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November 28, 2023

A marca do governo de Costa





Primeiro os professores deixam 25% das vagas de vinculação desertas, agora os médicos deixam mais de 400 vagas por preencher em 2000 e poucas. E ninguém tira ilações para mudar a situação.


Mais de 400 vagas por preencher. “Vamos ter um problema sério de falta de especialistas”

April 06, 2023

Vamos ser desaumentados com retroactivos

 

1% num contexto de inflação a 7% e de aumentos de preços na ordem dos 50% é um desaumento. Porque é que vamos ser desaumentados? Porque Medina quer gabar-se de ter muito dinheiro no cofre (como se reter dinheiro e causar a pobreza ao povo fosse um valor económico) e Costa quer usar esse 'dinheiro do cofre' como uma espécie de medalha para ir para um cargo na UE. Resumindo: usam a pobreza dos outros como trampolim nas suas vidinhas.


Aumento de 1% na função pública será pago em Maio com retroactivos



September 14, 2022

Os nossos governos podiam estar naqueles programas da TV russa

 


Programas de alucinados. Acreditam que quanto pior tratam os profissionais, quanto mais lhes destroem as carreiras e quanto pior lhes pagam, mais eles trabalham com afinco e amor. É do género: vão lá trabalhar como se ganhassem o salário de um administrador público, mas com o salário de motorista do ministro. Sobretudo se têm ali mesmo ao lado um privado que lhes queira pagar de acordo com o que estudam e fazem. É um nível de alucinação digno da TV russa. 
Ontem, à conversa com uma colega cujo filho foi meu aluno e é um médico intensivista, ela dizia-me que ele está no 2º ano do internato, que são seis anos. Isto depois do curso que foram cinco anos. Portanto, onze anos, ao todo. Trabalha num hospital público em Lisboa. A falta de pessoal é tanta que de vez em quando atiram para cima dele -e de outros como ele- responsabilidades que não correspondem ao ano de internato em que está. Ora, o que o espera, segundo os nosso governos, é uma carreira quase horizontal. Hoje ganha x e daqui a 30 anos ganha o mesmo x mais 300 euros. Depois admiram-se que os médicos se tornam tarefeiros paralelos. 
É claro que o especialista em petanca ou o que forjou um curso que nunca tirou e que entretanto foram nomeados administradores hospitalares levam para casa logo à cabeça três ou quatro salários, mais as prebendas do cargo. Mas são gente do partido e isso é que importa.
Ontem o primeiro-ministro dizia, a quem o criticava pela escolha partidária do ministro da saúde, 'mas devia ir buscar um adversário do PS?' Cá está... não percebe o que está em causa porque divide os portugueses em: são do PS ou são adversários do PS. Tinha de ir buscar, não um devoto do PS, mas um devoto do serviço ao país. Alguém competente e que perceba que trabalha para fazer avançar a saúde do país e não para fazer avançar o eleitorado do PS. Ora, tendo ido buscar um devoto socrático, mostrou o que são as suas prioridades.


Salários da Função Pública perdem 14% de poder de compra desde a Troika

Com uma inflação de 7,4% este ano e aumentos de 2% em 2023, os salários reais voltam a sofrer uma baixa.

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Na entrevista desta segunda à noite, primeiro-ministro não quis comentar dois recibos de vencimento de dois médicos do SNS, que pretendiam mostrar diferenças salariais. Ei-los neste artigo.

Dois médicos do SNS, ambos trabalham apenas para o Estado. Um é pai e a outra é filha: ele leva para casa mais €336 ao fim do mês do que ela, mesmo se ele é especialista com 30 anos de carreira e ela é interna do primeiro ano.

O caso foi mostrado pela CNN Portugal e TVI ao primeiro-ministro, na entrevista desta segunda-feira à noite, como exemplo do que ganham médicos com muitos anos de carreira face a outros que estão no início – e como eles comparam com os salários pagos no privado.

Em causa está a falta de médicos no SNS e o êxodo do Estado para o privado.

Depois de um mês de agosto com problemas nas urgências obstétricas – alguns com consequências letais - e do alerta da DGS de que vão faltar médicos no inverno, o coordenador da Comissão de Acompanhamento das Urgências de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos, Diogo Ayres de Campos, já explicou a provável necessidade de fechar de forma definitivaalgumas maternidades e disse que o atual número de especialistas e internos “é bastante confrangedor”, com tendência para “piorar com saídas ainda maiores de médicos especialistas do SNS”, sobretudo para os hospitais privados, defendendo a necessidade de concentrar recursos e fazer aumentos salariais para especialistas e internos.

July 15, 2022

Entretanto, o absurdo é continuarem a eleger os mesmos políticos que já deram provas de não fazer nada

 


A não ser encher os bolsos e resolver as suas vidinhas. Entre 2010 e 2021 tivemos governos PS - com o interregno de 4 anos de PPC onde o preço das casas caiu drasticamente, devido à queda de salários que nunca mais foram repostos, apesar das promessas de Costa. Os dos políticos foram todos repostos.


Os preços absurdos da habitação

Entre 2010 e 2021, os preços em geral subiram 12%, o salário médio nominal subiu 13%, as rendas aumentaram 45% e os preços das casas 57%.

June 06, 2022

António Costa pede às empresas para fazerem o que ele mesmo não faz

 


Na minha profissão estamos quase em cima da década e meia sem aumentos -para além da carreira congelada durante 9 anos- o que corresponde aos governos PS com um hiato de três anos. Nos últimos tempos somos aumentados 0, qualquer coisa %. Este ano a mesma coisa, sendo que a inflação vai nos 7%, ou seja, todos os anos somos 'desaumentados'. Portanto, António Costa pede às empresas para fazerem um caminho num certo sentido enquanto ele vai no sentido oposto.

As empresas já começaram a subir os salários porque agora, depois de centenas de milhar de jovens terem fugido daqui, não encontram ninguém para trabalhar, mas o Estado não. Prefere baixar o nível dos trabalhadores -pelo menos na educação- e aceitar qualquer um, que subir os salários. E como se isso fosse pouco, faz campanhas e leis contra os seus próprios trabalhadores. 

Hoje vem um artigo preocupante no DN sobre o aumento de gangues de adolescentes entre os 12 e os 16 anos. Entre as recomendações de abordagem do problema, é-nos dito, por uma uma fonte que acompanha este processo, Mas medidas para terem efeito a médio / longo prazo, que não são securitárias apenas, como uma intervenção que vá eliminando os fatores de risco, é a grande questão para o Estado e para a sociedade em geral, caso não queiram ter uma geração perdida".

Por outra palavras, é necessário eliminar os factores de risco: pobreza crescente e a consequente destruturação das famílias; à medida que alarga o fosso entre ricos e pobres e que cresce a multidão de mal remediados, os tais cujo salário médio é quase igual ao mínimo, os jovens não vêem como possível ter uma vida decente, quanto mais boa, a partir do estudo, sabendo dos obstáculos que têm de ultrapassar devido às suas condições de partida. Mas que faz o ministro da educação? Políticas de transformar as escolas em oficinas de felicidade. Caridadezinha aos pobrezinhos infelizes em vez de 'recursos' para poderem vencer os obstáculos.

Aqui há uns poucos anos tive um aluno bastante bom, mas não o suficiente para ter aquelas médias de 18 e 19 a todas as disciplinas, necessárias para entrar para certos cursos. A família muito grande, com muitos irmãos e com bastantes dificuldades económicas. Para dar uma ideia da situação, tinham um computador para a família toda. Era ambicioso  e trabalhador, mas sendo uma pessoa inteligente sabia que isso não chegava. Dizia muitas vezes, com desânimo, que para ter a vida que gostava de ter teria que roubar porque mesmo que conseguisse aquelas médias enormes, o que era muito difícil com as condições familiares, depois não teria condições para estudar numa universidade em certos cursos que custam muito dinheiro. Uma pessoa contrariava os argumentos dele, claro e mostrava opções, mas os alunos sabem da realidade porque vivem com a pobreza e todas as exclusões que ela gera, todos os dias. Ora, quem é que está para estudar, para ganhar depois ganhar o salário mínimo de onde querem escapar?

Portanto, António Costa diz às empresas para fazerem o que ele não faz. Depois o ministro dele culpa os professores porque evidentemente nós temos culpa de os alunos terem famílias em estado caótico devido às dificuldades cada vez maiores. E porquê esta situação? Porque o dinheiro dos últimos 20 anos foi, sobretudo, para clientelismo, incompetência e corrupção.


António Costa pede às empresas “esforço” colectivo para aumento de 20% nos salários médios


Primeiro-ministro quer um aumento de “20% no salário médio do nosso país” nos próximos quatro anos. “Nós temos que ter um acordo de médio prazo, no horizonte desta legislatura, sobre a perspectiva da evolução dos rendimentos.”

October 08, 2021

Doverno propõe aumentos salariais de zero, vírgula, qualquer coisa

 


Depois de 12 anos sem aumentos na FP, com cortes de salário na ordem dos 30%, congelamento de carreira, etc., toma lá zero de aumento. Entre os 10 euros e os 20 euros. É claro que não falamos de toda a função pública. Leitões, Centenos e amigos estão fora dos cortes e da estagnação, muito antes pelo contrário.


Governo propõe aumentos de 0,9% na função pública


Na última segunda-feira, governo dizia não haver condições macroeconómicas para uma atualização transversal nos salários.​​​​​

July 23, 2020

Nós somos os palhaços que pagamos isto



A TV tem ajuda estatal, portanto, dinheiros nossos (eu nem sequer vejo isto, mas a Tv serve sobretudo para os políticos e advogados especiais se promoverem) e esbanja o dinheiro numa pessoa só. O Benfica é aquilo que se sabe e é comum ao futebol do país: dívidas, dinheiros esconsos, pedinchas à banca e depois vão gastar milhões em salários a um tipo, num país com tantas dificuldades. Não há dinheiro para podermos voltar à escola com um mínimo de segurança mas há milhões para dar a TVs e clubes para esbanjarem em duas pessoas. 

June 25, 2020

Entretanto, uma pergunta: onde está o dinheiro do meu salário? As carreiras dos professores já estão outras vez congeladas?



Mesmo antes de recebermos aquele dois anos em vez dos 9? Eu ainda não vi nada. Nada de nada.
Tenho a carreira congelada. Mudei de escalão em Maio mas em Junho continuo a receber pelo escalão antigo. Logo, a minha pergunta é: as carreiras dos professores já foram novamente congeladas?
Perguntei ao director da escola que me disse que só podem pagar depois de chegarem à escola listas com autorização. Onde estão as tais listas?
O que reparo é que, para os bancos, 800 milhões ou 1000 milhões não se atrasam um segundo, mas para o meu salário e para muitos outros, não há pressa e podemos não receber o que nos é devido.

April 07, 2020

Mais um dia com a costumeira falta de respeito pelos professores



Os salários do ME e do secretário de Estado e dos mais 70 ministros e secretários de Estado e dos seus filhos e sobrinhos que empecilham os corredoras da administração pública não têm quotas e são sempre actualizados na hora, mas os outros que se lixem, não é?

onde-param-as-listas-de-subida-ao-5-o-e-7-o-escaloes?


As listas já deviam ter saído há muito, quando o estado de emergência não era desculpa, mas não saíram.

Com o Orçamento de Estado aprovado e publicado em Diário da República já não há desculpa uma vez que já devem estar prontas.

Este mês os funcionários públicos já vão ver os aumentos reproduzidos nos seus recibos de vencimento. Mas os docentes à espera de vaga para subirem de escalão ainda não vão sentir essa subida. Qual será a desculpa para este atraso? Será que andam a pensar que em isolamento os professores não gastam dinheiro?

Seja como for, quando as listas saírem devem vir com a indicação de retroatividade, digo eu…

March 20, 2020

Notícias insuportáveis



Num continente podre de rico, médicos e enfermeiros ficam doentes às centenas e alguns morrem por falta de luvas, falta de máscaras...

Italian doctor dies of coronavirus after working without gloves due to shortage

A 57-year-old doctor who tested positive for coronavirus and who was working in a hospital in the town of Codogno has died.

Marcello Natali had been hospitalised in Cremona before being transferred to Milan after developing double pneumonia. In one of the last interviews he gave before he was tested for COVID-19, he told Euronews that he had had to work without gloves: "They have run out," he said.