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November 25, 2025

Militares da GNR metidos numa organização criminosa de tráfico e exploração de imigrantes

 

Se isto não mostra a necessidade de haver regulação e controlo na entrada de imigrantes e requerentes de asilo, não sei o que mais será preciso. Devemos estar à cabeça na lista de países paraíso para imigração ilegal, crimes de tráfico de pessoas e de droga. Desde que o senhor Costa cantou a canção, 'Venham mais 5005'.


August 24, 2025

Ainda e sempre, a imigração




Ainda e sempre, a imigração

António Barreto

Os imigrantes não têm os mesmos direitos do que os nacionais ou naturalizados. Mas a naturalização cria a total igualdade de condição.

O direito a viajar, emigrar, deslocar-se e estabelecer-se é de todos. Mas isso não implica o dever de receber imigrantes. Os países de acolhimento, os Estados que dão abrigo e os povos que concedem refúgio têm o direito e o dever de escolher, de aceitar ou de condicionar a chegada de pessoas de outras nacionalidades. Por mais universal que queiramos que sejam os valores de civilização e de humanidade, a verdade é que a democracia e a legalidade têm uma geografia. Existe um atlas da liberdade. Por isso as ditaduras não recebem imigrantes. Não reconhecem o direito de deslocação e viagem. Não aceitam os direitos de livre circulação.

Os povos, os Estados e os governos dos países de acolhimento têm o direito e o dever de tornar públicos os seus critérios de acolhimento. Que género de imigrantes estão mais dispostos a receber? Em que condições reconhecem um refugiado e um perseguido? Até que ponto definem a distinção entre imigrantes económicos e candidatos a refugiados? Portugal tem o direito e o dever de adoptar uma política de preferência, por exemplo, por falantes de língua portuguesa, habitantes das ex-colónias e europeus. Também pode, evidentemente, garantir que não tem qualquer preferência e que as condições de acolhimento são exactamente iguais para todos. Mas tal não é verdade.

Portugal tem o direito e o dever de estabelecer prioridades e preferências de carácter social, económico e profissional, de acordo com as suas necessidades e o equilíbrio familiar e demográfico. Esses critérios devem ser anunciados e elaborados com a participação das populações através de todas as maneiras conhecidas de associação dos cidadãos às decisões que lhes interessam.

Portugal tem o dever de zelar pela igualdade de condição entre cidadãos residentes e naturais, imigrantes, naturalizados e refugiados. As pessoas comportar-se-ão como entenderem, mas as entidades públicas não podem acordar privilégios nem estabelecer condições de cidadania de segunda ordem. As instituições oficiais devem cuidar por que os grandes serviços públicos de saúde, segurança social, educação, habitação e transporte respeitem uma absoluta igualdade entre naturais, imigrantes e naturalizados.


Fere as regras básicas de moral e de humanidade, assim como as da constitucionalidade, a ideia de utilizar a nacionalidade como instrumento de repressão. Não é aceitável que existam critérios de legalidade penal diferentes para os nacionais originários e os naturalizados

As autoridades portuguesas não têm o direito de transformar a política de imigração ou de nacionalidade em instrumento de domínio. As instituições públicas não têm o direito, por exemplo, de utilizar a nacionalidade, original ou obtida, como arma de submissão ou critério de participação. Fere as regras básicas de moral e de humanidade, assim como as da constitucionalidade que temos, a ideia de utilizar a nacionalidade como instrumento de repressão. Não é aceitável que existam critérios de legalidade penal diferentes para os nacionais originários e os naturalizados. A nacionalidade obtida é igual à original, não tem valor diferente.

As autoridades portuguesas têm o direito e o dever de tornar públicas as regras legais que condicionam as autorizações de trabalho e residência. É legítimo que existam vários escalões de autorização de residência, por exemplo, provisório, de curta duração, anual, de longa duração ou definitivo. Mas é indispensável que esses critérios sejam públicos.

É legítimo e recomendável que as autoridades portuguesas aprovem, pelas vias democráticas, as regras de procedimento, designadamente as associadas à residência de imigrantes. É direito e dever impedir, proibir e punir o trabalho ilegal, a fuga ao fisco, a residência ilegal, o recrutamento de trabalho ilegal e clandestino e a fuga às obrigações civis seja por parte dos imigrantes, seja pelos empregadores, senhorios ou intermediários.

Pelo que se sabe através da história, é evidente que Portugal, um qualquer Estado democrático, não consegue regular a evolução demográfica, a livre circulação de pessoas e a mobilidade espacial. Mas é indispensável que as autoridades tentem planear e prever o movimento migratório, de acordo com as necessidades e as capacidades de acolhimento. Como é um dever e um direito lutar firmemente contra a ilegalidade, a clandestinidade, a exploração e o abuso da precariedade.

As autoridades têm o direito e o dever de proibir e reprimir os comportamentos tão conhecidos relativos à clandestinidade, à ilegalidade e ao mercado negro de residências falsas, de alojamento infra-humano, de trabalho clandestino e de aluguer ilegal de carros, de habitação e de título de residência. Assim como combater os que organizam os circuitos ilegais de candidatos à imigração, incluindo os aviões de turismo, os barcos de transporte, os botes improvisados e os autocarros disfarçados.

As autoridades portuguesas têm o direito e o dever de controlar os reagrupamentos familiares, a fim de impedir que tais dispositivos se transformem num incitamento à ilegalidade. É dever reprimir e não tolerar o mercado de noivas e de maridos, o aluguer de crianças e de filhos, os casamentos disfarçados, a poligamia camuflada e outras formas de escapar à lei e de introduzir dolosamente novos procedimentos na vida civil.

Se cada povo tem o direito de escolher a quem oferece as melhores condições de acolhimento, a inversa não é verdade: um povo não tem o direito de ir para onde quiser obrigando os residentes a aceitá-los. Os imigrantes não têm os mesmos direitos do que os nacionais ou naturalizados. A começar pelo direito de voto em eleições que impliquem a criação e a escolha dos órgãos de soberania, a revisão e a aprovação da Constituição, a declaração de guerra e paz ou as decisões sobre o Estado de sítio. Mas a naturalização cria a total igualdade de condição.

O Estado português tem o direito e o dever de proibir práticas que infrinjam as leis vigentes, mas também os costumes que contrariem direitos fundamentais, como nos casos do incesto, do vestuário que contraria direitos da pessoa humana, da violência paterna ou materna e da crueldade marital. Ou ainda da excisão, do casamento forçado ou contratado, do uso de véu e burca, da justiça pelas próprias mãos e da negação de direitos às mulheres e às crianças.

As comunidades imigrantes que vivem fechadas em guetos ou bairros monocolores mais ou menos segregados são ameaças à liberdade e à cultura, nossas e deles, dos residentes e dos imigrantes. A legalização e a integração dos imigrantes, a igualdade de direitos e o respeito pelas leis vigentes são os instrumentos fundamentais para obter o equilíbrio social e a dignidade humana.

Público

Aqui ao lado

 



June 16, 2025

O meu problema com este discurso é que não lida com a raíz do problema e não resolve nada

 


Queremos adultos que não aceitam a diferença? Eis a receita infalível.

Rute Agulhas

DN

Esta psicóloga (?) escreve contra o racismo -até aí tudo bem- e adverte que os 'outros' não todos iguais e que não podemos pô-los todos no mesmo saco. Porém o problema é que a esquerda tem estado à frente do país a pôr todos no mesmo saco. Quando lhes diziam, 'é preciso controlar quem deixamos entrar', respondiam com, 'Fascistas! Racistas!' e recusaram-se a separar os criminosos, os que vêm de culturas cheias de violência e ódio de todos os outros. 

É por isso que eles estão todos no mesmo saco: puseram-nos lá. E depois de os porem lá, instituíram a lei do silêncio, em nome de uma diversidade que não é real, mas meramente ideológica. Esse tem sido o MO de toda a Europa esquerdista e é essa recusa em falar dos problemas e resolvê-los que fez emergir o discurso da extrema-direita. 

E censuram quem fala no problema: é logo rotulado de extremista de direita.

Em Inglaterra, finalmente o PM mandou instaurar um inquérito às dezenas de milhar de violações e escravatura sexual dos paquistaneses a crianças e adolescentes inglesas brancas ocorridos durante duas dezenas de anos com o conhecimento de todos os envolvidos: polícia, SS, serviços de apoio à vítima, políticos. Em Inglaterra há quem tenha sido preso por islamofobia por denunciar estes crimes. E porque é que se calaram todos? Por medo que lhes chamassem racistas e extremistas de direita. Como é um tema de que a extrema-direita fala, têm medo de falar e ser confundidos, mas se queremos esvaziar esses discursos, temos de falar no problema e resolvê-lo.

Neste vídeo, uma inglesa de origem paquistanesa diz isso mesmo. Tem havido um silêncio cúmplice das autoridades com medo de serem chamadas extrema-direita e por causa disso deixaram crescer enclaves -ela chama-lhes congregações que são autênticas vilas paquistanesas- de onde toda a restante população fugiu (cá aconteceu o mesmo) e que é preciso lidar com os criminosos que crescem lá dentro e se protegem uns aos outros. Alguns estão em Inglaterra há muito tempo e não se se integraram, vivem à parte.

Muitos paquistaneses fogem com as filhas para Inglaterra para fugir à cultura bárbara islamita e chegam a Inglaterra e dão com um país que protege e glorifica essa cultura. É de loucos.

Um dos gangs de aliciamento de Rotherham violou uma rapariga adolescente com uma garrafa partida. Ela ficou tão ferida que agora não pode ter filhos. Este é o tipo de coisas que as autoridades encobriram.

Pois cá é igual. Deixaram entrar toda a gente de qualquer maneira sem nenhum cuidado e agora temos crimes a rebentar (somos o país da Europa ocidental com maior tráfico humano...) e outros que daqui a uns anos vão ser muitos grandes e estão agora a começar e não são artigos s chamar racistas às pessoas que vão resolver o problema.


 

February 02, 2025

Coisas boas

 


Bandim, uma rede de mulheres imigrantes: “Estamos a criar algo a que realmente pertencemos”


Cooperativa junta cerca de 90 mulheres, de 21 nacionalidades. Têm participado em mercados e colaborado com parceiros como empresas que lhes fazem encomendas. Querem crescer

A base desta cooperativa é exactamente pôr em contacto mulheres imigrantes de origens diferentes, que vivem em Portugal. “Os imigrantes são vulneráveis quando se desenraízam de um país e vão para outro, ficam fora da sua zona de conforto. As mulheres são ainda mais vulneráveis, têm ainda mais barreiras sociais. Por exemplo, muitas não trabalhavam nos seus países e agora têm que trabalhar em alguma coisa mas não sabem em quê. Não têm apoio social, apoio emocional e tentam ter um apoio financeiro. Nós ajudamos. As mulheres que não sabem o que podem fazer, ou que não têm experiência, ou qualificações, sabem sempre qualquer coisa. Sabem também que quando se juntam a nós não sofrem exclusão social. Aqui temos o conhecimento artístico de 21 países. É algo que acreditamos que Portugal deveria preservar”, afirma.

Com formação em Química, Farhana Akter estava sozinha quando chegou a Portugal, durante o período da covid-19. Depois de ter cuidado dos irmãos, decidiu explorar o mundo. Era suposto estudar na Islândia, mas depois veio para Portugal, onde acabou por tirar um mestrado no Iscte. Viveu durante oito meses num quarto, sem trabalhar. “Não falava português e não tive medo. Conheci muitas mulheres muito qualificadas, que ficavam na retaguarda por medo

Farhana Akter era professora no Bangladesh e em Portugal queria fazer algo diferente. Costurar sempre fez parte de si: “Este projecto traz outro tipo de sentimentos. Estou a criar as minhas raízes, por mim, com pessoas com uma identidade totalmente diferente da minha. Por isso, estou a criar algo a que realmente pertenço. Também era independente no Bangladesh, mas era a filha ou mulher de alguém. Aqui consegui colocar-me numa situação em que ajudo outras pessoas e estou a criar coisas”, afirma.“Tento mostrar às mulheres as diferentes profissões que podem ter, continua. A Bandim é uma “zona de conforto para as mulheres que estão sozinhas ou que estão a chegar a Portugal”.

Público

September 18, 2023

"I hate foreigners and the government is doing nothing."

 

Para quem diz que o problema da imigração na Europa se deve apenas a europeus racistas, este vídeo deve ser elucidativo. Na África do Sul, uma população ignorante, frustrada e desesperada por ver os filhos como zombies drogados, enquanto o governo nada faz e se atola em escândalos de corrupção, entendeu culpar os estrangeiros, mesmo os legais, e ter milícias a expulsá-los. 

Na Europa, a Grécia e a Itália, sobretudo, têm estado sozinhas a lidar com centenas de milhares de imigrantes ilegais e as populações estão fartas. O problema da imigração ilegal para a Europa tem de resolver-se envolvendo os países africanos de onde vêm e ajudando ao seu desenvolvimento, pois um país desenvolvido onde os seus habitantes têm condições de vida dignas e decentes, não emigram - veja-se o caso da fuga de portugueses para a UE e Inglaterra. Nestes últimos 8 anos, fugiram quase 500 mil portugueses. Numa população de 10 milhões, não é pouca coisa.

Neste momento, não se consegue ajudar muitos países africanos ao desenvolvimento devido à instabilidade instigada pela Rússia e aliados e devido às grandes multinacionais fomentarem o caos por questões de lucro em matérias primas. Porém, este é um problema que se tornou multi-nacional e precisa de uma resposta da mesma natureza. 




A imigração irregular precisa de uma “resposta europeia”, diz Von der Leyen em Lampedusa


A presidente da Comissão Europeia visita a ilha italiana com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, este domingo, no final de uma semana em que chegaram 8500 novos migrantes.

Plano de ação anunciado em Lampedusa, mas solução está (também) na Tunísia

January 30, 2022

Uma história positiva de boas práticas



Tomara que fossem todas assim.


"Tenho saudades, mas aqui tenho uma boa vida. Ganho mais dinheiro e estou na Europa"



Al Amin trocou a capital do Bangladesh por uma aldeia de Pombal. Conheceu o atual patrão há menos de um ano no Algarve, que lhe deu as mesmas condições que aos portugueses e, ainda, casa. Um exemplo de boas práticas. "Tem muito bom coração", diz.



December 13, 2021

Assim que a frase importante foi dita a conversa mudou de tom

 


Scholz said, however, that Germany "continues to be willing to pay very, very high contributions to the EU budget" of which Poland is a major recipient.


Leaders of Poland, Germany call for ‘swift’ solution to Warsaw’s rule of law row with EU

"We would like to express our joint desire that the disputed issues be resolved as swiftly as possible ... I have presented our perspectives and solutions to the chancellor and we will see how this develops," Polish Prime Minister Mateusz Morawiecki told reporters in Warsaw after his first meeting with Olaf Scholz as Germany's new chancellor.

Scholz emphasized the importance of "the rule of law and democracy" for the European Union and said this was why "it would be very good and helpful if the discussions and talks between the European Commission and Poland could soon lead to a very good and pragmatic solution."
(...)
Morawiecki argued the pipeline "increases the ability of the Kremlin to put pressure on Ukraine and the European Union …We’re very nervous about the scenarios that could take place after the opening of Nord Stream 2." He added that other Eastern European countries could be "blackmailed" by Russia.
(...)

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A política é um universo de hipocrisia. A Polónia e a Hungria eram depósitos de fascistas prestes a perder o dinheiro da UE. Eis que Lukashenko, conluiado com Putin, atira dezenas de milhares de emigrantes do Médio Oriente para as suas fronteiras falando-lhes na yellow brick road para a Alemanha. Repentinamente, a Polónia e a Hungria, sendo quem está a aguentar esses migrantes, já não são proto-fascistas mas amigos do peito e é evidente que nem se fala mais dessa cena dos fundos dependerem dos processos democráticos serem respeitados.


July 29, 2020

Os EUA atingem um novo record de crueldade



Recusam-se a libertar os imigrantes ilegais que passaram a fronteira. Há dois anos separaram-nos das crianças que enfiaram em centros de detenção, algumas com 1 ano de idade. Depois reuniram-nas com os pais. Agora querem que os pais escolham entre ficarem com eles naqueles infernos onde estão detidos ou que os entreguem a estranhos para serem educados fora das prisões. Nada muda debaixo do sol como dizia o outro...

'Family Separation 2.0.' Parents in ICE Detention Have To Decide Whether to Keep Their Children or Release Them To Sponsors

As COVID-19 cases continue to increase across the country, court orders from two different lawsuits have created a situation that lawyers and advocates are calling another form of family separation. In the first decision, a federal judge in California required ICE to release the roughly 120 children in U.S. immigration custody by Monday, July 27. In the second, a federal judge in Washington, D.C. decided on Wednesday to deny a motion to release all parents and children together. Now, parents in Immigration and Customs Enforcement(ICE) detention must decide whether or not to keep their children with them in custody, or to release them out to sponsors.

“We’ve been calling this ‘Family Separation 2.0,'” says Bridget Cambria, an immigration lawyer who represents families at the Berks County Residential Center in Pennsylvania, one of the three facilities that detains children. “It’s a Sophie’s Choice, either you stay in a burning building with your child or you give your child away…it’s a false option.”

March 09, 2020

Nós também somos migrantes em grande números



Em 2015, 22.3% da população estava emigrada. Ora, sabendo nós que esses números têm vindo a crescer, neste momento já devemos estar no pelotão encarnado. Não sei como vamos sobreviver enquanto país.