February 15, 2024
Perguntas: as revoluções fazem as coisas voltarem ao que eram?
March 31, 2023
Tantas perguntas nesta pintura
Em primeiro lugar, como é que uma pintura aprisionada num rectângulo pode equivaler ao infinito? O infinito é aquele 'S' invertido que sugere o símbolo matemático sem o ser, propriamente? E estes pontos e ondas são os átomos e as ondas da matéria (Klee pintou esta tela nos anos 30 do século passado)? A tela parece um mapa-mundo com oceanos e continentes. Este pontilhado e ondulado expressa a famosa frase de Klee, 'A line is a dot that went for a walk'? Sente-se calor emanar desta tela misteriosa. Tenho que ir ler sobre a tela, saber o que queria ele que víssemos ou sentíssemos ou, melhor, pensássemos. One eye sees, the other feels, dizia ele.
Equals Infinity by Paul Klee
January 19, 2023
Uma duvida
Existe algum estudo sobre a diferença de expectativa de vida entre os mais pobres e os mais ricos em Portugal? Estava agora a ver um artigo de Raphaël Glucksmann (o político do PE filho de André Glucksmann) onde diz que em França essa diferença é de 13 anos! Os [homens] mais ricos vivem em média mais 13 anos que os pobres. Sendo assim, o cálculo das reformas, para ser justo, devia levar esse factor em conta, não?
November 07, 2022
Também gostava de saber
Neil deGrasse Tyson
@neiltyson
If women ran the country, and they passed laws affecting men’s reproductive organs, I wonder what the men would do?
Perguntas: o termo fascismo só se aplica à extrema-direita?
Li o artigo desta historiadora e tudo o que diz, concorde-se ou não, faz sentido, até chegar ao último parágrafo onde faz a seguinte pergunta, Pode-se hoje classificar de fascista a onda nacionalista de extrema-direita, racista, xenófoba e reaccionária e compará-la à vaga de ditaduras que assombrou a Europa do século passado? A minha questão é: porque é que reduz a onda fascista à extrema-direita? Não há fascismo de extrema-esquerda? É que as características que ela aponta como definidoras do fascismo tanto servem à extrema-direita como à extrema-esquerda: o regime de Putin não é fascista? Não é racista, xenófobo, reacionário, defensor de um excepcionalismo do homem russo que quer renovado e espalhado além fronteiras, pelo menos nas nações do Báltico? Não defende o extermínio dos ucranianos por serem inferiores, a sua elevação cultural através da russificação das crianças? E a China, não é fascista? Não é racista e xenófoba? Xi Jinping não disse no congresso que o povo chinês vai fazer coisas extraordinárias que ninguém até hoje fez? O Estado chinês não se dedica ao extermínio da minoria Uigur por não estar de acordo com a sua cultura superior? Não são um país de um só partido cujo líder se identifica populisticamente, com o povo e promove o castigo e eliminação dos que não se identificam com o homem superior? Isto não é fascismo? O termo fascismo só se aplica à extrema-direita? Então como chamamos a estes fascismo de extrema-esquerda?
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Estará a haver um retorno do fascismo?
Depois da II Guerra Mundial, o termo "fascismo" transformou-se num conceito com má fama, que define múltiplos aspectos de um movimento ou regime, que extravasou as definições académicas e foi apropriado - e bem - pela opinião pública. Tal como Pedro Tadeu, deixo aqui umas perguntas: Pode-se hoje classificar de fascista a onda nacionalista de extrema-direita, racista, xenófoba e reaccionária e compará-la à vaga de ditaduras que assombrou a Europa do século passado? E utilizar o termo "fascismo", hoje? Não tenho nada contra, enquanto académica e cidadã preocupada, pois a palavra-conceito remete para o que conhecemos dessa onda e serve de alerta.
Irene Flunser Pimentel, Historiadora in O Fascismo existiu e existe?
August 06, 2022
July 13, 2022
Uma pergunta
É muito caro usar drones para patrulhar as matas e as serras à procura de focos de incendio para se poder apagar antes que cresçam? E até para apanhar incendiário?
Ou não é eficaz?
January 15, 2022
20 perguntas à civilização
1. Valerá a pena a "civilização" se traz consigo, a perda da liberdade de desobedecer, da liberdade de ir para outro lugar e da liberdade de criar novos arranjos sociais?
3. Reduzimos as nossas possibilidades de futuros melhores? Quantas possibilidades nos restam agora, num mundo de políticas cujas populações são em número de dezenas ou centenas de milhões?
4. Estaremos melhor juntos ou separados? Estamos no princípio do fim da era da globalização?
5. Teremos tornado a vida mais difícil para a próxima geração? Será que a próxima geração vai ficar pior?
6. Como usar a tecnologia para abrandar as alterações climáticas provocadas pelo homem?
7. O trabalho escraviza?
8. Qual é a realidade da imigração? Sempre houve migrações, mas nunca o tema foi tão tóxico.
9. O que é a vida?
10. O que é a felicidade?
11. Estamos dispostos a sacrificar o ego à ditadura do diagnóstico médico?
12. Como acabar ou abrandar as desigualdades sociais?
13. Como nos podemos envolver com os problemas que enfrentamos universalmente (isto é, alterações climáticas, crescimento populacional, etc...) de uma forma que seja sensível a todas as religiões, crenças culturais e políticas particulares do mundo?
14. Em que é que grandes nações, como a China, se poderão transformar e transformar-nos a todos: na sociedade, na guerra, na indústria e na política?
15. Há alguma realidade fora da língua que falamos?
16. Seremos capazes de desfragmentar as nossas opiniões e culturas o suficiente para nos unirmos sob um objectivo comum e um esforço colectivo para a melhoria da humanidade e da nossa biosfera?
17. Como contrariar o apelo do irracional?
December 30, 2021
December 09, 2021
Leituras pela manhã - o que pensamos que pensamos que devemos fazer
O gelado de Marge e Homer ou porque é que a meta-ética é importante
Agora imagine que João é um utilitário; ele diz a Beth que é moralmente admissível torturá-lo, pois isso pode evitar um sofrimento terrível para a maioria das pessoas, logo, trazer-lhes felicidade. Beth, uma kantiana, discorda. Torturar o estrangeiro pode prevenir o sofrimento da maioria, mas o estrangeiro é uma pessoa e por isso não deve ser usado como meio para atingir um fim.
Em contraste, as teorias metaéticas não visam dizer o que é moralmente correcto fazer mas sim explicar o que queremos dizer com as nossas afirmações morais. Se John afirma que torturar o estrangeiro é a coisa certa a fazer porque evitará uma enorme quantidade de sofrimento, o meta-ético não se concentra em saber se o seu raciocínio utilitário é defeituoso. Em vez disso, quer saber o que John quer dizer quando afirma que uma acção é moralmente boa.
Quer queiramos ou não, o que fazemos tem um impacto - por vezes pequeno, por vezes enorme - sobre as pessoas que nos rodeiam, e também sobre nós próprios. É precisamente por isso que a metaética importa.
Independentemente da teoria ética que defende, tem sempre como objectivo obter a resposta certa para fazer a coisa certa.
June 03, 2021
Questions
Uma pergunta
... que li num artigo, agora mesmo. É aceitável perguntar ao pessoal de saúde que nos trata se estão vacinados? Ao médico, por exemplo? Sim, acho que sim, uma vez que são pessoas nos tratam em espaços fechados por onde passa muita gente, tocam-nos e respiram perto de nós. Do mesmo modo que é normal um médico perguntar-nos se estamos vacinados. Mas para que se há-de perguntar? Se o médico tomar todas as precauções, o risco é pequeno mesmo não estando vacinado. E a vacina só protege o próprio, não os outros. Não é bem assim: se estivermos todos vacinados, ou quase todos, protegemo-nos uns aos outros. É um dever social. Portanto, a questão seguinte é: confiava num médico que lhe dissesse que não estava nem seria vacinado contra a Covid, não por ter algum impedimento de saúde, mas por decisão pessoal, por não acreditar nas vacinas ou por achar que a pandemia estava a ser exagerada ou que era tudo uma conspiração das farmacêuticas para vender vacinas?
November 15, 2020
August 04, 2020
Bom dia com um pé na filosofia
April 10, 2020
Estava aqui a olhar para esta fotografia e a pensar...
Estes fatos parecem-me um verdadeiro inferno. Como é que as pessoas andam com estes fatos de camadas de plásticos uns em cimas uns dos outros durante horas a fio? Devem estar sempre a escorrer suor dentro daquilo. Na cabeça deve ser horrível. Devem ter o corpo cheio de borbulhas e irritações. E os óculos? Como é não embaciam? E podem limpá-los ou isso obrigava a tirar luvas e lavar mãos e luvas e tudo outra vez? E como é que vão à casa de banho? Tiram aquele aparato todo de cada vez que precisam? Andam de fraldas?