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July 21, 2025

Demolição de barracas

 

Só leio críticas à acção do autarca. Vi a entrevista dele. Acho que ele tem razão em não poder deixar que cresça ali uma cidade de barracas, com tudo o que isso implica de ocupação ilegal, falta de condições básicas de vida. Também o ouvi dizer que arranjaram solução provisória para todos mas que muitos recusaram a ajuda da Câmara, oferecida antes da demolição, para que não ficassem ao relento. 

Já ninguém se lembra do Casal Ventoso? De como a vida ali era degradante e chamava droga, tráfico e prostituição? De como foi difícil e demorou dezenas de anos a conseguir demolir o bairro e construir habitações dignas? 

Evidentemente que os governos têm de encontrar solução para o preço da habitação. Têm feito tudo mal porque o preço não pára de subir num país onde a pobreza não pára de aumentar.

No entanto, o que acho estranho, no meio de tanta crítica, é não haver uma única instituição, cooperativa, ajuntamento, mecenas ou o que seja, a disponibilizar-se para arranjar casa para estas pessoas. Estamos a falar de umas poucas dezenas de pessoas. Há muito sítio no país a precisar de empregados e com casas de preço acessível a sobrar. Estas são pessoas novas, no início da vida, não são idosos. Não podem querer poder invadir terrenos alheios e tomar posse deles ilegalmente e querer ficar ali numa situação permanente..

A minha pergunta é: somos um país sem nenhuma iniciativa?


February 01, 2025

Coisas que nos deviam envergonhar profundamente



 Temos assistido, há umas dezenas de anos, à desvalorização brutal do trabalho com o objectivo de valorizar a finança, a especulação e a banca. O resultado é este de não haver serviços públicos em condições, as grávidas serem despedidas e hostilizadas pelo SNS e trabalhadores viverem na rua, como sem-abrigo.


Estudaram e têm trabalho, mas não conseguem pagar uma casa. Aumentam casos de sem-abrigo qualificados e com salário

Alguns têm emprego, outros têm licenciaturas e muitos não têm vícios. Isham fala com a família diariamente e diz-lhes a verdade: "Estou na rua". Os imigrantes diminuem e a maioria é portuguesa.
Observador

September 05, 2023

Precisamos de alguém que proponha um modelo económico diferente

 


Este que temos em que há 100 super-trilionários que dão cabo da economia e da vida aos outros todos não serve.


Há um homem da Florida que vive num navio de cruzeiro 300 dias por ano porque custa o mesmo que alugar uma casa: 30.000 dólares por ano.


Viver permanentemente num navio de cruzeiro parece ser um sonho de super-ricos. Passar os dias a descansar no convés junto à piscina ou a visitar um local exótico. As noites no clube noturno. Não ter de se preocupar com o trânsito, cozinhar ou lavar a roupa. É a vida de Ryan Gutridge, que passa cerca de 300 noites por ano a viver no Freedom of the Seas da Royal Caribbean. Só deixa o navio durante algumas semanas por ano, nas férias.

Gutridge trabalha em TI como engenheiro de um fornecedor de soluções na nuvem e pode fazer o seu trabalho a tempo inteiro directamente do navio. "Tenho reuniões de manhã ou à tarde - posso ir almoçar e socializar ou encontrar-me com pessoas no ginásio. Até conheci pessoas com quem mantenho contacto e que, desde então, voltaram e fizeram um cruzeiro neste navio comigo várias vezes."

Gutridge diz que viver e trabalhar num navio de cruzeiro melhorou a sua saúde mental. "Trabalhar em casa era solitário. Não tenho filhos nem animais de estimação, por isso é fácil tornar-me um pouco introvertido, mas os cruzeiros ajudaram-me muito e tornaram-me muito mais sociável", afirma.

Como é que consegue pagar a vida numas férias permanentes?

"Tenho uma folha de cálculo que regista automaticamente todas as minhas despesas, o que ajuda. Também estabeleço um orçamento todos os anos", diz ele. "Este ano, o meu orçamento para a tarifa base é de cerca de 30.000 dólares e, no ano passado, quando comecei a analisar os números e a avaliar a tarifa base que paguei para estar num navio durante 300 noites, descobri que era quase igual ao que pagava pela renda e pelo serviço de lixo de um apartamento em Fort Lauderdale, na Florida."

Atualmente, o preço médio de um apartamento de um quarto em Fort Lauderdale é de 2.088 dólares, o que custaria a Gutridge cerca de 25.000 dólares por ano.
Gutridge acredita que a chave para viver no navio de forma económica são os programas de fidelização. Na verdade, está a gastar menos em 2023 do que em 2022, apesar de ter passado mais tempo a fazer cruzeiros.

"Como faço cruzeiros com tanta frequência com a Royal Caribbean, subi no programa de fidelização. As minhas bebidas e a Internet agora são gratuitas."

Quando não está no navio, marca consultas no médico e no dentista e aproveita para ver amigos. Depois, volta para o alto mar, onde tem uma rotina. De segunda a sexta-feira, trabalha, tem uma alimentação saudável e vai ao ginásio. Aos fins-de-semana, descontrai e bebe uns copos.

Se o navio chega a um local de que gosta, tira um dia de férias do trabalho e vai passear. "Tenho uma forte relação com a tripulação deste navio", diz ele. "Tornou-se uma grande família e não quero reconstruir essas relações noutro navio - brinco dizendo que tenho 1300 companheiros de quarto."

March 07, 2023

Quando o governo se comporta como ladrão





Têm de ser as pessoas a mostrar que pode viver-se sem ser-se um ganancioso inconsequente.


Rosário reabilitou um prédio em Odivelas e arrendou-o a jovens — com apartamentos T4 a 550 euros

São oito casas, entre T3 e T4, com renda máxima de 550 euros para jovens entre os 25 e os 35 anos. Rosário sabe que não mudará o mundo, mas fará a diferença na vida de 15 jovens e seis crianças.

July 15, 2022

Entretanto, o absurdo é continuarem a eleger os mesmos políticos que já deram provas de não fazer nada

 


A não ser encher os bolsos e resolver as suas vidinhas. Entre 2010 e 2021 tivemos governos PS - com o interregno de 4 anos de PPC onde o preço das casas caiu drasticamente, devido à queda de salários que nunca mais foram repostos, apesar das promessas de Costa. Os dos políticos foram todos repostos.


Os preços absurdos da habitação

Entre 2010 e 2021, os preços em geral subiram 12%, o salário médio nominal subiu 13%, as rendas aumentaram 45% e os preços das casas 57%.