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February 15, 2024

Perguntas: as revoluções fazem as coisas voltarem ao que eram?


 

E se fazem, valem a pena, dados os períodos de perturbação, ruptura e sofrimento que causam?


Etimologia - revolução

- do final do séc. XIV, revolucioun, originalmente de corpos celestes, "uma rotação (aparente) em torno da terra", também o tempo necessário para fazer isso, também "acto ou facto de se mover num curso circular", do francês antigo revolucion "curso, revolução" de corpos celestes (séc. XIII) ou diretamente do latim tardio revolutionem (nominativo revolutio) "um revolvimento", substantivo de ação do radical passado-particípio do latim revolvere "virar, rolar para trás" (ver revolver).

Do início do século XV como "uma recorrência cíclica, mudanças ou eventos recorrentes" (em referência a estações, etc.), também "o girar de uma roda". É atestado por volta de 1660 como "acção por parte de um objeto ou pessoa de girar ou mover-se em torno de um ponto".

O sentido de "um caso de grande mudança nos assuntos" está registado desde meados do século XV. 

O significado político de "derrube de um sistema político ou social estabelecido" está registado em 1600, do francês,.

Relacionado com «revolução»

revolver (v.)

do francês antigo «revolver» e diretamente do latim revolvere "rolar para trás, desenrolar; acontecer de novo, voltar; rever, repetir", de re-"voltar, de novo" (ver re-) + volvere "rolar" (da raiz PIE *wel- (3) "girar, revolver").

Desde o início do século XV como "revirar (na mente ou no coração), meditar". Também anteriormente "passar por mudanças periódicas", portanto "dar a volta no processo do tempo" (1590s).

O sentido transitivo de "fazer com que (algo) se mova numa órbita em torno de um ponto central" é da década de 1660. 
O sentido intransitivo de "efetuar um movimento circular" em torno de um ponto fixo, como os planetas em torno do sol, é de 1713; o de "rodar, girar ou rolar em torno de um eixo ou centro" é de 1738. 

March 31, 2023

Tantas perguntas nesta pintura

 


Em primeiro lugar, como é que uma pintura aprisionada num rectângulo pode equivaler ao infinito? O infinito é aquele 'S' invertido que sugere o símbolo matemático sem o ser, propriamente? E estes pontos e ondas são os átomos e as ondas da matéria (Klee pintou esta tela nos anos 30 do século passado)? A tela parece um mapa-mundo com oceanos e continentes. Este pontilhado e ondulado expressa a famosa frase de Klee, 'A line is a dot that went for a walk'? Sente-se calor emanar desta tela misteriosa. Tenho que ir ler sobre a tela, saber o que queria ele que víssemos ou sentíssemos ou, melhor, pensássemos. One eye sees, the other feels, dizia ele.

Equals Infinity by Paul Klee 



January 19, 2023

Uma duvida

 


Existe algum estudo sobre a diferença de expectativa de vida entre os mais pobres e os mais ricos em Portugal? Estava agora a ver um artigo de Raphaël Glucksmann (o político do PE filho de André Glucksmann) onde diz que em França essa diferença é de 13 anos! Os [homens] mais ricos vivem em média mais 13 anos que os pobres. Sendo assim, o cálculo das reformas, para ser justo, devia levar esse factor em conta, não?

November 07, 2022

Também gostava de saber



Neil deGrasse Tyson

@neiltyson

If women ran the country, and they passed laws affecting men’s reproductive organs, I wonder what the men would do?

Perguntas: o termo fascismo só se aplica à extrema-direita?




Li o artigo desta historiadora e tudo o que diz, concorde-se ou não, faz sentido, até chegar ao último parágrafo onde faz a seguinte pergunta, Pode-se hoje classificar de fascista a onda nacionalista de extrema-direita, racista, xenófoba e reaccionária e compará-la à vaga de ditaduras que assombrou a Europa do século passado? A minha questão é: porque é que reduz a onda fascista à extrema-direita? Não há fascismo de extrema-esquerda? É que as características que ela aponta como definidoras do fascismo tanto servem à extrema-direita como à extrema-esquerda: o regime de Putin não é fascista? Não é racista, xenófobo, reacionário, defensor de um excepcionalismo do homem russo que quer renovado e espalhado além fronteiras, pelo menos nas nações do Báltico? Não defende o extermínio dos ucranianos por serem inferiores, a sua elevação cultural através da russificação das crianças? E a China, não é fascista? Não é racista e xenófoba? Xi Jinping não disse no congresso que o povo chinês vai fazer coisas extraordinárias que ninguém até hoje fez? O Estado chinês não se dedica ao extermínio da minoria Uigur por não estar de acordo com a sua cultura superior? Não são um país de um só partido cujo líder se identifica populisticamente, com o povo e promove o castigo e eliminação dos que não se identificam com o homem superior? Isto não é fascismo? O termo fascismo só se aplica à extrema-direita? Então como chamamos a estes fascismo de extrema-esquerda?

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Estará a haver um retorno do fascismo?

Depois da II Guerra Mundial, o termo "fascismo" transformou-se num conceito com má fama, que define múltiplos aspectos de um movimento ou regime, que extravasou as definições académicas e foi apropriado - e bem - pela opinião pública. Tal como Pedro Tadeu, deixo aqui umas perguntas: Pode-se hoje classificar de fascista a onda nacionalista de extrema-direita, racista, xenófoba e reaccionária e compará-la à vaga de ditaduras que assombrou a Europa do século passado? E utilizar o termo "fascismo", hoje? Não tenho nada contra, enquanto académica e cidadã preocupada, pois a palavra-conceito remete para o que conhecemos dessa onda e serve de alerta.

Irene Flunser Pimentel
, Historiadora in O Fascismo existiu e existe?

August 06, 2022

Conhece-te a ti mesmo

 


 É alguém que vive para agradar aos outros? Um quiz para saber de si mesmo. 


July 13, 2022

Uma pergunta

 


É muito caro usar drones para patrulhar as matas e as serras à procura de focos de incendio para se poder apagar antes que cresçam? E até para apanhar incendiário?

Ou não é eficaz?


January 15, 2022

20 perguntas à civilização




1. Valerá a pena a "civilização" se traz consigo, a perda da liberdade de desobedecer, da liberdade de ir para outro lugar e da liberdade de criar novos arranjos sociais? 

2. Estamos presos numa ideologia individualista ou conseguimos transformar a civilização em, ajuda mútua, cooperação social, activismo cívico e hospitalidade?

3. Reduzimos as nossas possibilidades de futuros melhores? Quantas possibilidades nos restam agora, num mundo de políticas cujas populações são em número de dezenas ou centenas de milhões?

4. Estaremos melhor juntos ou separados? Estamos no princípio do fim da era da globalização?

5. Teremos tornado a vida mais difícil para a próxima geração? Será que a próxima geração vai ficar pior?

6. Como usar a tecnologia para abrandar as alterações climáticas provocadas pelo homem?

7. O trabalho escraviza?

8. Qual é a realidade da imigração? Sempre houve migrações, mas nunca o tema foi tão tóxico.

9. O que é a vida?

10. O que é a felicidade?

11. Estamos dispostos a sacrificar o ego à ditadura do diagnóstico médico?

12. Como acabar ou abrandar as desigualdades sociais?

13. Como nos podemos envolver com os problemas que enfrentamos universalmente (isto é, alterações climáticas, crescimento populacional, etc...) de uma forma que seja sensível a todas as religiões, crenças culturais e políticas particulares do mundo?

14. Em que é que grandes nações, como a China, se poderão transformar e transformar-nos a todos: na sociedade, na guerra, na indústria e na política?

15. Há alguma realidade fora da língua que falamos?

16. Seremos capazes de desfragmentar as nossas opiniões e culturas o suficiente para nos unirmos sob um objectivo comum e um esforço colectivo para a melhoria da humanidade e da nossa biosfera?

17. Como contrariar o apelo do irracional?

18. Que objectivos de educação queremos ter?

19. Estamos preparados para seres humanos biónicos?

20. Como preservar a privacidade sem a qual não há liberdade?

(também publicado no blog delito de opinião)

December 09, 2021

Leituras pela manhã - o que pensamos que pensamos que devemos fazer



O gelado de Marge e Homer ou porque é que a meta-ética é importante

Rachel Handley
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Se eu dissesse que a ética é importante, talvez perguntasse porque é que eu precisava de afirmar o óbvio. Claro que importa se o homicídio é certo ou errado, se a eutanásia é certa ou errada e se o aborto é certo ou errado. Porquê? Há algumas respostas a isto e uma delas é: as escolhas éticas que fazemos mudam o curso das nossas vidas.

Em contraste, a mesma afirmação sobre a meta-ética esbarra com duas questões: 1ª, O que é a meta-ética? E, 2ª, quando explico o que é a exploração do significado de juízo moral (o que queremos dizer quando dizemos que uma acção é moralmente errada, ou certa),  - Que que isso importa? 

Bem, o significado das palavras importa. Se encomendar uma refeição a partir de um menu, é importante para si que pense que está a dizer o que está realmente a dizer. Caso contrário, pode acabar com ananás na sua pizza.

A metaética e a ética têm objectivos diferentes. Fazem perguntas separadas e procuram respostas diferentes. As teorias éticas dizem-nos o que devemos fazer, enquanto que as teorias metaéticas nos dizem o que significam os termos éticos.

Exemplo: duas teorias éticas concorrentes. O «utilitarismo», uma teoria defendida por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, insta-nos a dar importância moral às consequências das nossas acções: se as consequências de uma acção trazem mais felicidade ao maior número de pessoas, então a acção é moralmente aceitável. Uma implicação deste ponto de vista é deixarem de existir acções proibidas. 
A teoria ética kantiana, por outro lado, não dá importância às consequências da acção. Em vez disso, um kantiano irá afirma que existem acções proibidas e que as consequências de uma acção são irrelevantes para se saber se se deve realizá-la. 

Como é que estas teorias podem funcionar na prática.

Imagine que John e Beth trabalham para uma parte secreta do governo, que investiga os OVNIs e são enviados para investigar um OVNI despenhado. Um extraterrestre permanece vivo, e os serviços secretos sugerem que os extraterrestres não estavam a preparar nada de bom e plantaram bombas em todos os países do planeta antes da aterragem acidentada. Só o extraterrestre sabe onde estão estas bombas e, se não forem descobertas a tempo, as bombas explodirão, causando simultaneamente a morte de milhões e sofrimento a milhares de milhões. O extraterrestre, que consegue comunicar com os humanos, não diz nada quando John e Beth o questionam. Tentam várias formas de persuasão em vão. Parece que a única forma de obter informações do extraterrestre é torturá-lo. A questão moral é clara: será que John e Beth devem torturar o extraterrestre?

Agora imagine que João é um utilitário; ele diz a Beth que é moralmente admissível torturá-lo, pois isso pode evitar um sofrimento terrível para a maioria das pessoas, logo, trazer-lhes felicidade. Beth, uma kantiana, discorda. Torturar o estrangeiro pode prevenir o sofrimento da maioria, mas o estrangeiro é uma pessoa e por isso não deve ser usado como meio para atingir um fim. 
Podemos ver, então, que as teorias éticas podem ter diferenças acentuadas no que consideram ser moralmente importante fazer ou não fazer, mas a função destas diferentes teorias permanece a mesma: dizer o que devemos fazer. Elas elaboram a sua noção de ética em acção.

Em contraste, as teorias metaéticas não visam dizer o que é moralmente correcto fazer mas sim explicar o que queremos dizer com as nossas afirmações morais. Se John afirma que torturar o estrangeiro é a coisa certa a fazer porque evitará uma enorme quantidade de sofrimento, o meta-ético não se concentra em saber se o seu raciocínio utilitário é defeituoso. Em vez disso, quer saber o que John quer dizer quando afirma que uma acção é moralmente boa.

As teorias metaéticas podem ser divididas em dois campos: o realismo moral e o anti-realismo moral. Ambos os campos dizem coisas diferentes sobre o que pode ser a bondade moral. 
De acordo com o realismo moral, uma acção ser moralmente boa ou moralmente errada é totalmente independente dos nossos pensamentos e desejos. A bondade do que João faz não é determinada pelas suas crenças ou desejos. João pode não gostar, por exemplo, de homicídio a sangue frio, mas a injustiça do homicídio a sangue frio não tem nada a ver com o facto de João gostar ou não dele. Mesmo que João gostasse de homicídio a sangue frio, isto não significaria que assassinar alguém a sangue frio fosse moralmente bom.

Para os realistas morais, o que faz algo moralmente errado é independente de nós. Qualquer que seja o tipo de teoria moral realista que subscreva, concordará que quando John diz que fez algo de errado, não pensamos que os factos morais do assunto dependam das crenças ou desejos de John. Ele aprovar ou não a sua acção é irrelevante para o assunto. 
Os antirealistas morais, contudo, argumentam que, quando dizemos que uma acção é moralmente boa, estamos a falar das nossas crenças, desejos ou sentimentos. A moralidade, nesta perspectiva, é feita pelos humanos, não é uma descoberta. Os anti-realistas morais, como os realistas morais, vêm em muitas variedades. Mas uma afirmação tende a unir todos os anti-realistas: eles negam que a acção moralmente seja independente de nós.

Quer queiramos ou não, o que fazemos tem um impacto - por vezes pequeno, por vezes enorme - sobre as pessoas que nos rodeiam, e também sobre nós próprios. É precisamente por isso que a metaética importa. 

Se se verificar que nos entendemos mal quando estamos a discutir sobre algo, então isto pode mudar o que sentimos sobre um tópico. Por exemplo, imagine Marge e Homer a discutir sobre se devem comer gelado de chocolate ou de baunilha. Marge vota a favor do chocolate, Homer vota a favor da baunilha. Mas Homer não partilha o entendimento de Marge sobre o significado de baunilha, ele pensa que um alimento chamado "gelado de baunilha" tem um sabor de chocolate. O que é que isto significa? Bem, isto significa que ambos querem realmente comer gelado de chocolate, mas têm dois entendimentos diferentes sobre o que querem dizer com "gelado de baunilha". Pior ainda, ambos concordam essencialmente que querem comer gelado de chocolate, mas Homer tem um entendimento errado do que é "gelado de baunilha". O que parece ser um desacordo, acaba por ser um acordo.

Agora imagine que Homer e Marge estão a discutir sobre se a tortura é moralmente aceitável. Marge pensa que é moralmente aceitável no caso do estrangeiro, e Homer discorda, mas têm ideias diferentes sobre o que significa "moralmente aceitável". 
Homer toma uma posição anti-realista, enquanto Marge toma uma posição moral realista. Homer acredita que a tortura é moralmente errada e pensa que dizê-lo equivale a expressar desaprovação ao aborto. 
Marge afirma que a tortura é moralmente aceitável, mas não por ser isso o acredita (embora acredite), mas por ser um facto: a tortura é moralmente aceitável. 
Talvez Marge não goste realmente da ideia de tortura, pode ter algumas crenças negativas sobre o assunto, até desaprovar, mas pensa que a sua desaprovação não significa que a tortura seja moralmente errada. 

Pode ser difícil para Marge e Homer alguma vez concordarem sobre o que deve ser feito em casos de aborto se nem sequer conseguirem concordar sobre o que significa, "moralmente bom". 

Pode-se pensar que o desacordo de Marge e Homero é, em última análise, sobre as teorias éticas que eles aceitam. Homer e Marge estão a discutir sobre o que se deve fazer. Mas os seus pontos de vista metaéticos afectam a sua abordagem ao debate. Homero pode muito bem estar inclinado a uma teoria ética que escapa a noções abstractas de bem. Marge pode estar insatisfeita com tais teorias porque elas não parecem captar o carácter de autoridade da moralidade.

Independentemente da teoria ética que defende, tem sempre como objectivo obter a resposta certa para fazer a coisa certa.

Tanto os utilitários como os kantianos querem fazer o que é moralmente correcto. Mas, como vimos, duas pessoas num debate ético podem dar significados diferentes ao termo "moralmente bom", o que pode dificultar o acordo ou confundir mais o debate. 
O exemplo mais marcante disto seria alguém negar a existência de tal coisa como a bondade moral e alguém acreditar fortemente nela. A visão niilista pode dificultar o debate antes mesmo começar. 

Não só os significados dos nossos conceitos morais são importantes em termos de sermos capazes de nos compreendermos uns aos outros, como também têm impacto no nosso comportamento. Precisamos de saber, em última análise, se os significados dos nossos conceitos morais afectam a nossa acção prática. 
Precisamos de saber se entendimentos partilhados ou não partilhados de juízo ético podem ajudar-nos a compreender o desacordo sobre o que devemos fazer. 
A compreensão das próprias coisas que dizemos ajuda-nos a compreendermo-nos a nós próprios e ao modo como vemos o mundo. 

June 03, 2021

Questions

 


Do we know the people of the past, or do we merely seek to appropriate them?

        — Maria Stepanova

Uma pergunta

 


... que li num artigo, agora mesmo. É aceitável perguntar ao pessoal de saúde que nos trata se estão vacinados? Ao médico, por exemplo? Sim, acho que sim, uma vez que são pessoas nos tratam em espaços fechados por onde passa muita gente, tocam-nos e respiram perto de nós. Do mesmo modo que é normal um médico perguntar-nos se estamos vacinados. Mas para que se há-de perguntar? Se o médico tomar todas as precauções, o risco é pequeno mesmo não estando vacinado. E a vacina só protege o próprio, não os outros. Não é bem assim: se estivermos todos vacinados, ou quase todos, protegemo-nos uns aos outros. É um dever social. Portanto, a questão seguinte é: confiava num médico que lhe dissesse que não estava nem seria vacinado contra a Covid, não por ter algum impedimento de saúde, mas por decisão pessoal, por não acreditar nas vacinas ou por achar que a pandemia estava a ser exagerada ou que era tudo uma conspiração das farmacêuticas para vender vacinas?


August 04, 2020

Bom dia com um pé na filosofia



O que quer dizer esta afirmação de Nietzsche ?

1. A verdade existe mas não podemos alcancá-la. Só podemos fazer interpretações da verdade que, por sua vez, também não são verdade.

2. A verdade não existe e a epistemologia é a exploração de ideias e interpretações não-factuais.

ou

3. Não podemos fazer afirmações acerca da verdade, nem sequer acerca da possibilidade da sua existência.


April 10, 2020

Estava aqui a olhar para esta fotografia e a pensar...



Estes fatos parecem-me um verdadeiro inferno. Como é que as pessoas andam com estes fatos de camadas de plásticos uns em cimas uns dos outros durante horas a fio? Devem estar sempre a escorrer suor dentro daquilo. Na cabeça deve ser horrível. Devem ter o corpo cheio de borbulhas e irritações. E os óculos? Como é não embaciam? E podem limpá-los ou isso obrigava a tirar luvas e lavar mãos e luvas e tudo outra vez? E como é que vão à casa de banho? Tiram aquele aparato todo de cada vez que precisam? Andam de fraldas?