Este que temos em que há 100 super-trilionários que dão cabo da economia e da vida aos outros todos não serve.
Viver permanentemente num navio de cruzeiro parece ser um sonho de super-ricos. Passar os dias a descansar no convés junto à piscina ou a visitar um local exótico. As noites no clube noturno. Não ter de se preocupar com o trânsito, cozinhar ou lavar a roupa. É a vida de Ryan Gutridge, que passa cerca de 300 noites por ano a viver no Freedom of the Seas da Royal Caribbean. Só deixa o navio durante algumas semanas por ano, nas férias.
Como é que consegue pagar a vida numas férias permanentes?
"Tenho uma folha de cálculo que regista automaticamente todas as minhas despesas, o que ajuda. Também estabeleço um orçamento todos os anos", diz ele. "Este ano, o meu orçamento para a tarifa base é de cerca de 30.000 dólares e, no ano passado, quando comecei a analisar os números e a avaliar a tarifa base que paguei para estar num navio durante 300 noites, descobri que era quase igual ao que pagava pela renda e pelo serviço de lixo de um apartamento em Fort Lauderdale, na Florida."
Atualmente, o preço médio de um apartamento de um quarto em Fort Lauderdale é de 2.088 dólares, o que custaria a Gutridge cerca de 25.000 dólares por ano.
Gutridge acredita que a chave para viver no navio de forma económica são os programas de fidelização. Na verdade, está a gastar menos em 2023 do que em 2022, apesar de ter passado mais tempo a fazer cruzeiros.
"Como faço cruzeiros com tanta frequência com a Royal Caribbean, subi no programa de fidelização. As minhas bebidas e a Internet agora são gratuitas."
Quando não está no navio, marca consultas no médico e no dentista e aproveita para ver amigos. Depois, volta para o alto mar, onde tem uma rotina. De segunda a sexta-feira, trabalha, tem uma alimentação saudável e vai ao ginásio. Aos fins-de-semana, descontrai e bebe uns copos.
Se o navio chega a um local de que gosta, tira um dia de férias do trabalho e vai passear. "Tenho uma forte relação com a tripulação deste navio", diz ele. "Tornou-se uma grande família e não quero reconstruir essas relações noutro navio - brinco dizendo que tenho 1300 companheiros de quarto."
Quando não está no navio, marca consultas no médico e no dentista e aproveita para ver amigos. Depois, volta para o alto mar, onde tem uma rotina. De segunda a sexta-feira, trabalha, tem uma alimentação saudável e vai ao ginásio. Aos fins-de-semana, descontrai e bebe uns copos.
Se o navio chega a um local de que gosta, tira um dia de férias do trabalho e vai passear. "Tenho uma forte relação com a tripulação deste navio", diz ele. "Tornou-se uma grande família e não quero reconstruir essas relações noutro navio - brinco dizendo que tenho 1300 companheiros de quarto."