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September 07, 2021

Para se negociar com grandes firmas são necessários negociadores e não ideólogos

 


Proença vem dizer que os hospitais privados não têm ética como se isso fosse uma novidade para alguém. Todos percebemos muito bem que eles perceberam a vantagem dos hospitais do SNS, nomeadamente na Grande Lisboa e Porto, estarem sem obstetras, por exemplo. Ainda há pouco foi notícia que o Hospital de Setúbal tinha que fechar essa unidade durante o período da noite por falta de médicos, que fugiram para o privado (o Estado só trata bem os administradores, gestores e políticos amigos. O resto é tudo chapa-cinco). É evidente que aproveitam a situação com a falta de ética que têm as grandes firmas - sim, um hospital, na óptica do investidor, é uma firma cujo fito é dar lucros- para ganhar posição de vantagem.

Porém, o João Proença e os outros todos do conselho da ADSE, estão nas tintas para os beneficiários, pois o que lhes importa é a vitória moral da sua ideologia. Para se negociar com grandes firmas são necessários negociadores e não ideólogos. Todos nós que pagamos muito todos os meses para o sistema, estamo-nos nas tintas para a ideologia desta gente. O que queremos é que o sistema funciona a nosso favor e não contra nós.

Agora vem dizer que estão chateados mas não vai fazer nada porque a vitória moral está do lado deles. Vão-se encher de pulgas. So falta gritarem, Allahu Akbar. Entretanto, as grávidas passam de pagar 300 euros para 2000 euros, se tudo correr bem, o que num parto é muito difícil de prever.

A vitória moral de Proença serve a quem? Aos grupos de saúde que vão lucrar à conta da incompetência destes indivíduos e à sua propaganda. Não aos beneficiários.

Este país é só gente de partidos que está lá por tacho e sem mérito e estragam tudo em que mexem. Tudo! Rebentam com tudo!

Se a ministra da saúde não fosse uma incompetente e o primeiro-ministro um laissez-faire que só se abespinha pelos amigos, os médicos não estavam todos em debandada do SNS, que é uma das razões dos privados poderem fazer estas cenas. Mas a questão que interessa a Proença tem que ser o serviço aos beneficiários e não os seus jogos de ideologia. 

Conselho da ADSE considera “inaceitável e pouco ético” privados recusarem concluir tratamentos em curso


Conselho Geral e de Supervisão emitiu um comunicado, aprovado por unanimidade, onde critica a posição assumida pela Cuf e pela Luz Saúde e onde apela ao reforço da informação sobre as novas tabelas.

Foto
João Proença, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE NUNO FERREIRA SANTOS

September 06, 2021

ADSE - um ano a negociar para sair um 'acordo' que prejudica os beneficiários

 


Ando a receber emails de hospitais: a lista do que passa a regime livre, sobretudo na área da Grande Lisboa, é enorme e afecta, sobretudo, o que é mais caro, como cirurgias, exames médicos e internamentos.

Lindo serviço. Quando destruirem o sistema, ficam contentes com a sua vitória moral à custa do sacrifício alheio.


ADSE: maiores privados reduzem convenções

As novas tabelas de preços da ADSE para o regime convencionado levaram para já três grandes grupos privados de Saúde a rever acordos. Subsistema ainda admite alterações.


May 31, 2020

A Leitão intervir na ADSE?



Só se for para acabar de destruir. É por causa dela que as coisas estão cada vez pior. Desde que foi para o cargo, os serviços têm piorado a olhos vistos. Esta fulana que é da cepa do Centeno, é posta nos cargos para destruir, cortar verbas, desviar dinheiro para o OE, sabe-se lá para quê... se calhar para os 70 ministros deste governo de Versailles... prejudicar trabalhadores é a proficiência dela. O Costacenteno quer é meter a mão nos descontos de 700 mil funcionários públicos, porque os únicos funcionários públicos que interessam são em número de 70 e mais alguns amigos. Enfim... uma entachada que só serve para isso. Uma sósia da Rodrigues.


January 24, 2020

ADSE - antes que este governo destrua tudo



A ADSE é um sistema de saúde solidário. A que propósito estão a querer destruí-lo?

ADSE. Frente Comum entrega carta reivindicativa ao Governo
Na carta enviada ao primeiro-ministro, a Frente Comum destaca que “a ADSE não é um privilégio dos trabalhadores e aposentados da administração pública, pois estes financiam o subsistema quase a 100%, incluindo a totalidade dos custos do instituto público”. E relembra os descontos: “Todos os beneficiários titulares da ADSE (exceto os que têm pensões inferiores ao salário mínimo) descontam 3,5% do seu salário ou pensão, durante 14 meses por ano”.

Mas críticas vão mais longe: “A ADSE continua sob a tutela do Governo que, nos últimos anos, tem feito ‘veto de gaveta’ às propostas do Conselho Geral e de Supervisão e tem permitido o arrastamento de uma gestão destituída de estratégia, submissa aos interesses dos grandes grupos económicos de saúde, incumpridora do prazo de pagamento aos beneficiários dos reembolsos, que tem protelado o acerto de contas com os grandes grupos prestadores de serviços na área da saúde, que arrasta a atualização das tabelas bem como a admissão dos trabalhadores”.

Nesse sentido, a exigência da manutenção da gestão da ADSE na esfera pública, a integração na ADSE dos trabalhadores em contrato individual de trabalho, a urgente regularização do pagamento dos reembolsos devidos aos beneficiários e ainda o urgente acerto de contas com os grandes grupos prestadores de serviços na área da saúde, bem como a respetiva atualização de tabelas são algumas das exigências da Frente Comum presentes na carta enviada ao primeiro-ministro.

December 27, 2019

Só para pôr as coisas em perspectiva




Desde que fiquei doente, há dois anos, gasto tanto dinheiro na farmácia que me oferecem presentes de Natal...
No entanto, não é na farmácia que faço as maiores despesas de saúde, mas nos hospitais, a fazer exames médicos. Hoje foi mais um dia em que a Leitão/Costacenteno impediram que me devolvessem o que me é devido pelas facturas que envio para a ADSE dos exames e consultas, apesar de descontar, religiosamente, todos os meses, mais de 3% do meu salário para esse fim.
Entretanto o primeiro-ministro vem dizer mensagens de Natal com promessas, garantias... mas os factos estão diante de nós e não são o que ele diz...


Mortalidade materna: afinal morreram mais mulheres entre 2016 e 2018, revela a DGS

Lemos o artigo, que é um dos poucos que o Público deixa ler para quem não é assinante (o que nos faz logo desconfiar que é um artigo propaganda encomendado) e o que lá vem escrito é vergonhoso: dá-se a entender que as mulheres morreram por culpa delas; ou têm filhos com mais de 35 anos ou têm doenças e não deviam ter engravidado. Lê-se e nem se acredita.
A certa altura diz-se no artigo que há mulheres que tiveram complicações fora dos hospitais... pois, o mais certo é não terem tido ambulâncias para lá chegar ou viverem em sítios onde fecharam os hospitais, ou não terem dinheiro para ir ao médico ou não terem médico de família e outras indignidades deste género que têm crescido exponencialmente no governo Costacenteno.

Eu nasci num tempo em que as mulheres tinham muitos filhos. Os últimos nasciam já as mulheres tinham passado os 35 anos. Em minha casa somos sete irmãos. Os meus três irmãos mais novos nasceram já a minha mãe tinha mais de 35 anos. A última nasceu tinha ela 43 anos. Isto há dezenas de anos... Vir agora alegar que é essa causa das mortes como se a medicina estivesse parada em meados do século que passou... a questão é que regredimos nos índices da saúde que mostram o nível de desenvolvimento a regredir, o que bate certo com as desigualdades a crescer e o rombo nos serviços públicos às ordens do Costacenteno.

Depois, o primeiro-ministro (e o Presidente que o apoia em tudo) vem dizer mensagens de Natal com promessas, garantias... mas os factos estão diante de nós e não são o que ele diz...

December 24, 2019

Governo Costacenteno: todos os dias são dias de prejudicar pessoas e destruir o que funciona




Não são três meses de demora, como diz o artigo mas, pelo menos, quatro. E as ordens não são apenas de atrasar pagamentos (seja por falta de pessoal ou ordens do governo) porque escolhem sempre atrasar o pagamento das facturas mais caras mesmo que sejam mais antigas que outras que entretanto pagam, o que não será uma coincidência. Portanto, isto a mim parece-me um plano para destruir o sistema de modo indirecto.

Governo Costacenteno: todos os dias são dias de engendrar esquemas para prejudicar as pessoas em geral e os funcionários que tutelam em particular, a menos que parasitem nos gabinetes com estatuto de primos. Se fosse um governo de direita, como gostam de dizer, eram crucificados todos os dias nos jornais e pela oposição esquerdista.

Sendo hoje véspera de Natal e estando as pessoas distraídas, deve a Leitão estar reunida com outros deste governo socrático a fazer malfeitorias às escondidas para nos prejudicar sem ninguém dar por isso porque todos os dias são dias de prejudicar pessoas (não primos). Isto é o que penso deste governo.

Governo Costacenteno: o governo que foi muito mais longe do que os que foram mais longe que a troika.

Como disse um dia Almeida Santos, esse ministro grande amigo e seguidor de Sócrates,"aos amigos tudo, aos inimigos nada, aos restantes aplique-se a lei". A lei, digo eu, já é feita com o intuito de obedecer a este lema de dar tudo aos amigos e tratar todos os outros como inimigos.


ADSE tem 650 mil papéis de reembolso por tratar

Vogal da direção diz que falta de pessoal atrasa validação dos documentos de despesa no regime livre.
A denúncia é feita pelo economista Eugénio Rosa, vogal da direção eleito pelos representantes dos beneficiários, dias depois de ter relatado ao CM que os atrasos nos reembolsos das despesas subiram para 90 dias até novembro, aumentando quase dois meses face a 2017.

O vogal da ADSE relata que os 650 mil documentos por conferir nos serviços do subsistema "não incluem os que estão por digitalizar", uma área em que "o atraso atinge duas semanas". Eugénio Rosa vai mais longe e afirma que é de prever que a demora no pagamento aos beneficiários "aumente no primeiro trimestre do próximo ano devido ao atraso na aprovação do Orçamento do Estado para 2020". "Eis a forma como se estrangula e destrói a ADSE", denuncia também o economista.

A reação de Eugénio Rosa surge dias depois de Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública – que agora tutela o organismo – ter defendido que o caminho para a ADSE é a mutualização. "Objetivo desta legislatura é o saneamento financeiro e a mutualização da ADSE", afirmou a governante numa entrevista ao ‘Eco’. O vogal da direção do subsistema de saúde acusa o Governo de travar a contratação de trabalhadores para aquele organismo. "A ADSE enfrenta atualmente dificuldades importantes criadas pelo Governo e pelos seus representantes no conselho diretivo", frisa, destacando que aquele organismo "tem atualmente 194 trabalhadores quando precisa de 270".


A juntar a tudo isto, há um conselho diretivo não funcional, em que não existe delegação de competências quer nos seus membros, quer nos diretores, o que obriga os membros do conselho diretivo a assinarem tudo", relata Eugénio Rosa.

Segundo o vogal da direção, "as reuniões do conselho diretivo são difíceis de se realizar e continuamente adiadas", "havendo casos em que cadernos de encargos importantes para a ADSE ficaram parados durante meses na secretária de um membro do conselho diretivo".

O estudo do economista detalha que, em 2019, os trabalhadores do Estado já descontaram para a ADSE um total de 562 milhões de euros.

Gestor nomeado por beneficiários ficou sem pelouro
Eugénio Rosa denuncia que lhe foi retirado o pelouro de pessoal da ADSE após ter sido pedido um reforço de meios, no final do primeiro semestre de 2018. Esse pelouro saiu assim do vogal escolhido pelos representantes dos beneficiários e foi entregue à representante do Governo na direção. "Nada fez até abril de 2019."

Tabelas alvo de mudanças nas férias
O vogal da direção indicado pelos representantes dos beneficiários, Eugénio Rosa, conta que no primeiro semestre deste ano que lhe foi "disponibilizada uma tabela de preços máximos de próteses, medicamentos e procedimentos cirúrgicos com a indicação de que era a tabela final". Eugénio Rosa explica que, em agosto, quando estava de férias, "as representantes do Governo no conselho diretivo alteraram profundamente a proposta de tabela". "Em poucos dias, milhares de preços foram alterados", descreve, garantindo não ter tido "qualquer explicação" para a mudança.



December 07, 2019

ADSE deixou de pagar tratamentos de cancro. Por coincidência(?) desde que a tutela passou para a Leitão




Uma nota: Outubro foi o mês das eleições. Foi também o mês da criação do novo ministério que tutela a ADSE, o ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública. E quem é a ministra? Pois, é a Leitão, aquela que já vinha do Ministério da Educação onde ficou conhecida por prejudicar a vida das pessoas negando-lhes a carreira a que tinham direito, por lei.

Foi por isso que o Centeno, digo, o Costa, a escolheu para este ministério que passou a tutelar a ADSE. Qual foi a 1ª coisa que aconteceu assim que houve ministério e Leitão como ministra? Pelos vistos, negar o pagamento de medicamentos.

Eu sou um dos casos em que o tratamento foi interrompido por a ADSE negar o pagamento. Parece que tenho que agradecer à Leitão este prejuízo da minha saúde, como já tinha que lhe agradecer o prejuízo da minha vida profissional. Há pessoas cuja vida é ajudar os outros e há pessoas cuja vida é  prejudicar e destruir os outros.



ADSE trava terapêutica para cancro no privado

Doentes denunciam barreiras no acesso a remédios inovadores à Ordem dos Médicos.

A ADSE - Subsistema de Saúde dos Funcionários Públicos - tem recusado tratamento a doentes com cancro em hospitais que integram grupos privados de Saúde. Luz Saúde, Lusíadas Saúde e Fundação Champalimaud são alguns dos prestadores que tiveram de comunicar aos pacientes que não teriam acesso à terapêutica oncológica através da convenção com a ADSE. As denúncias já chegaram à Ordem dos Médicos (OM).

"Recebemos uma exposição de uma doente acompanhada numa unidade privada e que em outubro terá visto a comparticipação de um medicamento inovador para o cancro do ovário suspensa pela ADSE. O processo está neste momento a ser analisado pelo nosso departamento jurídico", conta a OM.

CM apurou que, no caso da Luz Saúde, terão sido pelo menos cinco os pacientes que viram a sua terapêutica recusada. Na Fundação Champalimaud, em Lisboa, o cenário é semelhante. Em alguns casos, o tratamento foi parado "a meio" - quer isto dizer que houve doentes que não acabaram os ciclos de quimioterapia.

Em agosto, a ADSE já havia comunicado ao privados que os remédios inovadores não financiados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em fase de avaliação no Infarmed passavam a depender de autorização da ADSE. No entanto, em casos excecionais, quando o doente "corra risco imediato de vida ou de sofrer complicações graves", a ADSE pode dar uma autorização especial de financiamento.

Em setembro, a OM alertou para a gravidade de estar a ser negado "o acesso a medicação com efeito comprovado na diminuição do risco de recidiva", sobretudo quando os remédios estão "livremente disponíveis no setor privado e social".

Instituto desmente recusa de tratamentos oncológicos iniciados antes de agostoConfrontada pelo CM com as denúncias, a ADSE diz que "tem vindo a deferir os pedidos de autorização prévia de medicamentos não comparticipados pelo SNS (...) nas situações em que se trate de continuidade de tratamento iniciado antes da entrada em produção da plataforma de autorizações prévias [agosto]". Doentes e privados de Saúde desmentem a explicação do instituto público. A Ordem dos Médicos está preocupada com o caso.

Novos tratamentos para o cancro fazem aumentar despesa 
A despesa com medicamentos aumentou 109 milhões de euros no ano passado. Deste total, mais de metade ficou a dever-se à aprovação de novos remédios para o tratamento oncológico e de doenças como a esclerose múltipla. Em comunicado, o Infarmed esclarece que entre 2016 e 2018 foram introduzidos, no mercado português, 150 novos medicamentos, destacando a "introdução no arsenal terapêutico português de 65 novos medicamentos em 2019".

PORMENORES
Privados com medo
O CM contactou os privados, mas apenas a Lusíadas Saúde respondeu de forma oficial. Diz que tem "mantido contactos sistemáticos com a ADSE de forma a garantir a não interrupção dos tratamentos". Os restantes admitem ter receio de prejudicar os doentes.

Governo desconhece
Ao CM, o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, que tutela a ADSE desde a última semana, refere não ter conhecimento da situação. Acrescenta que está a inteirar-se "dos vários temas (...) para encontrar respostas que se considerem adequadas, garantindo a qualidade da assistência dos beneficiários".