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February 02, 2025

Coisas boas

 


Bandim, uma rede de mulheres imigrantes: “Estamos a criar algo a que realmente pertencemos”


Cooperativa junta cerca de 90 mulheres, de 21 nacionalidades. Têm participado em mercados e colaborado com parceiros como empresas que lhes fazem encomendas. Querem crescer

A base desta cooperativa é exactamente pôr em contacto mulheres imigrantes de origens diferentes, que vivem em Portugal. “Os imigrantes são vulneráveis quando se desenraízam de um país e vão para outro, ficam fora da sua zona de conforto. As mulheres são ainda mais vulneráveis, têm ainda mais barreiras sociais. Por exemplo, muitas não trabalhavam nos seus países e agora têm que trabalhar em alguma coisa mas não sabem em quê. Não têm apoio social, apoio emocional e tentam ter um apoio financeiro. Nós ajudamos. As mulheres que não sabem o que podem fazer, ou que não têm experiência, ou qualificações, sabem sempre qualquer coisa. Sabem também que quando se juntam a nós não sofrem exclusão social. Aqui temos o conhecimento artístico de 21 países. É algo que acreditamos que Portugal deveria preservar”, afirma.

Com formação em Química, Farhana Akter estava sozinha quando chegou a Portugal, durante o período da covid-19. Depois de ter cuidado dos irmãos, decidiu explorar o mundo. Era suposto estudar na Islândia, mas depois veio para Portugal, onde acabou por tirar um mestrado no Iscte. Viveu durante oito meses num quarto, sem trabalhar. “Não falava português e não tive medo. Conheci muitas mulheres muito qualificadas, que ficavam na retaguarda por medo

Farhana Akter era professora no Bangladesh e em Portugal queria fazer algo diferente. Costurar sempre fez parte de si: “Este projecto traz outro tipo de sentimentos. Estou a criar as minhas raízes, por mim, com pessoas com uma identidade totalmente diferente da minha. Por isso, estou a criar algo a que realmente pertenço. Também era independente no Bangladesh, mas era a filha ou mulher de alguém. Aqui consegui colocar-me numa situação em que ajudo outras pessoas e estou a criar coisas”, afirma.“Tento mostrar às mulheres as diferentes profissões que podem ter, continua. A Bandim é uma “zona de conforto para as mulheres que estão sozinhas ou que estão a chegar a Portugal”.

Público

September 18, 2023

"I hate foreigners and the government is doing nothing."

 

Para quem diz que o problema da imigração na Europa se deve apenas a europeus racistas, este vídeo deve ser elucidativo. Na África do Sul, uma população ignorante, frustrada e desesperada por ver os filhos como zombies drogados, enquanto o governo nada faz e se atola em escândalos de corrupção, entendeu culpar os estrangeiros, mesmo os legais, e ter milícias a expulsá-los. 

Na Europa, a Grécia e a Itália, sobretudo, têm estado sozinhas a lidar com centenas de milhares de imigrantes ilegais e as populações estão fartas. O problema da imigração ilegal para a Europa tem de resolver-se envolvendo os países africanos de onde vêm e ajudando ao seu desenvolvimento, pois um país desenvolvido onde os seus habitantes têm condições de vida dignas e decentes, não emigram - veja-se o caso da fuga de portugueses para a UE e Inglaterra. Nestes últimos 8 anos, fugiram quase 500 mil portugueses. Numa população de 10 milhões, não é pouca coisa.

Neste momento, não se consegue ajudar muitos países africanos ao desenvolvimento devido à instabilidade instigada pela Rússia e aliados e devido às grandes multinacionais fomentarem o caos por questões de lucro em matérias primas. Porém, este é um problema que se tornou multi-nacional e precisa de uma resposta da mesma natureza. 




A imigração irregular precisa de uma “resposta europeia”, diz Von der Leyen em Lampedusa


A presidente da Comissão Europeia visita a ilha italiana com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, este domingo, no final de uma semana em que chegaram 8500 novos migrantes.

Plano de ação anunciado em Lampedusa, mas solução está (também) na Tunísia

January 30, 2022

Uma história positiva de boas práticas



Tomara que fossem todas assim.


"Tenho saudades, mas aqui tenho uma boa vida. Ganho mais dinheiro e estou na Europa"



Al Amin trocou a capital do Bangladesh por uma aldeia de Pombal. Conheceu o atual patrão há menos de um ano no Algarve, que lhe deu as mesmas condições que aos portugueses e, ainda, casa. Um exemplo de boas práticas. "Tem muito bom coração", diz.



December 13, 2021

Assim que a frase importante foi dita a conversa mudou de tom

 


Scholz said, however, that Germany "continues to be willing to pay very, very high contributions to the EU budget" of which Poland is a major recipient.


Leaders of Poland, Germany call for ‘swift’ solution to Warsaw’s rule of law row with EU

"We would like to express our joint desire that the disputed issues be resolved as swiftly as possible ... I have presented our perspectives and solutions to the chancellor and we will see how this develops," Polish Prime Minister Mateusz Morawiecki told reporters in Warsaw after his first meeting with Olaf Scholz as Germany's new chancellor.

Scholz emphasized the importance of "the rule of law and democracy" for the European Union and said this was why "it would be very good and helpful if the discussions and talks between the European Commission and Poland could soon lead to a very good and pragmatic solution."
(...)
Morawiecki argued the pipeline "increases the ability of the Kremlin to put pressure on Ukraine and the European Union …We’re very nervous about the scenarios that could take place after the opening of Nord Stream 2." He added that other Eastern European countries could be "blackmailed" by Russia.
(...)

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A política é um universo de hipocrisia. A Polónia e a Hungria eram depósitos de fascistas prestes a perder o dinheiro da UE. Eis que Lukashenko, conluiado com Putin, atira dezenas de milhares de emigrantes do Médio Oriente para as suas fronteiras falando-lhes na yellow brick road para a Alemanha. Repentinamente, a Polónia e a Hungria, sendo quem está a aguentar esses migrantes, já não são proto-fascistas mas amigos do peito e é evidente que nem se fala mais dessa cena dos fundos dependerem dos processos democráticos serem respeitados.


July 29, 2020

Os EUA atingem um novo record de crueldade



Recusam-se a libertar os imigrantes ilegais que passaram a fronteira. Há dois anos separaram-nos das crianças que enfiaram em centros de detenção, algumas com 1 ano de idade. Depois reuniram-nas com os pais. Agora querem que os pais escolham entre ficarem com eles naqueles infernos onde estão detidos ou que os entreguem a estranhos para serem educados fora das prisões. Nada muda debaixo do sol como dizia o outro...

'Family Separation 2.0.' Parents in ICE Detention Have To Decide Whether to Keep Their Children or Release Them To Sponsors

As COVID-19 cases continue to increase across the country, court orders from two different lawsuits have created a situation that lawyers and advocates are calling another form of family separation. In the first decision, a federal judge in California required ICE to release the roughly 120 children in U.S. immigration custody by Monday, July 27. In the second, a federal judge in Washington, D.C. decided on Wednesday to deny a motion to release all parents and children together. Now, parents in Immigration and Customs Enforcement(ICE) detention must decide whether or not to keep their children with them in custody, or to release them out to sponsors.

“We’ve been calling this ‘Family Separation 2.0,'” says Bridget Cambria, an immigration lawyer who represents families at the Berks County Residential Center in Pennsylvania, one of the three facilities that detains children. “It’s a Sophie’s Choice, either you stay in a burning building with your child or you give your child away…it’s a false option.”

March 09, 2020

Nós também somos migrantes em grande números



Em 2015, 22.3% da população estava emigrada. Ora, sabendo nós que esses números têm vindo a crescer, neste momento já devemos estar no pelotão encarnado. Não sei como vamos sobreviver enquanto país.