é um cadastro, para usar a expressão de Cotrim de Figueiredo.

Gosto de Cotrim de Figueiredo. É uma pessoa séria e com coragem moral e é alguém que tem ideias sobre os rumos do país e está aberto a dialogar, o que são virtudes louváveis num cargo de Presidente. O problema é ele ser de um partido que defende barbaridades quanto aos direitos das mulheres - são um partido que defende o liberalismo numa forma que não apoio: a liberdade para os homens e a repressão da liberdade para as mulheres.

Tenho pena que não haja uma candidata mulher a Presidente, não extremista.


November 19, 2025

Debate entre Luís Marques Mendes vs António Filipe



Estive a vê-lo agora. Foi uma conversa civilizada, embora sem surpresas. António Filipe é, acima de tudo, um comunista e, como tal, defensor dos trabalhadores mas, ao mesmo tempo, um defensor de Putin, um bilionário que se está nas tintas para os trabalhadores. Portanto, defende os trabalhadores mas é grande admirador de ditadores. a posição dele é: não concordo com a invasão da Ucrânia mas já que foram invadidos, é pá, ucranianos, dêem lá isso ao homem.
Marques Mendes, nesse aspecto, está muitos pontos acima dele, porque é uma pessoa que preza a democracia.

Continuo sem saber em quem votar. Os debates servem mais para confirmar as exclusões de parte. 

November 17, 2025

Catarina Martins, candidata presidencial, em entrevista



Catarina Martins em entrevista ao publico (excertos)

***

É candidata ao papel de mais alta magistrada da República com o objectivo assumido de cuidar da democracia. A democracia está doente ou propõe-se a evitar que surja uma doença irreversível? Enquanto Presidente, o que faria pela saúde da democracia?
Vivemos num momento muito complicado por uma degradação óbvia das instituições do Estado de direito democrático. A forma como o debate político ocorre é uma forma de indecência muitas vezes e isso corresponde a uma incapacidade da democracia de responder às crises que a população sente na sua vida.
Penso que se esquece, estrategicamente, dos governos de Sócrates que destruíram as instituições e capturaram os MCS e o governo Costacenteno que reduzia o debate com os trabalhadores a chamar-lhes bestas, cobardes, etc. - parece-me que é pior, sendo PM, que um deputado mandar beijinhos.

(...)

Tendo em conta que há uma maioria de direita e que o Governo está a aproximar-se do Chega em matérias como a imigração, como é que influenciaria Luís Montenegro?
Em primeiro lugar, comprova-se a absoluta necessidade de uma Presidente da República de esquerda, porque é a única forma de termos algum equilíbrio neste plano tão inclinado à direita e à extrema-direita

Tiveram isso durante dezenas de anos: maiorias absolutas, sozinhos ou coligados em geringonças, presidentes da mesma cor política. Foi um caminho que levou a cortes cativações e crescimento da desigualdade económica e social. Destruição da educação, da saúde e da justiça. 

(...)

Em relação à Lei da Nacionalidade, é preciso, por todas as vias, combater o que está em cima da mesa. E uma delas é explicar às pessoas o que está a acontecer. Não acredito que haja uma maioria de pessoas que se sinta confortável com uma criança chegar ao segundo ciclo do ensino básico, chegar aos dez anos tendo nascido em Portugal ainda sem nacionalidade portuguesa, quando não conheceu nunca outro país. (...) 
(...) Tenho a certeza de que a maioria da população repudia isto, repudia a Lei da Nacionalidade. O Presidente deve fazer o combate pelos direitos humanos,
«é explicar às pessoas o que está a acontecer», porque as pessoas são estúpidas e não vêem o impacto que o excesso de imigração sem o mínimo de controlo teve e tem nas suas vidas... e que dizer do populismo de reduzir esta questão à demagogia de dizer que a lei da nacionalidade se destina à expulsão de crianças que estão cá há muitos anos - como se as crianças estivessem cá sozinhas sem famílias responsáveis... 
Inglaterra, que tem um governo de esquerda que não pode ser acusado de anti-imigração, acaba de aprovar a lei da nacionalidade: só ao fim de 20 anos podem ter a nacionalidade inglesa e durante esse tempo são avaliados a cada dois anos. 
Quanto a mim, tenho a certeza de que a maioria da população não repudia esta lei a não ser que façam campanhas de desinformação como aconteceu durante mais de uma quinzena de anos em Inglaterra em que havia ordens de ocultar e mentir e deixar que os direitos humanos dos ingleses, sobretudo das crianças e adolescentes femininas, alvos de violações brutais sistematizadas, fossem desrespeitados para introduzir à força na sociedade inglesa um cultura que esmagadoramente rejeita qualquer tipo de integração. 
Mais, tenho a certeza que, se em Portugal as notícias não fossem à moda oclusiva e enviesada da BBC e transmitissem o que se passa nas cidades inglesas, francesas e suecas onde nem a polícia entra, onde o crime organizado não pára de crescer, onde as mulheres já não podem andar de transportes públicos e onde há centenas de tribunais de sharia a acontecer, os portugueses ainda seriam mais a favor desta lei e da repatriação de condenados por crimes graves.